domingo, 28 de fevereiro de 2010

JORNAL DA SBDE - EDIÇÃO DE MARÇO DE 2010

Notícias de nossos Titulares

Luiz Manoel de Freitas

Este dinâmico Confrade desenvolve um aplaudido trabalho comunitário, conforme segue: A organização Projeto Reviver (que ele idealizou, criou e preside com maestria e criatividade), unindo as ações do Alertando o Idoso e Vivenciando as Artes, elaborou o subprojeto VIDA, CIDADANIA E ARTE - VICIARTE, aprovado pelo Programa de Desenvolvimento Solidário, do Fundo Municipal de Apoio Comunitário de Várzea/RN.

O VICIARTE é composto de: Oficinas de trabalhos artísticos e culturais; Feira de arte, onde são apresentados os produtos dessas oficinas; Caravana da arte itinerante que percorre os municípios vizinhos. A ideia foi concebida pelo fato de Várzea ser considerada a cidade da cultura, e pelo seu potencial artístico e artesanal.

A Feira está prevista para funcionar aos domingos, com exposição de obras artísticas e artesanais para comercialização, além de apresentações de artistas da terra e da região.

Nossos efusivos parabéns por tão brilhante e caridosa iniciativa!
Infelizmente, por motivos pessoais, este querido Confrade acaba de formalizar seu pedido de desligamento da nossa Sociedade - embora lamentando, aceitamos!

43º COSMO

Local: Hotel Caxambu/MG.

Período: 20 a 25.09.2010

Eventos paralelos:
19ª Jornada de Fissuras Palatinas;
20º Congresso de Cirurgia e Implantologia Oral;
9º Encontro Poético da Primavera
(Homenageado: NOEL ROSA - Centenário de nascimento)

INSCRIÇÃO: Até 30 de abril - R$200,00; Depois: R$250,00.
Mês que vem daremos mais detalhes.

10º Aniversário da SBDE
Conforme foi dito na edição passada, já estamos colhendo matérias para elaboração da 1ª Antologia da SBDE. O Confrade JOSÉ HENRIQUE GOMES GONDIM já enviou seus textos para publicação e se dispõe a ajudar na conquista de patrocínio para viabilizarmos a iniciativa. Aguardamos textos, de uma lauda ou pouco mais, de livre escolha de cada um, seja sobre Odontologia ou não.
Contamos com o prestígio da participação do maior número possível de Titulares.

Quem Somos
MAURO Álvares CRUZ

NASCIMENTO: 03.08

GRADUAÇÃO: Odontologia pela UFJF

PÓS-GRADUAÇÃO
Especialista: Ortodontia (PUC-RJ); Cirurgia Bucomaxilofacial (UERJ);
Oclusão (PUC-RJ);
Mestre: Implantodontia (UCCB-SP);
Doutor: Implantodontia (SLMandic-SP).

ATIVIDADES DOCENTES / PESQUISA
Professor convidado de várias entidades do Brasil e do exterior; Professor Pesquisador da CPO - São Leopoldo Mandic.
Mantém linhas de pesquisa em parceria com vários centros, por meio do Clinest, nas áreas de biomecânica, elementos finitos, análise de imagens, implantodontia, medicamentos e comportamento celular;
Ministrou centenas de cursos e palestras sobre as matérias citadas.

OUTRAS ATIVIDADES
É um dos fundadores e Diretor Geral do Clinest - Centro Clínico de Pesquisa em Estomatologia;
Consultor Científico do Sistema Bioform de implantes dentais e da Allumina, membrana aloplástica para RGT.

ATIVIDADES LITERÁRIAS

Livros

O Riacho (Infanto juvenil);

Os Cruz (Crônicas);

Bem vindo a Miraí (projeto turístico).

Artigos
Vários, publicados em áreas não profissionais.
Atualmente, é revisor das Revistas:
CMPB - Computer Methods and Programs in Biomedicine;
JOMI International Journal of Oral and Maxillofacial Implants;
JAOS - Journal of Applied Oral Science;
JB - Journal of Biomechanics;
CILAMCE - Iberian-Latin-American Congress on Computational Methods in Engineering
ENEBI - Encontro Nacional de Engenharia Biomecânica;
Venceu de dezenas de Concursos de Poesia/Trovas.

ATIVIDADES CLASSISTAS
Membro titular das seguintes Instituições:
Academia Brasileira de Odontologia;
Academia Mineira de Odontologia;
Academia Tiradentes de Odontologia;
SBDE;
Associação Brasileira de Cirurgia Oral;
Federação Dentária Internacional;
Associação Paulista de Implantodontia Oral;
Sociedade Brasileira de Implantologia Oral;
Sociedade Paulista de Ortodontia;
International College of Dentists;
Sindicato dos Odontologistas;
Colégio Brasileiro de Cirurgiões e Implantologistas Orais (Titular e Fundador).

HONRARIAS
Dezenas de Comendas, Méritos, Homenagens Especiais, Prêmios etc., outorgados por Instituições Nacionais e Internacionais.

Obs.: Nosso espaço é bastante reduzido para comportar todo o brilhante e extenso currículo do nosso 2º Vice Presidente, então convidamos para uma consulta no Currículo Lattes, em www.buscatextual.cnpq.br - Parabéns, nobre Confrade!

TITULARES QUE ANIVERSARIAM NESTE MÊS DE MARÇO
Dia 18 - LUCIANO ELÓI SANTOS e dia 23 - JOSÉ ROBERTO DE MELO
Efusivos parabéns aos queridos Confrades pela passagem de tão importante data!

EM DEFESA DA NOSSA LÍNGUA:

Você sabe usar a forma correta?

VERBO CONVIDAR (*) - Fulano e Fulana convidam a família e os amigos a participarem da cerimônia de casamento de sua filha. É assim mesmo que se escreve num convite de casamento? O verbo convidar, no sentido de solicitar a presença de alguém, chamar, convocar exige a preposição para, e não a prep. a. Esta será exigida pelo verbo convidar nos seguintes significados:
1 - Pedir, requerer, demandar, ordenar cortesmente. Convidou-o a se retirar.
2 - Despertar a vontade, atrair, induzir, predispor. O silêncio convidava-o à meditação;
3 - Incitar, impelir, provocar. A injustiça convida à revolta. Quanto ao verbo participar, o mais adequado é deixá-lo no plural, como está na frase apresentada, que deve ser assim estruturada: Fulano e Fulana convidam a família e os amigos para participarem da cerimônia...

FONTE: * Prof. Dílson Catarino leciona na 3ª série do ensino médio e no cursinho pré-vestibular do Colégio Maxi (Londrina/PR).

TORÁXICA X TORÁCICA - O tórax é a parte do corpo de muitos animais, que fica entre a cabeça e o abdômen. O adjetivo derivado desse substantivo é escrito com “c” e não com “x”; o certo é torácica.

FAZER DE GATO SAPATO - É difícil atribuir um sentido lógico para a aproximação de gato e de sapato. Silveira Bueno, em Tratados de Semântica Brasileira (Saraiva, 1965), afirma que no português arcaico havia uma expressão terminada com um “sob pata”, que teria virado “sopata” e, daí, “sapato”. “Fazer de gato sopata” seria o mesmo que “ter o destino do gato sob a pata de um cão”.
Fonte: www.scrittaonline.com.br

MOMENTOS LITERÁRIOS DOS TITULARES

Anísio Lima da Silva

DESRESPEITO, DESCASO E OMISSÃO (*)

Quem trafega pela BR-262, em direção ao Pantanal Sul-mato-grossense, frequentemente depara-se com uma situação inusitada: o trânsito de boiadas pela rodovia, colocando em risco a segurança dos motoristas.

Conduzidas por peões sem a menor preocupação ou preparo com a segurança das pessoas e dos veículos, e a mando de pecuaristas, administradores e capatazes da região, seguem impunemente, sem ser importunados pelas autoridades que deveriam coibir tal desrespeito às leis elementares de tráfego nas rodovias do País.

Além do perigo de acidentes graves, o tráfego de centenas de animais que compõem as boiadas danifica o asfalto, já precário devido às condições do solo. O trecho da BR 262, entre Aquidauana e Corumbá está sendo restaurado. As obras sequer terminaram e a cobertura asfáltica já se apresenta totalmente esburacada em vários locais, notadamente desde antes da localidade chamada Passo do Lontra até cerca de 20 km próximo da ponte sobre o Rio Paraguai.

Às chuvas constantes que se abateram sobre a região nos últimos dias, somam-se as condições desfavoráveis do solo, e o tráfego de animais pela pista só piora as coisas. O resultado não poderia ser outro: antes do término das obras, a rodovia corre o risco de ser tornar intransitável. Em precárias condições ela já está!

Ao viajarmos pelo Pantanal através da rodovia BR 262, raramente vimos qualquer atuação policial. Boiadas, no entanto, vemos muitas. Nenhuma ação para coibir abusos como o tráfego de animais domésticos pela pista, colocando em risco os usuários de veículos e os próprios peões.

Esses parecem não se dar conta da irresponsabilidade que cometem contra si, contra outras pessoas e contra o patrimônio público. Afrontam a lei, sem o menor constrangimento, sem serem importunados por nenhum policial, ou por qualquer outra autoridade.

Solenemente impunes, alegam que a estrada boiadeira fica intransitável pela água! Não é justificativa! Muitos caminhões trafegam pela rodovia, transportando de forma legal e muito mais segura, os animais que precisam ser retirados do Pantanal, pelo regime impiedoso das cheias.

É o nosso dinheiro e a nossa segurança indo direto para a lama – ou melhor, para o pântano!
(*) Pós-graduado em Planejamento Estratégico pela UCDB,
Vice-Delegado da ADESG, em Mato Grosso do Sul e 2º Secretário da SBDE.
Artigo publicado no Jornal Folha do Povo, de Campo Grande/MS.


José Roberto de Melo (*)

LIVROS - Entre os mimos recebidos neste fim de ano, espontâneos ou de amigo secreto, os mais apreciados foram os livros. Permitam que os comente:

FLORBELA ESPANCA - Seleção de Zina C. Bellodi. Global Editora. Poesia da melhor espécie de uma poetisa portuguesa, escrita no século XIX. A maioria sonetos. Lindos. O presente foi de Raquel, uma ex-aluna da Faculdade de Odontologia do Recife. A moça deixou evidente o seu requintado bom gosto.

