domingo, 31 de julho de 2022

AGOSTO DE 2022 - ANEXO AO JORNAL MENSAL "O SBDEANO"

/                 



EIS  O TALENTO  LITERÁRIO

DE   TITULARES  E  HONORÁRIOS

 

ANDREIA PERLINGEIRO BASTOS  - Rio de Janeiro/RJ

Autora dos Livros: Esculpindo Faces e Esculpindo Faces: Bioestimuladores; Mestre em Healthcare Management - Miami College/EUA; Membro do Comitê de Artigos da Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes Faciais em Odontologia (SBTI); Especialista em Harmonização Orofacial.



Toda quarta-feira haverá uma atividade disponível sobre HOF da seguinte forma:


1ª quarta: RESENHA-ARTIGO CIENTÍFICO;

[

2ª quarta: PALESTRA GRAVADA;


3ª quarta: LIVE;   4ª quarta: TALK SHOW.


Fique atento nas redes sociais da SBTI!


Você não pode perder!


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ANÍSIO LIMA DA SILVA - Campo Grande/MS

1º Tesoureiro da SBDE; Professor da 

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

PEDINDO VOTOS...

Alguns políticos, especialmente em época de eleições, tomam atitudes que parecem demonstrar que vivem num mundo muito distante dos eleitores.

Em certa ocasião, a menos de uma semana do pleito eleitoral, recebi em meu consultório um telefonema de alguém se identificando como assessora de um Deputado, pedindo votos para sua reeleição.

Esperei que concluísse suas perorações, e então lhe disse que essa atitude afrontava minha inteligência, uma vez que durante 04 anos o dito Deputado jamais havia ligado me perguntando se precisava de algo. E só agora, com as pesquisas mostrando um quadro adverso, entrava em contato.

A moça, claramente constrangida, e certamente pega de surpresa, argumentou que o Deputado era muito ocupado e não tinha tempo de ligar. Ficou pior! Sua resposta me deixou ainda mais indignado e me permitiu contra-argumentar, dizendo-lhe que discordava, pois ocupado era eu, um Dentista que precisava trabalhar arduamente para honrar as contas e os impostos que pagavam os altos salários de Deputados e de seus assessores.

Após essas considerações, a assessora não teve resposta e nossa conversa chegava ao fim, não sem antes dizer a ela, para amenizar um pouco o clima, que ao menos era esse o único contato que recebia de um candidato.  E talvez considerasse isso na hora de decidir meu voto!

Não considerei! E o Deputado não se reelegeu!

 

ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO - Guarapari / ES

Honorário – Diretor de Divulgação; Especialista em Marketing (PUC); Master Business Administration (FGV)

Administrador (Universidade Mackenzie); Titular da Academia Guarapariense de Letras e Artes. Cronista aos domingos em: https://www.folhaonline.es/category/antonio-ribeiro/@museuguarapari ·  Museu de história.

 

PAULISTA DA QUADRA MARCOU ÉPOCA,

QUANDO A PRAIA DO MORRO

ERA MAIS MORRO DO QUE PRAIA

 

Herbert Garcia Segura, conhecido como Paulista, é o nome pomposo de um dos personagens dos primeiros tempos da Praia do Morro, quando comprou quatro terrenos por um preço bom e neles montou a quadra de futsal e depois o cerimonial.

Marido da Sônia Garcia voluntária da Asscamarg e da Guaratampinhas Oficial, pai do Hamilton da HM e Folha da Cidade, do Hélio do Correios e da Selma da Casa das Molduras, está lúcido e saudável aos 88 anos, com muita história.

Tive sorte quanto ao dia para a entrevista, quando festejavam 61 anos de casados, no dia em que também comemoravam 39 anos em Guarapari, além da vitória do Corinthians na Argentina, pela Libertadores.

Feliz e realizado, assim ele se descreve, pela família que tem, pelo que fez e pelos bons momentos vividos com amigos do futebol e das festas, que junto do Coringão são suas paixões.

