terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

MARÇO DE 2023 - ANEXO AO JORNAL MENSAL O SBDEANO.

 


EIS  O  TALENTO E  AS ATIVIDADES  LITERÁRIAS

DE   TITULARES  E  HONORÁRIOS

 

ANDREIA PERLINGEIRO BASTOS - Rio de Janeiro/RJ

Autora dos Livros: Esculpindo Faces e Esculpindo Faces: Bioestimuladores (*); Mestre em Healthcare Management - Miami College/EUA; Membro do Comitê de Artigos da Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes Faciais em Odontologia (SBTI); Especialista em Harmonização Orofacial.

(*) https://loja.editoranapoleao.com.br/produtos/esculpindo-faces   loja.editoranapoleao.com.br/produtos/esculpindo-faces-bioestimuladores/ 

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Este é o Cartaz do 2º Congresso Internacional de Harmonização Orofacial, que será realizado em Lima/Peru, para o qual nossa nobre Titular foi especialmente convidada.

Nas próximas edições, daremos mais detalhes.

 

 

ANÍSIO LIMA DA SILVA - Campo Grande/MS

1º Tesoureiro da SBDE; Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; Diretor Geral da

Faculdade Referencial de Odontologia - ABO/MS.

 

A HUMANIDADE E O FUTURO

2ª PARTE - VIDA NÃO BIOLÓGICA

O sul-Africano Oscar Pistorius, conhecido como Blade Runner (corredor lâmina), por não ter as duas pernas e usar próteses finas de fibra de carbono, tornou-se o 1º atleta paraolímpico a disputar uma Olimpíada em igualdade de condições com atletas considerados não deficientes. Classificou-se para as semifinais dos 400 metros rasos, em 2012.

       Dona Lívia, aos 90 anos, utiliza-se de uma prótese femoral e dentes cerâmicos em substituição a vários dos seus dentes naturais.

Doutor Carlos, além de uma prótese dentária à base de cerâmica e acrílico, suportada por implantes de titânio, tem suas funções cardíacas deficientes melhoradas por stent.

       O conceito da vida baseia-se na necessidade da existência de moléculas orgânicas complexas e específicas.

Próteses cerâmicas ou artefatos à base de fibras de carbono ou de titânio, não são constituídas de tais moléculas. No entanto, estão incorporadas ao ambiente orgânico da vida, substituindo, e até melhorando o desempenho de órgãos e tecidos vitais.

A substituição por artefatos mecânicos, biológicos ou não, faz parte do cotidiano das pessoas de nosso tempo. Porém, fósseis antigos mostram que tais substituições acompanham o processo adaptativo desde os primórdios da evolução.

A capacidade de se utilizar mecanismos não biológicos, condição inerente à inteligência, é um dos principais fatores que permite a evolução da espécie.

É possível inferir que um ancestral em tempos remotos tenha se utilizado de um galho seco, à guisa de bengala, para melhorar a locomoção. A evolução de tal mecanismo chegou até o atleta paraolímpico na forma de uma prótese de fibra de carbono.

Os fenícios viveram por volta de 4.000 anos a.C. e, segundo os historiadores, foram eles os precursores das próteses dentárias.

Um crâneo egípcio descoberto em 1914 e datado de 1.500 anos a.C. mostra uma prótese dentária com 02 dentes conectados a um fio de ouro.

As próteses à base de minerais, utilizadas por Dona Lívia e pelo Doutor Carlos, representam a evolução desses artefatos. Tanto quanto os stents, dentes cerâmicos, próteses femorais e lâminas de fibras de carbono não são tecidos ou órgãos biológicos. Porém, esses artefatos permitem, cada vez mais, a sustentação da vida.

Transplantes de órgãos, enxertos ósseos autógenos ou heterógenos, próteses oculares, dentárias e ortopédicas, transfusões e máquinas que realizam tarefas como hemodiálise, antes só possível aos órgãos específicos, no caso, os rins, evoluíram ao longo de milhares de anos, e permitem o prolongamento da vida do homem moderno por um tempo ainda limitado, mas expressivo, quando comparado à expectativa de vida do homem pré-histórico.

Quase todos os órgãos e tecidos do corpo humano podem hoje ser substituídos por componentes orgânicos ou não. Se a substituição orgânica mais se aproxima do natural, a inorgânica tende a ser mais estável e duradoura.

