quarta-feira, 30 de junho de 2021

JULHO DE 2021 – ANEXO AO JORNAL MENSAL

                                PROGRAMA:  QUEM  SOMOS...

CONHECENDO  TITULARES  E  HONORÁRIOS:

Com a intenção de estreitar os laços que unem a Família SBDEana, realizamos uma série de entrevistas com Titulares e Honorários.   

- A Presidência  e os três Vice-Presidentes:

- Mauro Cruz - Juiz de Fora/MG   https://youtu.be/BnZoXpnknh0

- José Dilson Vasconcelos de Menezes - Fortaleza/CE

https://youtu.be/bHKxTJDYII8

- Paulo José Moraes da Silva - Maceió/AL https://youtu.be/jCHgY1Uvl8M

- Secretaria Geral: Fernando Luiz Tavares Vieira - Recife/PE

- 1ª Secretaria: Nelson Rubens Mendes Loretto - Gravatá/PE

- 2ª Secretaria: Irma Neuma Coutinho Ramos - João Pessoa/PB

https://youtu.be/F3A1sJpXxnw

- Tesouraria: José Henrique Gomes Gondim - Natal/RN

 -   José Thadeu Pinheiro - Camaragibe/PE.

 https://youtu.be/G21NHXn1lRQ

- 1ª Tesouraria: Anísio Lima da Silva - Campo Grande/MS

 https://youtu.be/6xyo96WqULI  

- Rogério  Dubosselard  Zimmermann – Titular – Recife/PE Presidente da ABO/PE.  https://youtu.be/POfK196E5cA

- Luiz Manoel de Freitas, Titular - Natal/RN  

-  Eduardo de Souza  - Honorário - Rio Branco/AC

https://youtu.be/XaPomquAkEY

- Maria do Socorro Medeiros Santos – Titular – Natal/RN

https://youtu.be/1XkHmPHGeTY

Estúdio: Nós do RN.


TALENTO LITERÁRIO DE

TITULARES  E  HONORÁRIOS

 

ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO  - Guarapari/ES

Especialista em Marketing (PUC)

Master Business Administration (FGV)

Administrador (Universidade Mackenzie)

Academia Guarapariense de Letras e Artes.

Cronista aos domingos em:

https://www.folhaonline.es/category/antonio-ribeiro/

Honorário – Diretor de Divulgação.

 

- Ótimo Vídeo sobre o M.U.D.O. 

  [ Museu de Utilidades Domésticas ] e belas vistas de GUARAPARI:   https://youtu.be/IFcXX-rUPHs

- ESPORTES AQUÁTICOS COMO ALAVANCA

PARA MAIS TURISMO EM GUARAPARI

Quando mudei para a Cidade Saúde, há cinco anos, eram cinco as escunas. Hoje são dez e na temporada andam lotadas, fazendo no mínimo dois passeios por dia, naquele que é sem dúvida, o maior sucesso nas águas de Guarapari.

As bananas cresceram em número, tamanho e quantidade de saídas, principalmente nos fins de semana e temporada, disputando com as escunas a preferência dos que escolhem nossa cidade para divertir-se ou turismo.

Sustentando o sucesso durante o ano todo, estão as canoas havaianas. Quando cheguei aqui, era uma só e hoje, como as escunas chegando a dez, entre a Praia do Morro, Castanheiras e Meaípe, sempre madrugando.

Escolhi estes três exemplos para mostrar o quanto o mar atrai, moradores e turistas, quer por esporte, quer como profissão aos que nele buscam sustento e para comentar outros que podem evoluir mais.

Pouco difundido, mas atrativo para muitos que vêm do exterior, o mergulho para apreciar a maior diversidade em peixes do continente, junto com o navio grego aqui afundado intencionalmente, é sucesso!

Igualmente bem procurado, embora pouco difundido, o passeio às três ilhas é opção natural aos que se encantam pelo passeio das escunas e que queiram fazer sua passagem por aqui, inesquecível.

No passado, havia na Ilha das Gaivotas, duas outras atrações que hoje certamente fariam sucesso: os passeios de pedalinho e o aquário, onde se podia apreciar grande variedade de peixes.

Está se organizando um ponto para passeios de caiaque, onde paravam os navios que levavam nossa areia monazítica e onde hoje existe uma sorveteria, um restaurante e uma lanchonete.

Outra modalidade que deve crescer em interesse é o stand up, bastante praticado na Praia do Morro, principalmente se houverem pranchas para aulas e aluguel aos interessados.

Também tem futuro, como pode-se confirmar aos sábados pela manhã na Praia da Guaibura, o wind surf e suas cores, que embelezam aquela região já é bela por natureza.

