CIRCULAÇÃO NACIONAL
NOTÍCIA DOS
TITULARES
ALFREDO CAMPOS PIMENTA
Nosso “guru”, idealizador, 1º Presidente e fundador de
diversas Instituições nascidas em Caxambu, tal como a SBDE, passa por momentos
angustiantes, pois tem uma grande redução visual (apenas 5%), dificultando
muitíssimo de fazer o que mais gosta e precisa: Ler e escrever!
Assim sendo, depois de um longo silêncio, recebemos
carta falando do seu estado de saúde, e informando que o 45º COSMO - Congresso
Sul Mineiro de Odontologia - deverá ser de 18 a 21.09. 2013, ainda a confirmar.
Que Deus derrame Suas bênçãos sobre o nosso queridíssimo
Titular, dando-lhe a tão necessária resignação. Sua esperança é a de que possa
usar células-tronco ou retina artificial.
Que assim seja!
CARLOS AUGUSTO
MARQUES GURGEL
Recebeu o honroso Título de Cidadão
Norte-Rio-Grandense (ele é Baiano) na Assembleia Legislativa do RN, em Sessão
Solene, no dia 10.08.12.
Nossos efusivos cumprimentos pela bela conquista mercê
do continuado trabalho desenvolvido nas atividades classitas e comunitárias.
IRMA NEUMA COUTINHO RAMOS
e HAROLDO ESCOREL
BORGES
Tomaram posse na nova Diretoria da Academia Paraibana de Odontologia,
respectivamente, na Comissão Científica e 1ª Tesoureira, sob a presidência do
Acadêmico Manoel Lins de Albuquerque, para o biênio 2012/14. À nova Diretoria
nossos efusivos cumprimentos e votos de feliz gestão.
HELSON JOSÉ DE PAIVA
Teve mais uma brilhante
participação no 12º Congresso de Odontologia do RN, promovido pela ABO/RN, de
23 a 26.08, no Centro de Convenções de Natal.
Sua Palestra sobre o tema em que é referência nacional,
OCLUSÃO, como sempre ocorre, foi muito prestigiada e elogiada. Parabéns, nobre
Confrade!
LUCIANO ELOI SANTOS
Com muita alegria para todos nós, retorna à SBDE
depois de contornados os problemas que o obrigaram a pedir o seu
afastamento.
Ele é candidatíssimo à Presidência do CRO/MG, e deve
receber incondicional apoio, não só por ser nosso Confrade, mas, principalmente
pela sua postura sempre ética e a vasta experiência nas lides classistas, pois
foi Presidente do Sindicato dos Odontologistas do Estado de Minas Gerais,
dentre outras combativas atividades.
Seja bem-vindo de novo, querido e valoroso Titular!
NOTÍCIAS DA SBDE
01: Procuramos sempre incentivar nossos Titulares para que participem
deste Jornal que é a melhor ligação entre nós - todos reconhecem!
Felizmente, alguns atendem ao nosso apelo-incentivo e
enviam suas respectivas obras, colaborando assim para essa divulgação.
Mas consideramos ainda pífia essa participação, então
lançamos a ideia:
Quem tiver arquivado eletronicamente os livros
editados, poderá nos enviar para que, gradativamente, escolhamos textos e os
publicaremos mensalmente - tal e qual fazemos em relação à obra do Confrade
Lenilson.
Claro que poderíamos digitá-los, mas seria um trabalho
que não temos condições de executar.
Que tal a ideia?
02: 1º ENCONTRO POTIGUAR DE ARTE & CULTURA
Durante o já citado 12º Congresso de Odontologia do
Estado do RN, houve a mostra da arte e da cultura executada pelos nossos
colegas potiguares e, dentre os expositores apresentaram, a sua produção
literária os Titulares acima citados, CARLOS AUGUSTO e LENILSON, além do
Presidente, Rubens.
Foi uma ótima oportunidade para os Congressistas
tomarem conhecimento do talento e sensibilidade desenvolvidos pelos nossos colegas
do Estado, nas mais diversas manifestações:
Marchetaria (Ulisses Leopoldo); Pirogravura/Desenho
(Reinaldo Azevedo); Fotografia (Murilo Pinto, Pedro Morgan, Rhovani Bezerra,
Fernando Azevedo, Sebastião Fernandes); Óleo sobre tela (Tereza Amaral, Sheila
Maria Ramalho Batista - Ex-Titular).
Parabenizamos toda a Comissão Organizadora presidida
pelo Prof. JOSÉ IVO QUEIROZ DO AMARAL, o Vice-Presidente, LENILSON (mais uma
vez aqui citado) e o Presidente do Encontro, Prof. MARCOS PAIVA DA ROCHA. Uma
bela ideia que merece ser seguida pelos organizadores dos futuros Congressos
odontológicos de todo o Brasil. Nossos talentosos e criativos colegas
merecem!
