sábado, 1 de julho de 2023

EDIÇÃO - JULHO DE 2023

 

ANÍSIO LIMA DA SILVA - Campo Grande/MS

1º Tesoureiro da SBDE; Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; Diretor Geral da Faculdade Referencial de Odontologia - ABO/MS

 

IARACY - MÃE D’ÁGUA

       Exatamente no meio, no ponto mais profundo do maior poço, Iaracy contemplou a lua a pino. Seus longos cabelos prateados, entremeados de mechas negras e douradas esparramaram-se até a entrada da ampla caverna que lhe servia de abrigo desde os tempos imemoriais.

       Pelo espelho da lua, relembrou o tempo em que Leviatã recebeu a ordem de conduzir seus entes para fora de Gea. Mas Iaracy fora esquecida e Gea continuou girando em torno de Helius, ondulando leve e suavemente numa dança sensual e eterna. Outros também haviam sido esquecidos ou deixados de propósito. Elfos, sereias...  outros tempos!  

       Quase todas as sereias esquecidas ficaram nos oceanos, entre as espumas dos mares, dentre elas a lendária Parténope. Iaracy, às vezes, conseguia comunicar-se com as poucas outras que ora habitam os rios e lagos, nas noites quentes e claras de lua cheia, vibrando eflúvios telepáticos. Mas isso demanda energia.

       Aquele lugar, antes um mar, é agora uma lagoa de águas tépidas e cristalinas no meio da mata fechada e cercada por alguns morros. O planeta girou milhões de vezes, depois da partida dos súditos de Leviatã, as águas baixaram e Iaracy ficou presa no que restou. Mas a caverna rochosa a protegeu, não permitindo que a luz do sol a transformasse numa massa lodosa e informe.

       Iaracy lembrou que, em breve, precisaria alimentar-se. A última refeição fora um pequeno peixe das profundezas. Iaracy o engoliu de um só golpe, sem que seus dentes afiados e pontiagudos o tocassem. Fez isso em respeito à sua ancestral origem comum.

       Quatro anos antes do peixe, havia devorado uma enguia, capturada quando Iaracy, enredada nos longos e prateados cabelos estendidos na superfície da lagoa, na primeira noite da lua cheia.

       De outra feita, despertou da letargia pelo grasnado rouco, e do fundo do poço localizou o pássaro noturno empoleirado numa árvore seca na margem. Emergiu, fitando nele seus brancos olhos embaçados e esperou, até que o animal, desorientado, mergulhasse na direção da água clara, banhada pelo brilho da lua. Foi capturado e devorado quase que ao tocar a superfície, enquanto Iaracy submergia na direção do poço, deixando para trás um filete vermelho. Mas a enorme energia gasta para hipnotizá-lo só lhe permitiu manter-se saciada por treze anos. A lembrança do gosto de sangue quente lhe desperta uma sensualidade afogada na escuridão.

A lagoa encantada

       Um arrepio percorre-lhe as escamas ao lembrar-se do que ocorrera há três séculos. Primeiro, num dia ensolarado, camuflada e quase fundida num nicho esculpido na parede ao fundo da caverna, ouviu as vozes que sabia humanas. Reconheceu-lhes, embora jamais tivesse fitado diretamente um deles. Via-os com frequência pelo espelho da lua, mas nunca haviam estado na lagoa. Agora chegaram. Muitos, uns trinta, agrupando-se, cortando folhas, fazendo ocas nas margens. Iaracy vigiou-os do fundo por várias luas. Numa noite clara e quente, ouviu o gemido e a seguir o choro de criança. Não se conteve. Fitou os olhos embaçados na lua, através das águas tépidas e claras, e viu a mulher encaminhar-se para a margem, com o recém-nascido nos braços. Entrou com a água até os joelhos, banhou e sorriu mirando-se no cristalino da lagoa. Nesse instante, Iaracy emergiu lentamente a poucos metros dela, com sua longa cabeleira espraiando-se ondulante na superfície, formando um largo semicírculo ao redor. Seus olhos baços brilharam num tom azulado faiscante e a mulher, paralisada de horror e fascínio, não conseguiu esboçar qualquer reação enquanto Iaracy, estendendo seus longos e finos braços, as unhas compridas e arqueadas, tomava-lhe suavemente a criança do seio, mergulhando para as profundezas da lagoa.