Ainda é pequeno o número de veleiros na cidade ou que a visitam, mas grande o potencial, pela beleza do nosso litoral e pela boa quantidade e qualidade de vento.

A pesca que é forte como profissão e embeleza nossa paisagem com belos barcos, como a esportiva, podem crescer muito, tanto no canal como em alto mar.

Uma travessia Prainha de Muquiçaba à Praça Trajano em pequeno barco para até dez pessoas, poderia ativar o interesse que o mar desperta em todos nós.

Nosso mar azul merece muito mais!

 

- EDUARDO  DE  SOUZA  - Rio  Branco/AC             Honorário - Cirurgião-Dentista - Natalense – Cinéfilo.

                 PONTO DE MUTAÇÃO (1990)

             Mindwalk – Avaliação do Público:  7.6

Uma ideia altamente estimulante, confirmada pelo menos aqui nesse filme de 1990.

Juntar dois atores e uma atriz caracterizados como, um político, um poeta e uma cientista, que divagam entre brilhantes diálogos, temas que são atemporais e, muitas vezes, surpreendentemente atuais.

Essa fascinante obra da sétima arte é pouco conhecida do grande público, e gerou pouco interesse, talvez porque traz na sua exibição um vigoroso conteúdo filosófico que, supostamente, faria a história ser de difícil entendimento. Ledo engano.

Começando pelo espetacular cenário, o Monte San Michel na costa da Normandia/França.

A atriz norueguesa Liv Ullmann, e os americanos Sam Waterston e John Heard passeiam pela abadia do século XVIII, argumentando sobre pontos de vista do ângulo de cada um dos personagens que interpretam.

A cientista, uma Física pesquisadora de raios laser para fins medicinais, relata que largou seu trabalho, após descobrir que militares estavam se utilizando de suas descobertas para fins bélicos. Ela chega a citar o projeto Guerra nas Estrelas.

O poeta da história faz a ponte entre ela e o político que almejava a Casa Branca, mas tinha sido derrotado, segundo ele por eleitores que não entenderam suas propostas, uma situação um tanto ou quanto banal, em se tratando de políticos.

Numa cena inteligente, o poeta sugere que ele deixe a política, por ser um ambiente que ele chama de ninho de cobras, onde cada um tem um espelho narcisista para deleite pessoal.

Entram nas discussões também o efeito estufa, a superpopulação, a dívida do terceiro mundo e, pasmem, as queimadas na Amazônia, especificamente na nossa famosa, sofrida e debatida Amazônia Brasileira.

Nada mais atual, mesmo para um filme de 1990.

Fechando com chave de ouro, poesia pura e aplicada.

Interagindo intimamente com o roteiro, LOS ENIGMAS, de Pablo Neruda, poeta chileno ganhador do Nobel de Literatura, é apresentada informalmente, se entrelaçando na narrativa de uma maneira hábil e incontestável.

Ponto de Mutação, cinema para ser visto e divulgado!

- GIVALDO SOARES DA SILVA – Natal/RN

  Cirurgião-Dentista - Honorário Ex-Professor da U.F.R.N.


COPA DO MUNDO DE FUTEBOL DE 1950:

DO SONHO AO PESADELO


A Copa do Mundo foi paralisada em 1939 por causa dos horrores da guerra.

Felizmente, a guerra terminou em 1945, e o Brasil se candidatou a realizar a Copa do Mundo de 1950.


A Europa, logo após a guerra, estava em grandes dificuldades financeiras, atravessava uma situação dramática e o Brasil foi aceito com grande facilidade.

Era necessário, apenas, preparar a infraestrutura para receber o evento.

São Paulo já tinha o grande Estádio do Pacaembu, inaugurado em 1940. Faltava o Rio de Janeiro construir sua grande arena.

O Rio, na época, era a Capital da República. Em 03 anos o Brasil construiu o Estádio do Maracanã, considerado o maior do mundo. Tudo isso, comandado pelo General Mendes de Morais, na época, Prefeito do Rio de Janeiro.

Em relação ao futebol, o Brasil se preparou muito bem. O treinador escolhido foi Flávio Costa, que fez uma seleção baseada no time do Vasco da Gama/Ri, considerado um dos melhores times do Brasil. Nossa seleção era favorita, mas, este favoritismo terminou prejudicando o Brasil.

Os grandes destaques foram: O goleiro Barbosa, o centroavante Ademir Menezes, Zizinho e Bauer.


O 1º jogo foi contra o México, onde vencemos por 4x0; o 2º, contra a Iugoslávia, 2x0; o 3º, contra a Espanha, 6x1; o 5º contra a Suíça, terminou empatado em 2x2; o 6º, contra a Suécia, 7x1 e a final foi contra o Uruguai, onde o Brasil foi derrotado por 2x1, uma grande decepção. O nosso time jogou com: Barbosa, Augusto e Juvenal, Bauer, Danilo e Bigode, Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e Chico.