MOMENTOS
LITERÁRIOS DOS NOSSOS TALENTOSOS TITULARES
IVAN HAIDAMUS SODRÉ MARQUES / SP
Coordenador dos cursos de Extensão Universitária das
Faculdades Oswaldo Cruz/SP; Professor convidado da Prefeitura de São Paulo para
treinamento e capacitação dos Cirurgiões Dentistas da rede pública.
O PACIENTE DESMAIOU!!!
O
termo desmaio é usado pelas pessoas leigas
quando querem expressar situações de perda de sentido.
No entanto, devemos
saber diferenciar perda de consciência com situações repentinas e passageiras
onde a pessoa ainda consegue ouvir, mas não consegue realizar suas funções
motoras naturalmente.
Nestas condições
devemos pressionar sua nuca com a cabeça posicionada entre os joelhos e pedir
para que retorne à posição original.
É importante também
conversar com o paciente, fazendo-lhe perguntas e avaliar, através das suas
respostas, seu grau de consciência.
Caso o paciente não
consiga retornar à posição original ou responder às perguntas, devemos
prontamente elevar seus membros inferiores, fazendo com que sua cabeça fique
mais baixa que o corpo.
Com este procedimento
teremos um aumento da pressão arterial e do débito cardíaco. Acionar socorro através de telefone,
observar seu pulso carotídeo e manter respiração através do AMBU (12
insuflações por minuto no adulto e 20 insuflações por minuto na criança – até 08
anos). As insuflações deverão
ser feitas lentamente para se evitar distensões gástricas.
Os pacientes que se
encontram nestas condições no consultório odontológico, geralmente estão sob
efeito de anestésicos locais que podem determinar insuficiência respiratória.
Caso o paciente não
se encontre com insuficiência respiratória, devemos fazer uso de cateter O2 (02
litros por minuto).
Devemos também
lembrar de deixá-lo com respiração livre, abrir as janelas, desobstruir a
orofaringe quando obstruída pela presença de gaze, algodão etc.
Lembrar que quando o
paciente atinge um estado de hipotensão muito grave não será possível sentir
seu pulso radial; deve-se observar a frequência respiratória e sentir seu pulso
carotídeo constantemente durante o episódio.
A ausência de
resposta a estímulos (inconsciência), ausência de pulso em grandes artérias e
ausência de movimentos respiratórios determinam a necessidade da ação imediata
através do pedido de socorro, por telefone e massagem cardíaca a tórax fechado.
JOSÉ ROBERTO
DE MELO / PE
Presidente
de Honra da SBDE; Professor da Faculdade de Odontologia do Recife/PE.
SAPATOS DESPREZADOS
Maria do Céu saltou para a morte,
Escolhendo o rio Capibaribe
Como seu túmulo de suicida.
Mas deixou, sobre o cais, os seus sapatos.
Resolveu separar-se na hora extrema,
Deles, que a vinha mantendo unida
À terra agora desprezada.
LENILSON
SILVA DE CARVALHO / RN
Ex-Presidente
do CRO/RN; Ex-Professor Titular de Cirurgia Bucomaxilofacial da UFRN.
Eis alguns tópicos do seu ótimo livro PENSAMENTOS, PROVÉRBIOS E AFORISMOS e seus
respectivos temas, acervo da nossa Biblioteca
Creuse Pereira Santos:
TEMA: FELICIDADE (Continuação)
- Feliz aquele que transfere o que sabe e
aprende o que ensina. (CORA CORALINA);
- A felicidade tem isto de bom: faz-nos
conhecer os verdadeiros amigos. (HONORÉ DE BALZAC);
- A ação nem sempre traz felicidade, mas
não há felicidade sem ação. (BENJAMIN DISRAELI);
-Em vão procuramos a verdadeira felicidade
fora de nós, se não possuímos a sua fonte dentro de nós. (MARQUÊS DE MARICÁ);
- A felicidade é difícil de se atingir,
pois só a atingimos tornando felizes os outros. (STUART CLOCK);
- Não possuir algumas das coisas que
desejamos é parte indispensável da felicidade. (BERTRAND RUSSEL);
- A felicidade é um bem que se multiplica
ao ser dividido. (MAXWELL MALTZ);
- A felicidade consiste em preparar o
futuro, pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste. (JOHN RUSKIN);
- Um
coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor. (MADRE
TERESA DE CALCUTÁ). Até para o mês!
PAULO
JOSÉ MORAES DA
SILVA / AL
Professor de Cirurgia
da UFAL - Presidente da Academia Alagoana de Odontologia
DIA DOS PAIS!!!
