sábado, 1 de outubro de 2022

OUTUBRO DE 2022 - ANEXO AO JORNAL MENSAL - O SBBDEANO




EIS  O TALENTO E ATIVIDADES LITERÁRIAS

DE   TITULARES  E  HONORÁRIOS

 

ANDREIA PERLINGEIRO BASTOS 

 Rio de Janeiro/RJ

Autora dos Livros: Esculpindo Faces e Esculpindo Faces: Bioestimuladores; Mestre em Healthcare Management - Miami College/EUA; Membro do Comitê de Artigos da Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes Faciais em Odontologia (SBTI); Especialista em Harmonização Orofacial.

 

- Toda quarta-feira haverá uma atividade disponível sobre HOF da seguinte forma:

1ª quarta:  RESENHA-ARTIGO CIENTÍFICO:

Avaliação da eficácia do tratamento combinado entre o laser de Thulium fracionado com o ácido tranexâmico tópico, para Melasma e Cicatrizes.

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33174686/

2ª quarta: PALESTRA GRAVADA; 3ª quarta: LIVE;

4ª quarta: TALK SHOW.

Fiquem atentos nas redes sociais da SBTI!

#soudentistaeufacohof #harmonizacaoorofacial #harmonizacaofacial #harmoniza #botox #preenchimentolabial #odontologia #preenchimentofacial #hof #dentista #acidohialuronico #bichectomia #estetica #toxinabotulinica #esteticafacial #preenchimento #hofsp #hofcongress #biomedicina #enfermagem

 

 ANÍSIO LIMA DA SILVA - Campo Grande/MS

1º Tesoureiro da SBDE; Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; Diretor Geral da Faculdade Referencial de Odontologia - ABO/MS

A MORTE DO BURRO LABAREDA

Ao clarear o dia, o Burro Labareda viu, de relance, Seu João carregando o balde em direção ao curral.

Experimentou sentimento de gratidão pelo sujeito já bem longe da juventude, mas ainda enérgico. Seu amestrador durante toda a vida, cuidara dele desde sempre, curando bicheiras, treinando no trabalho.

Nunca aplicara chibatada forte o suficiente para machucá-lo. A única pessoa a merecer seu respeito e estima!

       Afastou-se lentamente do pátio e, antes de ganhar o estreito caminho da lagoinha, parou e virou a cabeça para fitar pela última vez, sabia bem, a casinha humilde do empregado.

À esquerda, a casa maior do sítio, e no fundo, o curral e o barracão recebiam os primeiros raios de sol, enquanto o mugir das vacas e bezerros se misturavam com o canto dos galos.

E cuidou para não ser notado. Estava decidido a não buscar, no ocaso da velhice, olhares de piedade ou comiseração.

Balouçando lentamente a cabeça baixa num movimento pendular, pensou que a maior parte de sua vida andou nessa trilha.

Ainda burrico, acompanhava a mãe, a bela égua preta de pelo lustroso e crina avermelhada, que herdou e lhe valeu o nome.

Nas primeiras vezes precisava se esforçar para acompanhar os passos largos, mas quando, relutante, ia ficando para trás, a égua o encorajava, parando e virando-lhe os olhos amorosos numa espera paciente.

Outras vezes, mais confiante, galopava ao lado, corcoveando e passando à frente, escoiceando o invisível, até que recebia leves toques da cabeça enorme em sua anca, como reprimenda.

Quase vinte anos de uma vida pacata, monótona como um pêndulo, sem grandes feitos ou aventuras.

Em raras ocasiões, nessa estradinha margeada pela paisagem familiar, protagonizou fatos que quebraram a rotina.

Numa delas, ainda burro jovem, foi atacado pela cobra na curva da capoeira, já vendo a casa do sítio. Sentindo a dor aguda, trotou até receber os cuidados do seu João.

Sobreviveu, mas a sequela deixou, além do couro sem pelos no local da picada, um defeito que o obrigou a mancar levemente pelo resto da vida.

Isso acabou por forçar a aposentadoria precoce, e o dono do sítio só não o vendeu por interferência do Seu João.

Desde então, nunca mais foi selado nem puxou a carroça que jazeu para sempre inútil recostada na parede do galpão.

Tempos depois, o jacaré camuflado na lama o atacou enquanto bebia na lagoinha. Distraído, chegou muito perto, mas se esquivou no reflexo, e evitou a mordida no focinho.

Antes do acidente com a cobra, acalentava sonhos de percorrer a estrada tocando bois, montado por Seu João, numa sela prateada. Seu João rasgaria elogios, enaltecendo as qualidades de seu burro preferido.

Mas, enquanto o zelador não largava o emprego para ganhar a estrada, servia de montaria para os filhos do dono do sítio.