DESTAQUES DA COPA DE 50

* Zizinho foi considerado o melhor jogador, o artilheiro foi Ademir Menezes com 09 gols, e Danilo, também foi destaque.

* A nota triste da derrota dessa Copa, foi o racismo no futebol que, aliás, sempre houve. Foram “culpados” pela derrota os negros: o goleiro Barbosa, o lateral Bigode e o zagueiro Juvenal.

* A seleção do Uruguai também era um bom time, jogou com muita valentia e obstinação e seus destaques foram: o goleiro Máspoli, o ponta-direita Ghiggja, o centroavante Schiaffino e o capitão do time, Obdúlio Varela.

* O ponta direita Friaça, marcou o gol do Brasil.

* Os gols do Uruguai foram marcados por: Schiaffino e Ghiggia.

Assim foi, em resumo, a história da Copa do Mundo de 1950. A maior decepção do Brasil em todos os tempos, mostrando que o favoritismo absoluto é prejudicial a qualquer time do mundo. Esse favoritismo também ocorreu com a Hungria na Copa do Mundo de 1954, como veremos mais adiante, nesta sequência.

 

- HAROLDO ESCOREL BORGES - João Pessoa/PB

  Ex-Docente da Universidade Federal da Paraíba

  Titular da Academia Paraibana de Odontologia

 

A LUZ DO CÉU – A LUZ DO SOL

       Ambas nasceram de Deus, sendo a primeira divina e a segunda geográfica, porém todas provindas das mãos do Criador.

       De tal forma que, enquanto a Luz do Sol brilha irregularmente em seu caminho espacial, distribuindo intermitente claridade e calor para todos de forma inconstante e sempre de cunho físico, por outro lado a Luz do Céu, sem brilho aparente, brilha com intensidade total, inaparente, mas de sensibilidade profunda, individual, sob o comando de Deus e de maneira invisível, cuja percepção é de caráter espiritual e totalmente individualizada.

       Nestas simples definições bastante compreensíveis, permite-se compreender que o caráter perceptível de cada uma é tão diferenciado que torna a Luz Celestial sensível ao próprio indivíduo, enquanto a Luz Solar é sujeita à coletividade, levando em conta inúmeras condições e situações.

       Daí, porque uma luz é dirigida ao mundo, enquanto a outra é apanágio da pessoa, que a recebe com as características próprias, rigorosamente individualizada.

       Assim, não resta dúvida sobre as peculiaridades essenciais no que diz respeito a ambas.

       Cada um analise de per si, e tire suas próprias condições, sempre que possível, abstraindo-se do caráter religioso, apanágio de si próprio, o que permite entender as nímias afirmações que permitem seus respectivos entendimentos.

A Luz do Sol é física

A Luz do Céu é divina

TODAS NASCIDAS DE DEUS!

 

 

IRISLENE CASTELO BRANCO MORATO - Belo Horizonte/MG

Academia Mineira Feminina de Letras

Presidente Coordenadora da AJEB–MG

{Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil}


- PROGRAMA  PROSEANDO 


  Crônica: O desafio de ser Mãe

 

 1º Lugar:   Concurso de Contos e Crônicas em

                 Poemas à Flor da Pele / RS - 2018

 

==> Acesso: https://youtu.be/Gpcfvj29ITU

 

LUIZ  MANOEL  DE  FREITAS  Natal/RN

Idealizador  /  Superintendente  Técnico  do

PROJETO  REVIVER  (Parceiro)

 

CONTRADIÇÕES MORREM
O som do silêncio massageia minha alma,
Como o toque angelical dos dedos teus.
A claridade da escuridão reflete em mim,
Como o brilho do teu olhar que me ilumina.


Alucinado pelo teu cheiro, escuto o trovoar
No silencioso grito de SOS do trovão que ecoa,
Enquanto, o raio corta o firmamento e cai sobre a terra

matando a rosa, que porventura não é única,
Já que sua semente brota, ao calor do sol gélido,
E aquecida pela chuva.

Floresce, como um novo e sólido sentimento.
Aquele que nos enche de furor. É o amor,
Que de tão verdadeiro flui, transpõe, transpassa,
Porém, tropeça nas contradições que contrariam,
Mas não matam. Morrem!

 

MAURO CRUZJuiz de Fora/MG

Revisor do JOMI - The International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, há 14 anos; DMD, MSc, PhD.

Vice-Presidente da SBDE

 

SERENO…

Quisera que eu falasse,

Daqueles tempos distantes que, em Sereno/MG, vivi,

As lembranças instigantes da minha infância ali.