Nascido no Brás, bairro que abrigou imigrantes espanhóis em São Paulo capital, casado com uma mineira maneira e tendo os filhos por perto, agora faz com tranquilidade sua caminhada e natação pela praia.

Aos 15 anos teve o primeiro e único emprego na capital paulista, em uma camisaria. Casou-se e mudou-se para um bairro afastado, onde iniciou um negócio de secos e molhados.

A família queria mudar de ares e como já estava aposentado, vieram parar em Guarapari, visitando seus primos mineiros, com que conviviam todo final de ano vindo curtir férias.

Eles tinham comprado uma casa em Guarapari e falavam tão bem da cidade que veio em 1983, numa Belina, para conhecer. Apaixonou-se e comprou uma casa também.

Gostava de caminhar na praia e adorava andar no Morro da Pescaria, quando ainda não tinha a trilha e perambular pelas lindas praias da Cidade Saúde, com a família.

Como não era muito bom na linha, jogava de goleiro, mas fazia questão de ser o melhor, tanto que o time dele foi campeão na inauguração do Polivalente, ele com 54 anos.

Para ter certeza de que jogaria, além de ser o dono da bola, montou a primeira quadra de futebol de salão de Guarapari, com a qual marcou época na cidade e jogou até os 76 anos.

A quadra era tão boa e tinha tanta procura que faziam três turmas. Uma saía para tomar a gelada, e já entrava outra. Às vezes, rolava uma carninha e alguma outra comidinha.

Com o tempo, foi ficando famosa e começaram a surgir outras quadras. O Paulista, bom empreendedor, não se apertou: começou a alugar aos sábados para festas.

Assim como na quadra, ele montou tudo. Até os ladrilhos das paredes são arte dele. Para as festas foi ampliando e melhorando na decoração e na estrutura para tal.

Fez a cirurgia de catarata e perguntei se era para voltar a jogar. Deu risada! Falei que no tempo dele não podia passar dos 80. Hoje em São Paulo vão a 100!

Curiosidade da história, a casa que comprou fica na Rua Sevilha, uma importante e famosa cidade espanhola. Além do jeito europeu, tem sotaque paulistano.

Gente boa este Paulista. Bom de bola e bom de papo!

 

EDUARDO  DE  SOUZA  -  Rio  Branco / AC

Honorário - Cirurgião-Dentista - Natalense    Cinéfilo

 

 

ONDE COMEÇA O INFERNO (1959)

 - RIO BRAVO  - Avaliação do público: 8.0

John Wayne como um xerife numa cidadezinha do Texas, tenta reter na cadeia um violento criminoso, irmão de um poderoso rancheiro local, até a chegada de um delegado federal para levá-lo a julgamento.

Nessa empreitada conta com ajudantes de calibres variados, personificados por atores de grande apreço, como: Dean Martin, Walter Brennan e Ricky Nelson.

Premiando o espectador, a presença da bela e suave, Angie Dickinson, num papel que lhe deu seu 1º Globo de Ouro, e que anos depois brilharia num popular seriado de TV nos anos 70´s, POLICE WOMAN, que lhe daria seu 2º Globo de Ouro.

Lidando com habituais confrontos comuns em westerns, nessa obra são exibidas espirituosas pitadas de humor, alusão ao alcoolismo, e um inédito número musical, que surpreende e enfatiza as vozes do Dean Martin e do Ricky Nelson.

Essas intervenções e o amor até então velado, entre a mocinha Angie e o grandão John, levam a trama para um patamar que desperta uma agradável curiosidade em direção ao desenlace final.

Antes disso, claro, tiroteios e cenas de pura perícia no lidar de revólveres e rifles, deleitam a plateia.

Um coadjuvante mexicano com seu célere sotaque típico, adicionado a um velho ajudante com dificuldades de deslocamento, por causa de uma lesão na perna, ilustram uma inserção de ações e valores que elevam esse filme para muito além de um simples bang-bang.