É previsível que, num futuro não tão distante, a manutenção da vida por tempo indefinido possa ocorrer graças a mecanismos artificiais e não biológicos. 

Teoricamente, no século XXI uma pessoa pode se utilizar ao mesmo tempo, de artefatos não biológicos em substituição às pernas, aos braços, a todos os dentes, às gengivas; de prótese ocular que chega ao requinte de lhe devolver em parte a visão, de stents para melhorar a função cardíaca, e muitas outras peças e aparelhos inorgânicos ou minerais.

A par disso, é possível fazer uma projeção futurista. Não estamos distantes do dia em que poderemos conviver com seres humanos majoritariamente inorgânicos. Talvez poucas décadas. E se projetarmos um futuro baseado em alguns séculos, é possível a existência de seres humanos totalmente minerais, à exceção, talvez, da consciência alojada num cérebro orgânico. E ao considerarmos a escala milenar, até mesmo o cérebro, último vestígio da fase biológica do homo sapiens, poderá estar abrigado em uma máquina.

Um homem assim, podendo ter sua vida prolongada em milhares de anos, estaria adaptado às condições adversas do espaço sideral, e capacitado a empreender viagens para lugares muito distantes no Universo.

A barreira do desgaste biológico estaria vencida pela longevidade de mecanismos inorgânicos, e a colonização ou o deslocamento a distâncias estelares seria possível.

No sentido inverso, uma civilização de qualquer ponto de nossa galáxia, e que tenha começado sua evolução há alguns milhares de anos antes da nossa pode, teoricamente, estar em condições de nos visitar.

Poderia se transportar através de máquinas ultrarrápidas. Ou dispor de tecnologia tão avançada que lhe permita alojar sua consciência numa máquina ou corpo totalmente artificial e dotado de capacidades inimagináveis para nosso estágio. O que nos parece um dos maiores obstáculos para viagens interplanetárias, a adaptação de qualquer sistema biológico a um ambiente cósmico hostil, estaria superado.

Talvez sejam os OVNIS fruto da evolução de uma civilização surgida numa outra galáxia, com alguns milhares de anos de evolução à nossa frente.


ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO - Guarapari / ES

Honorário – Diretor de Divulgação; Especialista em Marketing (PUC); Master Business Administration (FGV)

Administrador (Universidade Mackenzie); Titular da Academia Guarapariense de Letras e Artes. Cronista aos domingos em:

https://www.folhaonline.es/category/antonioribeiro/@museuguarapari = Museu de história.

COMO CALCULAR E FAZER O RESULTADO DO SEU NEGÓCIO NA TEMPORADA DURAR O ANO INTEIRO!

*   


*   Foto: Arquivo Folha

O carnaval já passou, indicando que a temporada está terminando. Agora é a hora de levantar o faturamento, para saber quanto se poderá gastar durante o ano, até que a próxima chegue.

É importante lembrar dos a receber dos cartões de crédito e dos a pagar a fornecedores, tendo referência do total de encargos trabalhistas, aluguel e impostos a pagar mês a mês.

Chegando a um número final que bem expresse o resultado desta temporada finda, divide-se o total por dez, que corresponde ao número de meses restantes do ano.  

Planejar e considerar o futuro faturamento com feriadões e férias pequenas de julho, como um extra, cujo melhor destino seria investir na melhoria do seu negócio.

Sugestão de como não gastar seria poupar, pondo o montante aplicado numa conta de poupança, porque este é o dinheiro para aguentar até o fim do ano.

É preciso ter uma base mensal de custos durante o ano para saber quanto deve ser provisionado, e quanto deste montante se pode gastar agora.

Dica simples seria não trocar de carro ou comprar imóvel se o excedente, já deduzida a previsão de despesas mês a mês, não der para tal.

Quem trabalha com negócio sazonal por temporada não deve comprar a prazo, contando com receitas futuras, que podem não acontecer.

Ver se há alguma possibilidade de negócio extra com seu estabelecimento, algo tipo um extra para aproveitar a estrutura e o pessoal.

Estudar alternativa para atender os locais durante o ano, tipo aluguel de quartos a estudantes ou delivery, se for ramo de alimentos.

Esta análise se atém mais a estes dois segmentos de estadia e alimentação, mas pode servir de referência a outros ramos.

