domingo, 28 de fevereiro de 2010

JORNAL DA SBDE - EDIÇÃO DE MARÇO DE 2010

Notícias de nossos Titulares

Luiz Manoel de Freitas

Este dinâmico Confrade desenvolve um aplaudido trabalho comunitário, conforme segue: A organização Projeto Reviver (que ele idealizou, criou e preside com maestria e criatividade), unindo as ações do Alertando o Idoso e Vivenciando as Artes, elaborou o subprojeto VIDA, CIDADANIA E ARTE - VICIARTE, aprovado pelo Programa de Desenvolvimento Solidário, do Fundo Municipal de Apoio Comunitário de Várzea/RN.

O VICIARTE é composto de: Oficinas de trabalhos artísticos e culturais; Feira de arte, onde são apresentados os produtos dessas oficinas; Caravana da arte itinerante que percorre os municípios vizinhos. A ideia foi concebida pelo fato de Várzea ser considerada a cidade da cultura, e pelo seu potencial artístico e artesanal.

A Feira está prevista para funcionar aos domingos, com exposição de obras artísticas e artesanais para comercialização, além de apresentações de artistas da terra e da região.

Nossos efusivos parabéns por tão brilhante e caridosa iniciativa!
Infelizmente, por motivos pessoais, este querido Confrade acaba de formalizar seu pedido de desligamento da nossa Sociedade - embora lamentando, aceitamos!

43º COSMO

Local: Hotel Caxambu/MG.

Período: 20 a 25.09.2010

Eventos paralelos:
19ª Jornada de Fissuras Palatinas;
20º Congresso de Cirurgia e Implantologia Oral;
9º Encontro Poético da Primavera
(Homenageado: NOEL ROSA - Centenário de nascimento)

INSCRIÇÃO: Até 30 de abril - R$200,00; Depois: R$250,00.
Mês que vem daremos mais detalhes.

10º Aniversário da SBDE
Conforme foi dito na edição passada, já estamos colhendo matérias para elaboração da 1ª Antologia da SBDE. O Confrade JOSÉ HENRIQUE GOMES GONDIM já enviou seus textos para publicação e se dispõe a ajudar na conquista de patrocínio para viabilizarmos a iniciativa. Aguardamos textos, de uma lauda ou pouco mais, de livre escolha de cada um, seja sobre Odontologia ou não.
Contamos com o prestígio da participação do maior número possível de Titulares.

Quem Somos
MAURO Álvares CRUZ

NASCIMENTO: 03.08

GRADUAÇÃO: Odontologia pela UFJF

PÓS-GRADUAÇÃO
Especialista: Ortodontia (PUC-RJ); Cirurgia Bucomaxilofacial (UERJ);
Oclusão (PUC-RJ);
Mestre: Implantodontia (UCCB-SP);
Doutor: Implantodontia (SLMandic-SP).

ATIVIDADES DOCENTES / PESQUISA
Professor convidado de várias entidades do Brasil e do exterior; Professor Pesquisador da CPO - São Leopoldo Mandic.
Mantém linhas de pesquisa em parceria com vários centros, por meio do Clinest, nas áreas de biomecânica, elementos finitos, análise de imagens, implantodontia, medicamentos e comportamento celular;
Ministrou centenas de cursos e palestras sobre as matérias citadas.

OUTRAS ATIVIDADES
É um dos fundadores e Diretor Geral do Clinest - Centro Clínico de Pesquisa em Estomatologia;
Consultor Científico do Sistema Bioform de implantes dentais e da Allumina, membrana aloplástica para RGT.

ATIVIDADES LITERÁRIAS

Livros

O Riacho (Infanto juvenil);

Os Cruz (Crônicas);

Bem vindo a Miraí (projeto turístico).

Artigos
Vários, publicados em áreas não profissionais.
Atualmente, é revisor das Revistas:
CMPB - Computer Methods and Programs in Biomedicine;
JOMI International Journal of Oral and Maxillofacial Implants;
JAOS - Journal of Applied Oral Science;
JB - Journal of Biomechanics;
CILAMCE - Iberian-Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
ENEBI - Encontro Nacional de Engenharia Biomecânica;
Venceu de dezenas de Concursos de Poesia/Trovas.

ATIVIDADES CLASSISTAS
Membro titular das seguintes Instituições:
Academia Brasileira de Odontologia;
Academia Mineira de Odontologia;
Academia Tiradentes de Odontologia;
SBDE;
Associação Brasileira de Cirurgia Oral;
Federação Dentária Internacional;
Associação Paulista de Implantodontia Oral;
Sociedade Brasileira de Implantologia Oral;
Sociedade Paulista de Ortodontia;
International College of Dentists;
Sindicato dos Odontologistas;
Colégio Brasileiro de Cirurgiões e Implantologistas Orais (Titular e Fundador).

HONRARIAS
Dezenas de Comendas, Méritos, Homenagens Especiais, Prêmios etc., outorgados por Instituições Nacionais e Internacionais.

Obs.: Nosso espaço é bastante reduzido para comportar todo o brilhante e extenso currículo do nosso 2º Vice Presidente, então convidamos para uma consulta no Currículo Lattes, em www.buscatextual.cnpq.br - Parabéns, nobre Confrade!