       Durante muitos ciclos, Iaracy ouviu o lamento desesperado da mulher, que nas noites de lua cheia caminhava pelas margens, meio sem rumo, vacilante, em passos trôpegos, clamando pela pequena criatura.

       Até que num dia claro, todos foram embora. Desmancharam algumas ocas, deixaram outras, carregaram os apetrechos e sumiram numa trilha da mata. Iaracy acompanhou tudo do fundo, mirando-os por telepatia. A mulher ainda chorosa voltou-se uma última vez para o centro da lagoa, demorou-se alguns segundos, e depois virou para seguir os companheiros que já iam longe.

       A lagoa ganhou fama e nome de encantada. Os humanos a evitavam a todo custo, e a trilha que antes abriram, acabou por fechar-se completamente e a lagoa acabou por esconder-se entre a densa vegetação, permanecendo esquecida. Por ali só aportavam os bichos: tatus, antas, queixadas, onças, todos em busca de saciar a sede, alguns também em busca de suas presas.

       Apenas uma única outra vez, um humano aportou por ali nesses anos todos. Um homem montado num garboso cavalo malhado, numa noite serena de lua cheia, assobiando uma canção qualquer, acercou-se da margem da lagoa, no lugar exato onde existira a aldeia. Iaracy o acompanhou desde que adentrou a mata, vindo da estrada do cerrado, ainda com a luz do sol. Sem se dar conta, desviou-se numa curva para a direita e tomou a trilha aberta pelos animais, ao invés de seguir em frente. Teimoso, não quis voltar e cavalgou por várias horas, desviando-se de galhos, procurando atalhos, guiando-se pelo clarão da lua por entre a folhagem, mirando através das altas copas, até que se deparou com o espelho refletido nas águas serenas. Ouvira falar da lendária lagoa encantada, perdida na mata. Destemido que era, pôs-se a assobiar, disposto a acomodar-se por ali, à espera do dia. Deixou que o cavalo, sedento e exausto, caminhasse até a margem, sorvendo, sôfrego a água que chegava até a altura das canelas. Parcialmente saciado, o animal levantou a cabeça, olhou meio desconfiado para o lado, temendo o cutucão da espora na virilha e avançou mais alguns passos. Tornou a mergulhar o focinho na água clara salpicada pelo brilho das estrelas, levemente tocada por uma brisa serena.

       O homem, no seu dorso, continuava a assobiar a velha canção, absorto num devaneio de cansaço e deslumbramento, quando a poucos metros do focinho do animal, a imensa cabeleira prateada de Iaracy emergiu da leve ondulação das águas, emoldurando um rosto angelical ornado por dois grandes e oblíquos olhos, brancos como pérolas, refletindo em tênues raios a luz pálida da lua.

       Num repente de susto e espanto, o homem puxou violentamente as rédeas do animal, fazendo-o virar-se sobre as patas traseiras, quase derrubando o cavaleiro. Saiu em desabalada carreira, adentrando a mata num rumo qualquer, enquanto Iaracy, frustrada, mergulhava de volta para o abismo.

Esperança

Depois de esperar por milênios o retorno de Leviatã, esparramando seus longos cabelos prateados na superfície da lagoa salpicada pelas estrelas das noites de lua cheia, Iaracy sabe que está próximo o dia em que sua maldição será queimada pelo sol redentor da alvorada.

 

ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO - Guarapari / ES

Honorário – Diretor de Divulgação; Especialista em Marketing (PUC); Master Business Administration (FGV)

Administrador (Universidade Mackenzie); Titular da Academia Guarapariense de Letras e Artes. Cronista aos domingos em:

https://www.folhaonline.es/category/antonioribeiro/@museuguarapari = Museu de história.

 

NA SAÚDE, POR COISAS ERRADAS PAGAMOS O PREÇO PELO RESTO DA NOSSA VIDA

Quando esta coluna estiver sendo lida, já terei sido operado pela 3ª vez, de uma hérnia inguinal que fez parte da minha vida pela metade do tempo que já vivi.

Na 1ª vez, o cirurgião seria o professor da faculdade, que dias antes da minha, teve rompida a sua hérnia e o operaram. São coisas que acontecem, pensei.

Indicou-me um amigo seu, que me atendeu entre goles de Coca Cola. Achei estranho um médico com um vício destes, mas aí entendi a sua grande gordura.

