EIS O TALENTO E
AS ATIVIDADES LITERÁRIAS
DE
TITULARES E HONORÁRIOS
ANDREIA PERLINGEIRO BASTOS - Rio de Janeiro/RJ
Autora dos Livros: Esculpindo Faces e Esculpindo
Faces: Bioestimuladores (*); Mestre em Healthcare Management - Miami
College/EUA; Membro do Comitê de Artigos da Sociedade Brasileira de Toxina
Botulínica e Implantes Faciais em Odontologia (SBTI); Especialista em
Harmonização Orofacial.
(*) https://loja.editoranapoleao.com.br/produtos/esculpindo-faces loja.editoranapoleao.com.br/produtos/esculpindo-faces-bioestimuladores/
Redes sociais da SBTI:
Este é o Cartaz do 2º Congresso Internacional de Harmonização Orofacial,
que será realizado em Lima/Peru, para o qual nossa nobre Titular foi
especialmente convidada.
Nas próximas edições, daremos mais detalhes.
ANÍSIO LIMA DA SILVA - Campo Grande/MS
1º Tesoureiro da SBDE; Professor da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; Diretor Geral da
Faculdade Referencial de Odontologia - ABO/MS.
A HUMANIDADE E O FUTURO
2ª PARTE - VIDA NÃO
BIOLÓGICA
O sul-Africano
Oscar Pistorius, conhecido como Blade Runner (corredor lâmina), por não
ter as duas pernas e usar próteses finas de fibra de carbono, tornou-se o 1º atleta
paraolímpico a disputar uma Olimpíada em igualdade de condições com atletas
considerados não deficientes. Classificou-se para as semifinais dos 400 metros
rasos, em 2012.
Dona
Lívia, aos 90 anos, utiliza-se de uma prótese femoral e dentes cerâmicos em
substituição a vários dos seus dentes naturais.
Doutor Carlos,
além de uma prótese dentária à base de cerâmica e acrílico, suportada por
implantes de titânio, tem suas funções cardíacas deficientes melhoradas por stent.
O
conceito da vida baseia-se na necessidade da existência de moléculas orgânicas
complexas e específicas.
Próteses
cerâmicas ou artefatos à base de fibras de carbono ou de titânio, não são
constituídas de tais moléculas. No entanto, estão incorporadas ao ambiente
orgânico da vida, substituindo, e até melhorando o desempenho de órgãos e
tecidos vitais.
A substituição
por artefatos mecânicos, biológicos ou não, faz parte do cotidiano das pessoas
de nosso tempo. Porém, fósseis antigos mostram que tais substituições
acompanham o processo adaptativo desde os primórdios da evolução.
A capacidade de
se utilizar mecanismos não biológicos, condição inerente à inteligência, é um
dos principais fatores que permite a evolução da espécie.
É possível
inferir que um ancestral em tempos remotos tenha se utilizado de um galho seco,
à guisa de bengala, para melhorar a locomoção. A evolução de tal mecanismo
chegou até o atleta paraolímpico na forma de uma prótese de fibra de carbono.
Os fenícios
viveram por volta de 4.000 anos a.C. e, segundo os historiadores, foram eles os
precursores das próteses dentárias.
Um crâneo egípcio
descoberto em 1914 e datado de 1.500 anos a.C. mostra uma prótese dentária com 02
dentes conectados a um fio de ouro.
As próteses à
base de minerais, utilizadas por Dona Lívia e pelo Doutor Carlos, representam a
evolução desses artefatos. Tanto quanto os stents, dentes cerâmicos,
próteses femorais e lâminas de fibras de carbono não são tecidos ou órgãos
biológicos. Porém, esses artefatos permitem, cada vez mais, a sustentação da
vida.
Transplantes de
órgãos, enxertos ósseos autógenos ou heterógenos, próteses oculares, dentárias
e ortopédicas, transfusões e máquinas que realizam tarefas como hemodiálise,
antes só possível aos órgãos específicos, no caso, os rins, evoluíram ao longo
de milhares de anos, e permitem o prolongamento da vida do homem moderno por um
tempo ainda limitado, mas expressivo, quando comparado à expectativa de vida do
homem pré-histórico.
