sábado, 5 de fevereiro de 2011

EXCERTO DO NOSSO JORNAL MENSAL


SEIS ANOS DE SARAU
Estamos entrando no
6º ano de realização do Sarau Literomusical promovido pelo CRO/RN, em seu confortável auditório, e coordenado pela SBDE, com maciço apoio da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN (SPVA).
Aliás, o sustentáculo total do evento é dado por essa Sociedade, cujos poetas e poetisas assiduamente participam das reuniões quinzenais (1ª e 3ª quarta-feira, das 18 Às 21 horas), sempre com grande brilhantismo e entusiasmo.
A receptividade é de tal monta e os resultados são tão espetaculares que tem ajudado muita gente a enfrentar problemas diversos, como depressão, gagueira etc.. Assim sendo, resolvemos “batizar” de Sarauterapia, com aprovação de todos que lá vão.
Diante disso, fazemos um apelo aos dignos Titulares para que incentivem a realização desses eventos nas suas respectivas cidades, associando-se a instituições poéticas, literárias e musicais.
Temos a certeza de que estarão prestando um magnífico serviço, inclusive ao humanismo. Tomara!




Como já anunciamos, este ano será realizado em plena primavera, de 20 a 24 de setembro, de 3ª feira a sábado, no Hotel Caxambu/MG. Aos participantes será outorgado o Mérito D. Pedro II, comemorando os 170 Anos da Coroação (1841/2011) e 180 Anos da Declaração como Imperador do Brasil (1831/2011).
A taxa de inscrição, como nos informa o Confrade, Presidente do COSMO, Alfredo Pimenta, será única: R$250,00.
Aqueles que, pioneiramente, puderem aderir, darão um grande auxílio para custear as primeiras e inevitáveis despesas, tais como confecção da Comenda, impressos etc.. Poderão fazê-lo como habitualmente:
Cheque Nominal e cruzado em nome da Associação Brasileira de Cirurgia Oral, promotora do evento, Caixa Postal nº 232 - Pouso Alegre/MG -
CEP 37.550-000.
Devemos prestigiar este Congresso que é considerado único no mundo:
o mais longevo e contínuo, já merecendo entrar para o Livro Guiness dos Recordes!

Gotas de História - Por José Dilson Vasconcelos de Menezes*
Primeiro Código de Ética Odontológica
A década de 1950 constituiu-se a fase inicial do grande desenvolvimento experimentado pela Odontologia.
Um acontecimento da maior relevância foi, sem dúvida, a criação da Associação Brasileira de Ensino Odontológico – ABENO, em 02 de agosto de 1956, em Poços de Caldas/MG, sob a denominação inicial de Associação Brasileira de Estabelecimentos de Ensino Odontológico – ABEEO.
Atuando, simultaneamente, na promoção de cursos destinados a docentes e na concessão de bolsas de estudos para aperfeiçoamento de integrantes do magistério em centros de excelência, promoveu considerável melhoria no ensino odontológico.
Com essa atuação, constatou-se natural crescimento do padrão de desempenho dos Cirurgiões-Dentistas. Paralelamente ao melhor desempenho, observou-se maior conscientização de princípios éticos.
Conquanto grande número de profissionais ainda concentrasse maior engajamento em campanhas que objetivavam a erradicação das ações odontológicas exercidas por pessoas que não possuíam habilitação profissional, líderes da categoria já demonstravam interesse pela valorização dos aspectos éticos no desempenho profissional.
Entendiam que não bastava ser um bom técnico, impunha-se, ao lado disso, que o Cirurgião-Dentista atuasse observando princípios éticos quando do relacionamento com os pacientes, os colegas e profissões afins.
Durante o VI Congresso Odontológico Brasileiro realizado em Fortaleza, de 27.01 a 02.02.1957, pelo Centro Odontológico Cearense e patrocinado pela União Odontológica Brasileira (atual Associação Brasileira de Odontologia) esteve reunido o colendo Conselho Deliberativo Nacional da U.O.B..
Dois grandes nomes da Odontologia dirigiam essa Instituição:
Edmundo Nejm – Presidente e Marcelo Augusto Galante – Secretário.
Dentre as resoluções apreciadas na ocasião, merece destaque a aprovação do seu Código de Ética Profissional. Como não existisse à época um órgão legalmente instituído para fiscalizar a atuação dos Cirurgiões-Dentistas, dirigentes da Entidade maior da nossa profissão procuraram suprir a necessidade sentida, aprovando um documento que orientava o profissional que se dedicava ao exercício da Odontologia. Posteriormente, a Lei nº 4.324, de 14.04.1964, que “Institui o Conselho Federal e os Conselhos Federais de Odontologia e dá outras providências”, reconhecendo a importância do Código elaborado em 1957, dispôs no seu artigo 28: “Enquanto não for elaborado e aprovado pelo Conselho Federal de Odontologia, ouvidos os Conselhos Regionais, o Código de Deontologia Odontológica, vigorará o aprovado pelo Conselho Deliberativo Nacional da União Odontológica Brasileira no VI Congresso Odontológico Brasileiro.”
Assim, por 07 anos, no período de 14.04.1964 até 14.04.1971 quando, através da Resolução 59/71, o Conselho Federal de Odontologia aprovou o 1º Código de Ética Odontológica, foi validado o Código de Ética Profissional da União Odontológica Brasileira.
Nos 07 anos anteriores, pela inexistência de um órgão fiscalizador dos atos profissionais, constituía-se um “acordo de cavalheiros”.
(*) - CRO/CE nº 001: 1º Presidente; - Fundador e Ex-Vice-Presidente da Academia Cearense de Odontologia; - 1º Tesoureiro da SBDE.