Só aceitava passivamente a tarefa por respeito ao Seu João, mas ainda assim, quando um dos gêmeos trouxe a namoradinha adolescente que tentou montá-lo pelo lado direito, pregou-lhe um coice.

Recebeu xingamentos chorosos da mocinha loira e um tapa do namorado ofendido, mas Seu João tratou de afastá-lo com um sorriso maroto. Longe dos jovens, afagou sua anca e abraçou seu pescoço.

Dobrou a curva e teve vontade de se esgueirar pela bifurcação à direita que adentrava a capoeira, onde se escondia para fugir da sela, sempre que os meninos apareciam nos finais de semana.

Com o tempo, eles acabariam preferindo bicicletas, mas o Burro Labareda continuava a se esconder na capoeira, afastando do atropelo quando pedalavam até a lagoinha, carregando varas e anzóis.

Parou por um instante. Temendo a fraqueza senil e o mormaço que viria em breve, preferiu continuar em frente.

Adiante e à direita, o jacarandá, morto há mais de dois anos, ainda suportava galhos secos. Antes repleto de flores roxas e folhas miúdas, parecia agora uma sentinela agourenta.

O casal de João de Barro que desde muito tempo fizera morada num galho alto, aprontou uma algazarra, chacoalhando as asas.

Mais à frente, o ipê desabrochava flores amarelas, reivindicando para si a primazia da beleza que outrora pertencera ao jacarandá.

À esquerda e em frente ao ipê, as corujas ocuparam a toca abandonada pelo peba.

Há poucos dias, Labareda as avistara arrepiadas no choco. Agora, enquanto se aproximava, dois pintainhos brancos olhavam curiosos com olhos arregalados.

As corujas mais velhas, num voo rasteiro e gritos agudos, os forçaram a se esgueirar rapidamente para o fundo do buraco, virando os pescocinhos para trás.

Aproximava-se do lajeado. Não era mais que uma pedra lisa e escorregadia quando apenas molhada pelo sereno.

Com o tempo, o caminho afundou alguns centímetros sob o efeito dos ventos, das enxurradas e dos cascos dos animais, e expos a borda afilada da laje.

Na descida não era difícil evitá-la, mas de volta, estando no final do aclive e meio encoberta pela raiz de um arbusto, arranhava as patas dos descuidados.

Quando jovem, Labareda se feria com frequência, mas com o tempo aprendeu a descer e subir o degrau com cautela.

Logo depois de transpor o lajeado, a estradinha se curvou para a esquerda no leve declive, e a pequena lagoa se descortinou a menos de cem metros à frente.

Por conta da estiagem, não passava agora de uma enorme poça. Muitas vezes havia parado ali, mirando cauteloso a superfície em busca do jacaré ou de algum intruso. Agora o fazia para abrandar o calor e amenizar o cansaço antes da arrancada final. 

Essa parte do percurso era quase reta, cheia de pedregulhos soltos, misturados com a areia branca, e terminava na margem da lagoa, tendo à esquerda um enorme angico seco com seus galhos abertos em cruz e, à direita, um ingazeiro. Alguns galhos do angico se esparramavam pelo chão e forçaram Labareda a se desviar vagarosamente até a margem.

Sondou o jacaré, apenas o focinho flutuando a uma distância segura, e sorveu a água fria em grandes goles.

Sentiu um calafrio, um sufocamento, e logo depois uma ardência interna. Estava muito cansado, exausto pela caminhada, mesmo nessas primeiras horas da manhã em que o mormaço ainda não havia chegado.

Dirigiu-se estrategicamente até o ingazeiro, colocando-se de forma a se proteger do sol matinal forte que se avizinhava.

Deitou-se com a cabeça para frente, na direção do angico e, depois de alguns minutos, virou-se de lado. Na sua posição podia sondar a lagoinha e o angico.

Experimentou um alívio momentâneo quando sua barriga tocou a areia úmida e fria. Cochilou por longos minutos e, quando acordou, teve a atenção voltada para uma sombra que, por breve instante, passou sobre seus olhos.

Mirou o céu muito azul e sem nuvens, e viu duas sinistras figuras negras rondando bem alto num círculo largo e agourento.

Estremeceu quando lembrou que Seu João comentava que esses animais, às vezes, iniciavam o festim antes da morte, bicando os olhos do infeliz.

Tomado de terror, decidiu que essa seria sua última luta! Estava disposto a não aceitar tal infâmia! Lutaria até o estertor, para não permitir a aproximação desses miseráveis! Que fizessem o que bem entendessem, mas só depois do suspiro final!

Enquanto isso o círculo foi se fechando muito lentamente e mais baixo a cada volta, ganhando mais indivíduos, numa dança macabra.