Quase todos os
órgãos e tecidos do corpo humano podem hoje ser substituídos por componentes
orgânicos ou não. Se a substituição orgânica mais se aproxima do natural, a
inorgânica tende a ser mais estável e duradoura.
É previsível que,
num futuro não tão distante, a manutenção da vida por tempo indefinido possa
ocorrer graças a mecanismos artificiais e não biológicos.
Teoricamente, no
século XXI uma pessoa pode se utilizar ao mesmo tempo, de artefatos não
biológicos em substituição às pernas, aos braços, a todos os dentes, às
gengivas; de prótese ocular que chega ao requinte de lhe devolver em parte a
visão, de stents para melhorar a função cardíaca, e muitas outras peças
e aparelhos inorgânicos ou minerais.
A par disso, é
possível fazer uma projeção futurista. Não estamos distantes do dia em que
poderemos conviver com seres humanos majoritariamente inorgânicos. Talvez poucas
décadas. E se projetarmos um futuro baseado em alguns séculos, é possível a
existência de seres humanos totalmente minerais, à exceção, talvez, da
consciência alojada num cérebro orgânico. E ao considerarmos a escala milenar,
até mesmo o cérebro, último vestígio da fase biológica do homo sapiens, poderá estar abrigado em uma máquina.
Um homem assim,
podendo ter sua vida prolongada em milhares de anos, estaria adaptado às
condições adversas do espaço sideral, e capacitado a empreender viagens para
lugares muito distantes no Universo.
A barreira do
desgaste biológico estaria vencida pela longevidade de mecanismos inorgânicos,
e a colonização ou o deslocamento a distâncias estelares seria possível.
No sentido
inverso, uma civilização de qualquer ponto de nossa galáxia, e que tenha
começado sua evolução há alguns milhares de anos antes da nossa pode,
teoricamente, estar em condições de nos visitar.
Poderia se
transportar através de máquinas ultrarrápidas. Ou dispor de tecnologia tão
avançada que lhe permita alojar sua consciência numa máquina ou corpo
totalmente artificial e dotado de capacidades inimagináveis para nosso estágio.
O que nos parece um dos maiores obstáculos para viagens interplanetárias, a
adaptação de qualquer sistema biológico a um ambiente cósmico hostil, estaria
superado.
Talvez sejam os
OVNIS fruto da evolução de uma civilização surgida numa outra galáxia, com
alguns milhares de anos de evolução à nossa frente.
ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO - Guarapari / ES
Honorário – Diretor de Divulgação; Especialista em Marketing (PUC); Master
Business Administration (FGV)
Administrador
(Universidade Mackenzie); Titular da Academia Guarapariense de Letras e Artes.
Cronista aos domingos em:
https://www.folhaonline.es/category/antonioribeiro/@museuguarapari
= Museu de história.
COMO CALCULAR E FAZER O RESULTADO DO SEU NEGÓCIO NA
TEMPORADA DURAR O ANO INTEIRO!
Foto: Arquivo Folha
O carnaval já passou, indicando que a temporada está terminando. Agora é
a hora de levantar o faturamento, para saber quanto se poderá gastar durante o
ano, até que a próxima chegue.
É importante lembrar dos a receber
dos cartões de crédito e dos a pagar a fornecedores, tendo referência do total
de encargos trabalhistas, aluguel e impostos a pagar mês a mês.
Chegando a um número final que bem
expresse o resultado desta temporada finda, divide-se o total por dez, que
corresponde ao número de meses restantes do ano.
Planejar e considerar o futuro
faturamento com feriadões e férias pequenas de julho, como um extra, cujo
melhor destino seria investir na melhoria do seu negócio.
Sugestão de como não gastar seria
poupar, pondo o montante aplicado numa conta de poupança, porque este é o
dinheiro para aguentar até o fim do ano.
É preciso ter uma base mensal de
custos durante o ano para saber quanto deve ser provisionado, e quanto deste
montante se pode gastar agora.
Dica simples seria não trocar de
carro ou comprar imóvel se o excedente, já deduzida a previsão de despesas mês
a mês, não der para tal.
Quem trabalha com negócio sazonal por
temporada não deve comprar a prazo, contando com receitas futuras, que podem
não acontecer.
Ver se há alguma possibilidade de
negócio extra com seu estabelecimento, algo tipo um extra para aproveitar a
estrutura e o pessoal.