TITULARES QUE ANIVERSARIAM NESTE MÊS DE MARÇO
Dia 18 - LUCIANO ELÓI SANTOS e dia 23 - JOSÉ ROBERTO DE MELO
Efusivos parabéns aos queridos Confrades pela passagem de tão importante data!

EM DEFESA DA NOSSA LÍNGUA:

Você sabe usar a forma correta?

VERBO CONVIDAR (*) - Fulano e Fulana convidam a família e os amigos a participarem da cerimônia de casamento de sua filha. É assim mesmo que se escreve num convite de casamento? O verbo convidar, no sentido de solicitar a presença de alguém, chamar, convocar exige a preposição para, e não a prep. a. Esta será exigida pelo verbo convidar nos seguintes significados:
1 - Pedir, requerer, demandar, ordenar cortesmente. Convidou-o a se retirar.
2 - Despertar a vontade, atrair, induzir, predispor. O silêncio convidava-o à meditação;
3 - Incitar, impelir, provocar. A injustiça convida à revolta. Quanto ao verbo participar, o mais adequado é deixá-lo no plural, como está na frase apresentada, que deve ser assim estruturada: Fulano e Fulana convidam a família e os amigos para participarem da cerimônia...

FONTE: * Prof. Dílson Catarino leciona na 3ª série do ensino médio e no cursinho pré-vestibular do Colégio Maxi (Londrina/PR).

TORÁXICA X TORÁCICA - O tórax é a parte do corpo de muitos animais, que fica entre a cabeça e o abdômen. O adjetivo derivado desse substantivo é escrito com “c” e não com “x”; o certo é torácica.

FAZER DE GATO SAPATO - É difícil atribuir um sentido lógico para a aproximação de gato e de sapato. Silveira Bueno, em Tratados de Semântica Brasileira (Saraiva, 1965), afirma que no português arcaico havia uma expressão terminada com um “sob pata”, que teria virado “sopata” e, daí, “sapato”. “Fazer de gato sopata” seria o mesmo que “ter o destino do gato sob a pata de um cão”.
Fonte: www.scrittaonline.com.br

MOMENTOS LITERÁRIOS DOS TITULARES

Anísio Lima da Silva

DESRESPEITO, DESCASO E OMISSÃO (*)

Quem trafega pela BR-262, em direção ao Pantanal Sul-mato-grossense, frequentemente depara-se com uma situação inusitada: o trânsito de boiadas pela rodovia, colocando em risco a segurança dos motoristas.

Conduzidas por peões sem a menor preocupação ou preparo com a segurança das pessoas e dos veículos, e a mando de pecuaristas, administradores e capatazes da região, seguem impunemente, sem ser importunados pelas autoridades que deveriam coibir tal desrespeito às leis elementares de tráfego nas rodovias do País.

Além do perigo de acidentes graves, o tráfego de centenas de animais que compõem as boiadas danifica o asfalto, já precário devido às condições do solo. O trecho da BR 262, entre Aquidauana e Corumbá está sendo restaurado. As obras sequer terminaram e a cobertura asfáltica já se apresenta totalmente esburacada em vários locais, notadamente desde antes da localidade chamada Passo do Lontra até cerca de 20 km próximo da ponte sobre o Rio Paraguai.

Às chuvas constantes que se abateram sobre a região nos últimos dias, somam-se as condições desfavoráveis do solo, e o tráfego de animais pela pista só piora as coisas. O resultado não poderia ser outro: antes do término das obras, a rodovia corre o risco de ser tornar intransitável. Em precárias condições ela já está!

Ao viajarmos pelo Pantanal através da rodovia BR 262, raramente vimos qualquer atuação policial. Boiadas, no entanto, vemos muitas. Nenhuma ação para coibir abusos como o tráfego de animais domésticos pela pista, colocando em risco os usuários de veículos e os próprios peões.

Esses parecem não se dar conta da irresponsabilidade que cometem contra si, contra outras pessoas e contra o patrimônio público. Afrontam a lei, sem o menor constrangimento, sem serem importunados por nenhum policial, ou por qualquer outra autoridade.

Solenemente impunes, alegam que a estrada boiadeira fica intransitável pela água! Não é justificativa! Muitos caminhões trafegam pela rodovia, transportando de forma legal e muito mais segura, os animais que precisam ser retirados do Pantanal, pelo regime impiedoso das cheias.

É o nosso dinheiro e a nossa segurança indo direto para a lama – ou melhor, para o pântano!
(*) Pós-graduado em Planejamento Estratégico pela UCDB,
Vice-Delegado da ADESG, em Mato Grosso do Sul e 2º Secretário da SBDE.
Artigo publicado no Jornal Folha do Povo, de Campo Grande/MS.


José Roberto de Melo (*)

LIVROS - Entre os mimos recebidos neste fim de ano, espontâneos ou de amigo secreto, os mais apreciados foram os livros. Permitam que os comente:

FLORBELA ESPANCA - Seleção de Zina C. Bellodi. Global Editora. Poesia da melhor espécie de uma poetisa portuguesa, escrita no século XIX. A maioria sonetos. Lindos. O presente foi de Raquel, uma ex-aluna da Faculdade de Odontologia do Recife. A moça deixou evidente o seu requintado bom gosto.