E que, lembrando, contasse

Qualquer coisa: uma aventura, um impasse,

Um aceno, o que vi!

 

Senti-me um tanto perdido, a procurar na memória

Todo momento vivido na raiz da minha história.

Mas… logo, logo afloraram, como se fossem reais,

E, de repente, me inundaram as lembranças dos quintais,

Das pessoas, nossa rua, do trem de ferro, futebol e pescaria,

Banhos de rios, cachoeiras, rodopios,

As duas igrejinhas, suas festas, mês de maio, de Maria,

Tempo de coroação, com foguetório e leilão:

Doces, biscoitos, rocamboles — o Leitão!!!!

O leiloeiro, a gritar: - Quem dá mais, quem dá mais?

Dou-lhe uma, dou-lhe duas… era intensa a emoção!

 

Minha égua Campolina… cavalgadas, saltos nas várzeas, estripulias,

Tudo aquilo que ensina, que faz da vida alegrias!

 

Meu cachorro Flaik, companheiro de folguedos, de correrias,

Partilhando, solidário, segredos e fantasias,

Muitas horas… muitos dias!…

Amigo peludo, em sua mudez de palavras, sem nada dizer, dizia tudo!

 

Céu noturno, contemplação, estrelas brilhantes no céu de veludo!…

Suspensa a respiração a imaginar universos,

E o infinito zombando de toda compreensão,

A poesia dos astros escrevendo seus versos,

E tudo, tudo marcando, no fundo no coração.

 

Os quintais!… Quantos quintais!…

Quintais de todos os tipos, tão profundos, abissais,

Grandes, misteriosos, sempre cheios de magia.

Explorávamos curiosos, tudo o que neles havia.

O melhor de nossas vidas era lá que acontecia…

Todo o meu reino encantado era naquele quintal!

Ao fundo o riacho amigo… águas que não voltam mais…

Passavam macias, límpidas, cintilantes, lavavam a alma de todo mal.

Goiabeiras, pés de manga, jabuticabas, abius, coqueiros e muito mais.

O rio manso, o rio bravo, a enchente.

A imaginação efervescente: cavalheiros, damas e moinho!

Monstros, princesas e o herói valente.

No quintal, o mundo todo cabia, inteirinho!

 

A parentada… Quanta gente!

Entrava pelas cozinhas, saía pela frente, todo mundo era próximo,   

Todo mundo era parente!

Lado de baixo, lado de cima, Cruz, Almeida, Vaz, Sarmento e Lima!

Braga, Lobo, Bonfante e Marinho — da máquina de arroz… e passarinho buscando na palha, do arroz, o restinho.

Neves — da sanfona e ferragem,

Belchior — do telefone, boa prosa e beberagem,

Machado — dos remédios e sabedoria,

Sampaio — que domesticava a madeira para cantar depois, sonoramente, no carro de bois!

Silva, Romão e Riguette,

Floriano — do Lobo, treinado cão, ao seu chamado, um foguete.

Resende — dono do trem e da estação,

Pereira, Reis, Perez e Vieira,

Sereno, Rocha, Leite e João — estes são turco novo e turcão,

Paula, Triani, Ramos, Medeiros,

Rabelo — escola, piquenique e alegria,

Taveira, Gomes, Chaves e Moreira,

E ainda, Remígio, Albino e Cerqueira,

E outras famílias mais, todas ligadas naquele lugar,

Jogando todas a mesma partida,

Uma só família,

Girando juntas, com todas as faces, na roda da vida…

 

A amizade com os primos, a ligação consanguínea,

Ser Cruz era orgulhos e deveres, que nos passavam dia a dia:

Não faça errado, você é Cruz,

Tem de enfrentar, você é Cruz,

Não fique parado, você é Cruz,

Não vá chorar, você é Cruz,

E a cabeça girando, e a gente aprendendo a ser Cruz todo santo dia.

Cruz… credo, Ave-Maria!

 

Lá no sítio Taquarão, meu avô a me ensinar o peso de cada rês,

Se errava perdia uma, se acertava ganhava três,

Fiz um lote bem vistoso, de reses imaginárias,

Acertava quase sempre, negócio bom e rendoso.

Nunca recebi o gado, mas foi a herança maior: fui de princípios aprendiz: dignidade, honra, humanidade e, ao mesmo tempo, feliz.

Ainda hoje comigo esses princípios, mais as lembranças e saudades, que ficaram como legado!

 

Minha avó varando a noite, cuidando de doçaria,

Enfeites de todo tipo para fazer a alegria,

De mocinhas casadoiras, quinze anos ou formaturas,

Elas brilhavam os olhos, sem segurar os sorrisos, que saíam escancarados,

Quando viam aqueles bolos, verdadeiras formosuras,

Que elas só viam em sonhos, estar prontinhos, enfeitados,

Ao alcance de sua mão, parecendo uma magia!