Lembrar que a maior parte dos outros negócios, gira em função do faturamento destes, como o segmento de serviços.

Saber ao certo o quanto se faturou é primeiro passo para saber gastar!


EDUARDO  DE  SOUZA  Rio  Branco / AC

Honorário - Cirurgião-Dentista - Natalense  –  Cinéfilo.

 


MEU ÓDIO SERÁ SUA HERANÇA (1969)

The Wild Bunch

Avaliação do público:  8.0

Classificado entre os grandes westerns da cinematografia mundial e um dos 10 melhores pelo Instituto do Cinema Americano, THE WILD BUNCH, foi dirigido e roteirizado pelo americano Sam Peckinpah, e teve uma indicação ao Óscar de melhor roteiro.

Uma odisseia dramática e espetacular numa época de um velho oeste que começava a desaparecer, quando cavalos e carroças dariam lugar aos emergentes automóveis, e os modos de vida e costumes sofreriam enormes mudanças.

Uma quadrilha de veteranos ladrões e assaltantes a cavalo, orquestra um vultuoso roubo a uma agência de linha ferroviária que não sai exatamente como planejado, gerando um violento tiroteio em que cenas de brutalidade atingem bandidos e pessoas inocentes que passavam pelo local, na hora e no momento errados.

Filmagens em câmara lenta evidenciam o impacto do tiroteio gerado por rifles e pistolas, numa sequência de panoramas que tornariam essa película uma raridade nos anais do bang-bang.

Com o insucesso da primeira investida, os bandoleiros resolveram ir para o México, no que deveria ser um último “trabalho”.

Lá, ponderações sobre suas erráticas vidas abalam seus pensamentos sobre o que fazer dali em diante, quando tudo que eles conheciam de um passado recente está em vias de extinção.

A percepção de obsoletos indivíduos, lhes deixam poucas opções, e um tardio senso de justiça se descortina como uma espécie de redenção, que os levaria a uma batalha definitiva com cúmplices de rebaixados valores morais, mesmo para eles que não tinham tanto apreço assim pela ética.

Sem absolutamente nada a perder, os celerados cavaleiros, de maneira paradoxal, usam sua má índole para tentar reverter um legado de ilícitos num apocalíptico combate para um acerto de contas com suas próprias existências.

Um respeitável elenco que inclui 3 ganhadores de Oscars, Willian Holden, Ernest Borgnine e Edmond O´Brien, trazendo anexo de “brinde”, Robert Ryan, finalizando literalmente uma aventura de interpretações históricas.  

 

FLÁVIO HILDEMBERG DA SILVA GAMELEIRA

Titular – Natal/RN

Gestor Ambiental - Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFRN); Servidor Técnico-Administrativo da UFRN e Pesquisador de temas ligados à História, Cultura, Meio Ambiente e Religiosidade.

 

- Vejam a entrevista feita pela Fundação Vingt-un Rosado (Mossoró/RN) com o nosso Titular sobre o livro, já aqui focalizado – Veredas do Padre João Maria (Parte I) a respeito da trajetória do “santo” potiguar!

https://colecaomossoroense.org.br/site/2022/06/22/fundacao-vingt-un-rosado-entrevista-escritor-da-obra-sobre-a-trajetoria-do-santo-potiguar/

 

VEREDAS DO PADRE JOÃO MARIA - PARTE II

 Escrito em linguagem acessível, mas sempre inserido em um contexto histórico com base na pesquisa bibliografia realizada, o livro complementa a descrição da trajetória do Padre João Maria, iniciada no 1º livro da série.

Ele foi um sacerdote católico que viveu no Estado do Rio Grande do Norte, entre meados do século XIX e início do século XX. Pelas suas virtudes, morreu com fama de Santidade.

A causa de beatificação está aberta, apesar de já ser canonizado no coração do povo.

            Investimento: R$ 40,00 - Quarenta Reais.

Obs.:  Os livros – Parte I e Parte II - estarão disponíveis, mediante contato direto com o Autor  fhildemberg@hotmail.com


IRISLENE  CASTELO  BRANCO  MORATO

Belo Horizonte / MG – Titular.

Titular da Academia Mineira Feminina de Letras; Presidente Coordenadora da AJEB–MG {Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil}.  Para conferir todas as suas atividades, basta acessar:   https://irislenemorato.com

 

JOSÉ ACACI RODRIGUESParnamirim/RN

Honorário – Professor de Matemática, Poeta, Compositor, Multi-Instrumentista, Cantor, Pintor.