Ao que tudo indica, o Dia dos Pais tem uma origem bem
semelhante a do Dia das Mães, e em ambas as datas a ideia inicial foi
praticamente a mesma: criar datas para fortalecer os laços familiares e o
respeito por aqueles que nos deram a vida.
Diz a lenda que em 1909, nos Estados Unidos, Sonora
Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir
um sermão numa igreja Batista dedicado às mães, teve a ideia de celebrar o Dia dos Pais, pois ela queria
homenagear seu próprio pai.
Sonora, que já era adulta decidiu então, em 1910
enviar uma petição à Associação Ministerial de Spokane, uma pequena cidade
americana e lançou, simultaneamente, uma campanha com o apoio da Entidade de
Jovens Cristãos da cidade, que durou até ela ganhar a causa.
Assim, em homenagem ao pai de Sonora, o primeiro Dia
dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele ano, data do
aniversário de seu pai. A partir daí a comemoração se espalhou da cidade de
Spokane para todo o estado de Washington.
Em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a ideia
de um Dia dos Pais nacional e, finalmente, em 1966, o presidente Lyndon Johnson
assinou uma proclamação presidencial declarando o 3º domingo de junho como o
Dia dos Pais.
Quem trouxe o conceito do Dia dos Pais para o Brasil
foi o publicitário Sylvio Bhering, e o dia foi festejado pela 1ª vez em 14 de
agosto, assim como hoje, só que em 1953.
A data foi “ajustada” para o 2º domingo de agosto por
motivos comerciais, quando todos fazem uma comemoração especial.
É importante que pais e filhos sempre saibam dar as
mãos, sempre saibam unir seus corações em gestos de amizade e carinho.
É fundamental que os pais saibam orientar seus filhos,
com conselhos e orientação baseados em sua experiência, como também saber ouvir
seus filhos, e que saibam participar também ativamente de suas vidas, mas sem
marcar uma interferência muita pesada.
Participar é uma coisa, interferir é outra! Orientar
sim, traçar destinos não!
Os jovens devem ter oportunidade para tomar suas
decisões, saber ponderar sobre seu futuro. Devem saber errar e acertar por
conta própria. Mas devem, principalmente, saber ouvir os aconselhamentos
paternos, seguindo quando os aceitarem, questionando e pedindo melhores
orientações quando pintar dúvida.
Esse relacionamento entre pais e filhos, deve ser
feito à base de diálogo e de muito respeito, de parte a parte, e ambos devem
saber ouvir e ser ouvidos. E, claro, não
só no Dia dos Pais, mas em todos os dias do ano. Independente do lado comercial é uma data
para ser muito comemorada, nem que seja para dizer um simples: Obrigado, Pai!
Apesar de, com maior ou menor frequência, dizerem que
amam os filhos, muitos pais acreditam não ter tempo suficiente para vê-los
crescendo, ajudá-los a crescer de forma saudável e feliz.
Pensam, muitos pais, que sua maior missão é trabalhar
para que nada falte aos seus filhos; então, por esse motivo trabalham ano após
ano, horas extras, feriados e domingos, para que possam suprir a casa e as
crianças com tudo o que, talvez, lhes tenha faltado na sua própria infância.
O que fica esquecido, porém, é que nem sempre os
filhos precisam de todas as coisas materiais que os pais acreditam que eles
necessitem... eles apenas precisam de um abraço, uma historinha antes de
dormir. Lembrando minha infância, meu
pai tinha uma maneira peculiar de dar essa assistência a seus filhos: viajar à
sua terra natal, Coqueiro Seco, uma cidade lagunar do outro lado de Maceió para
tomar junto dos primos um bom banho no Rio dos Remédios, um riozinho pequeno
que ainda hoje existe e que tem como característica suas águas avermelhadas, a
Bica da Pedra; outra assistência era acompanhar a procissão de Nossa Senhora
Mãe dos Homens, isso sem falar nas
pescarias de reduxe nas margens da Lagoa Mundaú, foram fatos marcantes daquela
infância querida e que, hoje, parodiando toda essa vivência me sinto com o
dever cumprido, pois proporcionei também dentro de uma outra dimensão uma
assistência diferente, até porque tinha uma condição financeira mais
satisfatória em relação ao meu saudoso pai com uma chácara onde meus filhos se
deleitavam com a natureza nos arredores de Maceió com andança de carroça, vendo
tirar o leite da vaca e cavalgando com os amigos nos fins de semana.
Pais sabem que essa presença na vida de seus filhos
são marcantes porque vai semeando um entendimento salutar de amor e
companheirismo já que ainda estão em formação ao tempo que consolidamos neles
uma adolescência de pés no chão com conselhos verdadeiros e lição de vida.