Vencido pela debilidade, tornou a cochilar e quando acordou, foi pelo farfalhar das asas do primeiro urubu que pousou sobre um galho baixo do angico.

Labareda, com grande esforço balançou a cabeça tão energicamente quanto suas minguadas forças o permitiram, e abanou a cauda para também afugentar as moscas que agora o assediavam em nuvens.

A ave negra pareceu não se importar, aguardando paciente. Outro urubu empoleirou com o mesmo ruído num galho próximo, enquanto o primeiro, num voo curto e desajeitado, quase num salto, desceu do galho e pousou na areia, as asas meio abertas.

Caminhou menos de um metro e estacou, quando Labareda repetiu o chacoalhar de cabeça e o meneio da cauda. Inclinando para o lado, a ave o sondou como se mirasse o moribundo, o bico curvo meio aberto.

Labareda muniu-se de suas últimas forças, tentando se manter alerta, enquanto sentia que a respiração estava agora muito lenta. Mas, exausto, perdeu a consciência por instantes. Recobrou-a no momento em que o segundo urubu desceu do galho feito poleiro, com o mesmo farfalhar de asas, e outros dois baixaram do círculo ocupando seu lugar.

O primeiro urubu avançou com o bico curvo e comprido, asas negras abertas, passos trôpegos e desajeitados, mas decidido como um sinistro pistoleiro.

Labareda emitiu um longo e último suspiro agonizante, enquanto seus olhos vidraram embaçados.

 

ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO - Guarapari / ES

Honorário – Diretor de Divulgação; Especialista em Marketing (PUC); Master Business Administration (FGV)

Administrador (Universidade Mackenzie); Titular da Academia Guarapariense de Letras e Artes. Cronista aos domingos em: https://www.folhaonline.es/category/antonioribeiro/@museuguarapari = Museu de história.

COMO DESTRAVAR O TURISMO DE GUARAPARI

                                E DO ESPÍRITO SANTO

 

Meus pais, desde os anos 70, têm casa em Gramado/RS, e vi essa cidade com brita (cascalho) na rua principal, e lá ia todos os anos, ao menos 03 vezes, e assim acompanhei a explosão do turismo por lá. O maior exemplo de sucesso em turismo no Brasil!

Meu irmão, Fernando, era o nosso representante em Santa Catarina e, por conta disso, lá ia todos os meses, sempre passando por Balneário Camboriú, e vendo cada vez mais edifícios, além da expansão dos aposentados, que lá decidiam viver.

Fui casado com uma moça de Foz do Iguaçu/PR, e lembro de ter ido lá para a inauguração da Ponte da Amizade, quando a Avenida Brasil ainda era de terra e se atravessava para Cidade del Este (Puerto Strossner, naquele tempo), por balsa.

Por conta de casamento, mudei de São Paulo para Curitiba, onde morei por 30 anos, vendo a produção da cidade, com parques, praças e outros atrativos, para fazer dela, a meca do turismo de eventos. Um caso de marketing!

Comento isso, não por saudosismo e sim, por depoimento. Tive o privilégio de ver crescer as mecas atuais do turismo no Brasil e, para reforçar meu posicionamento sobre como o turismo cresceu nestes quatro destinos citados.

Alguns podem estar pensando que tenho mais de 100 anos, por ter vivido tudo isso. Nada disso! Tenho 70, e estes fatos, ao redor de 50 anos. Essas mudanças aconteceram todas no meu tempo. Pode acreditar!

O ponto em comum entre eles, é que não foi o poder público que os fez crescer e sim, os empresários, unidos pela iniciativa privada, que investindo forte em infraestrutura inovadora, foram criando esses fenômenos citados.

Nos 04 casos, e poderia citar outros, já que dei 640 cursos e palestras por todo Brasil e América do Sul, o que o poder público fez, foi formatar e incentivar investimentos no turismo, algumas vezes, dando diretrizes.

Deixem o empresário local e de fora, principalmente este, investir em Guarapari, especialmente na criação de parques, resorts e outras atrações turísticas, que esses negócios crescerão, gerando novos investidores.

Alguns exemplos: Acquamania, SESC, Escunas, Trenzinhos, Mais, Luazul, Café de La Musique, P2, Alphaville, Vila Anunciatta e Península Santa Rita. O mais recente, Guarapari Park, talvez seja o exemplo ideal.

O futuro do turismo em Guarapari não está em ônibus lotados, para casas idem e sim, em pessoas que, estando na ativa, vêm conhecer a Cidade Saúde, e decidem aqui morar quando aposentar, como aconteceu comigo.

Compram bons apartamentos ou casas em condomínios fechados, pagam impostos e salários de porteiros, diaristas e tudo mais que movimenta o setor de serviços, negócio que mais cresce no mundo!

A indústria sem chaminé, que traz emprego, renda e riqueza!