O ANDARILHO, de Silvino Alves da Silva Neto - Editora Novoestilo. O autor é médico, psiquiatra, meu companheiro no Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas. Ele já havia escrito um livro, O Eremita, abordando filosoficamente temas da vida diária, que foi traduzido, com muito sucesso, para o alemão. O livro atual é uma espécie de continuação do anterior. Descreve tipos populares encarando a vida e depondo sobre a maneira de cada um enxergar as coisas. Leitura agradável e que faz pensar.

CRÔNICAS DE UMA VIDA de Leonardo Dantas Silva, Editora Prazer de Ler. Leonardo é historiador tendo dedicado sua vida a escrever livros e fazer re-publicar obras raras pernambucanas do passado. O livro de agora é uma seleção de crônicas amenas divulgadas nos grandes jornais do Recife. Nelas deixa transbordar o seu amor ao bairro da Torre, seu berço e seu chamego. Evidencia também o seu carinho pelo carnaval pernambucano que cultiva como apaixonado e estudioso. Além de curtir Mariana, sua filha. Livro bom para se ler deitado em uma rede, revendo o passado e em paz com mundo.

FUXICOS LITERÁRIOS - A boemia dos cafés - Rostand Paraíso. Edições Bagaço. Um livro, eu diria, saboroso. Rostand, como em outras obras, pesquisa e faz retornar um Recife para o presente com toda a magia de um passado distante. Com os meus pouco mais de oitenta anos, encontro nas páginas da obra, personagens e fatos bem meus conhecidos. Ressurge gente que eu vi caminhar pelas ruas da capital pernambucana.

A leitura vai arrancando todo um humor antes sepultado e nos deixa muito felizes. Ao iniciar a leitura, tive uma agradável surpresa: o prefácio da obra é de Luiz Carlos Diniz. Matéria substanciosa. Apreciação erudita sobre o humor. Análise criteriosa do livro. Tenho a honra de ter sido incentivador de Luiz Carlos para publicar seu 1º livro. Escrevi um prefácio para ele. E este prefácio me deu no 1º Encontro Cultural Médico de Pernambuco, o Troféu da Rosa Verde, o 1º prêmio que recebi por literatura. Em junho de 1998.

(*) - Presidente de Honra e Orador Oficial da SBDE
FONTE: Seu blog www.melo28.blog.uol.com.br

Lenilson Silva de Carvalho

PENSAMENTOS, PROVÉRBIOS E AFORISMOS (*)

AMIGO
Um amigo é alguém que conhece todas as suas faltas, mas acha que as suas virtudes são muito maiores. (Autor desconhecido);

Existirá algo mais agradável do que ter alguém com quem falar de tudo como se estivéssemos falando conosco mesmo? (Cícero);

Amigo é um anjo que está sempre ao nosso lado, mesmo à distância (Iraima Bagni);

O pré-requisito que mais se espera de um amigo é um ouvido acessível. (Maya Angelon);

Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde ele se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudade, mas não estará só! (Amir Klink);

A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos! (Honoré de Balzac);

A amizade é um amor que nunca morre! (Mário Quintana).

(*) - Continuamos a publicar tópicos extraídos do seu ótimo livro do mesmo nome, acervo da Biblioteca Creuse Pereira Santos.

Osmar Baroni (*)

UM JEITO DIFERENTE DE CANTAR
Não se deve amar
ser amado,
É melhor morrer crucificado,
Deus nos livre das mulheres de hoje em dia,
Desprezam o homem só por causa da orgia.

A turma da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, de 1928, contava com dois possíveis desistentes da carreira, Mário Reis e Ary Barroso. Mário, ainda universitário, revelava potencial para disputar lugar entre os grandes cantores da música popular brasileira, enquanto Ary se virava como simples pianista de bar. Com o título de bacharel ambos continuaram na música.
Acostumado a gravar sambas de Sinhô (José Barbosa da Silva (1888/1930), Mário Reis aceitou gravar o samba Vou à Penha, primeiro disco com música do colega de turma.
Daí em diante, a história se encarregou de mostrar ao mundo quem foi (e continua sendo) o autor de Aquarela do Brasil, enquanto a de Mario Reis se restringe a historiadores ou àqueles que acompanham de perto a evolução na música popular no Brasil.
O simpático carioca da Barra da Tijuca (1907/1981) está intrinsecamente ligado à lendária Época de Ouro da nossa musica, fase que revelou os compositores Noel Rosa, Lamartine Babo, Orestes Barbosa e Joubert de Carvalho; os músicos Luiz Americano, Benedito Lacerda, Radamés Gnatali, Carolina Cardoso Mendes; e os cantores Carlos Galhardo, Moreira da Silva, Carmem Miranda, Bando da Lua e Silvio Caldas. Vindos do período anterior, juntam-se a esses artistas as feras Francisco Alves, Vicente Celestino, Cândido das Neves e o mestre Pixinguinha. É no meio dessa fantástica safra que surge Mário Reis.
No abalizado juízo dos escritores Zuza Homem de Mello e Jairo Severiano, o primeiro artista dessa fase a se destacar foi Mário Reis. Ele soube como ninguém usufruir das vantagens oferecidas pela geração eletromagnética, ao criar um estilo coloquial de cantar, rompendo com a tradição do bel-canto italiano, que imperava então. A chegada do rádio no Brasil nesse período ajudou notadamente a divulgação de nossos artistas. A formação da dupla Francisco Alves e Mário Reis, nos anos 30, ajudou também o Rei da Voz a se desfazer do estilo operístico, incompatível com a interpretação de sambas e outras canções brasileiras. Pode-se dizer que a historia do cancioneiro popular no Brasil tem duas partes: Antes e depois de Mário Reis.
Em 1929, ano em que a BBC de Londres realizou a primeira emissão experimental de televisão no Brasil, as gravações eletromagnéticas estavam debutando. É desse período o grande sucesso do compositor Sinhô na voz de Mário Reis:
Gosto que me enrosco de ouvir dizer
Que a parte mais fraca é a mulher
Mas o homem com todo realeza
Desce da nobreza
E faz o que ela quer.

Filho de família bem situada financeiramente, criado na zona sul do Rio, estudante nos melhores colégios, jogador de futebol do América, Mário tinha as opções do futebol ou advocacia, contudo, para o bem da nossa música, decidiu por ela, quando solo, gravou de Noel Rosa e Mário Filho:
O mundo me condena
E ninguém tem pena
falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber
Se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome.

Aí eu fico na dúvida se este samba é traço biográfico de Noel, do Mário, ou de ambos. De Bide e Marçal, Mário Reis emplacou:
Você partiu
Saudade me deixou
Eu chorei.
Além de Francisco Alves, gravou em dupla com Carmem Miranda:
Chegou à hora da fogueira
É noite de São João
O céu fica todo estrelado.

Dono de uma voz bonita, afinada, coloquial, Mário ainda ostentava uma elegância e educação, que encantava as fãs. Contudo, por ironia do destino, tinha aversão a entrevistas, fotografias e aparições públicas, motivos que o fizeram, aos poucos, se afastar da vida artística. Mas sempre é bom lembrar que:
Jura! Jura! Jura!
Pelo Senhor
Jura, pela imagem
Da Santa Cruz, do Redentor...

Mário Reis gravou em 1928 e foi a maior venda do penúltimo CD de Zeca Pagodinho.
(*) Fonte: Jornal de Uberaba - Coluna quinzenal “Opinião”, disponível em www.jornaldeuberaba.com.br com a informação de que ele é Diretor da SBDE.

Paulo José Moraes da Silva (*)

ONDE ANDARÁ MEU DOUTOR?

Soube, há dias, que meu amigo, Dr. Clodolfo Rodrigues de Melo, se despediu, aos 88 anos de idade, do exercício nobre da Medicina na sua amada e querida Santana do Ipanema, deixando “órfãos” muitos pacientes que se transformaram numa extensa legião de admiradores, desde o mais idoso ao meu jovem sertanejo.

Fico a pensar quantas famílias oriundas do meio rural, e outros da cidade, acordarão sentindo alguma dorzinha, aquela que vem sem explicação no meio da noite e um nome só vinha à mente devido à sua rotina perene de um homem nativo, sim, de raízes sertanejas que saiu para estudar em outras plagas e voltou para servir à sua terra e seu povo.

Muitos sentirão a grande saudade e, por que não dizer?, a falta daquele médico que atendia com o coração a tudo e a todos, tanto no hospital Dr. Arsênio Moreira como no seu consultório tendo um pouco de pai, de amigo e de anjo!

Meu amigo Clodolfo, testemunhei algumas visitas que fizeste visita domiciliar para aliviar muitas dores, não apenas a do corpo, mas da alma porque só sua presença naquele leito já melhorava a auto estima daquele(a) que tanto necessitava de seus conhecimentos e experiência adquiridas ao longo de sua trajetória clínica; com seu vozeirão já entendiam a sua marcante chegada porque era com essa voz forte que trazia o que muitas vezes o paciente desejava: a calma e a paz.

Imagino eu, quando de sua chegada à Santana do Ipanema, anos atrás, tudo era novo, tudo era início, tudo era simples e com poucas disponibilidades, mas você tinha que exercer todas as especialidades da medicina, pois naquela época não tinha os recursos e máquinas (ultrassom, tomografia, ressonância etc.), aparelhos que a medicina tem hoje, e o que era mais conhecido era a abreugrafia.

A comunidade só sabia ressonar (dormir), e de magnético, só se conhecia um olhar, e cintilar, só se conhecia o das estrelas! Mas, mesmo assim, um bom diagnóstico saía de suas mãos diante mesmo do maior obstáculo, mas sempre tinha uma solução, e quantas amostras grátis foram repassadas para os mais necessitados, quantas histórias foram ouvidas pelo grande sacerdote da medicina, Dr. Clodolfo, no dia a dia de sua trajetória médica.

Eu, particularmente, sinto saudades da nossa curta temporada como odontólogo na querida e amada Santana, e até me considero um sertanejo, porque foi aí que iniciei os primeiros passos na profissão, fazendo de tudo e convivendo diuturnamente com os cidadãos de todas as categorias sociais, e fico agradecido até pelas andanças dirigindo seu carro quando de suas viagens à Mata Grande para resolver seus negócios no Banco do Nordeste, ao tempo que conhecemos várias pessoas que eram seus pacientes e, nesse ínterim, quantos conselhos recebi de um mestre, fazendeiro e médico.