Como diz Vinícius de Moraes, em um de seus poemas,
"os bares estão cheios de homens vazios", bem como os clubes, os
campos de futebol, os jardins, no interior, nas manhãs de domingo onde poderiam
estar com seus rebentos, dando a assistência necessária, fazendo programação
inerente à escolha protagonizada pela vida que é a arte de educar.
Filhos querem contar algo que aconteceu na escola, ou
dizer da briga com o colega da esquina. Ou, ainda, perguntar de algo que
ouviram, mas não entenderam bem, e que "é coisa de homem"... tem de
existir esse tempo, nada deve substituir esse momento, como: “depois a gente
vê, depois conversamos”. Um depois
que não vem nunca, que talvez nunca aconteça.
Pais, nesse momento, perdem oportunidades importantes
de conhecer seus filhos - e só se dão conta disso quando eles estão adolescentes,
e já não querem contar. Não querem mais conversar, não sabem mais como se faz
isso. Agora, eles é que não têm tempo. Tomara que agora não seja tarde
demais.
Hoje é Dia dos Pais! Olhe para os seus filhos, se
ainda não o fez pode ser que ainda dê tempo. Você é responsável pela vida dele,
então lhe cabe ensinar sobre o amor, a alegria, o sofrimento e a morte.
Pais são aqueles que, em todo o tempo possível, devem
estar ao lado dos filhos, ajudando-os a crescer, ouvindo suas histórias, ainda
que pareçam bobas e "coisas de criança"...
Se você for um pai assim, tenha certeza de que quando
seu filho estiver passando por um momento importante, de problema, de grandes
alegrias ou de dificuldades, é a você que ele irá procurar, com certeza é em
seu ombro que ele repousará a cabeça, talvez já adulta.
Fazer um filho é fácil. Na maioria das vezes, é bom;
em outras é problemático. A missão, porém, não está em fazê-lo, só isso seria
muito simples. O seu grande desafio de homem, se quiser que seu filho escreva
Pai com letra maiúscula na história da vida, é prepará-lo para a mesma.
E depois, silenciosamente, sair de cena, ficar à
margem. Deixá-lo partir quando estiver pronto. Isso dá muito trabalho, dura
toda uma vida, mas também é, talvez, a mais bela tarefa de um homem que quer
ser chamado de Pai.
RUBENS BARROS DE
AZEVEDO / RN - Presidente da SBDE
DIFERENÇA ENTRE
SORTE E COMPETÊNCIA
Durante a realização das
Olimpíadas de Londres recebi telefonema de um colega e amigo (Dr. Givaldo
Soares) com quem costumamos trocar impressões sobre fatos e pessoas veiculadas
no noticiário.
Ele se disse estupefato, e
até mesmo revoltado, porque ouviu um locutor dizer: - É... não tivemos sorte nesta competição!!!
Concordamos imediatamente
com o amigo: não procede esse comentário!... Vejamos os motivos:
1 - O que tem havido,
através dos tempos, é uma imensa falta de tudo: de respeito; de seriedade; de
profissionalismo; de preparação adequada e continuada dos atletas; de desvio de
verbas que deveriam servir para essa preparação, além de ufanismo exagerado, e
vai por aí abaixo...
2 - Sorte é assim definida
pelos dicionários:
a) - Em Caudas Aulete: Força
inexplicável a que se atribuem os acontecimentos e o seu desenrolar,
especialmente os que são difíceis ou impossíveis de compreender (acasos da
sorte); Destino;
b)
- Em Houaiss: Força invencível a que se atribuem o rumo e os
diversos acontecimentos da vida. Basta, não é?
Aliás, essa atitude de
atribuir à sorte tudo o que de errado acontece é típica daqueles que não
assumem os próprios fracassos, ficam inventando desculpas para tentar encobrir
a falta de empenho e aplicação das técnicas e táticas para lograr o esperado
êxito.
É óbvio: Sabemos que há
determinadas circunstâncias que contribuem sobremaneira para uma derrota,
principalmente no campo esportivo. Mas sabemos de incontáveis casos de
superação, inclusive físicas, que derrotam, literalmente, as adversidades.
No caso específico dessa
difícil competição que envolve tantos atletas de muitíssimas nações e variadíssimas
modalidades esportivas, a dureza das provas aumenta demasiadamente, o que exige
uma preparação diferenciada e muito mais apurada.
A sorte interfere nisso
tudo? Pode ser, mas numa porcentagem ínfima e nem sempre (ou quase nunca)
determinante.