Estudar alternativa para atender os
locais durante o ano, tipo aluguel de quartos a estudantes ou delivery,
se for ramo de alimentos.
Esta análise se atém mais a estes
dois segmentos de estadia e alimentação, mas pode servir de referência a outros
ramos.
Lembrar que a maior parte dos outros
negócios, gira em função do faturamento destes, como o segmento de serviços.
Saber ao certo o quanto se faturou é primeiro
passo para saber gastar!
EDUARDO DE SOUZA - Rio Branco
/ AC
Honorário - Cirurgião-Dentista -
Natalense – Cinéfilo.
MEU ÓDIO SERÁ SUA HERANÇA (1969)
The Wild Bunch
Avaliação do público: 8.0
Classificado entre os grandes westerns da cinematografia mundial e um
dos 10 melhores pelo Instituto do Cinema Americano, THE WILD BUNCH, foi
dirigido e roteirizado pelo americano Sam Peckinpah, e teve uma indicação ao Óscar
de melhor roteiro.
Uma odisseia dramática e espetacular numa época de um velho oeste que
começava a desaparecer, quando cavalos e carroças dariam lugar aos emergentes
automóveis, e os modos de vida e costumes sofreriam enormes mudanças.
Uma quadrilha de veteranos ladrões e assaltantes a cavalo, orquestra um
vultuoso roubo a uma agência de linha ferroviária que não sai exatamente como
planejado, gerando um violento tiroteio em que cenas de brutalidade atingem
bandidos e pessoas inocentes que passavam pelo local, na hora e no momento errados.
Filmagens em câmara lenta evidenciam o impacto do tiroteio gerado por
rifles e pistolas, numa sequência de panoramas que tornariam essa película uma
raridade nos anais do bang-bang.
Com o insucesso da primeira investida, os bandoleiros resolveram ir para
o México, no que deveria ser um último “trabalho”.
Lá, ponderações sobre suas erráticas vidas abalam seus pensamentos sobre
o que fazer dali em diante, quando tudo que eles conheciam de um passado
recente está em vias de extinção.
A percepção de obsoletos indivíduos, lhes deixam poucas opções, e um
tardio senso de justiça se descortina como uma espécie de redenção, que os
levaria a uma batalha definitiva com cúmplices de rebaixados valores morais,
mesmo para eles que não tinham tanto apreço assim pela ética.
Sem absolutamente nada a perder, os celerados cavaleiros, de maneira
paradoxal, usam sua má índole para tentar reverter um legado de ilícitos num
apocalíptico combate para um acerto de contas com suas próprias existências.
Um respeitável elenco que inclui 3 ganhadores de Oscars, Willian Holden,
Ernest Borgnine e Edmond O´Brien, trazendo anexo de “brinde”, Robert Ryan,
finalizando literalmente uma aventura de interpretações históricas.
FLÁVIO HILDEMBERG DA SILVA
GAMELEIRA
Titular – Natal/RN
Gestor Ambiental - Mestre em
Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFRN); Servidor Técnico-Administrativo
da UFRN e Pesquisador de temas ligados à História, Cultura, Meio Ambiente e
Religiosidade.
- Vejam a entrevista feita pela Fundação
Vingt-un Rosado (Mossoró/RN) com o nosso Titular sobre o livro, já aqui
focalizado – Veredas do Padre João Maria (Parte I) a respeito da
trajetória do “santo” potiguar!
VEREDAS DO PADRE JOÃO
MARIA - PARTE II
Escrito em linguagem acessível, mas sempre inserido em um contexto histórico com base na pesquisa bibliografia realizada, o livro complementa a descrição da trajetória do Padre João Maria, iniciada no 1º livro da série.
Ele foi um
sacerdote católico que viveu no Estado do Rio Grande do Norte, entre meados do
século XIX e início do século XX. Pelas suas virtudes, morreu com fama de
Santidade.
A causa de
beatificação está aberta, apesar de já ser canonizado no coração do povo.
Investimento: R$ 40,00 - Quarenta
Reais.
Obs.: Os
livros – Parte I e Parte II - estarão disponíveis, mediante contato direto com
o Autor fhildemberg@hotmail.com
IRISLENE CASTELO
BRANCO MORATO
Belo Horizonte / MG – Titular.