Meu amigo, fico agradecido pelo seu convite às 5 da manhã para sua ida matinal à sua fazenda para a ordenha, e já prevenido, levava uma caneca de chope, já com açúcar e “Toddy”, e tomava o leite recém saído das tetas das suas vacas holandesas, quentinho que não precisava ferver.

E, com isso, víamos o dia amanhecer no alto de sua serra o vislumbre embaixo da cidade com suas ruas e ladeiras, que logo depois eram contemplados com a entrega aos seus fiéis fregueses do leite ora distribuído pelas manas Maria da Luz e Melânia, esta de saudosa memória.

Hoje, vejo o nosso Doutor residindo com sua família num repouso merecido no Bairro do Espinheiro, em Recife, junto a todos os seus filhos e netos e, por que não dizer, perto da razão maior de sua vida, sua querida e amada baiana Zélia.

Com certeza, meu velho amigo, posso incluir nessa relação toda Santana do Ipanema, que sentirá saudades dos seus ouvidos para auscultar, mãos para examinar, do seu olhar compenetrado na sua missão de curar, do seu sorrisão, que aliviava tantas dores, e que dava forças até para suportá-las.

Todos nós rogamos a DEUS que agora cuide do nosso médico, fazendo uma prescrição de “AMOR”, ao tempo em que externamos o nosso muito obrigado ao querido DOUTOR!

(*) Nosso Confrade é Professor de Cirurgia da UFAL. Crônica Publicada na Gazeta Web/AL

MOMENTOS DE TROVAS

De Aloísio Alves da Costa-CE

Quando a vida se complica
nas horas de solidão,
amigo é aquele que fica
depois que os outros se vão!

Na tua ausência, ao meu lado
em cima da nossa mesa,
o candelabro apagado
conserva a saudade acesa!

De Ademar Macedo-RN
Nesta minha trova eu peço,
mesmo pra quem te magoas...
Deus, bote amor em excesso
no coração das pessoas!!!

De Carmem Ottaiano-SP
Eu não te quis no passado
e hoje vejo, em plena dor,
que antes mal acompanhado
do que só, sem teu amor.

De Dáguima Verônica de Oliveira-MG
Fui dando tudo o que tinha
e como o surrar de um sino
a dor foi somente minha,
nunca culpei o destino.

MOMENTOS DE HOMENAGENS
Eis os aniversariantes deste mês na Literatura e na Música, com as respectivas minibiografias e obras:

Dia 05.03.1887, nasceu HEITOR VILA-LOBOS no Rio de Janeiro, onde faleceu em 17.11.1959. Aos 6 anos, aprendeu com o pai a tocar violoncelo, usando uma viola devido à sua pouca altura. Autodidata, aprendeu violão na adolescência, em meio às rodas de choro cariocas, com “feras” como: Catulo da Paixão Cearense, Ernesto Nazareth e outros. Criou o Guia Prático, coletânea de canções folclóricas destinadas à educação musical nas escolas - apresentou seu plano educacional em Praga, Berlim, Paris e Barcelona. Sua obra, além de vasta (mais de 1.000) é diversificada: Bachianas Brasileiras, Choros, Bailados, Canto Orfeônico, 12 Sinfonias, 07 Óperas, 17 Quartetos de Cordas; 04 Suítes para cinema e muitas outras; regeu 11 orquestras brasileiras e quase 70, em vários países. Em 1986, foi estampada a sua figura na nota de 500 Cruzados; na data de seu aniversário é comemorado o Dia da Música Clássica, no município e no Estado do Rio de Janeiro.

Dia 05.03.1909 nascia Antônio Gonçalves da Silva, uma das principais figuras nordestinas do século 20. Adotou o apelido de PATATIVA DO ASSARÉ quando viajou para participar de “pelejas” contra os poetas populares, chamados de patativas porque viviam cantando versos. Para ser melhor identificado adotou o nome de sua cidade, a 490 quilômetros de Fortaleza/CE.
A família vivia da agricultura; aos 4 anos, ficou cego de um olho devido a uma doença. Aos 12 anos foi alfabetizado, mas por apenas alguns meses, quando começou a fazer repentes em festas. Conseguiu grande popularidade em nível nacional, com muitas premiações, títulos e homenagens (foi nomeado 5 vezes Doutor Honoris Causa), mas nunca buscou a fama nem a intenção de fazer profissão de seus versos - não deixou de ser agricultor e de morar na mesma região onde se criou.
Seus poemas eram guardados na sua impressionante memória, pois era capaz de recitar qualquer um deles, mesmo após os 90 anos de idade. É muito admirado pela sua capacidade de criar versos nos moldes camonianos (sonetos na forma clássica) e na poesia de rima e métrica populares (a 10ª e a sextilha nordestina), abordando diferentes temas com vertentes: social/militante, telúrica, religiosa, filosófica, lírica, humorística/irônica, motes/glosas etc.. Seu trabalho inspirou músicas, livros, peças teatrais e estudos em universidades estrangeiras. Livros: Inspiração Nordestina (1956); Cantos do Patativa (1967 - 2ª edição com acréscimos); Patativa do Assaré: novos poemas comentados (1970); Cante lá que eu canto cá (1978); Ispinho e Fulô (1988); Aqui tem coisa (1994). Faleceu em 08.07.2002 na cidade que lhe emprestava o nome.

Dia 06.03.1900 nasceu JOUBERT DE CARVALHO, em Uberaba/MG, onde faleceu, em 20.09.1977; foi médico e compositor, autor de canções como "Maringá" e "Ta-hi". A 1ª composição, a valsa Cruz Vermelha, foi inspirada no hospital infantil do mesmo nome, em São Paulo; o pai permitiu que ele vendesse as partituras, desde que o dinheiro revertesse em benefício do Hospital.
Em 1919 foi para o Rio de Janeiro e, em 1920, entrou para a Faculdade de Medicina, mas continuou compondo, e a 1ª composição gravada foi a canção Noivos (1921).
Em 1925 se formou em Medicina, com a tese intitulada "Sopros musicais do coração"; foi aprovado com distinção. Suas músicas eram gravadas por Gastão Formenti e Francisco Alves, cantores de grande sucesso, mas a novata Carmen Miranda foi responsável pelo grande sucesso de Ta-hi (1930) com o título Pra Você Gostar de Mim, que vendeu 35.000 discos, numa época em que os grandes cantores vendiam, no máximo, 1.000 discos.
De papo pro ar foi lançado, com grande sucesso, por Formenti (1931); em 1932, o grande êxito dele foi Maringá que fez sucesso também no exterior, rendendo-lhe direitos autorais durante muito tempo. Fez a música para agradar o amigo José Américo de Almeida, Ministro da Viação, que era nordestino, e o título surgiu de Maria do Ingá - Ingá era um município do nordeste, onde a seca havia sido mais rigorosa. Maringá era cantada por operários que construíam uma nova cidade no norte do Paraná e que, ao ser fundada oficialmente em 1947, recebeu o nome de Maringá; em 1959, foi homenageado pelo povo, que deu seu nome a uma das ruas da cidade. Em 1970, participou do V Festival Internacional da Canção da Rede Globo, com a valsa A Flor e a Vida, composta em parceria com leda Fonseca, mas não foi classificada.
Pouco depois, venceu, com a mesma composição, interpretada por Antonio João, o Festival Brasileiro de Seresta.
Ele nunca bebeu, nunca foi boêmio; bares e botequins jamais o atraíram. Homem culto e refinado, chegou a escrever um romance: Espírito e Sexo.
Como médico, também foi muito talentoso e um dos pioneiros no Brasil em Medicina Psicossomática. Autor de mais de 700 composições, no final da vida, Joubert se afastou do mundo musical, pois os novos estilos surgidos deixaram pouco espaço ao romantismo do seresteiro que, de certa forma, ele foi. Morreu no dia 20.09.1977, vítima de pneumonia.

No dia 14.03.1847 Antônio Frederico de CASTRO ALVES nasceu na fazenda Cabaceiras, vila de Nª Sª da Conceição de Curralinho, hoje, Município de Castro Alves/BA. Suas obras mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, motivo pelo qual é conhecido como "Poeta dos Escravos". Aos 17 anos fez a 1ª poesia: A canção do africano, quando a tuberculose se manifestou. Teve fase de intensa produção literária por 02 grandes causas: uma, social e moral, a da abolição da escravatura; outra, a república, aspiração política dos liberais mais exaltados. Seus poemas líricos e heróicos, publicados nos jornais ou recitados nas festas literárias, produziam a maior e mais ruidosa impressão; em 07.09.1868 fez a apresentação pública de Tragédia no mar, que depois ganharia o nome de O navio negreiro. Depois de um período em Recife, em 1870 voltou para sua terra natal na tentativa de melhorar a tuberculose, depois viajou para Salvador, onde lançou Espumas flutuantes. Sua última aparição em púbico foi em 10.02.1871 numa récita beneficente.
Faleceu em 06.07. 1871, aos 24 anos, e seus escritos póstumos incluem apenas um volume de versos: A Cachoeira de Paulo Afonso (1876), Os Escravos (1883) e Hinos do Equador (1921). É patrono da cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras.

Dia 15.03.1900 nasceu em Recife GILBERTO de Mello FREIRE, onde faleceu em 18.07.1987. Foi sociólogo, antropólogo, escritor e pintor, considerado um dos grandes nomes da história do Brasil. Descendente de indígenas, espanhóis, portugueses e neerlandeses, fez seu 1º contato com a literatura através de As Viagens de Gulliver.
Apesar de seu grande interesse, não conseguiu aprender a escrever, fazendo-se notar mais pelos desenhos. Tomou aulas particulares com o pintor Telles Júnior, que reclamou contra sua insistência em deformar os modelos. Aprendeu a ler e escrever em inglês com Mr. Williams, que elogiou seus desenhos. Estudou na Universidade de Colúmbia (EUA) e em 1922 publicou sua tese de mestrado Vida social no Brasil nos meados do século XIX, no periódico Hispanic American Historical Rewiew, obtendo o título de Masters of Arts. Em 1946 foi eleito pela UDN para a Assembleia Constituinte.
A seu respeito disse Monteiro Lobato: O Brasil do futuro não vai ser o que os velhos historiadores disserem e os de hoje repetem. Vai ser o que Gilberto Freire disser, pois é um dos gênios de palheta mais rica e iluminante que estas terras antárticas ainda produziram. Ocupou a cadeira 23 da Academia Pernambucana de Letras em 1986 e suas principais obras continuam sendo importante referência: Casa Grande & Senzala; Nordeste: Aspectos da Influência da Cana Sobre a Vida e a Paisagem; Problemas brasileiros de antropologia; Sociologia; Interpretação do Brasil; Ingleses no Brasil; Brasis, Brasil e Brasília (1968).
Recebeu dezenas de títulos, comendas e honrarias no Brasil e no Exterior.