O ANDARILHO, de Silvino Alves da Silva Neto - Editora Novoestilo. O autor é médico, psiquiatra, meu companheiro no Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas. Ele já havia escrito um livro, O Eremita, abordando filosoficamente temas da vida diária, que foi traduzido, com muito sucesso, para o alemão. O livro atual é uma espécie de continuação do anterior. Descreve tipos populares encarando a vida e depondo sobre a maneira de cada um enxergar as coisas. Leitura agradável e que faz pensar.

CRÔNICAS DE UMA VIDA de Leonardo Dantas Silva, Editora Prazer de Ler. Leonardo é historiador tendo dedicado sua vida a escrever livros e fazer re-publicar obras raras pernambucanas do passado. O livro de agora é uma seleção de crônicas amenas divulgadas nos grandes jornais do Recife. Nelas deixa transbordar o seu amor ao bairro da Torre, seu berço e seu chamego. Evidencia também o seu carinho pelo carnaval pernambucano que cultiva como apaixonado e estudioso. Além de curtir Mariana, sua filha. Livro bom para se ler deitado em uma rede, revendo o passado e em paz com mundo.

FUXICOS LITERÁRIOS - A boemia dos cafés - Rostand Paraíso. Edições Bagaço. Um livro, eu diria, saboroso. Rostand, como em outras obras, pesquisa e faz retornar um Recife para o presente com toda a magia de um passado distante. Com os meus pouco mais de oitenta anos, encontro nas páginas da obra, personagens e fatos bem meus conhecidos. Ressurge gente que eu vi caminhar pelas ruas da capital pernambucana.

A leitura vai arrancando todo um humor antes sepultado e nos deixa muito felizes. Ao iniciar a leitura, tive uma agradável surpresa: o prefácio da obra é de Luiz Carlos Diniz. Matéria substanciosa. Apreciação erudita sobre o humor. Análise criteriosa do livro. Tenho a honra de ter sido incentivador de Luiz Carlos para publicar seu 1º livro. Escrevi um prefácio para ele. E este prefácio me deu no 1º Encontro Cultural Médico de Pernambuco, o Troféu da Rosa Verde, o 1º prêmio que recebi por literatura. Em junho de 1998.

(*) - Presidente de Honra e Orador Oficial da SBDE
FONTE: Seu blog www.melo28.blog.uol.com.br

Lenilson Silva de Carvalho

PENSAMENTOS, PROVÉRBIOS E AFORISMOS (*)

AMIGO
Um amigo é alguém que conhece todas as suas faltas, mas acha que as suas virtudes são muito maiores. (Autor desconhecido);

Existirá algo mais agradável do que ter alguém com quem falar de tudo como se estivéssemos falando conosco mesmo? (Cícero);

Amigo é um anjo que está sempre ao nosso lado, mesmo à distância (Iraima Bagni);

O pré-requisito que mais se espera de um amigo é um ouvido acessível. (Maya Angelon);

Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde ele se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudade, mas não estará só! (Amir Klink);

A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos! (Honoré de Balzac);

A amizade é um amor que nunca morre! (Mário Quintana).

(*) - Continuamos a publicar tópicos extraídos do seu ótimo livro do mesmo nome, acervo da Biblioteca Creuse Pereira Santos.

Osmar Baroni (*)

UM JEITO DIFERENTE DE CANTAR
Não se deve amar
ser amado,
É melhor morrer crucificado,
Deus nos livre das mulheres de hoje em dia,
Desprezam o homem só por causa da orgia.

A turma da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, de 1928, contava com dois possíveis desistentes da carreira, Mário Reis e Ary Barroso. Mário, ainda universitário, revelava potencial para disputar lugar entre os grandes cantores da música popular brasileira, enquanto Ary se virava como simples pianista de bar. Com o título de bacharel ambos continuaram na música.
Acostumado a gravar sambas de Sinhô (José Barbosa da Silva (1888/1930), Mário Reis aceitou gravar o samba Vou à Penha, primeiro disco com música do colega de turma.
Daí em diante, a história se encarregou de mostrar ao mundo quem foi (e continua sendo) o autor de Aquarela do Brasil, enquanto a de Mario Reis se restringe a historiadores ou àqueles que acompanham de perto a evolução na música popular no Brasil.
O simpático carioca da Barra da Tijuca (1907/1981) está intrinsecamente ligado à lendária Época de Ouro da nossa musica, fase que revelou os compositores Noel Rosa, Lamartine Babo, Orestes Barbosa e Joubert de Carvalho; os músicos Luiz Americano, Benedito Lacerda, Radamés Gnatali, Carolina Cardoso Mendes; e os cantores Carlos Galhardo, Moreira da Silva, Carmem Miranda, Bando da Lua e Silvio Caldas. Vindos do período anterior, juntam-se a esses artistas as feras Francisco Alves, Vicente Celestino, Cândido das Neves e o mestre Pixinguinha. É no meio dessa fantástica safra que surge Mário Reis.
No abalizado juízo dos escritores Zuza Homem de Mello e Jairo Severiano, o primeiro artista dessa fase a se destacar foi Mário Reis. Ele soube como ninguém usufruir das vantagens oferecidas pela geração eletromagnética, ao criar um estilo coloquial de cantar, rompendo com a tradição do bel-canto italiano, que imperava então. A chegada do rádio no Brasil nesse período ajudou notadamente a divulgação de nossos artistas. A formação da dupla Francisco Alves e Mário Reis, nos anos 30, ajudou também o Rei da Voz a se desfazer do estilo operístico, incompatível com a interpretação de sambas e outras canções brasileiras. Pode-se dizer que a historia do cancioneiro popular no Brasil tem duas partes: Antes e depois de Mário Reis.
Em 1929, ano em que a BBC de Londres realizou a primeira emissão experimental de televisão no Brasil, as gravações eletromagnéticas estavam debutando. É desse período o grande sucesso do compositor Sinhô na voz de Mário Reis:
Gosto que me enrosco de ouvir dizer
Que a parte mais fraca é a mulher
Mas o homem com todo realeza
Desce da nobreza
E faz o que ela quer.