E elas, extasiadas, não podiam se conter, e uma lágrima corria…

De dia, minha avó cuidava de seus doentes, levava todos pra casa,

Ricos, pobres, indigentes, dava remédios, muito carinho e amor.

Saíam todos curados, de corpo, almas e mentes.

 

Às seis horas, do meu tio, vem o grito: - Corre, menino; corre, vai começar o Jerônimo!

E o rádio aumenta o volume, pondo todos em atenção!

É tiro pra todo lado! Ninguém mais canta de galo,

E o grande Herói do Sertão vai chegando em seu cavalo.

Com ele, seu fiel companheiro, moleque arteiro, moleque Saci,

Não há bandido que aguente, que fique impune, com esses aí.

Meu tio senta tranquilo e ouve com toda atenção,

Eu do lado acompanho, feliz, com muita emoção.

Acaba o episódio de hoje, despeço e vou com os moleques,

Brincar de pique e pião.

 

Mês de junho, de quadrilha: Tur – Balancê – Anavan, Anarriê.

Mês de fitas, mês de chitas, a alegria que partilha,

O frio chegando nos ossos, a fogueira crepitante,

Nasce o primeiro amor no coração palpitante,

Eu inseguro, ela faceira, no baile de tolda de bananeira!

E lá no fundo uma dor…

 

A espera ansiosa do trem, todo mundo na estação.

Ele passa sempre cheio, de gente e de emoção.

Apita bem longe ao vir, alegrando os corações,

Apita bem longe ao partir, carregando as ilusões.

O trem demarca cada dia, o trem demarca aquelas vidas,

Traz o novo nas chegadas, põe magia nas partidas.

É o colorido, o estímulo, a energia do lugar!

A estação apinhada, de gente para curtir,

Cada rosto que chega e cada um que vai partir.

Na multidão, as emoções

Escorrem pelos olhos, descem pelas bocas,

Explodem nos corações.

É a azáfama do trem, cotidiana, intensa, penetrante e fugaz,

Que ilumina aquelas vidas, no ritual que ele faz.

O homem atrai o homem na existência, no viver,

E cada janela que passa tem uma vida, tem um ser.

É atração permanente ver passar cada vagão,

Do vagão, a alegria, é passar cada estação.

 

A escola, o recreio, a professora ensinando…

O “quadro-negro”, minha carteira, os colegas, nossos sonhos, a carreira…

 

Noites escuras de vaga-lumes, encantadas,

Povoadas de princesas, de amores, de perfumes…

Noites de casos de assombração, assombradas, mal-dormidas,

Os sonhos sobressaltados, povoados de medos, de emoção!

Noites de lua, iluminadas, contornadas de negrumes,

Noites de sonhos, de magias, de canção e fantasias.

 

O ano roda, cada tempo é um brinquedo,

Pique pega-bandeira, faroeste, a pipa flanando no céu e o jogo do pião,

A bolebinha rolando, corre pra lá e pra cá,

A molecada gritando: não pode jogar com medo,

Põem a boleba no chão!

Roda, roda, sem segredo, nada para, continuação…

 

O ano é longo! Demora a chegar o Natal!

O menino vai crescendo… nesse tempo sem igual!…

 

A caixa d`água onde bebe o trem,

O velho barracão, e o trem lá dentro guardado!

Cai a tarde, as andorinhas vão chegando,

Lindamente voando, em um mágico bailado,

E dormem juntinho com o trem,

Debaixo do barracão.

 

A locomotiva apita, uma, duas, várias vezes, fumaça pra todo lado!

A vida avança, o trem se vai…

 

Dois olhos furtivos na igreja, o coração aos pulos, o terço mal-rezado,

Passa o momento encantado, passa logo a fantasia,

Fica a saudade, lembranças marcantes daquele dia.

 

O tempo se foi, seguindo o trem, ambos se vão… passando pra todo mundo!

A gente vivendo, amando, vibrando e guardando as coisas, bem lá no fundo…

 

De repente, fomos também embora,

Devagarinho, um a um, batendo as asas pelo mudo afora…

 

E essas lembranças, chegando agora,

Doces, íntimas, em borbotão,

Afloraram e me envolveram!

Momentos, sentimentos, alegrias do passado,

Tudo, tudo bem-guardado e para sempre marcado,

Na mente e no coração.

E lá está protegido, o tesouro recebido, do Sereno pequenino.  E, então,

Quando pediu, este baú se abriu,

E, simples como um menino,

Num instante recebi esse jorro de emoção.

 

Pois… Sereno é desse jeito…

Um trem lá dentro do peito!

Sereno… é neste tom…

Um trem gostoso e bom!