Titular da Academia Mineira Feminina de
Letras; Presidente Coordenadora da AJEB–MG {Associação de Jornalistas e
Escritoras do Brasil}. Para conferir todas as
suas atividades, basta acessar: https://irislenemorato.com
JOSÉ ACACI RODRIGUES – Parnamirim/RN
Honorário – Professor de Matemática, Poeta,
Compositor, Multi-Instrumentista, Cantor, Pintor.
COM AMOR E COM FARINHA
Ainda de madrugada
o menino levantava,
e depois que se fartava
saía para o terreiro.
Galos, galinhas, guinés,
arranhões, furos nos
pés...
Coisa de quem é arteiro.
A manhã ia passando
e o menino brincando,
no seu quintal se
sujando,
mas era feliz assim.
E quando ele exagerava
e um bicho reclamava,
lá de entro mãe gritava:
ꟷ
Pra dentro, moleque ruim!
Quando a barriga
roncava,
um grito de mãe chamava,
ele corria e sentava
na hora de almoçar.
A comida bem quentinha,
com amor e com farinha,
torneava a barriguinha
que fazia arredondar.
Quando o sol amarelado
sumia do outro lado,
o menino, já cansado,
ia tomar seu mingau.
E logo que se deitava
ele dormia e sonhava
e, sonhando, ele
brincava
com os bichinhos no
quintal.
JOSÉ GALBA DE MENEZES GOMES
Fortaleza / CE – Titular
Professor Aposentado
do Curso de Odontologia da UNIFOR - Universidade de Fortaleza; Mestre em Psicologia;
Titular da Academia
Tiradentes de Odontologia; Titular da Academia Palmense de Letras - Coreaú/CE; Secretário
Executivo da Secretaria de Estado de Saúde/CE.
INVESTIR NA EDUCAÇÃO É O FUTURO
As cidades brasileiras estão abarrotadas de
crianças a perambularem nos sinais e outros locais de concentração humana.
Já é lugar comum a violência, tendo por
protagonistas que, inclusive, despertam medo pela periculosidade tanto quanto
os adultos. Por esta razão, a violência é pauta permanente entre os brasileiros
dos mais diferentes níveis de instrução e social. Parece papo de futebol, todos
têm uma opinião formada sobre o assunto, e sugestões que acham ser salvadoras
para o cruciante problema que, inclusive, impede o individuo de ir e vir,
elementar direito constitucional.
O preocupante é que a cada dia se incorporam mais
menores na escola da delinquência, - os sinais de trânsito, os pontos de
flanelinhas nas portas de bares e no perverso e inútil trabalho infantil.
E a população incauta contribui para o agravamento,
através de gestos inconsequentes da esmola e do “afago” em dinheiro, aos
malabaristas e pedintes sem entenderem que esses gestos afastam o menor da
escola. É preciso uma decisão de governo, no sentido de assegurar escolas tempo
integral para todos as crianças com alimentação e boa formação escolar. Esta é
a forma efetiva de assegurar cidadania.
Os governos e a sociedade têm que formar uma
consciência crítica, que haverá, em curto prazo, de zerar a presença de
crianças na rua. Lugar de menino é na escola, em casa e no lazer, bem
alimentados e sadios. Este é o mais barato, consequente e urgente programa de
investimento de combate à violência, pois, ao invés de marginais, descobriremos
talentos e, assim, estaremos saldando uma secular dívida e construindo um país
decente.
Não é direito constitucional permitir que pais
soltem seus filhos nas ruas expostos às mais nocivas mazelas, sabendo-se que
não é com polícia e sim, com políticas públicas estruturantes e persuasivas,
que se resgatam os excluídos para a decência e cidadania.
Inadmissível seja permitido a pretexto da liberdade
individual tolerar crianças em outros ambientes que não a escola e o lazer ou o
recinto do lar.
O único projeto capaz de reverter esta degradante
situação é a educação integrada aos setores afins.
LUIZ MANOEL DE FREITAS - Natal/RN
Idealizador / Superintendente Técnico do
PROJETO REVIVER (Parceiro da SBDE).
MARIA DO SOCORRO MEDEIROS SANTOS - Natal/RN
Especialista
em Educação Holística e Qualidade de Vida, pela UFRN; Terapeuta no CERPICS
(Centro de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – PICS).