17.03.1921 - Nesta data ANTÔNIO MARIA Araújo de Morais nasceu em Recife, numa família de posses. Teve aulas de piano e francês, comum às crianças dessa classe, mas uma crise econômica afetou a indústria usineira e levou a família à bancarrota.
Teve o 1º emprego como apresentador de programas musicais na Rádio Clube Pernambuco, quando já frequentava a boêmia de Recife (aos 17 anos). Resolveu ir para o Rio de Janeiro, de navio (1940), onde foi morar com o jornalista Fernando Lobo, antigo amigo de farras pernambucanas, e com Abelardo Barbosa, mais tarde, Chacrinha. Trabalhou como radialista, mas a vida estava difícil, então voltou para Recife (1944), e se casou. Trabalhou no rádio em Fortaleza e na Bahia, onde fez amizade com Dorival Caymmi e Jorge Amado. A 2ª e definitiva tentativa de viver no Rio de Janeiro foi em 1947, desta vez com a mulher e os 02 filhos. Foi diretor artístico da Rádio e da TV Tupi (1951).
Escreveu crônicas diárias durante mais de 15 anos: A Noite É Grande, O Jornal de Antônio Maria, Mesa de Pista e Romance Policial de Copacabana. Como compositor seu samba "Querer Bem" (com Fernando Lobo) foi gravado por Aracy de Almeida (1951).
A estreante cantora Nora Ney realizou as gravações de Menino Grande e Ninguém Me Ama (1952), seu maior sucesso, um clássico da dor de cotovelo.
Frequentador assíduo de noitadas intermináveis em boates, compôs grandes sucessos: Valsa de uma Cidade (com Ismael Neto), Manhã de Carnaval (com Luiz Bonfá), Suas Mãos (com Pernambuco) etc. Era cardiopata e se autodefinia como cardisplicente - homem que desdenha o próprio coração - morreu fulminado por um infarto em 1964.

Dia 19.03.1911 nasceu José de ASSIS VALENTE, em Santo Amaro/BA e faleceu no Rio de Janeiro, em 06.03.1958, levado ao suicídio por dívidas.
Segundo relatava, foi roubado aos pais, ainda pequeno, sendo entregue a uma família Santoamarense, que lhe deu educação, ao tempo em que o iniciou no trabalho.
Aos 10 anos de idade já era admirador de Castro Alves e Guerra Junqueiro, cujos versos ele declamava, encantando a todos.
Radicou-se em Salvador, onde foi aluno do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia, aprendendo prótese dentária. Aos 16 anos foi para o Rio trabalhar como protético e conseguiu publicar alguns desenhos, mas compôs seus 1ºs sambas, bastante incentivado por Heitor dos Prazeres, alcançando sucesso nas vozes de grandes intérpretes como Carmem Miranda, Orlando Silva e muitos outros. Tentou o suicídio várias bezes até que um dia sentou-se num banco de rua, ingeriu formicida, deixando no bolso um bilhete à polícia, onde pedia ao também compositor e amigo Ary Barroso que lhe pagasse dois alugueres em atraso. Seu trabalho foi um dos mais produtivos, pois consta que chegava a compor quase uma canção por dia – muitas delas vendidas a baixos preços para outros, que então figuravam como autores.
Após sua morte, foi sendo esquecido, para ser finalmente redescoberto nos anos 60, nas vozes de Chico Buarque, Maria Bethânia, Novos Baianos, Elis Regina, Adriana Calcanhoto e muios outros.
Suas canções foram muitas vezes regravadas, mesmo depois de sua morte, atingindo sucessivas gerações. Eis um exemploem Boas Festas: Já faz tempo que eu pedi / Mas o meu Papai Noel não vem / Com certeza já morreu / Ou então felicidade / É brinquedo que não tem".

Dia 20.03.1863 nascia ERNESTO Júlio de NAZARETH, Pianista e compositor popular, com sofisticada técnica erudita, compôs mais de 200 peças para piano, principalmente valsas, polcas, maxixes e tangos, mas ficou famoso no início do século passado como pianeiro, nome dado aos profissionais que tocavam nas salas de espera dos cinemas, nos cafés-concerto, bailes e festas familiares), onde, além de suas composições, interpretava Liszt, Beethoven e Chopin, de quem recebeu forte influência.
Aos 14 anos compôs a 1ª música: a polca-lundu Você Bem Sabe, e não parou mais: Apanhei-te Cavaquinho, Ameno Resedá, Odeon, Tenebroso, Confidências, Coração Que Sente ainda fazem grande sucesso.
Morreu no Rio de Janeiro em 1934, afogado na cachoeira dos Ciganos, em Jacarepaguá, dias depois de fugir da colônia Juliano Moreira, onde havia sido internado para tratamento psiquiátrico.

Dia 20.03.1892 nasceu Paulo MENOTTI DEL PICCHIA, em São Paulo, onde faleceu em 23.08.1988; foi poeta, escritor e pintor modernista, deputado estadual, advogado, tabelião, industrial, entre outras funções. Com Oswald de Andrade, Mário de Andrade e outros jovens artistas e escritores paulistas, participou da Semana de Arte Moderna de Fevereiro de 1922.
Em 1943 foi eleito para a cadeira nº 28 da Academia Brasileira de Letras e suas principais obras são Juca Mulato (1917) e Salomé (1940), além de Máscaras (1920), pela sua nota lírica.

No dia 21.03.1915 nascia o humorista, jornalista e compositor HAROLDO BARBOSA, no Rio de Janeiro, onde faleceu em 05.09.1979.
Foi amigo de infância de Noel Rosa, Almirante, Braguinha e Araci de Almeida. Durante seus mais de 40 anos de carreira artística realizou mais de 300 versões para o português de músicas estrangeiras.
Foi parceiro de vários compositores e escreveu peças e roteiros de muitos programas humorísticos para o rádio, tais como: Cavalgada da Alegria, Rádio Tambarra e Hora dos Amigos do Jazz.
Compôs grandes sucessos como: Mesa de Bar, Isso não se Aprende na Escola e De Conversa em Conversa. Além da Rádio Nacional, passou pela Tupi, onde escreveu várias rádionovelas, e pela Mayrink Veiga onde criou a Escolinha do Professor Raymundo, com Chico Anysio. Participou das equipes de criação de: Chico Anísio Show, Noites Cariocas, O Riso É o Limite, Times Square, Faça Humor, Não Faça Guerra, Satiricom e O Planeta dos Homens.

Dia 28.03.1918 nasceu ADELINO MOREIRA de Castro, em Gondomar (Portugal), falecendo no Rio de Janeiro em 09.05.2002. Dentre suas obras destaca-se o grande sucesso A Volta do Boêmio, gravada por Nelson Gonçalves, cantor de grande parte da sua obra, mais de 300, tais como: Última Seresta, Fica comigo esta noite (parceria com Nelson); Escultura; Meu vício é você; Deusa do Asfalto;Meu ex-amor e tantos outros grandes sucessos, sendo que Negue (com Enzo de Almeida Passos) foi a mais regravada por inúmeros intérpretes. Morreu de infarto fulminante enquanto dormia em sua casa.
Fontes: releituras.com/pt.wikipedia.org/www.academia.org.br/educacao.uol.com.br

ORIGEM DE DITADOS E EXPRESSÕES POPULARES (Continuação)

RASGAR SEDA: A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão pra cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e disse: "Não rasgue a seda, que se esfiapa".

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER: Em 1647, na Universidade de Nimes (França), o doutor Vicent de Paul D'Argent fez o 1º transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, pois assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imagina era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou pra história como o cego que não quis ver.

ANDA À TOA: Toa é a corda com que um a embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar. FONTE: Internet.

MOMENTOS DE REFLEXÃO

LIÇÃO DE CIDADANIA
É algo difícil de acontecer, mas este é um exemplo que deve ser seguido. Tomara que essa moda pegue, mas precisa ser divulgada.
Vejam a coragem e o esclarecimento da população do Município de Bom Jesus do Itabapoana, no Estado do Rio de Janeiro: Devido ao baixo nível do candidato a prefeito, a população cuidou de eliminá-lo pelo voto, democraticamente, pois, de um total de 26.863 eleitores que compareceram às urnas, 20.821 eleitores conscientes decidiram anular o seu voto, isto é, 89,23%.
O TRE tem de fazer nova eleição e o candidato reprovado não poderá se candidatar novamente - é o que diz a lei...
Se a moda pega, quem sabe esta será a solução que tanto almejamos? Poderíamos depurar essa gente que vive enganando a todos, há tanto tempo!
Já que, parece, a imprensa se omite e acaba protegendo esses políticos corruptos, vamos fazer a nossa parte. Será um belo exemplo!!! FONTE: Mensagem pela internet.

MOMENTOS DE HUMOR - Tolerância zero!
Você entra no Banco para descontar um cheque, o Caixa pergunta: - Vai levar em dinheiro? Resposta sem tolerância: - Não! Me dá em clipes e borrachinhas!

Você está na garagem do seu prédio, entrando no elevador: - Tá subindo? - Não! Esse elevador anda de lado!

Você leva o maior tombo da sua bicicleta. Chega um curioso e pergunta: - Caiu? - Não! Eu gosto de me jogar no chão!

Às 3 da manhã, seu telefone toca, você atende caindo de sono: - Te acordei? - Não! Me liga depois. Tô no meio da aula de balé.

Você chega em casa todo molhado, depois de pegar um baita toró.- Tá chovendo? - Não! O pessoal da rua resolveu me cuspir!

Você, tranquilamente, fumando seu cigarrinho. Vem a pergunta: - Você fuma? E a resposta: - Não! Eu coloco na boca e sopro...

MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA - Até abril, se Deus quiser! Fiquem bem!