Filho de família bem situada financeiramente, criado na zona sul do Rio, estudante nos melhores colégios, jogador de futebol do América, Mário tinha as opções do futebol ou advocacia, contudo, para o bem da nossa música, decidiu por ela, quando solo, gravou de Noel Rosa e Mário Filho:
O mundo me condena
E ninguém tem pena
falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber
Se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome.

Aí eu fico na dúvida se este samba é traço biográfico de Noel, do Mário, ou de ambos. De Bide e Marçal, Mário Reis emplacou:
Você partiu
Saudade me deixou
Eu chorei.
Além de Francisco Alves, gravou em dupla com Carmem Miranda:
Chegou à hora da fogueira
É noite de São João
O céu fica todo estrelado.

Dono de uma voz bonita, afinada, coloquial, Mário ainda ostentava uma elegância e educação, que encantava as fãs. Contudo, por ironia do destino, tinha aversão a entrevistas, fotografias e aparições públicas, motivos que o fizeram, aos poucos, se afastar da vida artística. Mas sempre é bom lembrar que:
Jura! Jura! Jura!
Pelo Senhor
Jura, pela imagem
Da Santa Cruz, do Redentor...

Mário Reis gravou em 1928 e foi a maior venda do penúltimo CD de Zeca Pagodinho.
(*) Fonte: Jornal de Uberaba - Coluna quinzenal “Opinião”, disponível em www.jornaldeuberaba.com.br com a informação de que ele é Diretor da SBDE.

Paulo José Moraes da Silva (*)

ONDE ANDARÁ MEU DOUTOR?

Soube, há dias, que meu amigo, Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo, se despediu, aos 88 anos de idade, do exercício nobre da Medicina na sua amada e querida Santana do Ipanema, deixando “órfãos” muitos pacientes que se transformaram numa extensa legião de admiradores, desde o mais idoso ao meu jovem sertanejo.

Fico a pensar quantas famílias oriundas do meio rural, e outros da cidade, acordarão sentindo alguma dorzinha, aquela que vem sem explicação no meio da noite e um nome só vinha à mente devido à sua rotina perene de um homem nativo, sim, de raízes sertanejas que saiu para estudar em outras plagas e voltou para servir à sua terra e seu povo.

Muitos sentirão a grande saudade e, por que não dizer?, a falta daquele médico que atendia com o coração a tudo e a todos, tanto no hospital Dr. Arsênio Moreira como no seu consultório tendo um pouco de pai, de amigo e de anjo!

Meu amigo Clodolfo, testemunhei algumas visitas que fizeste visita domiciliar para aliviar muitas dores, não apenas a do corpo, mas da alma porque só sua presença naquele leito já melhorava a auto estima daquele(a) que tanto necessitava de seus conhecimentos e experiência adquiridas ao longo de sua trajetória clínica; com seu vozeirão já entendiam a sua marcante chegada porque era com essa voz forte que trazia o que muitas vezes o paciente desejava: a calma e a paz.

Imagino eu, quando de sua chegada à Santana do Ipanema, anos atrás, tudo era novo, tudo era início, tudo era simples e com poucas disponibilidades, mas você tinha que exercer todas as especialidades da medicina, pois naquela época não tinha os recursos e máquinas (ultrassom, tomografia, ressonância etc.), aparelhos que a medicina tem hoje, e o que era mais conhecido era a abreugrafia.

A comunidade só sabia ressonar (dormir), e de magnético, só se conhecia um olhar, e cintilar, só se conhecia o das estrelas! Mas, mesmo assim, um bom diagnóstico saía de suas mãos diante mesmo do maior obstáculo, mas sempre tinha uma solução, e quantas amostras grátis foram repassadas para os mais necessitados, quantas histórias foram ouvidas pelo grande sacerdote da medicina, Dr. Clodolfo, no dia a dia de sua trajetória médica.

Eu, particularmente, sinto saudades da nossa curta temporada como odontólogo na querida e amada Santana, e até me considero um sertanejo, porque foi aí que iniciei os primeiros passos na profissão, fazendo de tudo e convivendo diuturnamente com os cidadãos de todas as categorias sociais, e fico agradecido até pelas andanças dirigindo seu carro quando de suas viagens à Mata Grande para resolver seus negócios no Banco do Nordeste, ao tempo que conhecemos várias pessoas que eram seus pacientes e, nesse ínterim, quantos conselhos recebi de um mestre, fazendeiro e médico.