MAURO CRUZ – Juiz de Fora/MG – Vice-Presidente
Revisor do JOMI - The
International Journal of Oral & Maxillofacial Implants; DMD, MSc, PhD.
E, ASSIM, ESCREVI...
Acredito que
todos temos algum potencial criativo para a prosa ou poesia. Esse talento pode
eclodir em qualquer época, mas, certamente, na explosão hormonal da
adolescência, a maioria das pessoas já criou alguma coisa nesse sentido,
especialmente romântica. Pode não ter registrado, não ter escrito na época, mas
algo, de alguma forma, brotou em sua mente, fluindo forte do coração, e versos
soltos rolaram em emoções intensas que desnudaram a alma e revelaram o lado
sensível do ser. Por isso, é possível que, independentemente de cultura,
tenhamos todos um escritor dentro de nós.
Alguns com mais,
outros com menos talento, todos possuímos uma chama criativa plena de ideias e
emoções, mas há um forte impedimento para demonstrá-la, pois, só de pensar em
tornar pública essa face literária, já dá medo. É uma exposição plena. Para
muitos, é apavorante abrir a alma e o coração e se desnudar perante o outro.
Comigo, foi assim! Por isso, tornar-se escritor é um desafio intenso.
Entretanto, todos
temos um potencial de valores neste sentido, que, se organizados, poderiam ser
expostos, fazendo a arte da escrita enriquecer-se.
O despertar da
chama criativa, muitas vezes, depende de circunstâncias que a estimulem. Essa é
a razão que me trouxe aqui, para falar da minha trajetória como escritor, pois
acredito que um pequeno impulso pode mudar a direção de uma vida, e – quem
sabe? – uma palavra, neste texto, poderá despertar o dom em algum leitor. Vi
isso em minha experiência e na de alunos do ensino médio com os quais participei
em projetos de estímulo à leitura e à escrita.
Em meu caso, tudo começou na adolescência
quando os versos vieram impulsionados pelas paixões e descobertas. Criei
poemas, movido pelo combustível poderoso dos hormônios, e estimulado por
grandes mestres como meu pai, Clóvis Cruz, o professor Marcos Loures e outros.
Participei de
festivais de poesia, com alguns bons resultados, mas nunca pensei em me tornar
um escritor. Na escola, líamos grandes nomes da literatura, e essas duas
palavras - poeta e escritor - eram tabus em nossas mentes. Eu me sentia
distante disso, era um mundo à parte, algo que nunca cogitei alcançar.
Na faculdade,
conheci a literatura científica, uma literatura fria, sem arroubos ou
fantasias, completamente isenta de imaginação e paixões. Aliás, ela é
exatamente o contrário: quanto menos emoção e mais razão, melhor o resultado.
Assim, apesar de
ter publicado um livro técnico-científico sobre regeneração celular, com mais
de 300 páginas, e mais de 200 páginas de artigos científicos no país e no
exterior, eu nunca havia me sentido um escritor. Se me chamassem assim, eu
olharia estranhamente e pensaria que essa pessoa, possivelmente, era meio
maluca.
A literatura
científica não vai fundo no ser, apenas baila no consciente e, por isso, não dá
aquela interação com a arte, tão necessária ao se escrever em outras áreas da
literatura.
O escritor veio
do fundo, emergiu quando escrevi o primeiro livro ficcional, uma fantasia para
crianças, uma história plena de imaginação, recheada de seres que misturavam
minha realidade ficcional da infância com a criada pela minha mente de adulto.
E aconteceu
assim: Meus dois primeiros filhos eram pequenos, na idade em que as crianças
gostam de ouvir histórias. Então, ao levá-los para dormir, eu sempre contava aquelas
tradicionais histórias de fadas e fantasias, como a Branca de Neve, A Bela
Adormecida, Chapeuzinho Vermelho e outras. À medida que o tempo passava,
para repetir uma história e ainda despertar o interesse deles, eu encarnava os
personagens, fazendo vozes e gestos para dar mais vida e animação ao conto.
Para as crianças, isso não bastou, e eles começaram a pedir coisas novas, pois
já sabiam as histórias de cor. Mas parece que essa teatralidade foi despertando
minha imaginação, e passei a introduzir novos personagens e novas aventuras nas
narrativas.