 

COM AMOR E COM FARINHA

Ainda de madrugada

o menino levantava,

e depois que se fartava

saía para o terreiro.

Galos, galinhas, guinés,

arranhões, furos nos pés...

Coisa de quem é arteiro.

 

A manhã ia passando

e o menino brincando,

no seu quintal se sujando,

mas era feliz assim.

E quando ele exagerava

e um bicho reclamava,

lá de entro mãe gritava:

Pra dentro, moleque ruim!

 

Quando a barriga roncava,

um grito de mãe chamava,

ele corria e sentava

na hora de almoçar.

A comida bem quentinha,

com amor e com farinha,

torneava a barriguinha

que fazia arredondar.

 

Quando o sol amarelado

sumia do outro lado,

o menino, já cansado,

ia tomar seu mingau.

E logo que se deitava

ele dormia e sonhava

e, sonhando, ele brincava

com os bichinhos no quintal.

 

JOSÉ  GALBA  DE  MENEZES  GOMES

Fortaleza / CE – Titular

Professor Aposentado do Curso de Odontologia da UNIFOR - Universidade de Fortaleza;  Mestre em Psicologia;

Titular da Academia Tiradentes de Odontologia; Titular da Academia Palmense de Letras - Coreaú/CE; Secretário Executivo da Secretaria de Estado de Saúde/CE.

 

 INVESTIR NA EDUCAÇÃO É O FUTURO

As cidades brasileiras estão abarrotadas de crianças a perambularem nos sinais e outros locais de concentração humana.

Já é lugar comum a violência, tendo por protagonistas que, inclusive, despertam medo pela periculosidade tanto quanto os adultos. Por esta razão, a violência é pauta permanente entre os brasileiros dos mais diferentes níveis de instrução e social. Parece papo de futebol, todos têm uma opinião formada sobre o assunto, e sugestões que acham ser salvadoras para o cruciante problema que, inclusive, impede o individuo de ir e vir, elementar direito constitucional.

O preocupante é que a cada dia se incorporam mais menores na escola da delinquência, - os sinais de trânsito, os pontos de flanelinhas nas portas de bares e no perverso e inútil trabalho infantil.

E a população incauta contribui para o agravamento, através de gestos inconsequentes da esmola e do “afago” em dinheiro, aos malabaristas e pedintes sem entenderem que esses gestos afastam o menor da escola. É preciso uma decisão de governo, no sentido de assegurar escolas tempo integral para todos as crianças com alimentação e boa formação escolar. Esta é a forma efetiva de assegurar cidadania.

Os governos e a sociedade têm que formar uma consciência crítica, que haverá, em curto prazo, de zerar a presença de crianças na rua. Lugar de menino é na escola, em casa e no lazer, bem alimentados e sadios. Este é o mais barato, consequente e urgente programa de investimento de combate à violência, pois, ao invés de marginais, descobriremos talentos e, assim, estaremos saldando uma secular dívida e construindo um país decente.

Não é direito constitucional permitir que pais soltem seus filhos nas ruas expostos às mais nocivas mazelas, sabendo-se que não é com polícia e sim, com políticas públicas estruturantes e persuasivas, que se resgatam os excluídos para a decência e cidadania.

Inadmissível seja permitido a pretexto da liberdade individual tolerar crianças em outros ambientes que não a escola e o lazer ou o recinto do lar.

O único projeto capaz de reverter esta degradante situação é a educação integrada aos setores afins.

 

LUIZ  MANOEL  DE  FREITAS  -  Natal/RN

Idealizador  /  Superintendente  Técnico  do

PROJETO  REVIVER (Parceiro da SBDE).

 

 

MARIA DO SOCORRO MEDEIROS SANTOS - Natal/RN

Especialista em Educação Holística e Qualidade de Vida, pela UFRN; Terapeuta no CERPICS (Centro de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – PICS).

 


MAURO CRUZJuiz de Fora/MG – Vice-Presidente

Revisor do JOMI - The International Journal of Oral & Maxillofacial Implants; DMD, MSc, PhD.

 

 E, ASSIM, ESCREVI...