Feita a cirurgia, que teve um pós-operatório doloroso, lembrei dele por uns 03 meses, tempo em que o caminhar me doía, que disse ser normal no meu caso.

Dez anos depois, ela voltou a me incomodar durante os cursos. O clínico geral que tentava localizar a razão do meu estresse, se ofereceu para operar.

A 2ª cirurgia foi tranquila, assim como todo o pós-operatório. Passei 15 anos sem lembrar dela, quando levei 17.000 livros para Guarapari.

Ela cresceu pelo esforço, e passei a sentir de novo, indo em busca de um especialista. Gostei do indicado e quando ia operar, começou a pandemia.

Depois de um ano, acalmou e voltei a procurar o médico, que durante esse tempo, teve de ser operado, parando de trabalhar por meio ano.

Quando voltou, fui eu o premiado, depois de escapar da pandemia, que me deixou recluso e debaixo de cuidados por ser de risco.

Tive Covid sem sintomas, fiz a quarentena e logo em seguida Ômicron, que me deixou 10 dias de cama. Sem força e motivação.

Por ter ficado tanto tempo deitado e por ser hipertenso, meus pulmões encheram de água, meu caso se agravou em pneumonia.

Passei a ter insuficiência renal, que agravada, me levou a fazer hemodiálise 03 vezes por semana e a me cuidar mais.

Já com o médico indicad,o iniciei as tratativas para a cirurgia, mas tive um herpes que me povoou a testa inteira. Adiada.

Voltei ao médico, que não estava operando por um problema grave de saúde de seu pai, que o fez interromper.

Acostumado a mudanças, fui a um novo médico, que depois vim a saber ser um dos melhores do Estado nessa área.

Como tenho vontade de continuar escrevendo esta coluna por mais uns 10 anos, torço para ficar bom e motivado.

Hoje falei de mim, mas prefiro tratar da cidade que escolhi, para viver meus derradeiros dias!

 

EDUARDO  DE  SOUZA  Rio  Branco / AC

Honorário - Cirurgião-Dentista - Natalense  –  Cinéfilo.

 


BONEQUINHA DE LUXO (1961)

Breakfast at Tiffany's

Avaliação do Público: 7.6

Imagine uma atriz do porte de uma Audrey Hepburn, aquela fascinante menina Belga, cantarolando uma canção (Moon River), contracenando literalmente com um felino sem nome e, de quebra, paquerando seu vizinho de apartamento.

Uma famosa joalheria nova iorquina, (Tiffany´s) que abriu suas portas num domingo pela primeira vez, desde o século 19, para que tomadas cinematográficas fossem feitas no seu interior.

Num papel recusado por Shirley MacLaine e Kim Novak, a encantadora Audrey brilha, diverte e provoca nessa película que ganhou um Oscar pela melhor música, Moon River, que foi feita especialmente para ela pelo maestro Henry Mancini.

Um executivo de estúdio, na pós-produção do filme, pensou em suprimir o que ele achava; “essa música estúpida”, mas Audrey foi firme na resposta: “só se for por cima do meu cadáver”.

A “fortaleza” que disse isso, no enredo é uma doce, sedutora, e aparentemente ingênua personagem, que desfila graciosa e sutil em figurinos elaborados, nos delicia com argumentos e atitudes que garantem um prazeroso entretenimento.

O americano Blake Edwards, o profuso diretor dessa trama, conduz com maestria outros astros como George Peppard, Patricia Neal e Mickey Rooney, este último num papel polêmico na época e nos dias atuais, que destoa e se torna provavelmente o único ponto de uma possível discórdia dessa narrativa que persevera, apesar de ter sido filmada no comecinho dos anos 60´s.

Audrey Hepburn não se acomodou em ser uma bonequinha de luxo, ela gesticula, fala, atua e exibe uma inspirada representação que, se não convenceu o autor da história original, Truman Capote, que preferia a Marilyn Monroe, aqui na salinha do cinema ficamos gratos à moça da Bélgica. 

FLÁVIO HILDEMBERG DA SILVA GAMELEIRA

Titular – Natal/RN

Gestor Ambiental - Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFRN); Servidor Técnico-Administrativo da UFRN e Pesquisador de temas ligados à História, Cultura, Meio Ambiente e Religiosidade.