 

EDUARDO  DE  SOUZA  -  Rio  Branco / AC

Honorário - Cirurgião-Dentista - Natalense    Cinéfilo

 

O SATÂNICO DR. NO (1962)

Avaliação do Público: 7.2

 

Uma preliminar história de espionagem e intrigas, rodada na Jamaica, escrita por um autor que trabalhou no serviço de inteligência da Inglaterra, um célere e enérgico espião, uma mocinha exuberante e um vilão com metas sinistras e letais.

Essa mistura dá início a uma série que se tornaria a maior franquia do cinema mundial.

A 1ª aventura do agente britânico James Bond, o famoso 007 que tinha entre seus deveres de ofício, licença para matar, permissão a qual ele utiliza sem pestanejar e de múltiplas formas, seja disparando sua pistola Walther PPK semiautomática, ou num combate mano a mano em que joga seu inimigo numa banheira e o eletrocuta, ao arremessar dentro do recipiente um aparelho elétrico que estava plugado numa tomada. 

Investigando a morte anterior de um agente secreto de sua agência, Bond descobre que tem um adversário de modos educados, mas de perseverança tenaz, e uma hostilidade implacável para atingir seus funestos objetivos.

Por outro lado, ele também encontra uma bela coadjuvante, na pele da ainda desconhecida Úrsula Andress, atriz suíça de 26 anos que faria história, na cena em que ela sai do mar, numa praia paradisíaca, com uma concha na mão e uma faca na cintura de um icônico biquini.

Sean Connery, ator escocês, o 007, fica perplexo, e nós também, espectadores de várias gerações.

A atriz até hoje acha um mistério o porquê de tanta fama numa cena que ela diz ter apenas vestido um biquini que nem era tão pequeno.

Imaginações eróticas talvez, são atemporais. Ela foi escolhida através de uma fotografia em que aparecia de camiseta molhada, e foi contratada por ser desconhecida e custar muito pouco no orçamento da película.

No caso do Sean Connery, ele não era a escolha inicial dos produtores, que miravam primeiramente em Cary Grant, James Mason e David Niven.

Mas o tempo iria consagrar Connery, que ainda é considerado o melhor 007 de todos os tempos, mesmo com todo o brilho de outros atores que o substituíram nas sequências da franquia.

Depois da recusa de vários estúdios, a United Artists foi a única companhia que topou fazer o filme, mas não deu muita publicidade no lançamento.

A propaganda espontânea do boca a boca, se alastrou, e fez a fita virar campeã de bilheteria, o que os animou a duplicar o orçamento da aventura seguinte do James Bond, (Moscou Contra 007 – 1963 - From Russia with Love), dessa vez com Sean Connery devidamente alçado ao estrelato.

A série virou história e segue até os dias atuais, fulgurante e espetacular.

FLÁVIO HILDEMBERG DA SILVA GAMELEIRA

Titular – Natal/RN

Gestor Ambiental - Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFRN); Servidor Técnico-Administrativo da UFRN e Pesquisador de temas ligados à História, Cultura, Meio Ambiente e Religiosidade.

- Vejam a entrevista feita pela Fundação Vingt-un Rosado (Mossoró/RN) com o nosso Titular sobre o livro, já aqui focalizado – Veredas do Padre João Maria - a respeito da trajetória do santo potiguar!

https://colecaomossoroense.org.br/site/2022/06/22/fundacao-vingt-un-rosado-entrevista-escritor-da-obra-sobre-a-trajetoria-do-santo-potiguar/

Obs.:  O livro estará disponível, mediante contato direto com o Autor:  fhildemberg@hotmail.com

 

GIVALDO SOARES DA SILVA – Natal/RN

Honorário – Ex-Professor da U.F.R.N.

UM LIVRO INESQUECÍVEL!

No livro do Professor Dr. Roberto de Oliveira Campos, em pequenos textos, ele abordou o século 20, que vai da 1ª Guerra, de 1914, até a queda do comunismo, na Rússia, em 1991. Para mim, foi um Século esquisito, título de um dos seus ótimos livros.

Entre esses dois extremos, estão o surgimento do comunismo na Rússia, em 1917; o Fascismo, na Itália nos anos 20; a crise de 1929, nos Estados Unidos; o surgimento do nazismo, na Alemanha, nos anos 30; a Revolução Espanhola e a 2ª Guerra Mundial, de 1939 a 1945.

Em um dos textos do Profº Roberto Campos, ele abordou de forma profunda, o perigo das palavras terminadas em "ismos".

Todas estas palavras, têm participação no aparecimento do ódio, das tragédias e das guerras.

Não me lembro de todas elas, mas estavam citadas as seguintes:

O nacionalismo; O comunismo; O fascismo;  O racismo;  

O patrimonialismo;  O totalitarismo;   O coronelismo; O militarismo.