Meu amigo, fico agradecido pelo seu convite às 5 da manhã para sua ida matinal à sua fazenda para a ordenha, e já prevenido, levava uma caneca de chope, já com açúcar e “Toddy”, e tomava o leite recém saído das tetas das suas vacas holandesas, quentinho que não precisava ferver.

E, com isso, víamos o dia amanhecer no alto de sua serra o vislumbre embaixo da cidade com suas ruas e ladeiras, que logo depois eram contemplados com a entrega aos seus fiéis fregueses do leite ora distribuído pelas manas Maria da Luz e Melânia, esta de saudosa memória.

Hoje, vejo o nosso Doutor residindo com sua família num repouso merecido no Bairro do Espinheiro, em Recife, junto a todos os seus filhos e netos e, por que não dizer, perto da razão maior de sua vida, sua querida e amada baiana Zélia.

Com certeza, meu velho amigo, posso incluir nessa relação toda Santana do Ipanema, que sentirá saudades dos seus ouvidos para auscultar, mãos para examinar, do seu olhar compenetrado na sua missão de curar, do seu sorrisão, que aliviava tantas dores, e que dava forças até para suportá-las.

Todos nós rogamos a DEUS que agora cuide do nosso médico, fazendo uma prescrição de “AMOR”, ao tempo em que externamos o nosso muito obrigado ao querido DOUTOR!

(*) Nosso Confrade é Professor de Cirurgia da UFAL. Crônica Publicada na Gazeta Web/AL

MOMENTOS DE TROVAS

De Aloísio Alves da Costa-CE

Quando a vida se complica
nas horas de solidão,
amigo é aquele que fica
depois que os outros se vão!

Na tua ausência, ao meu lado
em cima da nossa mesa,
o candelabro apagado
conserva a saudade acesa!

De Ademar Macedo-RN
Nesta minha trova eu peço,
mesmo pra quem te magoas...
Deus, bote amor em excesso
no coração das pessoas!!!

De Carmem Ottaiano-SP
Eu não te quis no passado
e hoje vejo, em plena dor,
que antes mal acompanhado
do que só, sem teu amor.

De Dáguima Verônica de Oliveira-MG
Fui dando tudo o que tinha
e como o surrar de um sino
a dor foi somente minha,
nunca culpei o destino.

MOMENTOS DE HOMENAGENS
Eis os aniversariantes deste mês na Literatura e na Música, com as respectivas minibiografias e obras:

Dia 05.03.1887, nasceu HEITOR VILA-LOBOS no Rio de Janeiro, onde faleceu em 17.11.1959. Aos 6 anos, aprendeu com o pai a tocar violoncelo, usando uma viola devido à sua pouca altura. Autodidata, aprendeu violão na adolescência, em meio às rodas de choro cariocas, com “feras” como: Catulo da Paixão Cearense, Ernesto Nazareth e outros. Criou o Guia Prático, coletânea de canções folclóricas destinadas à educação musical nas escolas - apresentou seu plano educacional em Praga, Berlim, Paris e Barcelona. Sua obra, além de vasta (mais de 1.000) é diversificada: Bachianas Brasileiras, Choros, Bailados, Canto Orfeônico, 12 Sinfonias, 07 Óperas, 17 Quartetos de Cordas; 04 Suítes para cinema e muitas outras; regeu 11 orquestras brasileiras e quase 70, em vários países. Em 1986, foi estampada a sua figura na nota de 500 Cruzados; na data de seu aniversário é comemorado o Dia da Música Clássica, no município e no Estado do Rio de Janeiro.

Dia 05.03.1909 nascia Antônio Gonçalves da Silva, uma das principais figuras nordestinas do século 20. Adotou o apelido de PATATIVA DO ASSARÉ quando viajou para participar de “pelejas” contra os poetas populares, chamados de patativas porque viviam cantando versos. Para ser melhor identificado adotou o nome de sua cidade, a 490 quilômetros de Fortaleza/CE.
A família vivia da agricultura; aos 4 anos, ficou cego de um olho devido a uma doença. Aos 12 anos foi alfabetizado, mas por apenas alguns meses, quando começou a fazer repentes em festas. Conseguiu grande popularidade em nível nacional, com muitas premiações, títulos e homenagens (foi nomeado 5 vezes Doutor Honoris Causa), mas nunca buscou a fama nem a intenção de fazer profissão de seus versos - não deixou de ser agricultor e de morar na mesma região onde se criou.
Seus poemas eram guardados na sua impressionante memória, pois era capaz de recitar qualquer um deles, mesmo após os 90 anos de idade. É muito admirado pela sua capacidade de criar versos nos moldes camonianos (sonetos na forma clássica) e na poesia de rima e métrica populares (a 10ª e a sextilha nordestina), abordando diferentes temas com vertentes: social/militante, telúrica, religiosa, filosófica, lírica, humorística/irônica, motes/glosas etc.. Seu trabalho inspirou músicas, livros, peças teatrais e estudos em universidades estrangeiras. Livros: Inspiração Nordestina (1956); Cantos do Patativa (1967 - 2ª edição com acréscimos); Patativa do Assaré: novos poemas comentados (1970); Cante lá que eu canto cá (1978); Ispinho e Fulô (1988); Aqui tem coisa (1994). Faleceu em 08.07.2002 na cidade que lhe emprestava o nome.