Angie Dickinson, com sua performance sempre inteligente, meiga e cortês, “rouba” todas as suas cenas, e para efeito de publicidade suas pernas foram seguradas pela Lloyds de Londres. Vendo a película, que foi a maior bilheteria na época, entende-se por quê.

O aclamado diretor americano Quentin Tarantino, disse uma vez que sempre antes de entrar num relacionamento com uma garota, mostrava RIO BRAVO, e se ela não gostasse, ele recusava iniciar um namoro. Maluquice?

E o John Wayne, veteraníssimo, ficava nervoso nas tomadas em que se envolvia amorosamente com Angie Dickinson, pois ele já tinha 51 anos e ela apenas 26.

Coisas do cinema, mas esse western brilhou nas telas, e até hoje chama a atenção por trazer aspectos inusitados e brilhantes desempenhos do seu elenco.

FLÁVIO HILDEMBERG DA SILVA GAMELEIRA

Titular – Natal/RN

Gestor Ambiental - Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFRN); Servidor Técnico-Administrativo da UFRN e Pesquisador de temas ligados à História, Cultura, Meio Ambiente e Religiosidade.

 

Vejam a entrevista feita pela Fundação Vingt-un Rosado (Mossoró/RN) com o nosso Titular sobre o livro, já aqui focalizado, a respeito da trajetória do Padre João Maria, hoje, santo potiguar!

https://colecaomossoroense.org.br/site/2022/06/22/fundacao-vingt-un-rosado-entrevista-escritor-da-obra-sobre-a-trajetoria-do-santo-potiguar/

Obs.:  O livro está disponível, mediante contato direto com o Autor:  fhildemberg@hotmail.com

 

GIVALDO SOARES DA SILVA – Natal/RN

Honorário – Ex-Professor da U.F.R.N.

O  HOMEM  E  A  TERRA

É triste pensar que a Natureza fala,

mas o ser humano não a ouve.

Victor Hugo (1802-1885)

- Vocês são irresponsáveis, loucos, não sabem cuidar de mim! Estou aqui há mais de 10 milhões de anos, e não preciso de vocês para sobreviver. Vocês estão praticando um suicídio coletivo! - afirmou a Terra.

 O homem surpreso indagou: 

- Que crimes cometemos?

- Eu sou a Mãe Natureza e vocês não me respeitam. Me agridem todos os dias, em todos os continentes, Vocês parecem loucos! Em plena pandemia vocês fazem uma guerra injusta, usando a lei do mais forte, que não é a lei de Deus.

O homem pediu perdão à Natureza. Ela achou que é tarde! Lembrou a ele os grandes problemas da humanidade, causados pelo ser humano, principalmente, o homem, o macho.

Veja na sequência:

* As grandes guerras de conquistas;

* O uso da energia nuclear (bomba atômica);

* O racismo;

* O comunismo;

* O fascismo;

* A poluição dos mares;

* A poluição do ar;

* A contaminação da água potável;

* O desmatamento das florestas, principalmente no Estado do Amazonas, é um erro grave, porque podem surgir novos vírus e novas pandemias;

* A disputa entre as religiões.

O homem, emocionado, chorou, reconheceu o seu erro e prometeu cuidar da Terra como se fosse sua mãe. Lutar contra o aquecimento global, a desigualdade social, e por um mundo sem guerra.

A Terra agradeceu, mas chamou a atenção para um grave erro do homem: Quando ele estrupa e assassina as mulheres, suas companheiras, escolhidas pelo próprio Deus!

 

IRISLENE  CASTELO  BRANCO  MORATO

Belo Horizonte / MG – Titular da Academia  Mineira Feminina  de  Letras; Presidente Coordenadora da AJEB–MG {Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil}

Eis o convite para acessar todas as suas atividades:

https://irislenemorato.com

LUIZ MANOEL DE FREITAS -  Natal / RN – Titular

Idealizador  /  Superintendente  Técnico  do PROJETO  REVIVER  (Parceiro da SBDE).