Acredito que todos temos algum potencial criativo para a prosa ou poesia. Esse talento pode eclodir em qualquer época, mas, certamente, na explosão hormonal da adolescência, a maioria das pessoas já criou alguma coisa nesse sentido, especialmente romântica. Pode não ter registrado, não ter escrito na época, mas algo, de alguma forma, brotou em sua mente, fluindo forte do coração, e versos soltos rolaram em emoções intensas que desnudaram a alma e revelaram o lado sensível do ser. Por isso, é possível que, independentemente de cultura, tenhamos todos um escritor dentro de nós.

Alguns com mais, outros com menos talento, todos possuímos uma chama criativa plena de ideias e emoções, mas há um forte impedimento para demonstrá-la, pois, só de pensar em tornar pública essa face literária, já dá medo. É uma exposição plena. Para muitos, é apavorante abrir a alma e o coração e se desnudar perante o outro. Comigo, foi assim! Por isso, tornar-se escritor é um desafio intenso.

Entretanto, todos temos um potencial de valores neste sentido, que, se organizados, poderiam ser expostos, fazendo a arte da escrita enriquecer-se.

O despertar da chama criativa, muitas vezes, depende de circunstâncias que a estimulem. Essa é a razão que me trouxe aqui, para falar da minha trajetória como escritor, pois acredito que um pequeno impulso pode mudar a direção de uma vida, e – quem sabe? – uma palavra, neste texto, poderá despertar o dom em algum leitor. Vi isso em minha experiência e na de alunos do ensino médio com os quais participei em projetos de estímulo à leitura e à escrita.

 Em meu caso, tudo começou na adolescência quando os versos vieram impulsionados pelas paixões e descobertas. Criei poemas, movido pelo combustível poderoso dos hormônios, e estimulado por grandes mestres como meu pai, Clóvis Cruz, o professor Marcos Loures e outros.

Participei de festivais de poesia, com alguns bons resultados, mas nunca pensei em me tornar um escritor. Na escola, líamos grandes nomes da literatura, e essas duas palavras - poeta e escritor - eram tabus em nossas mentes. Eu me sentia distante disso, era um mundo à parte, algo que nunca cogitei alcançar.

Na faculdade, conheci a literatura científica, uma literatura fria, sem arroubos ou fantasias, completamente isenta de imaginação e paixões. Aliás, ela é exatamente o contrário: quanto menos emoção e mais razão, melhor o resultado.

Assim, apesar de ter publicado um livro técnico-científico sobre regeneração celular, com mais de 300 páginas, e mais de 200 páginas de artigos científicos no país e no exterior, eu nunca havia me sentido um escritor. Se me chamassem assim, eu olharia estranhamente e pensaria que essa pessoa, possivelmente, era meio maluca.

A literatura científica não vai fundo no ser, apenas baila no consciente e, por isso, não dá aquela interação com a arte, tão necessária ao se escrever em outras áreas da literatura.

O escritor veio do fundo, emergiu quando escrevi o primeiro livro ficcional, uma fantasia para crianças, uma história plena de imaginação, recheada de seres que misturavam minha realidade ficcional da infância com a criada pela minha mente de adulto.

E aconteceu assim: Meus dois primeiros filhos eram pequenos, na idade em que as crianças gostam de ouvir histórias. Então, ao levá-los para dormir, eu sempre contava aquelas tradicionais histórias de fadas e fantasias, como a Branca de Neve, A Bela Adormecida, Chapeuzinho Vermelho e outras. À medida que o tempo passava, para repetir uma história e ainda despertar o interesse deles, eu encarnava os personagens, fazendo vozes e gestos para dar mais vida e animação ao conto. Para as crianças, isso não bastou, e eles começaram a pedir coisas novas, pois já sabiam as histórias de cor. Mas parece que essa teatralidade foi despertando minha imaginação, e passei a introduzir novos personagens e novas aventuras nas narrativas.

Foi aí que comecei a perceber que tinha facilidade para criar situações ficcionais, especialmente fantásticas. Um dia, deixei os roteiros dos contos tradicionais, aos quais eu apenas acrescentava novas situações, e criei um personagem com suas próprias aventuras.

