sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

NOVO ANO, VIDA NOVA!

Que o ano de 2012 nos traga tudo de bom que precisamos e façamos por merecer!

Que a literatura, especialmente a odontológica, tenha o necessário desenvolvimento.

Mas, para que alcancemos esta meta, será necessário empenho,
talento e criatividade, ingredientes

fartamente encontrados entre os Confrades e Confreiras que fazem a nossa SBDE.

Que venham mais obras, portanto!

Muita saúde e paz a todos!

Fraternal abraço do

Rubens Barros de Azevedo

Presidente

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

MITOS SOBRE A LEITURA

(*) Diante da falta de tempo, é comum a leitura ocorrer em lugares inusitados, como no ônibus, na cama e em ambientes escuros. Mas será que esses hábitos de leitura podem prejudicar a vista?

Segundo o oftalmologista Wagner Ghirelli, do Hospital Santa Catarina, na verdade, quanto mais lemos, melhor. "Quem lê muito tem uma capacidade visual melhor e lê mais rápido", conta. "Com o uso do computador, há pessoas que se tornam muito ágeis e desenvolvem habilidade visual muito grande, já que associam habilidade visual com motora."

Desbanque os mitos a seguir e fique atento a alguns cuidados:

1 - Ler no ônibus faz mal? Há quem acredite que esse hábito pode causar até mesmo descolamento de retina, mas não é verdade.

"O problema na retina é relacionado a traumas e independe de hábitos relacionados à leitura", explica o oftalmologista Omar Assae, do Hospital CEMA. Um baque muito grande, por exemplo, é o que pode causar o descolamento, que é mais comum em pessoas com alto grau de miopia ou com diabetes. O que a leitura no ônibus pode causar é incômodo e mal-estar, pois o balanço do veículo provoca uma confusão no sistema vestibular do cérebro, responsável pelo equilíbrio;

2 - Leitura no escuro é prejudicial?

Ler em locais com pouca luminosidade está longe de piorar doenças como miopia, hipermetropia, astigmatismo etc., tampouco "forçar a vista".

O que pode acontecer, segundo Osmar Assae, é a fadiga, ou seja, sensação de cansaço dos olhos, já que é preciso forçá-los mais para enxergar. "O que se recomenda é apenas não permanecer muito tempo com o foco de visão em um mesmo objeto próximo, já que isso causa dor de cabeça e sensação de baixa visão", aconselha o oftalmologista. "O ideal é fazer pequenas pausas durante a leitura."

3 - Tablets deixam a vista cansada?

Ler em tablets (como iPad) também não pode ser considerado um mau hábito, pelo contrário: O oftalmologista Osmar Assae vê esses gadgets como aliados da boa leitura, já que a função "zoom" permite aumentar as letras, o que confere melhor visualização, além da possibilidade de ajustar a iluminação ao seu conforto.

É importante lembrar, apenas, de fazer pequenas pausas, já que o esforço repetitivo para visualizar imagens em curta e média distância causa o ressecamento da vista. Uma pessoa pisca os olhos, em média, 20 vezes por minuto, enquanto em frente ao eletrônico pisca apenas de seis a sete vezes.

4 - Leitura na praia é permitida?

A luz da praia exige mais cuidados. Essa luminosidade excessiva, segundo o oftalmologista Wagner Ghirelli, pode gerar degenerações na retina. Por isso, a leitura exige óculos escuros ou, pelo menos, um boné para proteger os olhos da luz intensa.

5 - Crianças precisam de cuidados ao ler?

Para os pequenos, ficar muito próximo ao livro (ou da televisão, computador etc.) pode levar ao desenvolvimento de miopia, que se acentua conforme o hábito perdura. "Isso faz com que o olho tenha um crescimento maior do que deveria ter pelo fato dela ler muito de perto", esclarece Wagner Ghirelli.

Mas esse risco só vale para crianças. Em adultos, ler com o livro muito perto pode causar, no máximo, desconforto.

Para uma boa leitura, mais do que se preocupar com boatos, é preciso prestar atenção em pequenas atitudes que, com certeza, garantirão maior conforto durante a leitura:

A - Independente de ser livro, tablet etc., o objeto deve ficar a, aproximadamente, 40 cm de distância dos olhos, com luminosidade adequada (determinada pela sensação de conforto ao ler);

B - O objeto de leitura deve ficar sempre abaixo dos olhos, nada de deitar na cama e colocar o livro acima deles;

C - A iluminação é importante aliada de leitura e não pode incomodar a visão, seja pela falta ou pelo excesso. Embora o conforto seja relativo, Osmar Assae recomenda uma lâmpada de 60w, que deve fornecer iluminação suficiente.

Fonte: http://minhavida.uol.com.br

domingo, 6 de novembro de 2011

POSSE DE 02 VALOROSOS TITULARES

Na noite de 11.11.11 o valoroso PROF. DR. ADELMO FARIAS BARBOSA e o não menos valoroso PROF. DR. JOSÉ GUIDO DOS SANTOS VALENTE serão empossados, solenemente, como os nossos mais novos Confrades, no salão nobre do Conselho Regional de Medicina, na bela capital alagoana.