Dr. Roberto Campos era um brilhante economista, diplomata e político. Faleceu em 09.10.2001.

Pertencia à Academia Brasileira de Letras, e previu a queda do comunismo na União Soviética.  

Em seu livro Século Esquisito, ele fez uma análise das grandes tragédias do século 20, e falou sobre os horrores da guerra que, infelizmente, voltou a ocorrer no século atual.

Uma das suas frases antológicas sobre o Brasil:

- O Brasil só chega ao almoço na hora da sobremesa!

IRISLENE  CASTELO  BRANCO  MORATO

Belo Horizonte / MG – Titular da Academia Mineira Feminina  de Letras; Presidente Coordenadora da AJEB–MG {Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil}. Para conferir todas as suas atividades basta acessar:   https://irislenemorato.com

 

LISANDRA DE ALMEIDA GIANNOTTI

Campo Grande/MS

Mestre em Clínicas Odontológicas-Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS); Membro e Escritora da Zeit Org - Comunidade global para estudos das Humanidades Exponenciais.

 

METAMORFOSE

Superar o insuperável

E acreditar...

Muitas vezes sublimar a opacidade

Trazendo a temperança

E ressignificando a verdadeira

Essência do percurso

Da mais bela...

Longa caminhada....

A vida!

 

NELSON RUBENS MENDES LORETTOGravatá / PE - Titular  - Professor Adjunto da FOP-UPE - 1º Secretário da SBDE

 

  CHAMADA E ESCOLHA

1 - Sem flor não há semente. Mas, se a flor prepara, só a semente permanece.

2 - Sem instrução, a máquina é segredo. Mas se a instrução avisa, só a máquina produz.

3 - Sem convicção, a atitude não aparece. Mas se a convicção indica, só a atitude define.

4 - Sem programa, o trabalho se desordena. Mas se o programa sugere, só o trabalho realiza.

5 - Sem teoria, a experiência não se expressa. Mas se a teoria estuda, só a experiência marca.

6 - Sem lição, o exercício não vale. Mas se a lição esclarece, só o exercício demonstra.

7 - Sem ensinamento, a obra não surge. Mas se o ensinamento aconselha, só a obra convence.

8 - Disse Jesus, referindo-se à Divina Ascensão:  - Serão muitos os chamados e poucos os escolhidos para o Reino dos Céus.

9 - Isso quer dizer que, sem chamada, não há escolha. Mas se estamos claramente informados de que a chamada vem de Deus, atingindo todas as criaturas na hora justa da evolução, só a escolha, que depende do nosso exemplo, nos confere caminho para a Vida Maior. Pense nisso!

Da obra O ESPÍRITO DA VERDADE (cap. 98)

Emmanuel/Chico Xavier

 

OSMAR BARONI – Uberaba/MG

Titular  da Academia de Letras do Triângulo Mineiro,  Cadeira 36; Membro do Fórum Permanente dos Articulistas de Uberaba e Região.

Não se deve amar / sem ser amado / É melhor morrer crucificado / Deus nos livre das mulheres de hoje em dia / Desprezam o homem só por causa da orgia.

A turma da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, de 1928, contava com dois possíveis desistentes da carreira, Mário Reis e Ary Barroso.

Mário, ainda universitário, revelava potencial para disputar lugar entre os grandes cantores da música popular brasileira, enquanto Ary se virava como simples pianista de bar. Com o título de Bacharel, ambos continuaram na música.

Acostumado a gravar sambas de Sinhô (José Barbosa da Silva - 1888/1930), Mário Reis aceitou gravar o samba Vou à Penha, 1º disco com música do colega de turma.

Daí em diante a história se encarregou de mostrar ao mundo quem foi (continua sendo) o autor de Aquarela do Brasil, enquanto a de Mário Reis se restringe a historiadores, ou àqueles que acompanham de perto a evolução na música popular no Brasil.

O simpático carioca da Barra da Tijuca (1907-1981) está intrinsecamente ligado à lendária Época de Ouro da nossa música, fase que revelou os compositores: Noel Rosa, Lamartine Babo, Orestes Barbosa e Joubert de Carvalho; os músicos Luiz Americano, Benedito Lacerda, Radamés Gnattali,  Carolina Cardoso Mendes; e os cantores Carlos Galhardo, Moreira da Silva, Carmem Miranda, Bando da Lua e Sílvio Caldas.

Vindos do período anterior, juntam-se a esses artistas as feras Francisco Alves, Vicente Celestino, Cândido das Neves e o mestre Pixinguinha. É no meio dessa fantástica safra que surge Mário Reis.