Era um riacho esperto e falante, baseado em um riacho real que passava nos fundos de minha casa de infância e com o qual eu “convivi” muito. E, assim, cada noite de histórias na beira da cama das crianças, eu enriquecia o personagem e acrescentava outros, como as próprias crianças que passaram a ser protagonistas junto com o riacho. Aquilo foi um sucesso! Agora, não havia mais repetições nas histórias, eu podia inventar o que quisesse, e, por muito tempo, foi assim que aconteceu.

Os personagens foram ganhando força, personalidade e independência, e, na verdade, é assim que são os nossos adoráveis personagens... Se não nos cuidarmos, eles nos dominam e só fazem o que querem.

Agora mesmo, estou “passando aperto” com a Dayse, uma lagartixa esperta que insiste em inserir um mundo de coisas em seu livro. Até o título foi ela que escolheu, O Escritor e a Lagartixa.

Bem... mas voltemos ao assunto. Enfim, a coisa estava nesse pé com as crianças até que, um dia, recebi em minha casa os amigos Eliardo e Mary França. Após algumas “tacitas de vino”, contei-lhes essa história, com a intenção apenas de mostrar que eu havia criado alguns personagens e aventuras interessantes com eles. Pensei que o assunto fosse atraente, pois são escritores de renome na área infantil. De repente, o Eliardo me disse: – Por que não escreve isso, não faz um livro?

Aquilo me pegou de surpresa. Fiquei calado por um instante e respondi: – Mas, Eliardo, eu não sou escritor!

Ele retrucou: – Como não é, se tem toda essa história na cabeça com belos e interessantes personagens?

Mas não sei como escrever isso! Não tenho a mínima ideia! – eu disse, meio assustado.

Ele, categórico, continuou: – Escreva exatamente como contou. Só isso! O mais importante você já fez, a criação. Agora é só colocar no papel.

Caramba! Aquilo bateu fundo!... Eu, nem em sonho poderia me imaginar atingindo o patamar de escritor. Eu era um cirurgião. Ótimo, chega, assunto acabado! Escritor?!... Algo distante e inimaginável. Eu nem cogitava isso. Mas, daquele momento em diante, algo aconteceu.

Os dois amigos se foram, e eu fui para o escritório. Escrevi a noite toda, ou melhor, passei para o papel aquilo que eu já tinha elaborado e estava em minha mente. Fiz apenas o que ele disse, e tudo correu bem, escrevi a história completa, terminei o livro.

No entanto, escrever não é tão fácil assim e, depois de “pronto”, trabalhei duramente nele por mais de um ano. Mas O Riacho, o meu livro, já “existia” desde aquela mágica noite. Eles me ajudaram a concluí-lo, e as ilustrações foram feitas pelo Lucas França, filho deles, e ficaram lindas. O livro foi um sucesso e abriu caminho para outros. Foi adotado pelas Professoras Raquel Braga, Maria Thereza Werneck e Beth Sacchetto, educadoras, que viram nele algo valioso e o divulgaram em feiras e projetos literários, em diversas cidades e escolas, o que me encorajou a seguir em frente.

Recentemente, O Riacho foi relançado com novas ilustrações e uma nova versão para o público infantil – O Riachinho. As duas versões bilíngues, português-inglês, foram publicadas pela Editora Flamingo, no Brasil, Portugal, Cabo Verde, Angola e EUA.

Depois, vieram outros livros para o público adulto e infantil, com participações relevantes no cenário literário e premiações internacionais. A escrita passou a ser um ato natural e necessário em minha vida, e, hoje, quando alguém me aponta e me chama de escritor, eu não o acho louco, apesar de ainda me parecer um exagero.


Por isso, uma obra como esta coletânea, talvez possa abrir a porta para um escritor aprisionado em alguém.


NELSON RUBENS MENDES LORETTOGravatá / PE – Titular;  Professor Adjunto da FOP-UPE - 1º Secretário da SBDE.

  AMOR E AMAR  (*)

Nesta radiosa manhã iluminada pela graça do Pai, lhes convido a refletir sobre o que é o amor e o que é amar.

A princípio, parecem ser apenas um substantivo e um verbo que entre si mantêm ligações umbilicais, posto que o primeiro parece ser consequência do segundo, sim, consequência é a palavra exata que define essa relação para a grande maioria das pessoas caminhantes do planeta Terra.

Quatro letrinhas arrumadas simetricamente entre vogal e consoante, mas cuja grandeza ultrapassa, em muito, a compreensão humana.