- Vejam a entrevista feita pela Fundação Vingt-un Rosado (Mossoró/RN) com o nosso Titular sobre o livro, já aqui focalizado – Veredas do Padre João Maria (Parte I) a respeito da trajetória do “santo” potiguar!

https://colecaomossoroense.org.br/site/2022/06/22/fundacao-vingt-un-rosado-entrevista-escritor-da-obra-sobre-a-trajetoria-do-santo-potiguar/

 

VEREDAS DO PADRE JOÃO MARIA - PARTE II

 Escrito em linguagem acessível, mas sempre inserido em um contexto histórico com base na pesquisa bibliografia realizada, o livro complementa a descrição da trajetória do Padre João Maria, iniciada no 1º livro da série.  Ele foi um sacerdote católico que viveu no Estado do Rio Grande do Norte, entre meados do século XIX e início do século XX. Pelas suas virtudes, morreu com fama de Santidade.  A causa de beatificação está aberta, apesar de já ser canonizado no coração do povo.

            Investimento: R$ 40,00 - Quarenta Reais.

Obs.:  Os livros – Parte I e Parte II - estarão disponíveis, mediante contato direto com o Autor  fhildemberg@hotmail.com

 

GIVALDO SOARES DA SILVA – Natal/RN

Honorário – Ex-Professor da U.F.R.N.

O FUTEBOL, A MÚSICA E A IMAGEM DO BRASIL

A revolução na música popular brasileira se deu no espaço de 70 anos. Do início do século 20 até os anos 70.

Sem considerar o Choro, já existente no século passado, tudo surgiu com o Samba, a partir de 1917, depois vieram as músicas carnavalescas, nos anos 30 e o Baião nos anos 40, a Bossa Nova nos anos 50 e a Jovem Guarda e o Tropicalismo, nos anos 60.

A riqueza da música também pode ser vista pelo Carnaval, onde mostra os diferentes ritmos em várias regiões do Brasil como: O Frevo, o Samba e a Música Baiana.

Com o futebol ocorreu uma coisa diferente, pois ele chegou ao Brasil, vindo da Inglaterra, em 1894, e começou a mostrar seu valor rapidamente em 1930, portanto, 44 anos depois de sua chegada ao Brasil, na Copa do Mundo de 1938, na França, onde brilharam dois negros: Leônidas da Silva e Domingos da Guia, onde Leônidas da Silva, foi considerado o melhor jogador e artilheiro da Copa, com 7 gols.

Em 1950, perdemos para o Uruguai, e aí apareceu o racismo no nosso futebol. Os negros Barbosa (goleiro) e Bigode (lateral), foram considerados culpados pela derrota.

A resposta do futebol brasileiro foi rápida. Em 1958, o Brasil conquistou a Copa do Mundo, na Suécia, com a participação dos negros: Pelé, Djalma Santos Didi, Garrincha e muitos outros.

Didi foi eleito o melhor jogador da Copa. Em 1959, seu passe foi vendido ao Real Madri, da Espanha. Ele muito sofreu com o racismo naquela época.



Atualmente, a luta de Vinícius Júnior, que joga na Espanha, é justa e humana. Ele foi atacado diversas vezes, por várias torcidas, mas nunca aceitou, sempre protestando com dignidade,

O racismo na Europa tem um fundo político. Vinícius Júnior, com sua coragem e determinação, entrou para a história do Brasil, inclusive foi convidado pelo Presidente da FIFA, órgão máximo do futebol mundial, para liderar um comitê especial antirracismo.

O racismo na Europa tem um fundo político. Vinícius Júnior, com sua coragem e determinação, entrou para a história do Brasil,  

   Ele representa todos os afrodescendentes do nosso País: Domingos da Guia, Leônidas da Silva, Fausto, Garrincha, Didi, Zizinho, Pelé e Moacir Barbosa.

IRISLENE  CASTELO  BRANCO  MORATO                            Belo Horizonte / MG – Titular.