Dia 06.03.1900 nasceu JOUBERT DE CARVALHO, em Uberaba/MG, onde faleceu, em 20.09.1977; foi médico e compositor, autor de canções como "Maringá" e "Ta-hi". A 1ª composição, a valsa Cruz Vermelha, foi inspirada no hospital infantil do mesmo nome, em São Paulo; o pai permitiu que ele vendesse as partituras, desde que o dinheiro revertesse em benefício do Hospital.
Em 1919 foi para o Rio de Janeiro e, em 1920, entrou para a Faculdade de Medicina, mas continuou compondo, e a 1ª composição gravada foi a canção Noivos (1921).
Em 1925 se formou em Medicina, com a tese intitulada "Sopros musicais do coração"; foi aprovado com distinção. Suas músicas eram gravadas por Gastão Formenti e Francisco Alves, cantores de grande sucesso, mas a novata Carmen Miranda foi responsável pelo grande sucesso de Ta-hi (1930) com o título Pra Você Gostar de Mim, que vendeu 35.000 discos, numa época em que os grandes cantores vendiam, no máximo, 1.000 discos.
De papo pro ar foi lançado, com grande sucesso, por Formenti (1931); em 1932, o grande êxito dele foi Maringá que fez sucesso também no exterior, rendendo-lhe direitos autorais durante muito tempo. Fez a música para agradar o amigo José Américo de Almeida, Ministro da Viação, que era nordestino, e o título surgiu de Maria do Ingá - Ingá era um município do nordeste, onde a seca havia sido mais rigorosa. Maringá era cantada por operários que construíam uma nova cidade no norte do Paraná e que, ao ser fundada oficialmente em 1947, recebeu o nome de Maringá; em 1959, foi homenageado pelo povo, que deu seu nome a uma das ruas da cidade. Em 1970, participou do V Festival Internacional da Canção da Rede Globo, com a valsa A Flor e a Vida, composta em parceria com leda Fonseca, mas não foi classificada.
Pouco depois, venceu, com a mesma composição, interpretada por Antonio João, o Festival Brasileiro de Seresta.
Ele nunca bebeu, nunca foi boêmio; bares e botequins jamais o atraíram. Homem culto e refinado, chegou a escrever um romance: Espírito e Sexo.
Como médico, também foi muito talentoso e um dos pioneiros no Brasil em Medicina Psicossomática. Autor de mais de 700 composições, no final da vida, Joubert se afastou do mundo musical, pois os novos estilos surgidos deixaram pouco espaço ao romantismo do seresteiro que, de certa forma, ele foi. Morreu no dia 20.09.1977, vítima de pneumonia.

No dia 14.03.1847 Antônio Frederico de CASTRO ALVES nasceu na fazenda Cabaceiras, vila de Nª Sª da Conceição de Curralinho, hoje, Município de Castro Alves/BA. Suas obras mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, motivo pelo qual é conhecido como "Poeta dos Escravos". Aos 17 anos fez a 1ª poesia: A canção do africano, quando a tuberculose se manifestou. Teve fase de intensa produção literária por 02 grandes causas: uma, social e moral, a da abolição da escravatura; outra, a república, aspiração política dos liberais mais exaltados. Seus poemas líricos e heróicos, publicados nos jornais ou recitados nas festas literárias, produziam a maior e mais ruidosa impressão; em 07.09.1868 fez a apresentação pública de Tragédia no mar, que depois ganharia o nome de O navio negreiro. Depois de um período em Recife, em 1870 voltou para sua terra natal na tentativa de melhorar a tuberculose, depois viajou para Salvador, onde lançou Espumas flutuantes. Sua última aparição em púbico foi em 10.02.1871 numa récita beneficente.
Faleceu em 06.07. 1871, aos 24 anos, e seus escritos póstumos incluem apenas um volume de versos: A Cachoeira de Paulo Afonso (1876), Os Escravos (1883) e Hinos do Equador (1921). É patrono da cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras.

Dia 15.03.1900 nasceu em Recife GILBERTO de Mello FREIRE, onde faleceu em 18.07.1987. Foi sociólogo, antropólogo, escritor e pintor, considerado um dos grandes nomes da história do Brasil. Descendente de indígenas, espanhóis, portugueses e neerlandeses, fez seu 1º contato com a literatura através de As Viagens de Gulliver.
Apesar de seu grande interesse, não conseguiu aprender a escrever, fazendo-se notar mais pelos desenhos. Tomou aulas particulares com o pintor Telles Júnior, que reclamou contra sua insistência em deformar os modelos. Aprendeu a ler e escrever em inglês com Mr. Williams, que elogiou seus desenhos. Estudou na Universidade de Colúmbia (EUA) e em 1922 publicou sua tese de mestrado Vida social no Brasil nos meados do século XIX, no periódico Hispanic American Historical Rewiew, obtendo o título de Masters of Arts. Em 1946 foi eleito pela UDN para a Assembleia Constituinte.
A seu respeito disse Monteiro Lobato: O Brasil do futuro não vai ser o que os velhos historiadores disserem e os de hoje repetem. Vai ser o que Gilberto Freire disser, pois é um dos gênios de palheta mais rica e iluminante que estas terras antárticas ainda produziram. Ocupou a cadeira 23 da Academia Pernambucana de Letras em 1986 e suas principais obras continuam sendo importante referência: Casa Grande & Senzala; Nordeste: Aspectos da Influência da Cana Sobre a Vida e a Paisagem; Problemas brasileiros de antropologia; Sociologia; Interpretação do Brasil; Ingleses no Brasil; Brasis, Brasil e Brasília (1968).
Recebeu dezenas de títulos, comendas e honrarias no Brasil e no Exterior.