Resta aos dirigentes(?)
esportivos, principalmente das federações relativas aos chamados esportes amadores, aprenderem essa
amarga lição, mudando o comportamento em relação ao apoio aos atletas
envolvidos nas competições e, mais ainda, difundir, disseminar perante às
comunidades em geral o gosto e o interesse por esportes que não fazem parte do
nosso cotidiano, tais como: atletismo, salto em distância e tantos outros que
não dependem de estruturas físicas complicadas e/ou onerosas.
Há, ainda, outro aspecto a
ser muito bem considerado que é o emocional. Vejam a declaração do jovem Arthur
Zanetti (22 anos) que colocou o Brasil no mapa da ginástica artística em
Olimpíadas, com uma apresentação quase perfeita. O atleta paulista (São Caetano
do Sul) somou 15.900 pontos na final das argolas, bateu o favorito chinês Yibing
Chen e conquistou o ouro, a 1ª medalha da história do país nesta modalidade na
tão concorrida competição:
"Treinei bastante minha série, mas o
principal foi treinar o psicológico, que é o que na hora pega. Quando você vê
esse público enorme, acaba se sentindo nervoso, mas consegui me controlar bem”,
declarou Zanetti em entrevista à Record. Eis aí um
depoimento de peso!
Outro: A entrevista
concedida ao Estadão (*) por Joaquim
Carvalho Cruz: Ele tinha 21 anos
quando, vestindo azul, carregou sua magreza e seu semblante de esforço ao até
hoje único ouro olímpico do Brasil em provas de pista no atletismo. Correu a
final dos 800 metros rasos dos Jogos de Los Angeles (1984) em 01 minuto e 43
segundos, recorde olímpico na ocasião. Ele agora fala com leve sotaque
americano - reflexo dos 30 anos nos Estados Unidos, onde estudou, casou, cria
seus 02 filhos adolescentes e trabalha num centro médico da Marinha americana,
procurando talentos esportivos entre militares feridos de guerra, treina
atletas olímpicos e paraolímpicos daquele País e onde pensa em maneiras de
mudar o Brasil por meio do esporte:
- “É incrível que
nesses 30 anos quase nada tenha mudado estruturalmente nessa área. Será que
nossos dirigentes e políticos ainda não enxergaram que a solução para nossos
problemas está no esporte na escola?”, ele pergunta retoricamente, pois sabe
bem a resposta. “É na escola que formaremos uma base grande da qual será
possível tirar muitos campeões.”
Pergunto:
Precisa dizer mais alguma coisa??? Ahh, tem mais: Os (des)governantes foram a
Londres, esbanjaram muito dinheiro (grande parte com despesas supérfluas e perfeitamente
evitáveis), para passear e, eventualmente, tratar da próxima Olimpíada no Rio
de Janeiro, onde, certamente, daremos mais uma série de vexames - dentro e fora
das competições... Lamentavelmente!
(*) - Fontes:
http://olimpiadas.uol.com.br - Christian
Carvalho Cruz - Jornal O Estado de São Paulo - 11.08.12.
LUSOFONIA: EM DEFESA
DA NOSSA LÍNGUA
Fonte: www.paulohernandes.pro.br
Fui eu que fiz;
fui eu quem fez ou fui
eu quem fiz? Qual é a forma correta? Todas estão corretas!!!
FUI EU QUE FIZ: O verbo que tem
como sujeito o pronome relativo que concorda em número e pessoa com o
antecedente, a palavra que precede esse pronome. Foi ele que te nomeou; Sou eu que vou agora;
Fomos nós que escrevemos a carta; Serão os pais dele que receberão a herança.
FUI EU QUEM FEZ:
Se o sujeito é o pronome relativo quem, o
verbo, geralmente, permanece na 3ª pessoa do singular: Foi ele quem te nomeou; Sou eu quem vai agora;
Fomos nós quem escreveu a carta;
Serão os pais dele quem receberá
a herança.
FUI EU QUEM FIZ: Se o sujeito é
o pronome relativo quem, o verbo pode ser influenciado pelo sujeito da
oração anterior, com o qual acaba concordando: Sou eu quem vou agora;
Fomos nós quem escrevemos a
carta; Serão os pais dele quem
receberão a herança.
GRAFIA
DE TOPÔNIMOS ESTRANGEIROS
A
grafia dos topônimos (nomes de lugares) estrangeiros são de três tipos:
1 - Nomes
que possuem tradução em português – Se o topônimo estrangeiro tem nome
equivalente em nossa língua, este deve ser utilizado: Londres em vez de London; Estocolmo em lugar de Stockholmm; Copenhague em vez de Københavnn; Viena e não, Wienn; Moscou e não, MOCKBA.