Foi aí que
comecei a perceber que tinha facilidade para criar situações ficcionais,
especialmente fantásticas. Um dia, deixei os roteiros dos contos tradicionais,
aos quais eu apenas acrescentava novas situações, e criei um personagem com
suas próprias aventuras.
Era um riacho
esperto e falante, baseado em um riacho real que passava nos fundos de minha
casa de infância e com o qual eu “convivi” muito. E, assim, cada noite de
histórias na beira da cama das crianças, eu enriquecia o personagem e
acrescentava outros, como as próprias crianças que passaram a ser protagonistas
junto com o riacho. Aquilo foi um sucesso! Agora, não havia mais repetições nas
histórias, eu podia inventar o que quisesse, e, por muito tempo, foi assim que
aconteceu.
Os personagens
foram ganhando força, personalidade e independência, e, na verdade, é assim que
são os nossos adoráveis personagens... Se não nos cuidarmos, eles nos dominam e
só fazem o que querem.
Agora mesmo,
estou “passando aperto” com a Dayse, uma lagartixa esperta que insiste em
inserir um mundo de coisas em seu livro. Até o título foi ela que escolheu, O
Escritor e a Lagartixa.
Bem... mas
voltemos ao assunto. Enfim, a coisa estava nesse pé com as crianças até que, um
dia, recebi em minha casa os amigos Eliardo e Mary França. Após algumas
“tacitas de vino”, contei-lhes essa história, com a intenção apenas de mostrar
que eu havia criado alguns personagens e aventuras interessantes com eles.
Pensei que o assunto fosse atraente, pois são escritores de renome na área
infantil. De repente, o Eliardo me disse: – Por que não escreve isso, não
faz um livro?
Aquilo me pegou
de surpresa. Fiquei calado por um instante e respondi: – Mas, Eliardo, eu
não sou escritor!
Ele retrucou: – Como
não é, se tem toda essa história na cabeça com belos e interessantes
personagens?
– Mas não sei
como escrever isso! Não tenho a mínima ideia! – eu disse, meio assustado.
Ele, categórico,
continuou: – Escreva exatamente como contou. Só isso! O mais importante você
já fez, a criação. Agora é só colocar no papel.
Caramba! Aquilo
bateu fundo!... Eu, nem em sonho poderia me imaginar atingindo o patamar de
escritor. Eu era um cirurgião. Ótimo, chega, assunto acabado! Escritor?!...
Algo distante e inimaginável. Eu nem cogitava isso. Mas, daquele momento em
diante, algo aconteceu.
Os dois amigos se
foram, e eu fui para o escritório. Escrevi a noite toda, ou melhor, passei para
o papel aquilo que eu já tinha elaborado e estava em minha mente. Fiz apenas o
que ele disse, e tudo correu bem, escrevi a história completa, terminei o
livro.
No entanto,
escrever não é tão fácil assim e, depois de “pronto”, trabalhei duramente nele
por mais de um ano. Mas O Riacho, o meu livro, já “existia” desde aquela
mágica noite. Eles me ajudaram a concluí-lo, e as ilustrações foram feitas pelo
Lucas França, filho deles, e ficaram lindas. O livro foi um sucesso e abriu
caminho para outros. Foi adotado pelas Professoras Raquel Braga, Maria Thereza
Werneck e Beth Sacchetto, educadoras, que viram nele algo valioso e o
divulgaram em feiras e projetos literários, em diversas cidades e escolas, o
que me encorajou a seguir em frente.
Recentemente, O
Riacho foi relançado com novas ilustrações e uma nova versão para o público
infantil – O Riachinho. As duas versões bilíngues, português-inglês,
foram publicadas pela Editora Flamingo, no Brasil, Portugal, Cabo Verde,
Angola e EUA.
Depois, vieram
outros livros para o público adulto e infantil, com participações relevantes no
cenário literário e premiações internacionais. A escrita passou a ser um ato
natural e necessário em minha vida, e, hoje, quando alguém me aponta e me chama
de escritor, eu não o acho louco, apesar de ainda me parecer um exagero.
Por isso, uma
obra como esta coletânea, talvez possa abrir a porta para um escritor
aprisionado em alguém.
NELSON RUBENS MENDES LORETTO – Gravatá / PE – Titular; Professor Adjunto da FOP-UPE - 1º Secretário da SBDE.