MAROCAS, A BURRA - Por José Roberto de Melo (*)
Em matéria anterior referi-me a Marocas, uma burra que conheci na Fazenda Radiante, do meu amigo Carlito, lá em Arcoverde, sertão de Pernambuco. Foi uma citação rápida para um animal muito interessante. A revista Seleções publicava (não sei se ainda publica) uma página denominada “Meu Tipo Inesquecível” onde os autores faziam relatos sobre pessoas que os tinham impressionado. Se eu tivesse que escrever coisa semelhante sobre animais, Marocas seria meu bicho inesquecível.
Ela era alta como burra, uma espécie bonita, sempre de cabeça erguida enfrentando desafios.
Mas não era o seu tipo físico que impressionava. Era o seu comportamento que, hoje, mais de 60 anos passados não consigo esquecer. Primeiro a sua preferência pelo sexual a que me referi anteriormente. Criador nenhum se interessa por sexo de burro, animal híbrido que não procria, é infértil, não dá lucro. Marocas, como já relatei, não se conformava com isso.
Aparecesse o garanhão no seu caminho ela perdia a cabeça, derrubava cavaleiro, pulava cerca e corria para se esfregar no objeto dos seus desejos. Livre, transformada, sedutora... Fiel aos prazeres da carne. Também não se conformava com o trabalho escravo. Tinha suas preferências.
Havia dia que escolhia o seu roteiro. Alguém a selava para um serviço qualquer e ela não estava nem aí. Aberta a porteira do cercado, ela tomava o caminho da casa de Xelé, um antigo vaqueiro da fazenda que morava a cerca de um quilômetro da casa grande. Ia matar suas saudades, pois vivera algum tempo naqueles campos. Uma sentimental, fiel ao seu passado.
Um dia, chateada da vida, ganhou o mato com bornal no focinho. Bornal é um saco de pano que se bota no focinho do animal com o alimento. Terminado este, o bornal é um estorvo.
O bicho não pode comer mais nada. Pois bem, Marocas ficou quase uma semana sumida na caatinga, fazendo greve de fome. Até que apareceu, magra, porém livre da depressão.
Acho que se fosse tempo da ditadura militar, ela teria sido acusada de subversiva e corrupta..
Na Fazenda Radiante a condução era cavalo ou burro. Eu preferia sempre sair montado na Marocas.
E acho que ela gostava de mim. Nunca me fez uma falseta.
(*) Presidente de Honra da SBDE - Fonte: http://www.melo28.blog.uol.com.br/

LENILSON SILVA DE CARVALHO
“PENSAMENTOS, PROVÉRBIOS E AFORISMOS” (*)
CASTIDADE - A violência humana e a guerra mataram os sonhos e as ilusões castas dos nossos pensamentos.
(VALÉRIO MESQUITA)
CASULA - A manhã ficou uma liturgia de beleza.
O sol tirava seus parâmetros multicoloridos e vestia a casula de ouro.
(INÁCIO MAGALHÃES)
CATIVAR - A gente só conhece bem as coisas que cativou.
(ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY)
CÉREBRO - Há 3 tipos de cérebros: Uns entendem por si próprios; outros discernem o que os primeiros entendem; os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos, excelentes e os terceiros totalmente inúteis. (MAQUIAVEL)
CHANCE - No campo da observação a chance favorece as mentes preparadas.
(LOUIS PASTEUR)
CHEFIA - Um bom chefe faz com que homens comuns façam coisas incomuns.
(PETER DRUCKER)
CHORAR - Lágrimas não são argumentos. - (MACHADO DE ASSIS);
CIÊNCIAS - São fúteis e cheias de erros as ciências que não nasceram da experimentação, mãe de todo conhecimento. (Leonardo da Vinci)
CINISMO - O cínico é um homem que sabe o preço de tudo e o valor de nada.
(OSCAR WILDE)
CIÚME - Não é o amor que é cego, mas o ciúme. (LAWRENCE DURREL);
O ciúme é o meio tempo entre o amor e o ódio. (JEAN COMMERSON).
(*) FONTE: Seu ótimo livro que tem este título, acervo da Biblioteca Creuse Pereira Santos, aqui publicado em tópicos, mensalmente, com muita aceitação.