No abalizado juízo dos escritores Zuza Homem de Mello e Jairo Severiano, o 1º artista dessa fase a se destacar foi Mário Reis. Ele soube como ninguém usufruir das vantagens oferecidas pela geração eletromagnética, ao criar um estilo coloquial de cantar, rompendo com a tradição do bel-canto italiano, que imperava então.

A chegada do rádio no Brasil nesse período ajudou notadamente a divulgação de nossos artistas. A formação da dupla Francisco Alves e Mário Reis, nos anos 30, ajudou também o Rei da Voz a se desfazer do estilo operístico, incompatível com a interpretação de sambas e outras canções brasileiras.

Pode-se dizer que a história do cancioneiro popular no Brasil tem 02 partes: Antes e depois de Mário Reis.

Em 1929, ano em que a BBC de Londres realizou a 1ª emissão experimental de televisão no Brasil, as gravações eletromagnéticas estavam debutando. 

É desse período o grande sucesso do compositor Sinhô, na voz de Mário Reis: Gosto que me enrosco de ouvir dizer / Que a parte mais fraca é a mulher / Mas o homem com todo realeza / Desce da nobreza / E faz o que ela quer.

Filho de família bem situada financeiramente, criado na zona sul do Rio, estudante nos melhores colégios, jogador de futebol do América, Mário tinha as 02 opções: futebol ou advocacia, contudo, para o bem da nossa música, decidiu por ela, quando gravou de Noel Rosa e Mário Filho: O mundo me condena / E ninguém tem pena / falando sempre mal do meu nome / Deixando de saber / Se eu vou morrer de sede / Ou se vou morrer de fome. Aí eu fico na dúvida se este samba é traço biográfico de Noel, do Mário, ou de ambos.

De Bide e Marçal, Mário Reis emplacou: Você partiu / Saudade me deixou / Eu chorei. Além de Francisco Alves gravou em dupla com Carmem Miranda: Chegou à hora da fogueira / É noite de São João / O céu fica todo estrelado.

Dono de uma voz bonita, afinada, coloquial, Mário ainda ostentava uma elegância e educação que encantava as fãs. Contudo, por ironia do destino, tinha aversão a entrevistas, fotografias e aparições públicas, motivos que fizeram, aos poucos, ele se afastar da vida artística. Mas sempre é bom lembrar que Mário Reis gravou em 1928: Jura! Jura! Jura! / Pelo Senhor / Jura, pela imagem / Da Santa Cruz, do Redentor.

 

PAULO  JOSÉ  MORAES DA SILVA - Maceió/AL

Professor Aposentado da UFAL – Universidade Federal de Alagoas: Cirurgia - Titular da Academia Alagoana de Odontologia - Vice-Presidente da SBDE

 

CSA – CENTRO SPORTIVO ALAGOANO

Quando éramos estudantes do Colégio Estadual de Alagoas, em meados de 1961/62, fomos influenciados por colegas de sala que gostavam de futebol, bem como por torcedores do glorioso Azulão da Lagoa, nome este criado por ter o limite do fundo de seu estádio Gustavo Paiva, a Lagoa Mundaú.

Pois bem, fomos chamados para treinar no infantil do CSA, quando o time era treinado pelo jogador-goleador Jair, centroavante recém aposentado, iniciando sua carreira de treinador de futebol, e nesse time incluo: Sylvio Canuto; Cláudio Neguinho; Toinho Vitoriano; Neno, seu irmão, Zé Tenório; Lula Tenório; Flávio Zabelê, Mané Caranguejo e tantos outros!

Íamos sempre treinar nas horas de folga para não atrapalhar os estudos, e driblar a vigilância de nossos pais, que era severa!

Era um orgulho muito grande vestir a camisa azul e branca nos treinamentos – e que orgulho! Na época, jogávamos por amor à camisa e até chorávamos, emocionados!

Uma bandeira não é um simples pedaço de pano. Uma bandeira é um destino! Resume, no futebol, os sentimentos de quem entrega boa parte da vida a uma causa, acordo firmado ainda quando crianças, entre jogadas de efeito e dribles improváveis.

Tudo começa no campinho de terra batida, ganha força na camisa e deságua no estádio.

Um escudo não é uma simples junção de letras. É alma do clube escrita no peito, é a força que movimenta a massa insana.

Inaugurado em 1922, o Estádio Gustavo Paiva, o Mutange foi, por décadas, um dos principais centros do futebol na Capital, sendo o 1º com sistema de refletores. Acabou perdendo espaço, assim como o campo do rival, após a construção do Estádio Rei Pelé, em 1970.

Porém, o CSA optou por transformar o local em um centro de treinamento, concluindo a obra em 2012. E usufruiu da estrutura até o mês de março passado, quando ocorreu o último treino profissional. Foi preciso parar, por causa da ameaça de afundamento do solo provocada pelo excesso de extração de sal-gema, a substância utilizada para fabricar soda cáustica e material em PVC – foram 04 décadas de atividade comercial.