Rubens Barros de Azevedo - Presidente

Brasil é o país com o maior número de Dentistas

No Brasil, estão 19% dos dentistas do mundo. O dado é do livro "Perfil Atual e Tendência do Cirurgião-Dentista Brasileiro", que foi lançado dia 02.02.2010, no 28º Ciosp (Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo). Realizado no Anhembi, em São Paulo, o congresso, que termina hoje, foi promovido pela Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas.

Segundo Maria Celeste Morita, professora da Universidade Estadual de Londrina e uma das autoras do livro, o Brasil é o país com a maior quantidade de profissionais de Odontologia do mundo em números absolutos: são 219.575 profissionais cadastrados.

"O "Atlas Global de Odontologia", publicado em 2009 pela Federação Dentária Internacional, estima pouco mais de um milhão de dentistas no mundo. De todos os países incluídos no Atlas, o Brasil é o que tem o maior número de profissionais", diz Morita.

Mas o recorde em número de dentistas ainda não se reflete no acesso de boa parte da população aos serviços odontológicos. "Embora nos últimos anos a odontologia esteja se incluindo de forma mais representativa nas políticas públicas de saúde, ainda há muita desigualdade", afirma Ana Estela Haddad, da Secretaria da Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde do Ministério do Trabalho. Haddad também assina o livro, com Morita e com Maria Ercília de Araújo, do Observatório de Recursos Humanos em Odontologia.

A dificuldade de acesso a esse enorme contingente de profissionais é, segundo Haddad, explicada por uma soma de fatores. Um deles aparece nos dados levantados para o livro: 59% dos dentistas estão na região Sudeste e três Estados concentram 57% deles -- cerca de 33% estão em São Paulo, enquanto Minas Gerais e Rio de Janeiro têm, cada um, aproximadamente 12% dos dentistas.

Além da distribuição regional, Haddad acredita que outros dois fatores expliquem o menor acesso de camadas da população aos serviços odontológicos.

"A inserção do dentista nas políticas públicas de saúde é algo recente. Além disso, conforme constatamos no livro, 2/3 dos dentistas trabalham como autônomos, em atendimentos particulares. Isso representa um custo que algumas parcelas da população não podem pagar", diz Haddad.

Fonte: Bol Notícias - 03/02/2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

DESRESPEITO, DESCASO E OMISSÃO *

Quem trafega pela BR 262, em direção ao Pantanal Sulmatogrossense, frequentemente depara-se com uma situação inusitada: o transito de boiadas pela rodovia, colocando em risco a segurança dos motoristas.

Conduzidas por peões sem a menor preocupação ou preparo com a segurança das pessoas e dos veículos, e a mando de pecuaristas, administradores e capatazes da região, seguem impunemente, sem ser importunados pelas autoridades que deveriam coibir tal desrespeito às leis elementares de tráfego nas rodovias do País.

Além do perigo de acidentes graves, o tráfego de centenas de animais que compõem as boiadas danifica o asfalto, já precário devido às condições do solo. O trecho da BR 262, entre Aquidauana e Corumbá está sendo restaurado. As obras sequer terminaram e a cobertura asfáltica já se apresenta totalmente esburacada em vários locais, notadamente desde antes da localidade chamada Passo do Lontra até cerca de 20 km próximo da ponte sobre o Rio Paraguai.

Às chuvas constantes que se abateram sobre a região nos últimos dias, somam-se as condições desfavoráveis do solo, e o tráfego de animais pela pista só piora as coisas. O resultado não poderia ser outro: antes do término das obras, a rodovia corre o risco de ser tornar intransitável. Em precárias condições ela já está!

Ao viajarmos pelo Pantanal através da rodovia BR 262, raramente vimos qualquer atuação policial. Boiadas, no entanto, vemos muitas. Nenhuma ação para coibir abusos como o tráfego de animais domésticos pela pista, colocando em risco os usuários de veículos e os próprios peões.

Esses parecem não se dar conta da irresponsabilidade que cometem contra si, contra outras pessoas e contra o patrimônio público. Afrontam a lei, sem o menor constrangimento, sem serem importunados por nenhum policial, ou por qualquer outra autoridade. Solenemente impunes, alegam que a estrada boiadeira fica intransitável pela água! Não é justificativa! Muitos caminhões trafegam pela rodovia, transportando de forma legal e muito mais segura, os animais que precisam ser retirados do Pantanal, pelo regime impiedoso das cheias.

É o nosso dinheiro e a nossa segurança indo direto para a lama – ou melhor, para o pântano!

* Anísio Lima da Silva é pós-graduado em Planejamento Estratégico pela UCDB e vice-delegado da ADESG em Mato Grosso do Sul e 2º Secretário da SBDE. Artigo publicado no Jornal Folha do Povo, de Campo Grande/MS.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

PRÊMIO BRASIL SORRIDENTE

RESOLUÇÃO CFO-96/2010 - Altera as disposições da Resolução CFO-93/2009.

O Presidente do Conselho Federal de Odontologia, no uso de suas atribuições regimentais, “ad referendum” do Plenário,

RESOLVE:

Art. 1º. O prêmio “BRASIL SORRIDENTE”, criado no âmbito dos Conselhos de Odontologia, a ser concedido anualmente a municípios brasileiros que se destacaram na implantação de Políticas Públicas de Saúde Bucal, passa a viger de acordo com as disposições estabelecidas nesta Resolução.

Art. 2°. Os Conselhos Regionais de Odontologia analisarão, até o dia 28 de fevereiro de cada ano, os municípios de suas jurisdições que se habilitarem, escolhendo o que melhor se destacar e, dentre os melhores de cada Estado da Federação, o Conselho Federal escolherá o melhor dentre todos, para homenageá-lo.

Parágrafo único. Os Conselhos Regionais informarão ao CFO os municípios escolhidos até o dia 15 de março do ano em curso.

Art. 3°. Os municípios escolhidos serão homenageados durante solenidade comemorativa do aniversário dos Conselhos de Odontologia, no mês de abril.

Parágrafo único. A premiação se dará da seguinte forma:

a) Os municípios serão avaliados em três grupos distintos, a saber: municípios com 50.000 habitantes, municípios entre 50.000 a 300.000 habitantes, municípios com população acima de 300.000 habitantes, sendo que cada município classificado em primeiro lugar de cada grupo receberá um consultório.

b) do segundo ao quinto lugar, uma placa alusiva; e,

c) aos demais participantes um diploma.

Art. 4°. Os critérios serão os seguintes:

a) número de habitantes x número de cirurgiões-dentistas da rede pública x carga horária mensal comprovado através do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde ou vínculo de prestação de serviços;

b) relação entre equipes de Saúde Bucal e equipes do Programa de Saúde da Família e a cobertura populacional alcançada pelas mesmas no município;

c) maior número de policlínicas e de Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) em funcionamento no município ou com referência, de acordo, com o PDR (Plano de Desenvolvimento Regional) do Estado, mediante apresentação do fluxo de referência e contra referência;

d) menor índice epidemiológico de cárie dentária em escolares até 12 anos, obtido de acordo com as normas da OMS (Organização Mundial de Saúde);

e) realização de exames epidemiológicos de cárie dentária e doenças bucais na população acima de 12 anos, nos últimos três anos;

f) o que apresentar melhor desempenho na promoção a saúde bucal do escolar, dos pacientes com necessidades especiais, do idoso, da gestante, do bebê, prevenção, diagnóstico precoce e encaminhamento para tratamento do câncer bucal ou outros programas relacionados à saúde bucal, desenvolvidos pelo município;

g) o que apresentar programas de desenvolvimento profissional, capacitação e/ou educação continuada aos profissionais de saúde bucal da rede pública;

h) o que promover concurso público e/ou processo seletivo para contratação de profissionais de saúde bucal na Atenção Básica e no CEO; demonstrando a valorização do profissional (pagamento de insalubridade, implantação de PCCS e etc);

i) o que apresentar melhores condições salariais dos profissionais de saúde bucal, especialmente os cirurgiões-dentistas, em relação aos demais profissionais de saúde; e, melhores condições de trabalho incluindo cumprimento de dispositivos legais; e,

j) o que apresentar maior população com acesso ao sistema público de abastecimento de água fluoretada com acompanhamento do teor de flúor (heterocontrole).

Art. 5°. A pontuação dar-se-á de acordo com o que segue: cada item terá valor máximo de 10 (dez), obtendo esta nota o município que comprovar a melhor cobertura do critério.

Parágrafo único: Em caso de empate, levar-se-á em consideração o município que apresentar melhor pontuação nos critérios: “b” “h”, “i” e “j”.

Art. 6°. Os municípios concorrentes deverão documentar suas ações, comprovando-as de forma clara e objetiva, respeitando a mesma ordem dos critérios definidos no artigo 4°.

Art. 7°. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação na Imprensa Oficial, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 03 de fevereiro de 2010.
JOSÉ MÁRIO MORAIS MATEUS, CD - SECRETÁRIO-GERAL
AILTON DIOGO MORILHAS RODRIGUES, CD - PRESIDENTE

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

JORNAL DA SBDE - EDIÇÃO DE FEVEREIRO 2010

10 Anos de Literatura na Odontologia: 2000/2010
Personalidade Jurídica n° 135 - Fl. 15 – Caxambu / MG
Presidente de Honra: Prof. José Roberto de Melo (PE)
Sede: Rua Presbítero Porfírio Gomes da Silva, n° 1757 – Bloco B - Apt°101
Capim Macio – Natal/RN - CEP 59.082-420 - Tel.: 84 – 3219.6007
sbde0406@yahoo.com.br – Visite e participe: www.dentistasescritores.blogspot.com

JORNAL MENSAL

NATAL/RN, FEVEREIRO/2010

NOTÍCIAS DE NOSSOS TITULARES:

PAULO JOSÉ MORAES DA SILVA prestou justa homenagem ao Prof. Rafael Matos Silva, catedrático de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas (FOUFAL), quando o Prof. passou a ser membro emérito (73 anos) da Academia Alagoana de Odontologia, em dezembro último. Em seu discurso, nosso Confrade exaltou as qualidades pessoais e profissionais do homenageado, lembrando um pouco da sua brilhante trajetória: O Prof. Rafael foi diretor da FOUFAL; Responsável pelo setor de Cirurgia Bucomaxilofacial da Santa Casa de Misericórdia de Maceió; Vice Diretor do Centro de Ciências da Saúde; Diretor interino e Chefe do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Universitário; Coordenador do Centro Rural Universitário, Treinamento e Ação Comunitária (CRUTAC); Presidente da ABO/AL; Coordenador das disciplinas de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial I e II e, atualmente, exerce a coordenação do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Prof. Luiz de França Canuto, no PAM-Salgadinho, em Maceió. Parabéns ao Eminente Mestre Rafael, grande representante da Odontologia Alagoana.