D. PEDRO II - Por Mauro Cruz (*)
D. Pedro II era acima de tudo um patriota. Em viagem à Europa para tratamento de saúde, já idoso, ao ouvir a notícia da extinção completa da escravidão em solo brasileiro pela Princesa Isabel, em 1887, sonho acalentado por ele desde a juventude, emocionado exclamou: “Grande Povo! Grande Povo!”
Ele foi o grande responsável pela industrialização do país, incentivando todos os empreendimentos nesta área. Foi também responsável pela introdução do transporte ferroviário no Brasil, dando concessão e liberdade ao Barão de Mauá, apesar de discordar dele em questões de princípios e de patriotismo, mas julgando-o capaz da realização.
Baronesa foi o nome da primeira locomotiva a circular no Brasil, fazendo a viagem inaugural em 30.04. 1854, percorrendo a distância de 14km na estrada construída, ligando o Rio de Janeiro à raiz da serra de Petrópolis. Quando da Proclamação da República, em 1889, fim de seu reinado, já existiam no Brasil cerca de 10.000km de ferrovias.
Incentivou a abertura da primeira estrada de rodagem, a União e Indústria, ligando Juiz de Fora a Petrópolis. No seu reinado foi também instalado o cabo submarino, ligando o Brasil à Europa, inaugurado o telefone e instituído o selo postal, o 1º do país e 3º do mundo, conhecido como “olho de boi”.
Extremamente ligado à ciência, em 1882, enviou a 1ª expedição brasileira à Antártida, com propósitos de coletar informações científicas.
Foi o fundador, mantenedor e incentivador de inúmeras instituições científicas no Brasil, entre as quais, até hoje se destacam, o Observatório Astronômico, o Instituto Baiano de Agricultura, o Instituto Agronômico de Campinas, o Museu Paraense, o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, a Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional e a Escola de Minas de Ouro Preto.
Tinha um conceito muito avançado do papel da imprensa. Nunca o Brasil desfrutou de tanta liberdade de expressão quanto no seu reinado. Até mesmo injúrias ao monarca eram publicadas, não admitindo ele, que fossem punidos os autores ou que fossem processados ou fechados os jornais que as divulgavam.
Também era permitido o anonimato nos artigos publicados. De acordo com vários de seus biógrafos, o imperador defendia a liberdade de imprensa por convicção e não por conveniência. Na república, a situação inverteu-se e, logo após a sua instituição, ocorria forte censura e repressão à imprensa.
(*) 2º Vice-Presidente da SBDE. Este texto terá várias sequências, em honra ao homenageado do 44º COSMO.