Titular da Academia Mineira Feminina de Letras; Presidente Coordenadora da AJEB–MG {Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil}.  Para conferir todas as suas atividades, basta acessar:   https://irislenemorato.com

Entrevista da nossa nobre Titular, no dia 04/03/2023, na Semana da Poesia da Lagoa do Nado, pela escritora e artista plástica Regina Mello, Presidente do MUNAP - Museu Nacional de Arte e Poesia.

https://www.youtube.com/live/kRiKKlR1qmU?feature=share

 

 

LUIZ  MANOEL  DE  FREITAS  -  Natal/RN

Idealizador  /  Superintendente  Técnico  do

PROJETO  REVIVER (Parceiro da SBDE)

 PROJETO REVIVER - 20 ANOS DE FUNDAÇÃO

 O Projeto Reviver é uma Organização Não Governamental, Sem Fins Lucrativos, que objetiva a melhoria da qualidade de vida de seus filiados, adotando como princípio a ação voluntária, a solidariedade e o respeito às individualidades.  Nesta perspectiva foi idealizada na Praia de Pitangui – Extremoz/RN, em 2000, porém, só veio a ser legalmente constituída em 20 de maio de 2003, na cidade de Pirpirituba/PB, onde deu continuidade ao desenvolvimento de suas três linhas básicas de ação: 1 - Promoção da saúde Integral, realizando um programa de capacitação, direcionado ao exercício da Cidadania e prevenção da saúde, focado na harmonia corpo e mente, e oportunizando o acesso à assistência odontológica. 2 - Apoio e estímulo da renda familiar, utilizando instrumentos e ferramentas necessários à produção e realização de atividades artísticas e culturais. 3 - Elaboração e execução de Programas e Projetos voltados para a familiarização com as diversas manifestações, e para a formação de um público consumidor da arte e cultura. Durante seus 20 anos de existência, instalou sua sede administrativa, além da Praia de Pitangui (extraoficial) e Pirpirituba, em Bananeiras/PB, João Pessoa/PB, Várzea/RN, Parnamirim/RN. Atualmente, com a sede em Natal/RN, continua com ações em outras localidades, inclusive Pirpirituba/PB e Várzea/RN.  Durante as duas décadas de fundada, executou os seguintes Projetos e Programas: - Programa de Capacitação Permanente – Treinamento em Serviços;  - Programa “Alertando o Idoso”;              - Programa “Vida e Cidadania na Comunidade” – VICIARTE; - “Música e Cidadania na Comunidade” – Escola de Iniciação Musical – MUCIDADE; - “Programa de Saúde Bucal na Escolas”; - Projeto “ODONTOBEBÊ”, para gestantes do PSF – João Pessoa/PB; - “Projeto Leitura da Cabeça aos Pés”, da Escola Estadual Nestor Lima, Natal/RN; - Projeto “REDE LITERÁRIA” – Ler, Entender, Interpretar e Escrever; - Projeto “Biblioteca Dinâmica”; - Organizou e Produziu o “Caderno de Poesia Pirpiritubense e Varzeana” – 2013; “Poesia Pirpiritubense” - Coletânea – Edição Especial – 2018; “Coletânea Literária Reviver” – 2000; - Editou e Lançou o Livro “Esboço Histórico de Pirpirituba”, de Lídio Gomes Barbosa, e várias obras de escritores poetas COLABORADORES CULTURAIS do Projeto Reviver: Zé Luiz, Sheyla Maria Ramalho Batista, Dalvanira de Freitas, Luiz Manoel de Freitas (Gestor Técnico).  Comemorando os 20 anos de Fundação, será lançada em Pirpirituba, Várzea e Natal, a Antologia ENCONTRO LITERÁRIO REVIVER, com a participação de 20 Escritores/poetas, dos quais 07 são de Pirpirituba. E até maio de 2024, dentro das comemorações dos 20 anos, serão lançados livros de Maria Luiza Fortuna, Lourdinha Moura, Dalvanira Freitas, Sheyla Maria, Tásia Maria e de Luiz Manoel de Freitas.  As comemorações iniciaram no dia 21 de maio p.passado, com um Encontro Poético – “Sarau Pão com Arte, Café com Poesia”, e continuarão, segundo a programação para o mês de julho:

-  Em Pirpirituba/PB - Dia 08 de julho de 2023, às 16 horas, no Ginásio de Esporte da Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida: - Certificação de RECONHECIMENTO E GRATIDÃO aos Fundadores e Colaboradores Culturais de Pirpirituba; – Lançamento da Antologia ENCONTRO LITERÁRIO REVIVER; – Realização do Encontro Poético – “Poesia em volta da mesa”, no SARAU LÍTEROMUSICAL “PÃO COM ARTE, CAFÉ COM POESIA”. Em Várzea/Rio Grande Norte:  15 de julho de 2023, às 16 horas, no SETE COLÉGIO E CURSO: - Certificação de RECONHECIMENTO E GRATIDÃO aos Colaboradores Varzeanos, nos 15 anos de ação no Município; - Lançamento da Antologia ENCONTRO LITERÁRIO REVIVER; - Realização do Encontro Poético – “Poesia em volta da mesa”, no SARAU LITEROMUSICAL PÃO COM ARTE, CAFÉ COM POESIA.  Natal/RN – Praça “Mãe Peregrina” – Pitimbu/Cidade Satélite: 22.07.2023, às 16 horas, em Parceria com o Grupo GAIS - Grupo de Ação e Integração Social, Casa do Cordel do Natal, Conselho Municipal de Mirassol - POESIA NA PRAÇA – Exposição de Artes e Artesanato, Livros/Cordel. Está ainda previsto dentro das programações de aniversário: - Encontro poético mensal – último sábado do mês, na Sede do Projeto Reviver, em Natal/RN, a realização do Sarau Líteromusical; - Na primeira quarta-feira do mês, participação (parceria) no Sarauterapia no Reino de Ávalon, Natal/RN, promovido pela SBDE – Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores.


MARIA DO SOCORRO MEDEIROS SANTOS - Natal/RN

Especialista em Educação Holística e Qualidade de Vida, pela UFRN; Terapeuta no CERPICS (Centro de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – PICS).

- FALECIDA EM 13.06.2023 -

 


NELSON RUBENS MENDES LORETTOGravatá / PE – Titular; Professor Adjunto da FOP-UPE 

1º Secretário da SBDE.

CIRURGIA DO CORPO OU CIRURGIA DA ALMA? (*)

Que a paz de Jesus esteja convosco. Hoje quero lhes falar sobre a cirurgia da alma.

Conheceis as cirurgias do corpo que atendem aos apelos da vaidade humana. Tantas vezes o corpo é descaracterizado em sua forma, atendendo às reclamações do ego, que exige a apela por uma beleza que a Terra há de consumir em breve tempo, quando a hora bendita da desencarnação chegar e se apresentar diante de cada um vivente.

Não estais conformados com vosso aspecto físico, herdado da genética parental, e que representa uma projeção de vosso Espírito e que, muitas vezes, sucumbe à vaidade?

O invólucro carnal é frágil e não tem perenidade, pois se assim fosse, Deus, ao invés da imortalidade do Espírito, daria imortalidade da carne.

Quantos buscam o clímax da vida eterna na vã ilusão de que o corpo prosseguirá na jornada pós-vida. Esse privilégio foi dado, apenas, ao Espírito que, liberto da matéria, levará consigo as experiências terrenas em toda a sua extensão e complexidade.

Se desejais fazer retoques e cirurgias, fazei-os no Espírito.

Quem sabe um retoque nos pensamentos avarentos e concentradores de riqueza?

Que tal um pieling no egoísmo, despegando-se das coisas menores, das enganações da vida? Abri mão daquilo que dá a falsa impressão de encantamento no caminho.

Talvez seja a hora de fazer uma plástica na soberba, reduzindo-a à expressão mais simples da humildade, tendo em Jesus o modelo e a inspiração.

Extirpai a maldade que vos penetra a mente e o coração, substituindo-a pelo amor edificante e comprometido com a felicidade do outro.

Retirai as manchas escuras da superfície radiante que deve ser o vosso Espírito, por vezes impregnado da luxúria, do esnobismo, da crença no poder material.

Fazei cirurgia corretiva no livre arbítrio, para que ele não se associe à mediocridade dos espíritos inferiores. Orai e permanecei na vigília diuturna do vosso crescimento espiritual.

Cuidai bem do vosso corpo, mas sem tornarem-se escravos da vaidade. Ele necessita de todos os cuidados para manter sua homeostase de sobrevivência. Afastai-vos dos excessos de toda ordem.

Repeli os vícios e os caminhos enganosos dos prazeres terrenos. Eles são passageiros e efêmeros.

Sabeis que adoeceis pela fragilidade de vossa resistência espiritual? Isso eu vos asseguro, pois o corpo responde às escolhas que fazemos, e delas não podemos nos queixar.