AMOR E AMAR (*)
Nesta radiosa manhã iluminada pela graça do Pai,
lhes convido a refletir sobre o que é o amor e o que é amar.
A princípio, parecem ser apenas um substantivo e um
verbo que entre si mantêm ligações umbilicais, posto que o primeiro parece ser consequência
do segundo, sim, consequência é a palavra exata que define essa relação para a
grande maioria das pessoas caminhantes do planeta Terra.
Quatro letrinhas arrumadas simetricamente entre
vogal e consoante, mas cuja grandeza ultrapassa, em muito, a compreensão
humana.
O amor que conhecemos é subproduto, muitas vezes,
de interesses menores, uma vez que na sua esteira invisível já está a
necessidade do reconhecimento, a recíproca de sua ação, a grandeza alardeada
aos quatro ventos.
Ele escraviza, chantageia e humilha, quando deveria
libertar e elevar aquilo ou aquele a quem se dirige.
O amor costuma ser dirigido às pessoas,
selecionadas com extremo rigor vestibularesco (acho que criei um
neologismo!) e que, para se fazerem “merecedoras” dele, precisam preencher
requisitos biológicos, sociais etc.
É fácil ouvir-se dizer: - Tenho muito amor pelos meus pais, pelos meus filhos, por meu marido
ou minha esposa... Até aí, nada de extraordinário. Interessante como o amor
é quantificado – muito, médio ou pouco. Agora me explique: como é essa ordem de
grandeza? Qual a medida exata?
O amar, é mais desafiador ainda, do ponto de vista
da compreensão humana, posto que o verbo encerra uma ação, e agir é colocar em
movimento forças internas que, por vezes, ainda não são totalmente conhecidas.
Esse agir precisa deslocar certas convicções
arraigadas, sabe-se lá desde quando, desmobilizar conceitos e estruturas
psíquicas, rever credos e crenças, enfim, provocar uma grande revolução
interna, para a qual, nem sempre estamos preparados.
Amar, lido de trás para a frente é rama, prolongamento que se destaca do
tronco em direção ao infinito, e quanto mais audaciosa e longínqua, maior é a
sombra que espalha, agasalha e protege.
Amar e esquecer-se de si mesmo e colocar o outro (próximo
ou longe) em primeiro lugar. Claro está que inicialmente devemos nos amar
intensamente (de novo o adjetivo qualificativo) para então, de forma
transbordante, alcançar as outras pessoas.
O amor é benigno, paciente, humilde e silencioso.
Não comporta estardalhaço, pois acontece no recôndito do Espírito, longe dos
holofotes que o envaidecem. O amor não tem medida; apenas acontece. Ele não
precisa abraçar, basta lembrar com carinho e respeito, e ele já se faz
presente.
Nada de demonstrações espetaculares, mas de gestos
simples, simples como ele é. O amor é permanente, como permanente deve ser a
disposição de amar.
O amor dá ao homem qualidades perenes como a
nobreza, a dignidade, a justiça.
Amar transcende qualquer explicação lógica que as
ciências queiram dar, porque amar é êxtase do Espírito. Por mais que queiramos
vê-lo, não o vemos, posto que ele é imaterial, em que pesem nossos esforços de
materialização quando achamos que estamos amando ao darmos o carro para o
filho, a joia para a esposa, a camisa bonita para o chefe, e por aí adiante.
Amar é desapegar-se de tudo que é material para que
não se confunda com a essência amorosa do amor.
Devemos amar a Natureza, rendendo graças ao Pai que
no-la outorgou generosamente, para que dela desfrutássemos com sabedoria e AMOR.
Devemos sentir dentro de nós mesmos: - Eu te
amo, árvore; - eu te amo, flor; - eu te amo, gato; - eu te amo, dia; -
eu te amo noite - e assim sucessivamente.
Quando conseguirmos compreender o amor e o amar,
estaremos prontos para atender o conselho messiânico de Jesus – amai os
vossos inimigos.
Até lá, prossigamos no esforço evolutivo que
desmobiliza convicções, destrói incertezas, aplaca o egoísmo, transmuta a
vaidade, silencia a ambição.
Quando nos despirmos verdadeiramente do que é
supérfluo e abraçarmos o essencial, veremos o quanto é fácil amar; o quanto é
generoso o amor.