 

NÃO FUJA DE VOCÊ

Não adianta fugir do seu interior,

Não adianta buscar o que com você está,

Não se iluda com o brilho de outra vida,

Porque é a sua que precisa administrar.

 

Seja mais forte, olhando para si mesmo,

Não dê um passo maior que sua perna,

No seguinte é possível desequilibrar,

E sem equilíbrio, poderá cair por terra,

E precisar para o outro apelar.

Portanto, evite o deslize de se sentir superior,

Pois, sem humildade será difícil levantar.

 

Estenda a mão, mas tenha força de vontade,

É sua força que vai lhe impulsionar,

 Analise, reflita, conclua se isto é ou não verdade.


Do livro: Di-verso Livre e Solto.


 

NELSON RUBENS MENDES LORETTO 

Gravatá / PE - Titular  - Professor Adjunto da FOP-UPE

- 1º Secretário da SBDE

 PARA  ENTENDER  A  MORTE  É  PRECISO  FÉ!

Somente uma fé raciocinada pode consolar todos quantos desejam uma explicação para desencarnação de um ente amado, de um amigo querido, de um anônimo transeunte terreno.

Muito consideram que vida é o antônimo de morte.

Vida é o período que vai desde a criação do Espírito até sempre. Confuso? Nem tanto!

Depois de criado o Espírito precisa aperfeiçoar-se e para tanto, tal qual alguém que entra na escola, terá de passar por suas sucessivas classes, sempre com bom aproveitamento, para, enfim, alcançar a formação profissional, e nesta, até o fim dos tempos, precisará manter-se atualizado e aperfeiçoado.

Assim também o Espírito em suas múltiplas reencarnações.

Públio Sito, escritor latino que viveu entre 85 e 43 a.C. já afirmava que a vida a temos apenas emprestada, não dada.

Por isso, ao invés de morte, prefira pensar em passagem, conquanto a primeira dá ideia de fim, a segunda nos consola com a ideia de continuidade.

Morrer é encerrar a experiência de aprendizado em determinado corpo; quem morre não perde. Não há fracasso em morrer, nem tampouco vitória em viver. Ambas – vida e morte – fazem parte da história humana. Morre o corpo, vive o Espírito.

Prefiro a expressão “deserção biológica”, ao invés de morte.

Sêneca, filósofo romano, afirmava que o homem vive preocupado em viver muito e não em viver bem, quando na realidade não depende o viver muito, mas sim o viver bem.

A todos nós, que continuamos matriculados na escola da vida, urge observar de fato como está sendo esse nosso viver bem. Como tem sido nossas relações conosco mesmo e com os demais?

Jules Petit-Senn, poeta suíço, que viveu entre 1792 e 1870, deixou-nos uma mensagem profundamente consoladora: - A morte despe-nos de nossos bens, para nos vestir das nossas obras.

Até que esses viajantes para o Além despertem para sua nova vida, tempo haverá para que essa transição e recuperação se estabeleçam de forma duradoura e redentora.

A nós, cabe o silêncio orante, pedindo a Espiritualidade amiga que a todos conforte pelas luzes da compreensão e da fé, rogando ao Cristo Consolador que a nós desvele o caminho do bem e da prosperidade espiritual, para que estejamos prontos na hora de seu chamamento. Pense nisso!

OSMAR BARONI – Uberaba/MG

Titular  da Academia de Letras do Triângulo Mineiro,  Cadeira 36; Membro do Fórum Permanente dos Articulistas de Uberaba e Região.

A  ODONTOLOGIA  E  O  TEMPO

Quem poderia imaginar que a vilã da boca - cárie - viesse um dia a ser corresponsabilizada como indutora da criação de uma atividade profissional científica...

Seguramente, a “vilã”, desapontada, viu-se obrigada a aceitar uma parceria com as doenças das gengivas (enquanto se perdem 02 a 03 dentes por cárie, perdem-se 05 a 07 por periodontopatias).

Entretanto, vale reforçar que para ocupar espaço científico, social e cultural, que honradamente desfruta, foram realizadas inimagináveis “práticas terapêuticas”.