A solenidade será promovida pela Academia Alagoana de Odontologia, que é presidida pelo dinâmico Confrade PAULO JOSÉ MORAES DA SILVA, e da programação consta a comemoração dos 20 anos de fundação daquele Sodalício, bem como do lançamento de 02 livros do Prof. Adelmo: Geriatria na Odontologia e Histórias da Odontologia Alagoana.


Depois informaremos aqui os demais detalhes desse importante evento - aguardem!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

PARABÉNS, CIRURGIÕES-DENTISTAS!!!











Nesta significativa data, homenageamos a nobre classe odontológica pela passagem do seu Dia Nacional.

Que Deus ilumine sempre esses abnegados e diferenciados profissionais, possibilitando-lhes promover a reabilitação da saúde bucal aos que precisam de seus especializados e diferenciados serviços.

Fraternal abraço, luz e paz!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

LANÇAMENTO DE IMPORTANTE LIVRO BIOGRÁFICO











TÍTULO: Alberto Campos - Um homem no contexto do seu tempo.

AUTOR: Paulo Roberto Paiva Campos

QUANDO: Dia 04.11.2011 - 6ª feira - 10h30min

ONDE: Galeria do NAC - Centro de Conveniência da UFRN - Campus Universitário

Editora: Cooperativa Cultural Universitária

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

CRÔNICA SOBRE O DIA DO PROFESSOR








15 de outubro - Dia do Professor: Comemorar o quê? (*)

Esta frase desponta discreta e tristemente em uma faixa, numa das passarelas de Natal/RN, poucos dias antes do Dia do Professor.

Calou fundo! E, de repente, tive vergonha!!!

Voltei no tempo e relembrei minha mãe recomendando, solenemente:

“- Na escola, obedeça, respeite a professora como se fosse sua mãe!”

Tive vergonha porque, noutro dia, uma professora foi baleada por uma criança...

Tive vergonha porque, há alguns meses, anos, sei lá, vi na TV uma professora que não queria mostrar o rosto, chorando e confessando ter medo de voltar à escola onde foi ameaçada e, depois, agredida por um adolescente...

Aí, me perguntei:

- Será que as mães de hoje ensinam seus filhos a respeitar os mestres?

Difícil, num mundo em que a autoridade dos pais quase não tem valor.

Era um dia 15 de outubro. Contava 06 anos de idade.

Orgulhosa, levei para a minha professora, uma rosca doce feita por minha mãe e embalada em papel celofane, com cuidado para não grudar na cobertura açucarada.

Mamãe regava a rosca ainda quente, com uma calda de leite e açúcar.

Ao esfriar, a calda deixava um brilho apetitoso e o açúcar cristal se sobressaía parecendo pequenos brilhantes...

Sentia orgulho por minha mãe ser tão talentosa e sentia orgulho por presentear minha professora. De mãe para ‘mãe’.

Ali, nasceu meu gosto pela poesia. Arrisquei minha primeira trova:

“Neste dia tão feliz

Também quero ofertar

Este simples presentinho

Para a data festejar”

Ainda me lembro do sorriso agradecido da professora.

Posso afirmar que parecia feliz em comemorar o seu dia.

Bons tempos aqueles!

Tive vergonha dos 15 de outubros que não enviei roscas, flores ou cartões, por meus filhos aos seus professores.

Talvez, eu mesma não tenha sido tão enfática com eles como minha mãe o foi.

- Será que valorizam seus mestres? – minha consciência acusa.

- Será que ainda posso render homenagem aos que foram meus mestres? – in memoriam – talvez, para muitos...

E, de novo, tive vergonha!

Aquela faixa, simplesmente deixada naquela passarela, deve expressar a frustração dos muitos não reconhecidos pelo seu trabalho.

Não recebem flores, não recebem cartões, não recebem pães feitos em casa, não recebem abraços, nem agradecimentos.

Não seriam tão frustrados com seus salários se, ao menos, fossem reconhecidos pelos seus discípulos, penso eu.

Num país onde os dotes físicos são explorados e aplaudidos, e os bumbuns sarados e desnudos mais bem pagos que qualquer professor que se preze, realmente, não deve dar vontade de festejar ...

Num país em que políticos, ministros e presidentes chegam ‘lá’ e nem sequer se lembram que tudo começou num banco escolar com um mestre a alfabetizá-los, e continuou com tantos outros a ensiná-los pela vida à fora e, hoje, num gesto de ingratidão, deixam os mesmos mestres falando sozinhos, implorando por melhores salários e melhores condições de trabalho - penso, mais uma vez: Não deve mesmo dar vontade de comemorar!

Aquela faixa, discreta, simples e triste, encerra o grito silencioso de cada mestre ignorado, mal remunerado, mal-amado por alunos mal-humorados, malcriados, mal-agradecidos...

Aquela faixa... sinto vergonha, mas, tenho que admitir: Comemorar o quê?

(*) Dra. Fátima Tiengo

Titular da SBDE, Especialista em Dentística Restauradora - 80 mestres depois,aproximadamente...