17.03.1921 - Nesta data ANTÔNIO MARIA Araújo de Morais nasceu em Recife, numa família de posses. Teve aulas de piano e francês, comum às crianças dessa classe, mas uma crise econômica afetou a indústria usineira e levou a família à bancarrota.
Teve o 1º emprego como apresentador de programas musicais na Rádio Clube Pernambuco, quando já frequentava a boêmia de Recife (aos 17 anos). Resolveu ir para o Rio de Janeiro, de navio (1940), onde foi morar com o jornalista Fernando Lobo, antigo amigo de farras pernambucanas, e com Abelardo Barbosa, mais tarde, Chacrinha. Trabalhou como radialista, mas a vida estava difícil, então voltou para Recife (1944), e se casou. Trabalhou no rádio em Fortaleza e na Bahia, onde fez amizade com Dorival Caymmi e Jorge Amado. A 2ª e definitiva tentativa de viver no Rio de Janeiro foi em 1947, desta vez com a mulher e os 02 filhos. Foi diretor artístico da Rádio e da TV Tupi (1951).
Escreveu crônicas diárias durante mais de 15 anos: A Noite É Grande, O Jornal de Antônio Maria, Mesa de Pista e Romance Policial de Copacabana. Como compositor seu samba "Querer Bem" (com Fernando Lobo) foi gravado por Aracy de Almeida (1951).
A estreante cantora Nora Ney realizou as gravações de Menino Grande e Ninguém Me Ama (1952), seu maior sucesso, um clássico da dor de cotovelo.
Frequentador assíduo de noitadas intermináveis em boates, compôs grandes sucessos: Valsa de uma Cidade (com Ismael Neto), Manhã de Carnaval (com Luiz Bonfá), Suas Mãos (com Pernambuco) etc. Era cardiopata e se autodefinia como cardisplicente - homem que desdenha o próprio coração - morreu fulminado por um infarto em 1964.

Dia 19.03.1911 nasceu José de ASSIS VALENTE, em Santo Amaro/BA e faleceu no Rio de Janeiro, em 06.03.1958, levado ao suicídio por dívidas.
Segundo relatava, foi roubado aos pais, ainda pequeno, sendo entregue a uma família Santoamarense, que lhe deu educação, ao tempo em que o iniciou no trabalho.
Aos 10 anos de idade já era admirador de Castro Alves e Guerra Junqueiro, cujos versos ele declamava, encantando a todos.
Radicou-se em Salvador, onde foi aluno do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia, aprendendo prótese dentária. Aos 16 anos foi para o Rio trabalhar como protético e conseguiu publicar alguns desenhos, mas compôs seus 1ºs sambas, bastante incentivado por Heitor dos Prazeres, alcançando sucesso nas vozes de grandes intérpretes como Carmem Miranda, Orlando Silva e muitos outros. Tentou o suicídio várias bezes até que um dia sentou-se num banco de rua, ingeriu formicida, deixando no bolso um bilhete à polícia, onde pedia ao também compositor e amigo Ary Barroso que lhe pagasse dois alugueres em atraso. Seu trabalho foi um dos mais produtivos, pois consta que chegava a compor quase uma canção por dia – muitas delas vendidas a baixos preços para outros, que então figuravam como autores.
Após sua morte, foi sendo esquecido, para ser finalmente redescoberto nos anos 60, nas vozes de Chico Buarque, Maria Bethânia, Novos Baianos, Elis Regina, Adriana Calcanhoto e muios outros.
Suas canções foram muitas vezes regravadas, mesmo depois de sua morte, atingindo sucessivas gerações. Eis um exemploem Boas Festas: Já faz tempo que eu pedi / Mas o meu Papai Noel não vem / Com certeza já morreu / Ou então felicidade / É brinquedo que não tem".

Dia 20.03.1863 nascia ERNESTO Júlio de NAZARETH, Pianista e compositor popular, com sofisticada técnica erudita, compôs mais de 200 peças para piano, principalmente valsas, polcas, maxixes e tangos, mas ficou famoso no início do século passado como pianeiro, nome dado aos profissionais que tocavam nas salas de espera dos cinemas, nos cafés-concerto, bailes e festas familiares), onde, além de suas composições, interpretava Liszt, Beethoven e Chopin, de quem recebeu forte influência.
Aos 14 anos compôs a 1ª música: a polca-lundu Você Bem Sabe, e não parou mais: Apanhei-te Cavaquinho, Ameno Resedá, Odeon, Tenebroso, Confidências, Coração Que Sente ainda fazem grande sucesso.
Morreu no Rio de Janeiro em 1934, afogado na cachoeira dos Ciganos, em Jacarepaguá, dias depois de fugir da colônia Juliano Moreira, onde havia sido internado para tratamento psiquiátrico.