“Há milhões de séculos, quando na superfície da Terra viviam apenas gigantescos dinossauros, já estavam lá as enfermidades da boca. Em dentes fossilizados de tais animais foram encontrados sinais da “vilã” mostrando que, já naquela época, tinha estabelecido sua eterna luta contra os dentes”, ensina a querida colega Titular, Mary Camardelli, autora do livro “Episódios da História da Odontologia”.

Num salto milenar, tem-se o aparecimento do homem na superfície da mesma e abençoada Terra, que os animais não conseguiram exterminar, e o homem – pós-história – inescrupulosamente, não está longe em conseguir fazê-lo.

Estudos de Leopold von Ranke (1795-1886) e achados anátomo-morfológicos fazem crer a origem comum de todos os homens, ainda que existam diferenças entre as diversas raças.

Com a implacável, embora vagarosa evolução, a origem da ciência odontológica entra no roteiro desenvolvimentista que transcorre num entremeado de acontecimentos creditados ao esforço e à abnegação de todos aqueles que se empenharam na elaboração de uma Odontologia integral e moderna, cuja origem remonta à Pré-história.

Há quantidade enorme de registros do século 17 a.C., sobre o uso de excremento de morcegos colocado no “buraco” do dente doente - certamente pulpite aguda - a fim de aliviar a intensa dor. Já para as gengivas, recomendava-se bochecho com urina animal, entre outros “medicamentos”.

Em 25 de outubro de 1884, foi assinado o Decreto Imperial número 9311, instituindo os 02 primeiros cursos de Odontologia – um anexo à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, outro na da Bahia.

A iniciativa foi proposta do médico cearense Cândido Figueira Saboia, o Visconde de Saboia (1835-1909).

Enumerar o vertiginoso avanço da Odontologia brasileira é tarefa longa e bela, porém, apraz-me sublinhar a mais recente, que, a meu ver, é a mais importante: “Pesquisadores estimularam a regeneração óssea com o uso de hidrogel associado a fator osteoindutor”.

Estudos nesse sentido foram descritos em 1965, por Marshal Urist, sendo a matéria-prima BMPs (proteína morfogenética) extraída de ossos de cadáveres susceptível à contaminação e à necessidade de grande quantidade de osso.

As pesquisas recentes de novos biomateriais são capazes de colaborar no processo cicatricial e reparativo de ossos lesados e, assim, superar as limitações e, ao mesmo tempo, fornecer um produto que ajude a minimizar a cirurgia invasiva.

Reverenciar Sara Feldman, Diretora do Laboratório de Biologia Osteoarticular e Engenharia de Tecidos das Universidades Nacional de Rosário, Argentina e da Universidade de Valladolid, da Espanha, e o Professor Doutor João Paulo Mardegan Issa, da USP de Ribeirão Preto, é a forma mais justa encontrada para saudar a Odontologia Brasileira. 

PAULO JOSÉ MORAES DA SILVA

Professor Aposentado da UFAL – Universidade Federal de Alagoas: Cirurgia - Titular da Academia Alagoana de Odontologia - Vice-Presidente da SBDE.

CIGANO

Sou fanático por chácaras, e há mais de 20 anos possuía uma nos arredores de Maceió, que tinha o nome de Chácara Belo Jardim, bem próxima a Forene.

Comprei-a totalmente abandonada, com um caseiro que praticamente era o dono do imóvel, pois o proprietário ia de vez em quando vê-lo, só limpava ao redor da casa que ele morava com sua esposa, após esse limite o mato cobria tudo, e eu, interessado, fui conhecê-lo, mas para entrar na capoeira foi preciso usar um facão abrindo trilhas, para que eu passasse, portanto, fui até os limites finais do imóvel.

Ao fechar o negócio, caí em campo para tornar o terreno abandonado numa verdadeira chácara digna do nome Belo Jardim. Arranjei moradores de uma favela próxima, comecei a cortar e a limpar o mato para depois queimá-lo e, com uma semana, o visual era outro.