JOGO MAIOR - Por Odette Mutto (*)
Na 5ªfeira foi jogar cartas, como de costume, com os parceiros de sempre.
Fazia um mês que não jogava, o médico havia proibido: problemas circulatórios, coração.
Manuel não se interessara muito, mas obedecera. Médicos, às vezes, tinham razão. Os outros três velhos fizeram festa ao vê-lo.
Até brincaram que o lobo havia voltado para devorar os cordeiros, pois ele era ganhador constante.
Manuel pôs os óculos, tirou o paletó, sentou-se no lugar habitual.
Estava contente. O contato com o baralho, toda a vida lhe fizera bem.
Na frente dele, o antigo companheiro sorriu de leve. Manuel encarou-o. Parece que ele estava diferente, mais moço, com outra cara. Não ligou. Devia ser efeito da luz fluorescente nova.
Começaram o jogo. Manuel concentrado, olhos fixos nas cartas, seguindo, perseguindo as jogadas.
Ganhou a 1ª rodada, houve risos e comentários. Não se emocionou. Jogo era assim mesmo, uns ganhavam, outros perdiam. Estava ganhando agora, mas perderia em breve. Continuaram.
Ao cabo de 05 partidas, perdeu. Não se preocupou. Continuaram.
Ao cabo de 05 partidas, perdeu. Não se preocupou.
Acostumado a jogatinas, sabia que perder fazia parte da brincadeira. Precisava prestar mais atenção; cometera um engano, o parceiro da frente aproveitara sua distração, vencendo-o.
Tentou concentrar-se mais, não conseguiu. Estava ficando com sono. Estranhou.
Mal tinham começado, não podia estar cansado. Passou a mão na testa, estava úmida de suor.
Não gostou daquilo. Quase não transpirava. Não havia explicação para aquele suor, principalmente em uma noite fria. Perdeu de novo para o mesmo companheiro. Nem viu a carta que deu vantagem ao outro.
As vozes altas dos amigos devolveram-lhe a realidade. Segurou firme os 03 ases que recebeu.
Pediu uma carta. O ás que faltava chegou. Quando mostrou o jogo, dois parceiros não quiseram prosseguir. Voltariam em meia hora, talvez a sorte tivesse mudado. Saíram. Ficaram Manuel e o que havia ganho.
Então, distraidamente Manuel olhou para o outro. Desconheceu-o. Por muito que se esforçasse, não achou naquele homem o antigo camarada de tantos anos. Enfureceu-se consigo próprio.
Mas que confusão era aquela afinal? De repente, o corpo ficou molhado de suor.
Fixou bem o sujeito à sua frente. Sentiu-se ameaçado por um perigo vital, iminente e irremediável.
Precisava gritar, chamar os dois que haviam saído, eles sim eram amigos, não este estranho de olhar sinistro. Mas não conseguiu fazer coisa alguma, nem se mover da cadeira, nem falar.
Aterrorizado, viu o outro misturar o baralho, paciente e demoradamente. Agora não podia perder.
Estava jogando mais que uma simples partida. Foi vencendo, o cérebro totalmente absorvido no jogo, rosto congestionado, respiração difícil. Cada nova jogada aumentava-lhe a opressão no peito, a dificuldade para respirar. Lutou quanto pôde. Até que o parceiro juntou 04 reis e ganhou,
Manuel tinha uma dama, um 05 de ouro, um 03 de espada e um 04 de copas.
A última coisa que Manuel viu foi um ar de riso debochado no rosto enigmático do outro.
Depois, tombou por cima das cartas, bem no momento em que os dois companheiros estavam voltando. Confusos, os três velhos tentaram socorrê-lo, abrindo-lhe a camisa, atirando-lhe água na cara.
Sem resultado; durou menos de 1/2 hora. Transtornado, o que ficara jogando com ele não parava de repetir que tudo havia corrido bem até aquele instante; só que Manuel ficara olhando-o de um jeito gozado, como se não o reconhecesse. E quando a sorte virou e ele perdeu, caiu ali mesmo, sem dizer coisa nenhuma...
(*) Além de Titular da SBDE, é da União Brasileira de Escritores - Várias vezes premiada, é frequentemente convidada para compor a Comissão Julgadora de Concursos de Literatura. Com muita honra para nós!



EM DEFESA DA NOSSA LÍNGUA
VOCÊ SABE USAR A FORMA CORRETA? (*)
O USO DOS PORQUÊS
Eis uma análise com a intenção de esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito.
Por que - O por que tem dois empregos diferenciados: Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Por que você não vai ao cinema? (por qual razão); Não sei por que não quero ir. (por qual motivo).
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual).
Por quê - Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Vocês não comeram tudo? Por quê? Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque - É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”.
Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois).
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que).
Porquê - É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo).
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
FONTE: Sabrina Vilarinho - Graduada em Letras - Equipe Brasil Escola.



MOMENTOS DE TROVAS PELO BRASIL À FORA
MARIVALDO ERNESTO/PB
Com as rimas de rebolo
fiz um verso sem projeto
tijolo sobre tijolo,
um verso quase concreto.

IZO GOLDMAN/SP
Nosso amor que o destino
vai pintando com ternura,
forma um quadro tão divino
que nem precisa moldura...

CAROLINA A. DE CASTRO/PE
Quanto mais disciplinado,
mais valor terá seu filho;
o diamante lapidado
se conhece pelo brilho.

RAIMUNDO ANDRADE PAIVA/CE
Parece uma eternidade
o teu vazio no leito,
mas resta ainda a saudade,
no vazio do meu peito.

OLYMPIO COUTINHO - BH/MG
Os sonhos, busque vivê-los,
não os deixe armazenados,
pois quem receia perdê-los
nunca os vê concretizados.

CARMEN PIO - Porto Alegre/RS
Nas lembranças doloridas,
de um passado tão recente,
somos duas almas sofridas,
na sombra de um amor ausente.

JÚLIA LEAL MIRANDA/RJ
O vazio dos teus braços,
depois de tristonho adeus,
fez a dor rondar meus passos,
na busca inútil dos teus...

ADEMAR MACEDO/RN
Se a inspiração me emitir,
todo dia, idéias novas,
brevemente irei abrir
um Shopping Center de Trovas!

MAURO CRUZ - JUIZ DE FORA/MG (*)
Deixou-me marco profundo,
Tímida, a sorrir, singela…
Deu-me o encanto do mundo,
O teu olhar na capela.
(*) 2º Vice-Presidente da SBDE
PARABÉNS AOS SEMPRE INSPIRADOS TROVADORES!