Sereno… é mesmo assim…

Algo forte, permanente,

Um trem que ocupa inteirim”,

O coração da nossa gente!

 

NELSON  RUBENS  MENDES  LORETTO  -  Gravatá/PE

Professor Adjunto da FOP-UPE1º Secretário da SBDE



QUEM QUISER CONHECER JESUS...

A história de Cristo teve particularidades em toda a sua trajetória: do seu nascimento à sua morte.

Ele abalou os alicerces da história humana por intermédio da sua própria história. Seu viver e seus pensamentos atravessaram gerações, varreram os séculos, embora Ele nunca tenha procurado status social e político.

Ele não cresceu debaixo da cultura clássica da sua época. Quando abriu a boca, produziu pensamentos de inconfundível complexidade.

Tinha pouco mais de trinta anos de idade, mas perturbou profundamente a inteligência dos homens mais cultos de sua época.

Os escribas e fariseus, que eram intérpretes e mestres da lei, que possuíam uma cultura milenar rica, ficaram chocados com seus pensamentos.

Sua vida sempre foi árida, sem nenhum privilégio econômico e social. Conheceu intimamente as dores da existência.

Contudo, ao invés de se preocupar com as Suas próprias dores e querer que o mundo gravitasse em torno das Suas necessidades, Ele se preocupava com as dores e necessidades alheias.

O sistema político e religioso não foi tolerante com Ele, mas Ele foi tolerante e dócil com todos, mesmo com Seus mais ardentes opositores. Cristo vivenciou sofrimentos e perseguições desde a sua infância.

Foi incompreendido, rejeitado, zombado, cuspido no rosto.

Foi ferido física e psicologicamente. Porém, apesar de tantas misérias e sofrimentos, não desenvolveu uma emoção agressiva e ansiosa; pelo contrário, Ele exalava tranquilidade diante das mais tensas situações, e ainda tinha fôlego para discursar sobre o amor no seu mais poético sentido.

Muitos autores, ao longo dos séculos, abordaram Cristo de diferentes aspectos espirituais: Sua divindade, Seu propósito transcendental, Seus atos sobrenaturais, Seu reino celestial, Sua ressurreição, a escatologia (doutrina das últimas coisas) etc.

Quem quiser estudar esses aspectos de Cristo terá de procurar os textos desses autores, pois a Análise da inteligência de Cristo investiga Cristo em outra perspectiva, sob um outro ângulo.

Fonte: ANÁLISE DA INTELIGÊNCIA DE CRISTO (págs. 8/9) – Augusto Cury

 

PAULO  JOSÉ  MORAES DA SILVA Maceió/AL

Professor de Cirurgia – Aposentado da UFAL

Vice-Presidente da SBDE


GAFES DE NOSSOS PRESIDENTES

É interessante observar alguns acontecimentos, revendo a história dos nossos governantes no decorrer dos seus governos.

Boa parte de nossos governantes, desde a descoberta de nossas terras, algumas atitudes deles não foram consideradas de boas maneiras e bons exemplos.

Revendo a história e algumas citações desconfia-se que D. João VI jamais teria tomado banho de corpo inteiro, usava as mesmas roupas até ficarem completamente velhas e surradas, mesmo depois que seus alfaiates não conseguiam mais remendá-las no próprio corpo do monarca!

Ainda por cima, ele enchia os bolsos do seu casaco com sua iguaria mais apreciada, franguinhos assados, no qual limpava os seus dedos gordurentos.

Já D. Pedro I teria sido um frequente protagonista de escândalos do modelo "Clinton", se houvesse imprensa independente no seu tempo, podendo se dizer, no entanto, que ninguém se preocupava muito com o que ele fazia fora do leito conjugal.

Nem mesmo a famosa frase "Independência ou Morte!" jamais teria sido proferida por ele ou por qualquer outra pessoa, pois, no momento em que o Imperador recebeu as más notícias, encontrar-se-ia agachado no matinho com as calças na mão, porque teria sido acometido de uma disfunção intestinal.

Uma característica que pode corresponder ao medíocre frasismo governamental brasileiro, diz respeito ao fato de que nossos representantes têm sido das duas uma, semi-glotas, monoglotas e poliglotas, e outros não muito dados à leitura. Aliás, ler dá azia, já dizia nosso ex-presidente. Veja-se adiante o caso atribuído a Eurico Gaspar Dutra. Pode não passar de uma lenda urbana, mas corria nos corredores do Itamaraty a história de um fato que teria ocorrido durante a visita do presidente Harry Truman ao Brasil em 1947. 

Sendo o nosso presidente monoglota, o cerimonial do Itamaraty recomendou a Dutra que, quando fosse cumprimentado pelo colega americano, respondesse da mesma forma. E assim teria acontecido, começando por Harry Truman ao dizer: - How do you do, Dutra?. E a resposta de Dutra teria sido: - How tru you tru, Truman?.