Dia 20.03.1892 nasceu Paulo MENOTTI DEL PICCHIA, em São Paulo, onde faleceu em 23.08.1988; foi poeta, escritor e pintor modernista, deputado estadual, advogado, tabelião, industrial, entre outras funções. Com Oswald de Andrade, Mário de Andrade e outros jovens artistas e escritores paulistas, participou da Semana de Arte Moderna de Fevereiro de 1922.
Em 1943 foi eleito para a cadeira nº 28 da Academia Brasileira de Letras e suas principais obras são Juca Mulato (1917) e Salomé (1940), além de Máscaras (1920), pela sua nota lírica.

No dia 21.03.1915 nascia o humorista, jornalista e compositor HAROLDO BARBOSA, no Rio de Janeiro, onde faleceu em 05.09.1979.
Foi amigo de infância de Noel Rosa, Almirante, Braguinha e Araci de Almeida. Durante seus mais de 40 anos de carreira artística realizou mais de 300 versões para o português de músicas estrangeiras.
Foi parceiro de vários compositores e escreveu peças e roteiros de muitos programas humorísticos para o rádio, tais como: Cavalgada da Alegria, Rádio Tambarra e Hora dos Amigos do Jazz.
Compôs grandes sucessos como: Mesa de Bar, Isso não se Aprende na Escola e De Conversa em Conversa. Além da Rádio Nacional, passou pela Tupi, onde escreveu várias rádionovelas, e pela Mayrink Veiga onde criou a Escolinha do Professor Raymundo, com Chico Anysio. Participou das equipes de criação de: Chico Anísio Show, Noites Cariocas, O Riso É o Limite, Times Square, Faça Humor, Não Faça Guerra, Satiricom e O Planeta dos Homens.

Dia 28.03.1918 nasceu ADELINO MOREIRA de Castro, em Gondomar (Portugal), falecendo no Rio de Janeiro em 09.05.2002. Dentre suas obras destaca-se o grande sucesso A Volta do Boêmio, gravada por Nelson Gonçalves, cantor de grande parte da sua obra, mais de 300, tais como: Última Seresta, Fica comigo esta noite (parceria com Nelson); Escultura; Meu vício é você; Deusa do Asfalto;Meu ex-amor e tantos outros grandes sucessos, sendo que Negue (com Enzo de Almeida Passos) foi a mais regravada por inúmeros intérpretes. Morreu de infarto fulminante enquanto dormia em sua casa.
Fontes: releituras.com/pt.wikipedia.org/www.academia.org.br/educacao.uol.com.br

ORIGEM DE DITADOS E EXPRESSÕES POPULARES (Continuação)

RASGAR SEDA: A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão pra cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e disse: "Não rasgue a seda, que se esfiapa".

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER: Em 1647, na Universidade de Nimes (França), o doutor Vicent de Paul D'Argent fez o 1º transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, pois assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imagina era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou pra história como o cego que não quis ver.

ANDA À TOA: Toa é a corda com que um a embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar. FONTE: Internet.

MOMENTOS DE REFLEXÃO

LIÇÃO DE CIDADANIA
É algo difícil de acontecer, mas este é um exemplo que deve ser seguido. Tomara que essa moda pegue, mas precisa ser divulgada.
Vejam a coragem e o esclarecimento da população do Município de Bom Jesus do Itabapoana, no Estado do Rio de Janeiro: Devido ao baixo nível do candidato a prefeito, a população cuidou de eliminá-lo pelo voto, democraticamente, pois, de um total de 26.863 eleitores que compareceram às urnas, 20.821 eleitores conscientes decidiram anular o seu voto, isto é, 89,23%.
O TRE tem de fazer nova eleição e o candidato reprovado não poderá se candidatar novamente - é o que diz a lei...
Se a moda pega, quem sabe esta será a solução que tanto almejamos? Poderíamos depurar essa gente que vive enganando a todos, há tanto tempo!
Já que, parece, a imprensa se omite e acaba protegendo esses políticos corruptos, vamos fazer a nossa parte. Será um belo exemplo!!! FONTE: Mensagem pela internet.

MOMENTOS DE HUMOR - Tolerância zero!
Você entra no Banco para descontar um cheque, o Caixa pergunta: - Vai levar em dinheiro? Resposta sem tolerância: - Não! Me dá em clipes e borrachinhas!

Você está na garagem do seu prédio, entrando no elevador: - Tá subindo? - Não! Esse elevador anda de lado!

Você leva o maior tombo da sua bicicleta. Chega um curioso e pergunta: - Caiu? - Não! Eu gosto de me jogar no chão!

Às 3 da manhã, seu telefone toca, você atende caindo de sono: - Te acordei? - Não! Me liga depois. Tô no meio da aula de balé.

Você chega em casa todo molhado, depois de pegar um baita toró.- Tá chovendo? - Não! O pessoal da rua resolveu me cuspir!

Você, tranquilamente, fumando seu cigarrinho. Vem a pergunta: - Você fuma? E a resposta: - Não! Eu coloco na boca e sopro...

MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA - Até abril, se Deus quiser! Fiquem bem!

Rubens Barros de Azevedo - Presidente

Nenhum comentário:

Postar um comentário