Os meios de diagnóstico da medicina humana evoluíram como nunca se viu na história da humanidade. Por outro lado, novas doenças têm surgido como se viessem do nada, mas sabemos que não o são. Os transtornos mentais têm ocupado alarmantes porcentagens nas estatísticas médicas.

A violência, quase epidêmica, assume formas brutais em derredor do mundo. Por quê? O que falta ao homem para compreender o sentido da vida?

Tanto quanto vós, desejo que cada um possa matar diariamente esse leão, que é o desafio da evolução moral que exige a cirurgia do Espírito.  Pense nisso!

(*) Espírito: Glorinha / Médium: Nelson Loretto.

REINALDO BRITO E DIASSão Paulo/SP - Titular

Especialista em Prótese Bucomaxilofacial

e Odontologia do Esporte.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2851261807336611

 

SOBRE A REABILITAÇÃO PROTÉTICA OCULAR

A prótese ocular é uma das mais antigas modalidades de reabilitações faciais. O homem sempre buscou um modo de dissimular mutilações. Há relatos de que na antiga China, em 2000 a.C., as estátuas tinham, no lugar dos olhos, jade imitando o bulbo ocular. Os romanos e os gregos enfeitavam suas estátuas com olhos artificiais feitos com pedras preciosas e ouro. Quando se fala de olhos artificiais, os egípcios foram pioneiros, utilizando-os em estátuas e depois em múmias, como a de Tutancâmon e, posteriormente, na reabilitação do homem.

A história reporta que em 1578 foi introduzida a prótese de vidro, desenvolvida por mestres artesãos assopradores de cristal, chegando à industrialização em Veneza e, posteriormente, França e Alemanha. A Alemanha deteve, por longo período, o domínio na fabricação dos olhos artificiais fabricados a partir do vidro. Com a chegada da Segunda Guerra Mundial, as facilidades de importação dessas próteses ficaram escassas até o embargo total. Os soldados e os civis aliados precisavam ser reabilitados, devido às mutilações causadas pela guerra. Iniciou-se então a busca por outros materiais alternativos, como a resina acrílica, que era o material de laboratório utilizado na época na confecção de prótese dental.

Como etiologia, temos que as perdas oculares podem ser congênitas ou adquiridas e subdividem-se em patológicas ou traumáticas acidentais ou intencionais. Podemos citar – como congênita – a microftalmia, que acomete crianças, que podem iniciar a reabilitação ocular já aos 03 meses de idade, impedindo o comprometimento do crescimento da hemiface. As próteses oculares indicadas nestes casos são denominadas em concha ou em calota. Como patológica, podemos citar as doenças corneanas, como o glaucoma, catarata, tracoma e a panoftalmia.

Os tumores oftálmicos que levam à perda da visão são: o melanoma, o glioma, o neuroblastoma e o retinoblastoma, um agressivo tumor maligno caracterizado por um forte brilho no globo ocular, mais frequente em crianças de 02 a 05 anos de idade.

As perdas traumáticas possuem como causa principal: acidentes automobilísticos e de motocicletas; violência urbana por arma de fogo; arma branca; acidentes domésticos e no trabalho.

Como modalidade de próteses oculares, temos: oca, leve, de recobrimento, orotocavitária e a individualizada. Cada uma com indicação específica e dentro das diretrizes que norteiam a confecção de uma prótese ocular.

Funções da prótese ocular: - A prótese ocular é responsável por prevenir o colapso e a deformidade palpebral, dando sustentação e tonicidade muscular, bem como sua atresia por falta de função; - Proteger a sensível cavidade anoftálmica contra agressões por poeira, fumaça, frio e demais agentes; - Evitar a secura da conjuntiva; - Restaurar a direção do fluxo lacrimal ao seu ducto fisiológico, evitando o empastamento dos cílios; - Prevenir o acúmulo de secreção lacrimal na cavidade, evitando as alterações assimétricas que progressivamente se instalam e a epífora (lacrimejamento incontido); - Restaurar o contorno facial. A prótese ocular é confeccionada de modo individualizado, e procura minimizar sua presença por meio de técnicas de confecção esmerada, que auxiliam na dissimulação da perda ocular. Como exemplo, podemos citar a íris protética, que é obtida por meio de pintura em calota de íris ou em uma técnica, já patenteada por equipe brasileira, que é a íris digital.