Anos depois, perguntado por que bebia, Jânio Quadros disse que bebia porque era líquido. Se fosse sólido comê-lo-ia. E quando indagado das razões da sua renúncia teria dito - Fi-lo porque qui-lo! Mais malcriado em outra ocasião, tendo-se desentendido com uma jornalista, Jânio disse-lhe que: - Intimidade gera aborrecimentos e filhos. Com a senhora não quero ter aborrecimentos e muito menos filhos. Portanto, exijo que me respeite!  

É provável que uma notícia, ao chegar ao gabinete da Vice-Presidência da República, tenha sido recebida de forma bastante truncada. Afinal, não eram nomes homônimos (João e José). Mas as informações básicas: “sindicalista”, “vereador de Santos” e “Gonçalves” acabaram formando o ingrediente perfeito para a confusão. Abalado com a notícia, Jango, imediatamente mandou enviar a Santos o telegrama de condolências à família do companheiro de partido, e outro endereçado para o então Presidente da Câmara Municipal de Santos, Remo Petrarchi.

À família de José Gonçalves, mandou: - Sentidas condolências por infausto acontecimento em que perdeu a vida nosso dedicado e grande companheiro, digno vereador José Gonçalves. João Goulart.

Três dias depois, logo pela manhã, Remo Petrarchi encaminhou telegrama, pela companhia Italcable, ao gabinete do Ministério do Trabalho, no Rio de Janeiro, endereçado a João Goulart - talvez essa tenha sido uma gafe da Câmara de Santos, uma vez que Jango havia deixado de ser Ministro do Trabalho em 1954. Em 1958, ele ocupava a Vice-Presidência do Brasil e a Presidência do Senado Federal. Na mensagem, dizia: - Satisfação comunicar companheiro José Gonçalves gozando perfeita saúde. Houve equívoco nome. Saudações. Remo Petrarchi.

Esclarecida a gafe de Jango, ninguém mais falou no assunto!!!

O general Costa e Silva teve a honra de receber no Brasil a inefável rainha da Inglaterra (e bota inefável nisto!). Primeiro ele desejou "buenas tardes" à Elizabeth II (ao mesmo tempo em que nossa primeira-dama, D. Iolanda declarava que o Príncipe Phillip era um pão). Mais tarde, no momento do brinde, Costa e Silva levantou a taça e somente conseguiu dizer - God... God... the Queen!

João Figueiredo teria dito em certo momento que preferia o cheiro de cavalos ao cheiro do povo.

Em primeiro lugar, sabe-se que o povo brasileiro é um dos mais asseados do mundo, o que é muito bem conhecido da indústria de sabonetes, desodorantes e perfumes, áreas nas quais nos encontramos no topo mais alto do consumo mundial. Daí a impropriedade daquele nosso ex-presidente. Dizem que ele seria meio burro, mas o fato é que, cavalariano, se tornou um dos poucos "tríplices coroados" do Exército Brasileiro, tendo sido aprovado em 1º lugar em três cursos militares (Escola Militar, Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e Escola do Estado Maior do Exército). Acho que não eram escolas do tipo "PP" (pagou, passou).

José Sarney, mostrando porque sobreviveu a tantos anos no poder, afirmou certa vez que Governo é como violinha: você toma com a esquerda e toca com a direita.

Pobre Maranhão, lugar onde, segundo o mesmo autor, depois dos 50, não se pergunta a alguém como está de saúde. Pergunta-se onde é que dói. O governo dele nos dói até hoje. Certa feita numa visita à São Luiz fomos visitar o Convento das Mercês, e lá ouvimos dizer que ele, José Sarney, queria ser enterrado lá o que foi bem noticiado pela imprensa, sempre escandalosa bem como foi preterida essa sua intenção.

E Collor, ora Collor. Acossado pelo movimento que o levaria para fora do governo, disse não temer ninguém, afirmando que tinha aquilo roxo. Essa cor roxa, para mim, não seria indicativo de pujança na área indicada, mas de doença.

Em todo o caso, para a purgação dos nossos pecados, ele quase que se foi de uma vez, o que não aconteceu porque voltou ao cenário pelos braços do povo alagoano, e hoje é senador quase perpétuo!!

Fernando Henrique Cardoso, homem muito culto, socialista e poliglota, não escapou de gafes, ainda que fora do campo da linguagem. Durante cerimônia de abertura do 10º Fórum Nacional, em 1988, ele afirmou que as pessoas aposentadas com menos de 50 anos eram vagabundos, porque se locupletariam de um país de pobres e miseráveis. Eu ainda estava na ativa e como me aposentei aos 57 anos a lei me amparava, mas nunca deixei de trabalhar e hoje, na véspera de completar 71 anos, ainda trabalho.