2- Nomes
que não possuem tradução em português, mas podem ser aportuguesados – Deve-se
sempre aportuguesar a forma original do topônimo estrangeiro não traduzido, se
isso for possível: Tóquio e não, Tokyo;
Xangai e não, Shangai; Nova Iorque em vez de Nova York; Banguecoque em lugar de Bangkok;
Helsinque e não, Helsinki.
3 - Nomes
que não possuem tradução em português nem são usualmente aportuguesados – se
escrevem na forma original, se a língua é escrita em caracteres latinos, ou de
forma transliterada, caso o idioma utilize outro tipo de caracteres. É o caso
de Los Angeles (EUA), Karachi (Paquistão), Kampala
(Uganda), Tashkent (Usbequistão).
Outros topônimos
como Osaka (Japão) e Curuzu (Paraguai), deveriam ter sido aportuguesados há
muito tempo como Oçaca e Curuçu, o que teria evitado a pronúncia incorreta de
“Ozaca” e “Curuzu” (com “z”), pois, na prática, a sonoridade original desses
nomes é na realidade “s” e não, “z”.
PREÇO
CARO?
Vemos
com frequência essa expressão inadequada
ser empregada por pessoas desatentas, inclusive por locutores e apresentadores
de televisão.
E por que é indevida? Vejamos: Segundo o Dicionário Aurélio,
um dos sentidos de “caro” é: que custa preço alto ou elevado. Portanto, caro já
significa preço alto, ou seja, seu significado já contém a ideia de preço. Se, na expressão preço
caro,
substituirmos caro por seu
equivalente (preço alto), teremos a redundância preço preço alto.
Não faz sentido, não é?
O
mesmo vale para “barato”. Em
consequência, utilizemos frases, expressões e palavras coerentes, que tenham
sentido. No caso, preço alto,
elevado, preço baixo,
reduzido ou, simplesmente, digamos que tal ou qual
produto, serviço ou atitude são ou estão caros ou baratos: O
ingresso tem preço alto; Esse casaco está barato; Ela
vai pagar caro (preço alto) pelo
erro; As verduras na banca do Cícero não são baratas etc.. Fiquemos atentos,
portanto, procurando usar sempre a forma correta! Não custa nada, apenas, atenção...
MOMENTOS DE APRENDIZADO
LIMPANDO O BATOM!
Numa escola pública
em Belo Horizonte havia uma situação inusitada: Meninas de 15, 16, 17 anos
todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.
O diretor andava
muito aborrecido porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o
espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as
mesmas marcas de batom...
Um dia o diretor
juntou as meninas no banheiro, e explicou pacientemente que era muito
complicado limpar o espelho com todas
aquelas marcas que elas faziam.
Fez uma palestra de
uma hora. No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram...
No outro dia, o
diretor juntou de novo as meninas e o zelador no banheiro; pediu ao zelador
para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador pegou um pano, molhou no
vaso sanitário e passou no espelho.
Nunca
mais apareceram marcas no espelho!
MORAL DA HISTÓRIA: Há
professores e há educadores... Comunicar é sempre um desafio! Às vezes, precisamos usar métodos diferentes
para alcançar certos resultados. Por quê? PORQUE:
-
A bondade que nunca repreende não e bondade: é passividade;
-
A paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência;
-
A serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença;
-
A tolerância que nunca replica não é tolerância: é imbecilidade.
AFINAL: O saber a gente aprende com os mestres e os
livros.
A sabedoria se aprende com a vida
e com os humildes.
(Autor desconhecido - Texto recebido pela
internet)
TITULARES QUE
ANIVERSARIAM ESTE MÊS
HAROLDO ESCOREL BORGES-PB - (09);
RUBENS BARROS DE
AZEVEDO-RN - (18);
FRANCISCO AJALMAR
MAIA (24)
Aos nobres Titulares,
nossas congratulações pela especial data! Saúde e paz!
MOMENTOS DE TROVAS PELO BRASIL AFORA
A Trova é o único gênero literário
exclusivo da Língua Portuguesa! Originária da quadra popular lusitana encontrou
campo fértil no Brasil; só depois de 1950 começou a ser estudada e difundida
literariamente.
Quanta tristeza me invade
ao sentir chegar meu
fim...
E, em meio a tanta
saudade,
sinto saudade de
mim!...
–HERMOCLYDES S. FRANCO/RJ–
Este amor, meu pesadelo,
que nego a todos por teima,
por fora é bloco de gelo...
por dentro, fogo que queima!
–PEDRO ORNELLAS/SP–
A minha doce ilusão
é ter a longa
esperança,
mantendo no coração
teu rosto, grata
lembrança.
- ARLETTE SACRAMENTO/RS-
Muda-se a cor
preferida,
troca-se a corda do
sino,
muda-se tudo na
vida...