O amor que conhecemos é subproduto, muitas vezes, de interesses menores, uma vez que na sua esteira invisível já está a necessidade do reconhecimento, a recíproca de sua ação, a grandeza alardeada aos quatro ventos.

Ele escraviza, chantageia e humilha, quando deveria libertar e elevar aquilo ou aquele a quem se dirige.

O amor costuma ser dirigido às pessoas, selecionadas com extremo rigor vestibularesco (acho que criei um neologismo!) e que, para se fazerem “merecedoras” dele, precisam preencher requisitos biológicos, sociais etc.

É fácil ouvir-se dizer: - Tenho muito amor pelos meus pais, pelos meus filhos, por meu marido ou minha esposa... Até aí, nada de extraordinário. Interessante como o amor é quantificado – muito, médio ou pouco. Agora me explique: como é essa ordem de grandeza? Qual a medida exata?

O amar, é mais desafiador ainda, do ponto de vista da compreensão humana, posto que o verbo encerra uma ação, e agir é colocar em movimento forças internas que, por vezes, ainda não são totalmente conhecidas.

Esse agir precisa deslocar certas convicções arraigadas, sabe-se lá desde quando, desmobilizar conceitos e estruturas psíquicas, rever credos e crenças, enfim, provocar uma grande revolução interna, para a qual, nem sempre estamos preparados.

Amar, lido de trás para a frente é rama, prolongamento que se destaca do tronco em direção ao infinito, e quanto mais audaciosa e longínqua, maior é a sombra que espalha, agasalha e protege.

Amar e esquecer-se de si mesmo e colocar o outro (próximo ou longe) em primeiro lugar. Claro está que inicialmente devemos nos amar intensamente (de novo o adjetivo qualificativo) para então, de forma transbordante, alcançar as outras pessoas.

O amor é benigno, paciente, humilde e silencioso. Não comporta estardalhaço, pois acontece no recôndito do Espírito, longe dos holofotes que o envaidecem. O amor não tem medida; apenas acontece. Ele não precisa abraçar, basta lembrar com carinho e respeito, e ele já se faz presente.

Nada de demonstrações espetaculares, mas de gestos simples, simples como ele é. O amor é permanente, como permanente deve ser a disposição de amar.

O amor dá ao homem qualidades perenes como a nobreza, a dignidade, a justiça.

Amar transcende qualquer explicação lógica que as ciências queiram dar, porque amar é êxtase do Espírito. Por mais que queiramos vê-lo, não o vemos, posto que ele é imaterial, em que pesem nossos esforços de materialização quando achamos que estamos amando ao darmos o carro para o filho, a joia para a esposa, a camisa bonita para o chefe, e por aí adiante.

Amar é desapegar-se de tudo que é material para que não se confunda com a essência amorosa do amor.

Devemos amar a Natureza, rendendo graças ao Pai que no-la outorgou generosamente, para que dela desfrutássemos com sabedoria e AMOR.

Devemos sentir dentro de nós mesmos: - Eu te amo, árvore; - eu te amo, flor; - eu te amo, gato; - eu te amo, dia; - eu te amo noite - e assim sucessivamente.

Quando conseguirmos compreender o amor e o amar, estaremos prontos para atender o conselho messiânico de Jesus – amai os vossos inimigos.

Até lá, prossigamos no esforço evolutivo que desmobiliza convicções, destrói incertezas, aplaca o egoísmo, transmuta a vaidade, silencia a ambição.

Quando nos despirmos verdadeiramente do que é supérfluo e abraçarmos o essencial, veremos o quanto é fácil amar; o quanto é generoso o amor.

Lembrando Jules Petit Senn - A morte despe-nos de nossos bens e veste-nos de nossas obras. Nossas obras precisam ser realizadas com amor. Muito amor!

Pense nisso e muita paz!

(*) Mensagem mediúnica do Espírito Glorinha,

recebida em 15.11.2014.

REINALDO BRITO E DIASSão Paulo/SP - Titular

Especialista em Prótese Buco-Maxilo-Facial

e Odontologia do Esporte.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2851261807336611

 


     Capa do livro do nosso Titular, disponível no portal da Editora: www.medbookeditora.com.br. 
Trata-se de uma fonte de referência atualizada e abrangente de consulta para todos os profissionais e estudantes, de algum modo envolvidos com a Odontologia do Esporte.