JOAREZ PORTO & JOSÉ DILSON VASCONCELOS DE MENEZES:
Esta valorosa dupla dinâmica produziu uma bela obra que já faz parte do acervo da nossa Biblioteca “Creuse Pereira Santos”. Eles organizaram o Volume I dos Anais da Academia Cearense de Odontologia, abrangendo o período de 5 anos, de 23.09.1984 a 23.09.1989.

O brilhante trabalho apresenta: Sinopse da fundação; Patrono da Academia (Ac. Francisco de Sá Roriz); Acadêmicos Fundadores (20 no total, dentre eles o próprio Confrade José Dilson e a Confreira Mª Yolanda Montenegro Tavares); Acadêmicos Titulares (Confrade Geraldo Menezes Barbosa e o saudoso Ivan César Ramos); Resumo da Biografia dos Patronos das respectivas Cadeiras; Acadêmicos Honorários; Presidentes; Diretorias; Resumo da Ata das Reuniões da Diretoria, Plenárias e Assembleias; Solenidades de Posse de Acadêmicos Titulares; Atividades Científicas e Culturais; Museu e Biblioteca; Homenagens Póstumas.

Como se vê, um trabalho hercúleo, mostrando a pujança de uma Instituição que acaba de completar 25 anos de atuante existência, agora sob a eficiente Presidência do colega, Acadêmico CLÁUDIO MARQUES FREIRE, a quem parabenizamos, bem como à A.C.O. e a seus dignos componentes e, logicamente, aos nossos dedicados e brilhantes Confrades!

GERDO BEZERRA DE FARIA: Nosso ilustre Confrade exerce atualmente a função de Coordenador e Chefe de Departamento do Curso de Odontologia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), além de ministrar aulas nas disciplinas de Anatomia Dentária, Clínica Integrada e Prótese. O curso de funciona no Campus do Seridó (Vilma Maria de Faria), na cidade de Caicó - a 263 km da Capital do Estado - e é conhecida internacionalmente como a terra do bordado. Sucesso crescente nas suas nobres funções é o que todos os Titulares almejam.

10º ANIVERSÁRIO DA SBDE
Baseados na sugestão da Confreira ZARA MARIA PAIM DE ASSIS, pretendemos comemorar o decênio da nossa Sociedade, organizando uma Antologia com a participação dos seus talentosos componentes. Para tal, primeiramente, precisaremos da anuência dos interessados; em seguida, o envio dos respectivos textos – prosa ou verso – para que seja feito o planejamento, concluindo-se pela viabilidade da empreitada, principalmente no que se refere aos devidos custos. Se algum Confrade ou Confreira puder se encarregar de todos os detalhes relativos ao assunto, muito agradeceremos. Ficamos no aguardo das respostas, o mais urgente possível, para que tenhamos tempo hábil para realizar esse intento. Quanto às festividades no 43º COSMO, oportunamente informaremos detalhes da programação.


QUEM SOMOS

MESSIAS COLENGHI STIVAL JÚNIOR

NASCIMENTO: Uberaba/MG; vive em Franca/SP desde 1991.

GRADUAÇÃO: Odontologia (Faculdade de Odontologia da Universidade de Uberaba/MG); Direito (Faculdade de Direito de Franca/SP)

PÓS-GRADUAÇÃO: Especialização: Periodontia (Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP);

ATIVIDADES DOCENTES: Cursos, conferências e palestras: Universidade de Franca; Fundação de Esporte, Arte e Cultura da Prefeitura Municipal de Franca; Faculdade de Odontologia da Universidade de Uberaba; Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD) - Regional de Ribeirão Preto; APCD - Regional de Franca; Ministra também cursos nas áreas de tradução de textos do inglês para o português, de revisão e formatação de textos técnicos, segundo as normas da ABNT; Palestras para Dentistas sobre Responsabilidade Civil Profissional, além de prestar assessoria na área de legislação aplicada à Odontologia.

ATIVIDADES LITERÁRIAS:
Traduções de livros de Odontologia e Medicina:
1. Manual Clínico de Periodontologia, de Richard M. Palmer e Peter D. Floyd (Livraria Santos Editora, São Paulo/2000);
2. Fundamentos de Periodontia, de Thomas G. Wilson Jr e Kenneth S. Kornman (Quintessence Editora, São Paulo/2001).
3. Prótese Fixa Contemporânea, de Stephen F. Rosenstiel, Martin F. Land e Junhei Fujimoto (Livraria Santos Editora, São Paulo/2002);
4. Princípios de Sutura em Odontologia: Guia Completo para Fechamento Cirúrgico, de Lee H. Silverstein (Livraria Santos Editora, São Paulo/2003);
5. Manual de diagnóstico por imagem – OMS – Anatomia e interpretação radiográfica do sistema músculo-esquelético, de A. Mark Davies & Holger Pettersson (Em fase de publicação pela Livraria Santos Editora, São Paulo/SP);

Revisões científicas de livros jurídicos:
1. Antitruste em Setores Regulados: Energia elétrica, telecomunicações, aviação civil, gás natural, petróleo e derivados, de Marco Aurélio Gumieri Valério (Lemos & Cruz Publicações Jurídicas/2006);
2. Curso Básico de Processo Penal, de Antônio Milton de Barros (Lemos & Cruz Publicações Jurídicas/2007); Obras Publicadas: Co-autor, na obra Franca, Antologia de Crônicas - Vol. 1 (Ribeirão Gráfica e Editora/2002);

Trabalhos publicados: Trabalhos científicos na Revista APCD e Revista Paulista de Odontologia; na imprensa leiga (Foi colunista de um jornal e de uma revista de circulação regional); Apresentou trabalhos científicos nas Semanas Odontológicas da APCD-Regional Franca; Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo; na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP; Fundação Educacional de Barretos; Universidade de Ribeirão Preto; Congresso Internacional de Odontologia do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba;

ATIVIDADES CLASSISTAS: Presidente da Associação dos Cirurgiões Dentistas de Franca; Diretor-secretário da APCD-Regional de Franca; Delegado-Presidente do CROSP-Secional de Franca; Membro acadêmico efetivo da Academia Francana de Letras;

Cargos exercidos em organizações de Congressos: Coordenador de cursos; Coordenador das atividades científicas de livre inscrição; Coordenador de palestras; Diretor científico.

HONRARIAS: Mérito Cultural Mário Quintana; Comenda Chryso de Leão Fontes; Mérito Ricardo Eliezer Neftalí Reyes Basoalto (Pablo Neruda); Comenda Wladimir de Souza Pereira; Méritos: Cândido Portinari; Prof. José Roberto de Melo; Carlos Drummond de Andrade; Prof. Augusto Coelho e Souza;Prof. Alfredo Reis Viegas - Todos pela Associação Brasileira de Cirurgia Oral, Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores e outras entidades; Menção Honrosa pela tradução do livro Fundamentos de Periodontia (já citado), Prêmio União Latina de Tradução Científica e Técnica - União Latina e Câmara Brasileira do Livro (São Paulo/SP-2002).

OUTRAS ATIVIDADES: Projetos Sociais: Idealizou e executou o Projeto Alegra Sorriso, em parceria com a Prefeitura Municipal de Franca e a Pastoral da Criança: Trabalho voluntário de atendimento odontológico a crianças carentes de bairros periféricos de Franca/SP-1999/2000.
Parabéns, nobre Confrade, pela diversidade e grandeza do seu currículo, o que muito nos honra.

TITULARES QUE ANIVERSARIAM NESTE MÊS DE FEVEREIRO
Temos somente 2 Titulares aniversariando este mês, ambos no dia 12:
NELSON JUNQUEIRA DE ANDRADE e ODETTE MUTTO, aos quais enviamos o nosso abraço fraterno de felicitações pela data especial. Parabéns!

EM DEFESA DA NOSSA LÍNGUA
Você sabe usar a forma correta?
BOM DIA, BOA TARDE E BOA NOITE: ESCREVEM-SE OU NÃO COM HÍFEN? - Usa-se o hífen nas três expressões acima quando elas são formadas por dois vocábulos, mas com sentido de apenas um, ou seja, significando “um cumprimento”, que geralmente vem precedido pelo artigo “um”, já que se trata de um substantivo masculino. Ex.: Gostaria de desejar-lhes um bom-dia antes de me retirar. Ex.: Deu-nos um boa-noite com muito carinho. Ex.: Abraçou-me com um grande sorriso de boa-tarde. Agora, quando você simplesmente cumprimenta alguém, tais expressões são escritas sem hífen. Exs.: Boa tarde, meu pai. Bom dia a todos. Boa noite!

ESTAMOS OU NÃO EM UMA NOVA DÉCADA? - Se a sua empresa tem escrito ou falado que esses são os primeiros dias de uma nova década, corrija-a, afinal uma nova década terá início apenas no dia 1º de janeiro de 2011. Uma nova década começou no dia 1º de janeiro de 2009. No dia 31 de dezembro de 2009, completamos 9 anos. Portanto, não é decênio e não fecha uma década. Em 2010, no dia 31 de dezembro, terá completado exatamente 10 anos, ou seja, uma década.