Mas não se muda o
destino.
–ADEMAR MACEDO/RN–
Abandonado e
tristonho,
guri de rua, sombrio,
puxa as cobertas do sonho
pra agasalhar-se do frio.
–PAULO CESAR OUVERNEY/MG–
É de dor a sensação:
meu pai... arrastando os passos;
e eu... puxando pela mão
quem já me levou nos braços!
–ANTÔNIO CARLOS T. PINTO/DF–
Num egoísmo profundo
penso ao sentir os
teus mimos,
que Deus só fez este
mundo
porque nós dois
existimos.
- GERALDO AMÂNCIO/CE-
Em qualquer fase da
vida,
sempre que a
incerteza ocorre,
sem que a fé seja
perdida
a esperança nos
socorre.
–NEI GARCEZ/PR–
Não é quando vais
embora
que tenho ciúmes
assim.
É quando estás como
agora,
pensativo, junto a
mim...
–CAROLINA A. DE CASTRO/PE–
Parabéns,
sempre criativos, talentosos e inspirados Poetas Trovadores Brasileiros!!!
MOMENTOS DE POESIA
A Poesia (tal e qual a
Arte) está sempre presente no nosso cotidiano - basta que tenhamos a
sensibilidade para percebê-la, deliciando o nosso espírito com as obras que nos
são oferecidas pelos Poetas/Poetisas (e Artistas). Procuramos sempre destacar e
prestigiar as belas obras e seus respectivos autores.
Assim sendo, eis um ótimo
exemplo de pura Poesia:
CONTA
E TEMPO (*)
Deus pede estrita conta de meu tempo.
E eu vou do meu
tempo, dar-lhe conta.
Mas, como dar,
sem tempo, tanta conta
Eu, que gastei,
sem conta, tanto tempo?
Para dar minha
conta feita a tempo,
O tempo me foi
dado, e não fiz conta,
Não quis,
sobrando tempo, fazer conta,
Hoje, quero
acertar conta, e não há tempo.
Oh, vós, que
tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso
tempo em passatempo.
Cuidai, enquanto
é tempo, em vossa conta!
Pois, aqueles
que, sem conta, gastam tempo,
Quando o tempo
chegar, de prestar conta
Chorarão, como
eu, o não ter tempo.
(*) Frei António das Chagas, de nome ANTÓNIO DA
FONSECA SOARES
(Vidigueira,
25.06.1631/Torres Vedras, 20.10.1682) frade franciscano e poeta português,
destacando-se
na história lusitana mais pela sua faceta literária do que propriamente a eclesiástica.
MOMENTOS DE MARKETING
PERFIL DOS QUE FAZEM SUCESSO
Antônio Inácio RIBEIRO (*)
Atente aos detalhes para
compor o todo - É o conjunto de traços
da personalidade e do caráter que compõe a silhueta de quem faz sucesso, e nos
permite ter uma medida mais exata de quem já está no patamar almejado dos que o
mereceram e conquistaram. Não tem refil. Não se compra, nem se empresta.
Somente se conquista por todos aspectos abordados neste livro e em outros mais.
Serve para se ter em conta, como forma de preparação e composição para sua
candidatura ao sucesso.
EDUCAÇÃO - Resultado de
ações para desenvolver aspectos intelectuais, psíquicos e morais de uma pessoa,
envolvendo conhecimentos, hábitos socialmente aceitos e boas maneiras.
Por meio dela se despertam
aptidões naturais e se as orienta segundo padrões e exigências da finalidade
proposta.
Num aspecto que se traduz
pela linguagem e com vistas ao sucesso, recomenda-se evitar gírias e palavrões,
ao tempo em que a comunicação deve ter por meio o uso de frases bem
construídas.
No aspecto da etiqueta, o
conhecimento das formas mais cerimoniais deve nortear a conduta, sendo
recomendado o conhecimento de suas regras e estilos.
ATENÇÃO - Os que fazem
sucesso estão sempre atentos, concentrando sua mente sempre que estão em ação,
mostrando-se ponderados, cuidadosos e demonstrando que meditaram acerca do que
estão fazendo, assim se aplicando melhor.
Agem com solicitude,
consideração, respeito, cortesia e afabilidade, considerando o bem estar dos
demais, revelando polidez e se caracterizando quase sempre por serem obsequiosos.
Demonstram interesse, a
partir de uma curiosidade pelas coisas dos demais, afora uma abertura e
disposição para acompanhar as coisas dos que lhes são caros.
PREPARAÇÃO - Ação dos que
com antecedência se dispõem ao conhecimento, prevenindo-se para as necessidades
da vida competitiva que irão enfrentar.