Os poços da mineradora Braskem atingiram 04 bairros, com a necessidade de remoção de 17 mil pessoas, além do tradicional clube, bem como outros imóveis que marcaram o bairro, como a mansão onde, por décadas, funcionou a Casa de Saúde Dr. José Lopes de Mendonça genitor dos nossos amigos Drs. Ronald (em memória) e José Lopes Filho.

Como torcedor fervoroso, no nosso azulão tivemos a oportunidade de assistir jogos do campeonato alagoano, e a grande rixa contra seu tradicional adversário, o Clube de Regatas Brasil - CRB, como também jogos com outros clubes de importância no cenário nacional e internacional.

Ficávamos nas arquibancadas ou junto da casa de Dona Maria, genitora de Manezinho, Jorge Siri, Peu, tomando raspadinha, antes ou durante o jogo, bem pertinho dos jogadores, quando entravam ou saíam do campo, tais como: Sinval, Roberto Mendes, Ratinho, Charuto, Batista, Clóvis, os Dedas, os Chicos, Bibiu, Paranhos, , Eric, Batista e tantos outros.

Com o campo do CSA interditado, o Clube foi indenizado pela mineradora e, consequentemente, forçado a mudar de endereço, descaracterizando o famoso Azulão da Lagoa, mas antes, alugou o campo da Via Expressa, o Estádio Nelson Feijó, do saudoso Corinthians Alagoano, e por lá ainda está, enquanto é concluído seu Centro de Treinamento definitivo, situado em Rio Largo, próximo ao aeroporto Zumbi dos Palmares.

Na verdade nós, pertencentes à Nação Azulina, vamos sentir muito o impacto dessa mudança, mas o importante é saber que o dinheiro do campo serviu para comprar um terreno de dimensões maiores, dando maior estrutura e categoria para sua vida, que sempre será crescente aos nossos corações!

Foram quase 100 anos de Mutange, e a nossa antiga casa jamais será esquecida pela plêiade de torcedores azul e branco, palco de tantos títulos, tantas histórias gravadas na nossa mente, então não podemos nos mostrar tristes porque esse é um novo momento; o campo mudou só de endereço, mas o amor e as vibrações continuam acesas, e o Azulão da Lagoa continuará sendo o Campeão dos Campeões para cantarmos juntos:  - Quando o CSA entra em campo vão para o ar as explosões, e a torcida vibrante anuncia, estão entrando os campeões, os seus atletas possuem a bravura das tempestade do mar, música do saudoso Roberto Becker!  


REINALDO BRITO E DIAS – São Paulo/SP – Titular

Especialista em Prótese Buco-Maxilo-Facial

e Odontologia do Esporte.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/2851261807336611

 

O QUE FAZER EM UMA MUTILAÇÃO FACIAL?

O Cirurgião-Dentista é o profissional responsável pela reabilitação bucomaxilofacial de pacientes com mutilação facial, ou seja, mutilados da região da cavidade oral e face, acometidos por traumas, patologias, distúrbios de desenvolvimento e fissuras labiopalatinas.

A especialidade odontológica responsável pelo estudo e tratamento dessas anomalias e/ou perdas faciais, é a Prótese Bucomaxilofacial. Existe um campo vasto e recompensador de trabalho para o Cirurgião-Dentista que a ela se dedica.

O Instituto Nacional do Câncer, José Alencar Gomes da Silva (INCA), órgão do Ministério da Saúde, que apresenta anualmente a estatística da estimativa de incidência de câncer em nosso país, indica números crescentes de novos casos, fato ainda aliado à perspectiva de vida, que se encontra em uma curva ascendente.

Infelizmente, o número de mutilados por arma de fogo e arma branca também apresenta grande crescimento em sua ocorrência, levando a grandes mutilações faciais e perdas importantes de órgãos ou tecidos.

O Cirurgião-Dentista deve estar pronto para receber esses pacientes e reabilitá-los, ou orientá-los a procurar serviços especializados. Se o seu paciente, ou alguém de seu convívio, apresentar, por algum motivo, uma mutilação facial ou mesmo intraoral, com perda de substância de maxila ou mandíbula, você, como profissional responsável, deve conhecer o trabalho do especialista em Prótese Bucomaxilofacial.

É preciso saber que ele é um Profissional que tem todos os conhecimentos odontológicos, mas que se dedicou ao estudo do comportamento de biomateriais que podem substituir um órgão da face com uma dissimulação dessa perda de modo satisfatório.