O ex-presidente Lula teve o recorde de gafes em todas as áreas possíveis da comunicação humana, o que o torna campeão absoluto na área, digno de um prêmio Nobel de abobrinhas. Tais gafes memoráveis nem precisam ser aqui enumeradas em seus pormenores, porque fazem parte do anedotário recente da memória política brasileira, e estão à disposição nas redes sociais.

A gafe mais chocante do Lula foi exigir recadastramento para os velhinhos acima de 90 anos, ameaçados de corte nas suas aposentadorias. Na verdade, um absurdo!

Com deslizes já repetidos em outros países árabes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou sua visita ao Oriente Médio. Assim como no caso imediatamente anterior, na Turquia, o constrangimento de boa parte da plateia a quem Lula se dirigia, começou quando ele defendeu que o Brasil deveria agir como um “mascate”. Lula trocou o nome do primeiro-ministro jordaniano, Samir Rifai, chamou-o de “turco” e ainda designou a Jordânia como um país pobre.

Já Dilma, todos se lembram na saudação à produção da mandioca e do milho, que em relação ao assunto iria trabalhar diurna e noturnamente; da questão da meta aberta que seria aberta e uma vez atingida seria dobrada; da dificuldade de se colocar a pasta de dente de volta no tubo depois que dele foi espremida; da tentativa de golpe à moda paraguaia que enfrentou, tendo feito referência ao afastamento do ex-presidente Lugo. E por aí seguem as frases desconexas da presidente, em quantidade tão grande que será preciso um pen-drive com infinita capacidade de memória para guardar todas elas.

A mais grave das afirmações peremptórias da presidenta e motivo de vergonha para todos os brasileiros foi o seu discurso na abertura dos trabalhos da ONU, em que defendeu a busca de uma tecnologia para a estocagem do vento, tendo em conta a crise energética mundial.

Assim sendo, a ciência terá de se desdobrar para encontrar um substituto eficiente do aparelho digestivo dos animais, onde gases naturalmente são estocados.

[Este texto foi coletado da Internet e de citações de diversos autores.]

 

RONALDO DE CARVALHO MIGUEL – Niterói/RJ

BELA E INTERESSANTÍSSIMA PALESTRA:

Realizada, virtualmente, no dia 10.06.2021 para a

Academia Friburguense de Letras/RJ

A VIDA, A CIÊNCIA E A VIDA ETERNA

https://youtu.be/9L_p8U9ZpKk

 

 

SHEYLA MARIA RAMALHO BATISTA – Natal/RN

 

À  MINHA  SAUDADE
Ao ter saudade de ti, minha saudade,
No jardim dos meus sonhos te encontro,
Rego a lembrança que então me invade,
Com as lágrimas que caem do meu pranto.

Não quero tê-la murcha decaída,
Desbotada, feia e amassada,
Pois és a razão de minha vida,
Dá-me a certeza de que fui amada,

 

Traz-me de volta o mais belo sorriso,
Um olhar terno meigo e profundo,
A paz e o aconchego que preciso,

O beijo mais doce que existe no mundo!

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PARCERIAS  DA  SBDE:

- A.B.B.A. - ACADEMIA BRASILEIRA 

               DE BELAS ARTES

Presidente: Dra. Vera Gonzalez - Rio de Janeiro

https://academiabrasileiradeartes.org.br/

- 1º Salão Virtual  - https://blogdearte.art/exposicoes-virtuais

 

ACADEMIA CAXAMBUENSE DE LETRAS

Presidente: Professor Leandro Alves – Caxambu/MG

https://academia-caxambuense-de-letras.webnode.com  

 

ANRO – ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE

DE ODONTOLOGIA

Presidente: Professora Hébel Cavalcanti Galvão  Natal/RN

https://academiaodontorn.com.br

 

APAFIS/RN – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS

DOS FISSURADOS DO RN

Presidente: Sr. Edivan de Oliveira Silva – Natal/RN


 

APDERN – ASSOCIAÇÃO DOS PROTÉTICOS

 

DENTÁRIOS DO RN

Presidente: Protético José Everaldo Soares – Natal/RN

everaldoprotetico@gmail.com


PROJETO REVIVER/RN

Superintendente Técnico: Dr. Luiz Manoel de Freitas  Natal/RN

https://projetoreviver2003.blogspot.com

 

SPVA/RN - SOCIEDADE DOS POETAS

VIVOS E AFINS DO RN

Presidente: Professora Adélia Costa – Natal/RN

www.youtube.com/channel/UCe9AIBrnEPUQ0RARhDxepLw