No conceito tradicional,
envolve a sequência estudantil até o atingimento de uma graduação,
complementada com cursos de atualização, aperfeiçoamento e especialização, que
podem culminar com MBA, mestrado e doutorado. Completa-se com a experiência
pelas atividades pessoais e profissionais e, muitas vezes, conta com auxílio de
consultores e orientadores, que podem ser profissionais ou não.
De seu conjunto e aplicação
depende em grande parte o encaminhamento ao sucesso.
DISCRIÇÃO - Considerada
como qualidade, que bem pode se constituir em condição para os que pretendem
não se arriscar no caminho do sucesso pelo fato de este envolver convívio
social.
Denota prudência e sensatez
dos efetivamente preparados, na medida em que envolve comportamento recatado e
guarda de segredos.
Não precisa chegar a
extremos como circunspecção, mas constitui-se bom tino manter sempre alguma
reserva, não se expondo em demasia e deixando-se à vontade quando possível e
controlado quando necessário.
MODERAÇÃO - Enquanto alguns
se arriscam com petulâncias e arrogâncias, imaginando-se isentos de crítica
pelo sucesso pretensamente conquistado, outros inteligentemente usam sua
capacidade de permanecer na sua exata medida.
Alguns, com altruísmo e
comportamento destemido, diminuem-se, isentando-se de falsas imagens ou
interpretações.
Ser regrado, comedido e sem
exageros minimiza a possibilidade de se expor por exageros, demonstrando
prudência. Na aparência, são suaves e amenos, os que fazem verdadeiramente
sucesso, sem afetações.
RESPONSABILIDADE -
Obrigação assumida por aqueles que se sabem responsáveis pelos seus atos e
conseqüências, capacitando-se a prestar contas de seus compromissos e
obrigações.
É própria do caráter de
quem foi treinado ou educado para assumi-la. Atualmente conta, afora as
responsabilidades de cunho pessoal e profissional, a social, diferencial dos
que estão em dia com o seu tempo. Cresce aquele que, além das próprias, assume
também as relativas a seu grupo de colaboradores. ]
IDONEIDADE - Qualidade ou
capacidade de quem é suficientemente capaz de exercer sua função de forma
correta e competente. Aptidão e facilidade de desenvolver as coisas
corretamente. Por instrução e treinamento se conquista a condição de estar apto
para atitudes idôneas.
É um valor com o qual cada
vez mais se julgam os candidatos ao sucesso, em virtude de tendências de
degradação moral, cada vez mais presente em nossos dias.
CREDIBILIDADE -
Característica dos que são cridos. Para se considerar alguém candidato ao
sucesso, faz-se necessário poder acreditar em que o postula.
Ser acreditável é uma
exigência àqueles que se propõem a atender aos demais, razão pela qual as
verdades para eles têm de ser absolutamente verdadeiras, sem espaço para qualquer
coisa que não seja verídica. Com sua
constatação transmite-se segurança, e algumas das características de quem a tem
são a calma e o equilíbrio.
AGILIDADE - Engloba
ligeireza, presteza e desembaraço. Pela primeira, os que perfazem o perfil se
mostram rápidos e velozes, chegando próximo da esperteza, sem sua conotação
pejorativa. Pela segunda, se percebem a prontidão e a disponibilidade com que
rapidamente se manifestam.
Finalmente, pelo
desembaraço se percebe a facilidade e desenvoltura de lidar com coisas difíceis
ou importantes.
PONTUALIDADE - Talvez a
exigência de pontualidade tenha mais justificativa em nosso país, pela
tendência de uma grande parcela de nosso povo a teimar em não ser pontual e ter
aceitas pela maioria as suas esfarrapadas e repetidas desculpas.
Não só com as coisas do
tempo, mas também com relação à exatidão de atos, visto que muitos não pontuam
pela constância e regularidade, alternando erros e acertos.
O respeito pelo cliente é
fundamental para a conquista do sucesso, fazendo com que talvez o mais correto
fosse colocar este último traço do caráter como o primeiro.
Sem ser pontual e sem
correção não há sucesso que perdure.
(*) Professor de Marketing
da Faculdade Inspirar; MBA em
Marketing pelo ISAE/FGV, Especialista
em Marketing pela PUC/PR,
Pós-graduado em Marketing pela ADVB/SP,
Administrador pela Universidade Mackenzie/SP,
autor de 32 livros, tendo já publicados mais de 1.350 artigos e colunas, 650 no
Brasil e 700 no exterior, ministrador de 420 cursos e palestras. ribeiro@odontex.com.br www.odontex.com.br
Fraternal
abraço SBDEano!
Rubens
Barros de Azevedo
Presidente