Esse profissional tem uma relação direta e estreita com colegas de várias especialidades, tais como: médicos oncologistas, cabeça e pescoço, pediatras, entre outras especialidades, além de profissionais das demais áreas da saúde envolvidas na reabilitação dos pacientes, como nutricionistas, fonoaudiólogas, fisioterapeutas etc.

O especialista em Prótese Bucomaxilofacial deve estabelecer parcerias profissionais, sempre com o intuito de oferecer uma reabilitação bucomaxilofacial otimizada e humanizada. Devemos acompanhar esses pacientes em todo o processo curativo e reabilitador, oferecendo saúde bucal e cuidados que cada caso exige.

Não podemos e nem devemos nos omitir em um momento tão importante para o paciente. A reabilitação final vai além da estética e de algumas funções. Tem também como objetivo o soerguimento moral do paciente.

Somos todos responsáveis pela reintegração do ser humano ao convívio pleno e sadio com a sociedade!

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PROGRAMA:  QUEM  SOMOS...

CONHECENDO  TITULARES  E  HONORÁRIOS:

Com a intenção de estreitar os laços que unem a Família SBDEana, realizamos uma série de entrevistas com Titulares e Honorários.  

- A Presidência e as três Vice-Presidências:

- Mauro Cruz - Juiz de Fora/MG https://youtu.be/BnZoXpnknh0

- José Dilson Vasconcelos de Menezes - Fortaleza/CE

https://youtu.be/bHKxTJDYII8 (Falecido)

- Paulo José Moraes da Silva - Maceió/AL https://youtu.be/jCHgY1Uvl8M

- Secretaria Geral: Fernando Luiz Tavares Vieira-Recife/PE

- 1ª Secretaria: Nelson Rubens Mendes Loretto-Gravatá/PE

- 2ª Secretaria: Irma Neuma Coutinho Ramos

João Pessoa/PB

https://youtu.be/F3A1sJpXxnw

- Tesouraria: José Henrique Gomes Gondim - Natal/RN

 -   José Thadeu Pinheiro - Camaragibe/PE.

 https://youtu.be/G21NHXn1lRQ

- 1ª Tesouraria: Anísio Lima da Silva

Campo Grande/MS

 https://youtu.be/6xyo96WqULI  

- Rogério  Dubosselard  Zimmermann – Titular  Recife/PE - Presidente da ABO/PE

  Atual Vice-Presidente da SBDE

https://youtu.be/POfK196E5cA

- Luiz Manoel de Freitas - Titular - Natal/RN  

-  Eduardo de Souza - Honorário - Rio Branco/AC

https://youtu.be/XaPomquAkEY

- Maria do Socorro Medeiros Santos – Titular  Natal/RN

https://youtu.be/1XkHmPHGeTY

 Todas as gravações foram no Estúdio:

Nós do RN, em Natal.  

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PARCERIAS DA S.B.D.E.

- A.B.B.A. - ACADEMIA BRASILEIRA

DE BELAS ARTES

Presidente: Dra. Vera Gonzalez – Rio de Janeiro/RJ

https://academiabrasileiradeartes.org.br

acadbrasbelasartrj@gmail.com 

Sede: Rua Capitão Barbosa, 568 - Loja B – Cocotá

Ilha do Governador – Rio de Janeiro/RJ  

021 4104-0856.   - 1º Salão Virtual: 

https://blogdearte.art/exposicoes-virtuais

Parceria ABBA / Clube Naval:

Navio Escola ao redor do Planeta – 

https://youtu.be/9z2o2ERMHlI


- ACADEMIA  CAXAMBUENSE  DE  LETRAS

Presidente: Professor Leandro Alves – Caxambu/MG

https://academia-caxambuense-de-letras.webnode.com   

 

- ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE ODONTOLOGIA

Presidente: Professora Hébel Cavalcanti Galvão  Natal/RN  - https://academiaodontorn.com.br 

 

- APAFIS/RN – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS

DOS FISSURADOS DO RN

Presidente: Sr. Edivan de Oliveira Silva – Natal/RN

apafisrn@gmail.com   

 

- APDERN – ASSOCIAÇÃO DOS

PROTÉTICOS DENTÁRIOS DO RN

Presidente: Protético José Everaldo Soares - Natal/RN   everaldoprotetico@gmail.com

 

CRO/RN – CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA

Presidente: Dra. Jane Suely de Melo Nóbrega

 crorn@crorn.org.br

 

- PROJETO REVIVER/RN

Superintendente Técnico:

Titular Dr. Luiz Manoel de Freitas  Natal/RN

https://projetoreviver2003.blogspot.com

 

- SPVA/RN - SOCIEDADE DOS POETAS

VIVOS E AFINS DO RN

Presidente: Professora Adélia Costa – Natal/RN

www.youtube.com/channel/UCe9AIBrnEPUQ0RARhDxepLw