Coloquei  em prática o meu projeto de construir uma casa nos moldes de uma casa de campo, com varandas em torno de toda ela, feita em forma de chalé, com duas caídas de água.

Então para isso contratei um velho amigo mestre de obras, chamado Zé Mestre, que já está no plano divino.

Com ele e sua equipe fizemos muitas reformas na minha casa da Gruta de Lourdes. O confiado Mestre me solicitou os materiais para construção no campus chácara. Fizemos os acertos financeiros e começamos os trabalhos, pois meu objetivo era terminar logo para curtir férias e fins de semana com meus filhos e amigos deles.

Após a conclusão, construímos um campo de futebol soçaite com traves de ferro e rede, todo demarcado para tornar nossos momentos agradáveis.

Aí começaram as exigências dos meus filhos: - Pai, precisamos de cavalos para cavalgar por aqui, já que era deserto nas redondezas; construí uma pequena baia e comprei dois cavalos para eles!

Mas um belo dia, no Hospital Universitário atendi um paciente carroceiro que carregava milho, e fizemos uma boa amizade; um belo dia recebi a visita dele na chácara, montado num cavalo baio selado que me encantou, mas era para seu trabalho, então mandou que eu andasse no animal. Pense numa marcha gostosa, parecia uma poltrona na montada e tinha o nome de Cigano, era bem forte e bem tratado.


Construímos várias coisas dentro da chácara, como baia para os cavalos, uma miniatura de vacaria para que tomássemos o leite das tetas das vacas, em número de duas, e um tourinho.

Ah, como era bom! Na época não existia essa história de intolerância à lactose, levávamos uma caneca de chope com açúcar e nescau dentro para nos deliciar com esse conteúdo natural.

Torcíamos para que chegasse o fim de semana para montarmos no Cigano que, por sua postura, enchia os olhos dos moradores da redondeza; tinha também o Cachorro Doido, um pampo mordedor e o Castanho.

Lá na Forene tinha um vizinho de nome Isaac, oriundo de Maravilha, sertão de Alagoas, que no seu pequenino terreno na Forene tinha uma vacaria e cavalos, e no qual fizemos uma grande amizade, com isso ele ficou como cuidador do Cigano e dos outros cavalos. Sempre havia uma cavalhada organizada pelo Isaac, era uma grande festa e também as cavalgadas dentro da reserva da Casal, onde fazíamos fronteira.

Os passeios normais, as cavalgadas diárias, eram muito curtas, levavam algumas horas entre a ida e a volta, suficientes para sairmos de manhã cedo e voltarmos com tempo para ir à piscina antes do almoço.

Também cavalgávamos de tarde, para ver na Usina Utinga o pôr do sol, contemplar o entardecer ou crepúsculo, assistindo esse belo espetáculo da natureza, que  era depois completado pela lua que iluminava nosso caminho de volta para a Chácara Belo Jardim.

Não havia preocupação com violência, nem com carros alucinados pelas pequenas estradas de terra. Saíamos sem maiores preocupações porque sabíamos que não deveria acontecer nada fora do script, exceto um eventual tombo, mais ou menos sério, ou cruzarmos com uma cobra no meio da estrada.

Andar a cavalo, era assim que falávamos. Não cavalgávamos, andávamos a cavalo, e isso compreendia um rol bem grande de atividades: os passeios comuns, os passeios longos, as visitas aos sitiantes da região onde batíamos grande papos para jogar conversa fora.

O meu cavalo Cigano era uma atração à parte nessas andanças; hoje meus filhos cresceram  e os interesses foram se transformando em  outros, próprios da adolescência como namoradas, cinemas, shopping, festinhas e outras atividades similares, então a Chácara, Cigano, Cachorro Doido e Castanho foram ficando no baú do esquecimento me deixando um pouco triste porque a finalidade precípua era proporcionar um bem-estar e lazer para eles, filhos, e isso deixando de existir, perdi o interesse pala coisa, nos restando apenas boas lembranças!