Lembrando Jules Petit Senn - A morte despe-nos
de nossos bens e veste-nos de nossas obras. Nossas obras precisam ser
realizadas com amor. Muito amor!
Pense nisso e muita paz!
(*) Mensagem mediúnica do Espírito Glorinha,
recebida em 15.11.2014.
REINALDO BRITO E DIAS – São Paulo/SP -
Titular
Especialista em Prótese
Buco-Maxilo-Facial
e Odontologia do Esporte.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2851261807336611
Seus 14 capítulos são dedicados a temas atuais e inovadores, visando sempre a objetividade e a praticidade. O livro tem a finalidade de estimular a formação e o engajamento de profissionais na Especialidade, possibilitando o conhecimento e o desenvolvimento nessa área de atuação. Altamente recomendável!
SHEYLA
MARIA RAMALHO BATISTA – Natal/RN
Titular - Poetisa
– Artista Plástica.
SECAR MEUS OLHOS
Não sei se tenho alma de
poeta,
Mas, no meu coração, o
amor habita.
É um dom de Deus,
Uma herança bendita,
Pois, as ofensas procuro
perdoar.
Eu as coloco diante do
altar
E a Deus peço para amar
Aqueles que me tratam
com desprezo.
Em cada um deles eu vejo
Um frágil ser, como
também o sou,
Por isso, pago o ódio
com amor.
A indiferença, com
acolhimento,
Pois, foi através de um
grande amor
Que Jesus Cristo, na
cruz, nos salvou!
**********************************
PROGRAMA: QUEM
SOMOS...
CONHECENDO TITULARES
E HONORÁRIOS:
Com a intenção de estreitar os laços que unem a Família SBDEana,
realizamos uma série de entrevistas com Titulares e Honorários: - A Presidência e as três Vice-Presidências:
- Mauro Cruz - Juiz de Fora/MG
- José Dilson Vasconcelos de Menezes - Fortaleza/CE
https://youtu.be/bHKxTJDYII8 (Falecido)
- Paulo José Moraes da Silva -
Maceió/AL https://youtu.be/jCHgY1Uvl8M
- Secretaria Geral: Fernando Luiz
Tavares Vieira-Recife/PE
- 1ª Secretaria: Nelson Rubens
Mendes Loretto-Gravatá/PE
- 2ª Secretaria: Irma Neuma
Coutinho Ramos
João Pessoa/PB
- Tesouraria: José Henrique Gomes Gondim -
Natal/RN
- José
Thadeu Pinheiro - Camaragibe/PE.
- 1ª Tesouraria: Anísio Lima da Silva
Campo Grande/MS
- Rogério
Dubosselard Zimmermann –
Titular Recife/PE;
Vice-Presidente da SBDE
- Luiz Manoel
de Freitas - Titular - Natal/RN
- Eduardo de Souza - Honorário - Rio Branco/AC
- Maria do Socorro Medeiros Santos – Titular Natal/RN
Todas as gravações foram no Estúdio:
Nós do RN, em Natal.
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PARCERIAS DA S.B.D.E.
- A.B.B.A. - ACADEMIA BRASILEIRA
DE BELAS ARTES
Presidente:
Dra. Vera Gonzalez – Rio de Janeiro/RJ
https://academiabrasileiradeartes.org.br
- Salão Virtual: https://blogdearte.art/exposicoes-virtuais
- ACADEMIA CAXAMBUENSE
DE LETRAS
Presidente:
Professor Leandro Alves – Caxambu/MG
https://academia-caxambuense-de-letras.webnode.com
- ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE ODONTOLOGIA
Presidente: Professora Hébel Cavalcanti Galvão Natal/RN
- https://academiaodontorn.com.br
- APAFIS/RN – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS
DOS FISSURADOS DO RN
Presidente: Sr. Edivan de Oliveira Silva – Natal/RN
- APDERN – ASSOCIAÇÃO DOS PROTÉTICOS
DENTÁRIOS DO RN
Presidente: TPD Ubiracy Alves Varela dos Santos.
CRO/RN – CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA
Presidente: Dra. Jane Suely de Melo Nóbrega.
- PROJETO REVIVER/RN
Superintendente
Técnico:
Titular Dr.
Luiz Manoel de Freitas - Natal/RN
https://projetoreviver2003.blogspot.com