MAS PORÉM? - É redundante dizer: mas porém, mas contudo, mas no entanto, mas entretanto, mas todavia. Se você utiliza a palavra mas, não precisa usá-la com outras palavras que dão ideia de oposição. O mas é suficiente para expressar o sentido contrário e o contraste da frase a que dá início.
Fonte: www.scrittaonline.com.br

MOMENTOS DE CURIOSIDADE
As Muitas Caras da Língua Portuguesa na Internet *
TBm naUm pOXXU fALaH nD eU sOw AxXxiM.. nAum pROBLEmah seU,ti gaRaNtu Ki NAuM vOw mUDAH poR IXXu!!!!! + kra eu keru flar tiops c prof comofas/ min imsina tbm neh kra. qq 6 achao......
Todas estas frases e outras idênticas, por incrível que pareça, estão escritas em português. Ou em dialetos de português para internet, se você preferir. Mas será que essa bagunça com as regras da língua não vai destruir o bom português? Ou está na verdade enriquecendo a língua e desenvolvendo o raciocínio das pessoas, ou, ainda, isso tudo não passa só uma brincadeira que vai sair de moda daqui a pouco?
Em primeiro lugar, p0r qu3 r4105 45 p355045 35cr3v3m 4551m? (por que raios as pessoas escrevem assim?) Tudo começou com o internetês arcaico, que era simplesmente uma maneira de abreviar as palavras e frases para tornar a comunicação mais rápida. Afinal, num chat é importante escrever rápido, e em mensagens de celular é essencial espremer o máximo de ideias em uma mensagem só (senão você acaba pagando mais caro!).
Daí surgiram milhares de abreviações como vc, q, kd, blz etc.. Mas, na verdade, isso não é nenhuma novidade...
A professora Mariléia Silva dos Reis, PhD em linguística e professora da Unisul, explica que abreviar a escrita é coisa que se faz desde sempre. "Na Idade Média existiam os copistas, que eram especializados em fazer cópias de livros à mão. Nesses livros veem-se muitos apagamentos de vogais, com o único objetivo de tornar a cópia mais rápida e aumentar o número de cópias por dia."
* Continua na próxima edição, mas somente na nossa versão eletrônica.

MOMENTOS LITERÁRIOS DOS TITULARES
JOSÉ ROBERTO DE MELO

NÃO ERA QUITÉRIA... (*) O velho, sabia-se, já tinha passado dos 90 anos. Sempre tivera uma vida desregrada. Muita farra, muita cachaça... Cuidava de mulher, principalmente. De todas as mulheres possíveis. Casado, jamais a fidelidade tinha sido sua meta. Amava a esposa, verdade seja dita, mas ao seu modo: a mulher legítima, a do cartório e do altar, não impedia que ele andasse com muitas outras. Costumava dizer que o coração do homem tinha mais de 300 salas e um santuário. No santuário a esposa ficava instalada. Com todo o respeito, regalia e incontáveis direitos. As outras salas eram para a vadiação. Para a afirmação do homem como macho. E o “cabra” devia fazer muita diligência para ocupar aquilo tudo.
Agora, muito doente, estava no leito de morte, cercado pela família preparada para lhe colocar a vela na mão. Um quadro parecido com os descritos nos romances antigos, onde o encerramento da vida era previsto em uma espera onde todos se achavam presentes para assistir o último suspiro do moribundo.
Ainda não existia essa moda de se morrer em UTI, com a vida já exaurida, sendo espichada por meio de aparelhos. Hoje se prolonga o sofrimento do paciente e da família para se respeitarem os “recursos” da ciência e da ética médica.
Os parentes reunidos tinham necessidade de tomar uma decisão. Devia-se ou não chamar o padre para confessar o doente e lhe ministrar o ritual da extrema unção? As opiniões eram contraditórias. Um grupo achava que o velho, embora com a saúde arruinada, se conservava lúcido e, como sempre, não havia de querer conversar com o padre. Outros, principalmente as mulheres, ponderavam que todos deviam cooperar na tentativa de ajudar o parente a conseguir na salvação na vida eterna. Contavam-se muitos casos de arrependimento na hora extrema. Todos, porém, achavam muito difícil fazer uma consulta para saber se ele estava disposto a receber o sacerdote. Então de comum acordo, acertaram que chamaria o padre sem aviso prévio. E depois era esperar os acontecimentos.
O vigário, já idoso, vivido no ritual antigo, chegou de batina no quarto onde o velho agonizava.
O aposento tinha uma iluminação precária e ele com a visão baça mirou o visitante com um sorriso de alegria e perguntou:
- É Quitéria? Quitéria era uma prostituta muito conhecida na cidadezinha, que, por ter feito uma promessa a Santa Rita de Cássia, somente vestia preto.
O padre tratou de explicar as coisas: - Não meu filho, não é Quitéria não! Sou o padre que venho lhe ajudar a conseguir sua salvação, lhe aproximando de Nosso Senhor.
- Pensei que era Quitéria, Padre, me desculpe, não quero não. Eu queria Quitéria. Aí eu ia botar este povo que está aqui pra fora e a gente ia fazer uma coisa que estou precisando. Desculpe.
Virou-se para a parede e deu o último suspiro.

(*) Conto premiado no Concurso Literário ADUPE - Seção sindical dos Docentes da Universidade de Pernambuco.

- LENILSON SILVA DE CARVALHO - Do seu livro Pensamentos, Provérbios e Aforismos, acervo da Biblioteca Creuse Pereira Santos do qual estamos publicando mensalmente alguns excertos:
AFEIÇÃO: Você ama a vida? Então não desperdice o tempo, porque é desse material que a vida é feita. (Benjamim Franklin);
AFETO: Talvez as melhores amizades sejam aquelas em que haja muita discussão, muita disputa e, mesmo assim, muito afeto. (George Eliot);
AGRICULTURA: A agricultura parece ser muito fácil quando seu arado é um lápis, e você está a quilômetros de distância de um milharal. (Dwigt D. Eisenhower);
AMAR: Só se aprende a amar, amando... (Carlos Drummond de Andrade);
AMIGO: Um amigo é alguém que conhece todas as suas faltas, mas acha que as suas virtudes são muito maiores. (Autor desconhecido) Até para o mês!

- OSMAR BARONI *

OS POETAS DA VILA

Nos meus olhos você vê
Que eu sofro cruelmente
Com ciúmes do gerente impertinente
Que dá ordens a você.

- No quesito música popular, 2010 marca o centenário de um dos mais importantes compositores brasileiros de todos os tempos: Noel de Medeiros Rosa (11-12-1910/4-5-1937.
No decorrer do ano seguramente muitas homenagens serão prestadas ao autor de Feitiço da Vila. A primeira acontece no carnaval do Rio de Janeiro, onde o símbolo de Vila Isabel está imortalizado numa estatua de bronze na via mais movimentada do bairro.
Outra homenagem será a medalha Noel Rosa outorgada pelo setor cultural do Congresso Sul Mineiro de Odontologia em setembro na cidade de Caxambu.
Concorrendo com outros compositores, a agremiação da zona norte do Rio levará para a avenida Marquês de Sapucaí o samba do seu maior ícone vivo, Martinho da Vila (12-02-1938), que não vencia a disputa há 16 anos.
Ele é também um dos autores do enredo Noel: a presença do Poeta da Vila. Outros três sambas de enredo chegaram à final, mas a comissão de carnaval da Vila Isabel optou pela letra e melodia notadamente superiores de Martinho:

Se um dia na orgia me chamassem
Com saudades perguntassem
Por onde anda Noel?
Com toda minha fé responderia
Vaga na noite e no dia
Vive na terra e no céu!

Martinho da Vila é uma espécie da fabulosa ave fênix, quando notada sua prolongada ausência ressurge surpreendendo com repertório inédito. Qual o universitário da época que não tenha cantado:

Felicidade
Passei no Vestibular
Mas a faculdade
Ela é particular

Em três ocasiões cruzei com Martinho. Em 1972 ou 73 ele acabara de chegar de uma vitoriosa excursão pelos países africanos. Então eu era diretor do Uirapuru convenci os Terra (Rogério e Fernando) a realizar uma festa diferente no clube.
Maria Lopes, decoradora de nível nacional montou um "navio" na piscina realçando fantasticamente a beleza natural do clube. Ambiente de invulgar beleza exigia um show que completasse o conjunto da obra.
Coube a Martinho da Vila, no auge da carreira, balançar o público com o samba de partido alto:

Canta, canta minha gente
Deixe a tristeza pra lá
Canta forte. Canta alto
Que a vida vai melhorar.

Nas outras duas vezes cruzamos nos estúdios da TV Manchete em 1994, quando promovíamos o show Tributo a Noel Rosa. Talvez surpreso com a homenagem revelou:
"A gente fica feliz em saber que no interior do Brasil há também pessoas que se dedicam a cultivar a música de Noel". Agora é ele o homenageante (aliás, já o fizera tempos atrás com o samba Presença de Noel) e não esconde de ninguém a satisfação de reverenciar o seu ídolo, como contou na entrevista a Talita Figueiredo, do Jornal Estado de S. Paulo:
"Acho que vai ser muito emocionante ouvir o povo cantando, porque consegui fazer um samba de enredo diferente dos outros. Os sambas de hoje são mais empolgação, e neste samba primei para que tivesse muita emoção. Estamos falando de uma pessoa que não está mais conosco, mas de um jeito gostoso, sem tristeza"
Se depender dos fãs de Noel emoção não vai faltar quando ecoar na Sapucaí:

Fez a passagem pro espaço sideral
Mas está vivo neste nosso carnaval
E o Bando dos Tangarás
Lamartine, Ismael, Aracy e outros mais
E a fantasia que se usa
Pra sambar com o menestrel
Tem a energia da nossa Vila Isabel.

* - Fonte: Jornal de Uberaba - Coluna quinzenal “Opinião”, com a informação de que ele é Diretor da SBDE. www.jornaldeuberaba.com.br

MOMENTOS DE HOMENAGENS
Eis os aniversariantes do mês de fevereiro, na Literatura e na Música, com respectivas minibiografias e obras.

DIA 14 – (1918) “JACOB DO BANDOLIM” (Jacob Pick Bittencourt) nasceu em 1918 no Rio de Janeiro; ele foi músico, compositor e bandolinista.
Compôs mais de 100 músicas e são de sua autoria clássicos do choro como “Noites Cariocas” e “Doce de Coco”, alcançando grande popularidade ao montar o conjunto Época de Ouro, que permanece em atividade.
Tinha um casal filhos, o jornalista polêmico (O Globo, Última Hora) e compositor Sérgio, já falecido e a Cirurgiã-Dentista, Helena. Passou a tarde do dia 13 no bairro de Ramos, com o seu amigo, compositor e maestro Pixinguinha; chegando na varanda da sua casa cansado e esbaforido, caiu nos braços de sua esposa Adília, já sem vida, em 13.08.1969.