Seus 14 capítulos são dedicados a temas atuais e inovadores, visando sempre a objetividade e a praticidade. O livro tem a finalidade de estimular a formação e o engajamento de profissionais na Especialidade, possibilitando o conhecimento e o desenvolvimento nessa área de atuação. Altamente recomendável!

 

SHEYLA MARIA RAMALHO BATISTA Natal/RN

Titular - Poetisa – Artista Plástica.

 

SECAR MEUS OLHOS

Não sei se tenho alma de poeta,

Mas, no meu coração, o amor habita.

É um dom de Deus,

Uma herança bendita,

Pois, as ofensas procuro perdoar.

Eu as coloco diante do altar

E a Deus peço para amar

Aqueles que me tratam com desprezo.

Em cada um deles eu vejo

Um frágil ser, como também o sou,

Por isso, pago o ódio com amor.

A indiferença, com acolhimento,

Pois, foi através de um grande amor

Que Jesus Cristo, na cruz, nos salvou!

 

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PROGRAMA:  QUEM  SOMOS...

CONHECENDO  TITULARES  E  HONORÁRIOS:

Com a intenção de estreitar os laços que unem a Família SBDEana, realizamos uma série de entrevistas com Titulares e Honorários:   - A Presidência e as três Vice-Presidências: - Mauro Cruz - Juiz de Fora/MG     

                        https://youtu.be/BnZoXpnknh0

- José Dilson Vasconcelos de Menezes - Fortaleza/CE

https://youtu.be/bHKxTJDYII8 (Falecido)

- Paulo José Moraes da Silva - Maceió/AL https://youtu.be/jCHgY1Uvl8M

- Secretaria Geral: Fernando Luiz Tavares Vieira-Recife/PE

- 1ª Secretaria: Nelson Rubens Mendes Loretto-Gravatá/PE

- 2ª Secretaria: Irma Neuma Coutinho Ramos

João Pessoa/PB

https://youtu.be/F3A1sJpXxnw

- Tesouraria: José Henrique Gomes Gondim - Natal/RN

 -   José Thadeu Pinheiro - Camaragibe/PE.

 https://youtu.be/G21NHXn1lRQ

- 1ª Tesouraria: Anísio Lima da Silva

Campo Grande/MS

 https://youtu.be/6xyo96WqULI  

- Rogério  Dubosselard  Zimmermann – Titular  Recife/PE;

  Vice-Presidente da SBDE

https://youtu.be/POfK196E5cA

- Luiz Manoel de Freitas - Titular - Natal/RN  

-  Eduardo de Souza - Honorário - Rio Branco/AC

https://youtu.be/XaPomquAkEY

- Maria do Socorro Medeiros Santos – Titular  Natal/RN

https://youtu.be/1XkHmPHGeTY

 Todas as gravações foram no Estúdio:

Nós do RN, em Natal.  

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PARCERIAS DA S.B.D.E.

- A.B.B.A. - ACADEMIA BRASILEIRA

DE BELAS ARTES

Presidente: Dra. Vera Gonzalez – Rio de Janeiro/RJ

https://academiabrasileiradeartes.org.br

acadbrasbelasartrj@gmail.com 

  - Salão Virtual:  https://blogdearte.art/exposicoes-virtuais

- ACADEMIA  CAXAMBUENSE  DE  LETRAS

Presidente: Professor Leandro Alves – Caxambu/MG

https://academia-caxambuense-de-letras.webnode.com   

 

- ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE ODONTOLOGIA

Presidente: Professora Hébel Cavalcanti Galvão  Natal/RN  - https://academiaodontorn.com.br 

- APAFIS/RN – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS

DOS FISSURADOS DO RN

Presidente: Sr. Edivan de Oliveira Silva – Natal/RN

apafisrn@gmail.com   

 

- APDERN – ASSOCIAÇÃO DOS PROTÉTICOS

DENTÁRIOS DO RN

Presidente: TPD Ubiracy Alves Varela dos Santos.

 

CRO/RN – CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

Presidente: Dra. Jane Suely de Melo Nóbrega.

 crorn@crorn.org.br

 

- PROJETO REVIVER/RN

Superintendente Técnico:

Titular Dr. Luiz Manoel de Freitas - Natal/RN

https://projetoreviver2003.blogspot.com