REINALDO BRITO E DIAS – São Paulo/SP - Titular

Especialista em Prótese Buco-Maxilo-Facial

e Odontologia do Esporte.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2851261807336611

 

FISSURAS LABIOPALATINAS:

O  QUE  SABER  E  COMO  PROCEDER

 

Presentes ao nascimento, as fissuras labiopalatinas são deformidades congênitas que comprometem o terço médio da face. Podem acometer lábio, rebordo alveolar, palato duro e palato mole.

Representam uma das malformações congênitas de maior prevalência no homem, sendo aproximadamente de 1:1000 nativivos, em índices gerais e mundiais.

A incidência das fissuras labiopalatinas está relacionada a diversas características, como raça, gênero e extensão da fenda. A raça amarela é a que apresenta maior incidência, seguida pela branca, e depois pela negra.

O gênero predominante é o masculino, cerca de 60%. As fissuras de lábio e as de lábio e palato são mais presentes no gênero masculino, e as fissuras de palato no gênero feminino. A incidência de fissuras de lábio e palato associadas, quando comparadas às fissuras isoladas de lábio ou de palato, é maior. Já as fissuras de palato se sobrepõem as de lábio, bem como as fissuras unilaterais se sobrepõem às bilaterais.

O lado esquerdo prevalece em dobro ao lado direito. Quando se observa a reabilitação do paciente acometido da fissura labiopalatina, uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde deve acompanhá-lo, como neonatologista, pediatra, cirurgião plástico, cirurgião-dentista, otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, psicólogo, assistente social, nutricionista, entre outras especialidades.

A equipe deve ser composta por profissionais capazes e calibrados no protocolo de atendimento estabelecido para essa anomalia. A documentação detalhada do caso deve estar sempre em ordem, para que estudos retrospectivos e prospectivos possam ser executados a qualquer momento, na intenção de aprimorar a reabilitação.

A atuação de cada área específica é contemplada em determinados momentos da vida do paciente, já que tem início ao nascimento e se encerra na idade adulta.

Por exemplo, o tratamento odontológico precoce é instituído logo ao nascimento e se baseia na orientação aos pais quanto à necessidade da promoção da saúde oral, determinando a importância da integridade dos elementos dentais. Recomenda-se que a higiene bucal seja introduzida quando o bebê deixa a maternidade, por meio de gaze umedecida em água filtrada, fervida e fria, pelo menos uma vez ao dia, evitando que os resíduos do leite permaneçam nas regiões retentivas da fissura, o que poderia facilitar o acúmulo de bactérias e até causar estomatites severas.

Quando da irrupção da dentição decídua, a escovação dental deve ser estabelecida com o auxílio de dedeiras e escovas dentais próprias para a idade.

A alimentação do bebê fissurado deve ser estimulada, e para a melhora da sucção e deglutição, deve ser oferecida com uma frequência maior, e observada a posição ereta da criança. Tal ação estimula o equilíbrio e o desenvolvimento muscular e ósseo do complexo estomatognático.

A introdução de alimentação de consistência pastosa, semissólida e sólida deve acompanhar a indicação do pediatra, contribuindo assim para o desenvolvimento dos processos maxilares, estímulo proprioceptivo da cavidade oral e maturação do processo mastigatório.

Deve-se evitar adição de açúcar ao leite, sucos ou frutas no intuito de preservar a integridade do dente decíduo. Também deve-se observar que hábitos parafuncionais não sejam estabelecidos, como sucção de dedo, chupeta e mamadeira, por exemplo.

O cirurgião-dentista deve acompanhar o paciente fissurado em todas as fases de tratamento e crescimento, pois, em um dado momento, a Ortopedia e a Ortodontia se farão necessárias.

A indicação de uso de prótese e de qualquer dispositivo intraoral que melhorar a qualidade de vida desse paciente, deve ser considerada e aplicada.

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PROGRAMA:  QUEM  SOMOS...