DIA 19 - “ALMIRANTE” (Henrique Foréis Domingues) nasceu em 1908 no Rio de Janeiro (Vila Isabel), onde faleceu (22.12.1980) - foi musicólogo, pesquisador, produtor radiofônico, compositor, cantor e ator, uma das figuras mais atuantes da música popular carioca, marcando a história dos primórdios da radiodifusão no Brasil. Durante o serviço militar na Marinha, adquiriu o apelido definitivo, em virtude do uso do uniforme impecável. Já tinha alguma experiência como cantor quando foi chamado a integrar o conjunto Flor do Tempo (depois transformado no Bando de Tangarás /1929), formado por rapazes da Vila Isabel, entre eles Carlos Alberto Ferreira Braga (Braguinha ou João de Barro), e mais: Álvaro Miranda, Henrique Brito e Noel Rosa, que ganhou fama com composições de marchinhas de carnaval. Liderou numerosos programas de grande audiência, como Incrível! Fantástico! Extraordinário! (1947), em que teatralizava episódios sobrenaturais. Como radialista, no Rio e em São Paulo (rádios: Nacional, Tupi, Clube, Globo, Record etc.), produziu, escreveu e dirigiu, por mais de 40 anos quase uma centena de programas, e foi dublador de desenhos de Walt Disney. Nos anos 30 e 40 manteve-se firme, cada vez com mais audiência, mas uma doença grave o afastou da Rádio Tupi, em janeiro de 1958; teve um derrame cerebral seriíssimo, que o manteve afastado de qualquer atividade física e intelectual durante todo o resto da década de 50, precisando reaprender a falar, ler e escrever tal foi sua falta de nexo e de memória. Entre os anos de 1963 e 1971 manteve duas colunas semanais de nome Incrível, Fantástico, Extraordinário! e Cantinho das Canções e uma semanal intitulada Pingos do Folclore no jornal O Dia. Publicou No tempo de Noel Rosa (1963), panorama da música popular. Reuniu um vasto arquivo de partituras, discos e documentos, doado ao Museu da Imagem e do Som, do Rio de Janeiro (onde foi um dos primeiros diretores), considerado o maior arquivo da música brasileira e nunca deixou de trabalhar até morrer, o que aconteceu aos 72 anos, no Rio de Janeiro.

DIA 21 - Henrique Maximiano COELHO NETO, professor, político, romancista, contista, crítico, teatrólogo, memorialista e poeta, nasceu em Caxias/MA (1864) e faleceu no Rio de Janeiro (28.11.1934). É o fundador da Cadeira nº 2 da Academia Brasileira de Letras, que tem como patrono Álvares de Azevedo. Cultivou praticamente todos os gêneros literários e foi, por muitos anos, o escritor mais lido do Brasil - Pai de Preguinho – autor do 1º gol em Copa do Mundo de 1930.
Fontes: www.releituras.com / pt.wikipedia.org. / www.academia.org.br.

MOMENTOS DE TROVAS
(Homenagem aos Poetas e Poetisas que nos brindam com essa difícil técnica)
Antes da clonagem, desmaia / o cientista pouco esperto: / fez a sogra de cobaia / e a experiência deu certo! (Arlindo Tadeu Hagen/MG)
O reumatismo atacava / meu avô em tal escala, / que o velho já se queixava / de dor até na bengala. (Zé Lucas de Barros/RN)
Na lição de “anatomia”, / causa vexame o Ribeiro, / respondendo que a bacia / fica sempre no banheiro! (P. de Petrus/RJ)
A bebida é uma desgraça, / nem mesmo o céu me socorre; / pois quando eu bebo cachaça / meu santo fica de porre. (Ademar Macedo/RN)
Há três coisas que a mulher / consegue fazer de um nada: / uma intriguinha qualquer, / um chapéu e uma salada!... (Carolina Azevedo de Castro/PE)

ORIGEM DE DITADOS E EXPRESSÕES POPULARES (Continuação)

GUARDAR A SETE CHAVES
No século 13, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da Corte através de um baú que possuía 04 fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do Reino. Portanto, eram apenas quatro chaves. O número 07 passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí, começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" pra designar algo muito bem guardado.

OK
A expressão inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida, significando algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, nos EUA. Quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0 Killed" (nenhum morto), expressando sua grande satisfação; daí surgiu o termo "OK", mas há quem diga que é, também, uma corruptela de All correct – tudo correto, tudo certo....

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS
Existe uma história, não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu a expressão, usada pra designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA
A história mais aceitável pra explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados pra Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

ENRIQUECENDO O VOCABULÁRIO
As letras K, W e Y são consideradas consoantes ou vogais? Conforme o novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, essas letras foram incluídas no alfabeto, e obedecem às regras gerais que caracterizam consoantes e vogais. Do ponto de vista fonético-fonológico, consoante é um fonema pronunciado com a interrupção do ar feita por dentes, língua ou lábios. Já a vogal é um fonema pronunciado com a passagem livre do ar pela boca. Outra distinção entre um grupo e outro de letras recai sobre a pronúncia: a consoante precisa de uma vogal para formar sílabas e ser pronunciada, e a vogal, não. Ela se basta.
Assim sendo, Y é uma vogal, já que foi traduzido do alfabeto grego como I e mantém esse som nas palavras em que é usado, como em Ioga.
Quando aportuguesada, a palavra originalmente grafada com Y passa a ser grafada com I - como em iene, moeda japonesa. K corresponde, em português, ao som do C ou QU - como vemos em Kuait - sendo considerado consoante.
Já o W deve ser empregado de acordo com sua pronúncia na língua original, isto é, ora com som de V, quando proveniente do alemão (como Wagner), ora com som de U, quando de origem inglesa (caso de web). Com isso, a letra W é considerada consoante ou vogal, conforme o uso.
FONTE: Beatriz Santomauro.

MOMENTOS DE REFLEXÃO
Adrian Rogers – Pastor evangélico americano – em 1931 escreveu: É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos por serem prósperos. A cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la e, quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. Atualíssimo, portanto!!!

MOMENTOS DE HUMOR
ADVOGADOS x CONTADORES
03 advogados e 03 contadores viajariam de trem para uma conferência. Na estação, os 03 advogados compraram um bilhete cada um, mas perceberam que os 03 contadores compraram um só bilhete.
- Como é que vocês viajarão com um só bilhete? Perguntou um dos advogados.
- Espere e verá! - Respondeu um dos contabilistas.
Então, todos embarcaram. Os advogados foram para suas respectivas poltronas, mas os contadores se trancaram juntos no banheiro.
Logo que o trem partiu, o fiscal veio recolher os bilhetes. Ele bateu na porta do banheiro e disse: - O bilhete, por favor! A porta abriu só uma frestinha, e apenas uma das mãos entregou o bilhete. O fiscal pegou e foi embora. Os advogados viram e acharam a ideia genial.
Na volta, quando chegaram à estação, de novo, os contadores compraram só um bilhete. Porém, para espanto deles, os advogados não compraram nenhum.
- Mas como é que vocês viajarão sem passagem? Perguntou um contador perplexo.
- Espere e verá! - respondeu um dos advogados.
Todos embarcaram, os advogados se espremeram dentro de um banheiro e os contadores foram se espremer em outro banheiro, ao lado.
O trem partiu. Logo depois, um dos advogados saiu, foi até a porta do banheiro dos contadores, bateu e disse: - O bilhete, por favor!
- Sem comentários...

MENSAGEM DA TESOURARIA

DEPÓSITOS NÃO IDENTIFICADOS - Continuamos com dificuldade para identificar alguns pagamentos de anuidade, motivo pelo qual apelamos, mais uma vez, para a importantíssima atitude de informar onde e quando é feito o pagamento, caso contrário ficará em aberto, impedindo o envio do recibo.

ANUIDADE 2010 – Tendo em vista a implantação do valor de R$510,00 para o salário mínimo, a anuidade passa a valer R$170,00 (estatutariamente, 1/3 daquele valor). Para incentivar, estamos oferecendo, até março, o pagamento pelo valor antigo, R$155,00, que também pode ser parcelado como lhes convier.

INADIMPLÊNCIAS - Tomamos a desagradabilíssima providência de enviar carta confidencial a alguns Titulares que estão em débito conosco, na esperança de que, pelo menos, dêem notícias e ofereçam opções de pagamento de acordo com as possibilidades de cada um. Aguardaremos até março, quando, infelizmente, precisaremos tomar as providências cabíveis em cumprimento ao nosso Estatuto.

MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA

No último dia do mês de janeiro participamos da reunião paralela ao 28º CIOSP, onde relembramos as atividades de 2009 e apresentamos as metas para 2010, principalmente no que se refere às comemorações do nosso decênio, em fase de preparação; estamos contando com as sugestões de todos os Titulares, o que muito agradecemos. Até março, se Deus quiser!

Rubens Barros de Azevedo
Presidente

APROVADO PROJETO QUE PREVÊ EXAME DE SAÚDE (BUCAL) EM ESTUDANTES

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, nesta 4ª feira, (03.02.2010), projeto de autoria da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) que autoriza o Poder Executivo a realizar exames de saúde anuais em alunos da rede pública e privada. A matéria teve aprovação em caráter terminativo pela comissão.

De acordo com a proposta (PLS 70/08), os exames deverão incluir, no mínimo, avaliações de saúde bucal, nutricional e de acuidade visual e auditiva, e serão realizados em parceria com o Serviço Único de Saúde (SUS). Para estimular as consultas, a senadora sugeriu também que seja realizada a Semana Nacional da Saúde na Escola, toda 1ª semana do mês de agosto.

Pela proposta, os exames devem ser realizados em alunos do ensino fundamental e médio, já que, como justifica a senadora, existem estudos indicativos de "elevada prevalência" de problemas de saúde entre as crianças da educação básica, em especial, dificuldades de visão, audição, nutrição e a presença de cáries dentárias.

- Muitos desses problemas não são diagnosticados por falta de ações nesse sentido, quer de parte da escola, quer do sistema de saúde. As crianças têm o direito de ter sua saúde vistoriada pelo poder público, para que possam aprender melhor - destacou Marisa Serrano.

O senador Paulo Duque (PMDB-RJ) enfatizou que essa proposta deverá ser aplicada efetivamente, apesar de o Brasil ser muito grande e haver locais cujo acesso só acontece por barcos. Após o projeto ser transformado em lei, defendeu o senador, deve haver ampla divulgação para não ficar apenas na "letra fria".

Iara Borges e Valéria Ribeiro / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)