Cabe sempre lembrar que o profissional habilitado para a confecção de próteses oculares é o Cirurgião-Dentista especialista em Prótese Bucomaxilofacial.

 Capa do livro do nosso nobre Titular, disponível no portal da Editora: www.medbookeditora.com.br.  É fonte atualizada e abrangente de consulta para todos os profissionais e estudantes, da Odontologia do Esporte.

Seus 14 capítulos são dedicados a temas atuais e inovadores, visando sempre a objetividade e a praticidade.

O livro estimula a formação e o engajamento de profissionais na Especialidade, possibilitando o conhecimento e o desenvolvimento nessa área de atuação.  Altamente recomendável!


         SHEYLA MARIA RAMALHO BATISTA – Natal/RN             Poetisa  e Artista Plástica

APOSENTADA

Aposentada, não da vida, não do amor,

Não do que eu era, pois, ainda o sou.

Talvez, aos poucos melhorando

Pois, a vida vai ensinando,

Cada vez mais nos levando,

Para o caminho do Amor.

Hoje sou mais confiante do no passado distante.

Aprendi que a humildade é um tesouro escondido, que só é reconhecido com o tempo de vivência.

Aprendi que só em Deus

Nossa vida tem sentido

Que o caminho é comprido, mas nem sempre são cumpridos os sinais de advertência

se quisermos chegar lá.

Lá, onde o amor impera, onde nosso Pai espera a hora de nos acolher, mas precisamos saber,

Precisamos ter mãos limpas, coração, purificado ter o Amor abraçado,

Renúncias às doçuras da vida, nem sempre puras.

É saber que, na verdade, a nossa felicidade neste Mundo é passageira,

Ela é perfeita e inteira

Na vida da ETERNIDADE.

PROGRAMA:  QUEM  SOMOS...

CONHECENDO  TITULARES  E  HONORÁRIOS:

Com a intenção de estreitar os laços que unem a Família SBDEana, realizamos uma série de entrevistas com Titulares e Honorários: - A Presidência e as 03 Vice-Presidências:

                       - Mauro Cruz - Juiz de Fora/MG     

                        https://youtu.be/BnZoXpnknh0

- Paulo José Moraes da Silva - Maceió/AL https://youtu.be/jCHgY1Uvl8M

- Rogério  Dubosselard  Zimmermann – Recife/PE;

   https://youtu.be/POfK196E5cA

EM MEMÓRIA: José Dilson Vasconcelos de Menezes

https://youtu.be/bHKxTJDYII8

- Secretaria Geral: Fernando Luiz Tavares Vieira-Recife/PE,

- 1ª Secretaria: Nelson Rubens Mendes Loretto-Gravatá/PE

e 2ª Secretaria: Irma Neuma Coutinho Ramos

João Pessoa/PB - https://youtu.be/F3A1sJpXxnw

- Tesouraria: José Henrique Gomes Gondim - Natal/RN

 e   José Thadeu Pinheiro - Camaragibe/PE.

 https://youtu.be/G21NHXn1lRQ

- 1ª Tesouraria: Anísio Lima da Silva  - Campo Grande/MS

 https://youtu.be/6xyo96WqULI  

- Luiz Manoel de Freitas - Titular - Natal/RN

e Eduardo de Souza - Honorário - Rio Branco/AC

https://youtu.be/XaPomquAkEY

- Maria do Socorro Medeiros Santos – Titular  Natal/RN

https://youtu.be/1XkHmPHGeTY

 Todas as gravações foram no Estúdio:  Nós do RN, em Natal.  

PARCERIAS DA S.B.D.E.

- ACADEMIA BRASILEIRA DE BELAS ARTES

Presidente: Dra. Vera Gonzalez – Rio de Janeiro/RJ

https://academiabrasileiradeartes.org.br  

- Salão Virtual:  https://blogdearte.art/exposicoes-virtuais

- APAFIS/RN – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS

DOS FISSURADOS DO RN

Presidente: Sr. Edivan de Oliveira Silva – Natal/RN

apafisrn@gmail.com   

 

CRO/RN – CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

Presidente: Dra. Jane Suely de Melo Nóbrega.

 crorn@crorn.org.br  

- PROJETO REVIVER/RN

Superintendente Técnico: Titular Dr. Luiz Manoel de Freitas - Natal/RN

https://projetoreviver2003.blogspot.com