CONHECENDO  TITULARES  E  HONORÁRIOS:

Com a intenção de estreitar os laços que unem a Família SBDEana, realizamos uma série de entrevistas com Titulares e Honorários.  

- A Presidência e as três Vice-Presidências:

- Mauro Cruz - Juiz de Fora/MG https://youtu.be/BnZoXpnknh0

- José Dilson Vasconcelos de Menezes - Fortaleza/CE

https://youtu.be/bHKxTJDYII8 (Falecido)

- Paulo José Moraes da Silva - Maceió/AL https://youtu.be/jCHgY1Uvl8M

- Secretaria Geral: Fernando Luiz Tavares Vieira-Recife/PE

- 1ª Secretaria: Nelson Rubens Mendes Loretto-Gravatá/PE

- 2ª Secretaria: Irma Neuma Coutinho Ramos

João Pessoa/PB

https://youtu.be/F3A1sJpXxnw

- Tesouraria: José Henrique Gomes Gondim - Natal/RN

 -   José Thadeu Pinheiro - Camaragibe/PE.

 https://youtu.be/G21NHXn1lRQ

- 1ª Tesouraria: Anísio Lima da Silva

Campo Grande/MS

 https://youtu.be/6xyo96WqULI  

- Rogério  Dubosselard  Zimmermann – Titular  Recife/PE - Presidente da ABO/PE

  Atual Vice-Presidente da SBDE

https://youtu.be/POfK196E5cA

- Luiz Manoel de Freitas - Titular - Natal/RN  

-  Eduardo de Souza - Honorário - Rio Branco/AC

https://youtu.be/XaPomquAkEY

- Maria do Socorro Medeiros Santos – Titular  Natal/RN

https://youtu.be/1XkHmPHGeTY

 Todas as gravações foram no Estúdio:

Nós do RN, em Natal.  

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PARCERIAS DA S.B.D.E.

- A.B.B.A. - ACADEMIA BRASILEIRA

DE BELAS ARTES

Presidente: Dra. Vera Gonzalez – Rio de Janeiro/RJ

https://academiabrasileiradeartes.org.br

acadbrasbelasartrj@gmail.com 

Sede: Rua Capitão Barbosa, 568 - Loja B – Cocotá

Ilha do Governador – Rio de Janeiro/RJ  

021 4104-0856.   - 1º Salão Virtual: 

https://blogdearte.art/exposicoes-virtuais

Parceria ABBA / Clube Naval:

Navio Escola ao redor do Planeta – VER ROTA ABAIXO - com intercâmbio de obras dos Acadêmicos

https://youtu.be/9z2o2ERMHlI

CONVITE PARA ARTISTAS PLÁSTICOS


- ACADEMIA  CAXAMBUENSE  DE  LETRAS

Presidente: Professor Leandro Alves – Caxambu/MG

https://academia-caxambuense-de-letras.webnode.com   

 

- ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE ODONTOLOGIA

Presidente: Professora Hébel Cavalcanti Galvão  Natal/RN  - https://academiaodontorn.com.br 

 

- APAFIS/RN – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS

DOS FISSURADOS DO RN

Presidente: Sr. Edivan de Oliveira Silva – Natal/RN

apafisrn@gmail.com   

 

- APDERN – ASSOCIAÇÃO DOS

PROTÉTICOS DENTÁRIOS DO RN

Presidente: Protético José Everaldo Soares - Natal/RN   everaldoprotetico@gmail.com

 

CRO/RN – CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

Presidente: Dra. Jane Suely de Melo Nóbrega

 crorn@crorn.org.br

 

- PROJETO REVIVER/RN

Superintendente Técnico:

Titular Dr. Luiz Manoel de Freitas  Natal/RN

https://projetoreviver2003.blogspot.com

 

- SPVA/RN - SOCIEDADE DOS POETAS

VIVOS E AFINS DO RN

Presidente: Professora Adélia Costa – Natal/RN

www.youtube.com/channel/

UCe9AIBrnEPUQ0RARhDxepLw