domingo, 1 de março de 2020

ANEXO DO JORNAL MENSAL - MARÇO DE 2020



ANÍSIO LIMA DA SILVA 
Campo Grande/MS
Professor da Universidade Federal do
Mato Grosso do Sul - Aposentado

AO PUDOR E AO HORROR... BRINDEMOS!

O juiz, sem pudor:

- O que fazer em nosso favor? Como aumentar nosso valor?

- Vamos ao senador! – propôs o Desembargador, com apoio do Promotor.

- E o professor? – quis saber o Procurador, rindo:

- Ora doutor, faça-me o favor!  Dane-se o Professor!

- Que horror! – disse o Procurador.

Com humor, riram todos, menos o Procurador.

- Mas... e o senador? – perguntou o Juiz.

- Deve-me favor! – respondeu o Desembargador.

- Que horror... – pensou o Procurador.

Juiz: - E quanto ao Pastor?

- É um ator, esse pregador! Grande orador faz do louvor o seu labor! E sempre a declamar juras de amor à moçoila de cor, linda como flor! – respondeu o Promotor.

Procurador: - Que horror!

Desembargador: - Que odor é esse?! Que fedor!

- É o suor do trabalhador, ser inferior que não reconhece nosso esplendor! – esbravejou o Promotor.

O juiz, com furor, em colérico rubor:

- Aumente o imposto do empregador, do professor e do lavrador... E até do pastor, se preciso for... Puna-se, com vigor, o trabalhador... Processe o infrator! Mande cobrador! Convoque o contador! Imponha terror! Intime-se o autor!

- Que horror! Quanto rancor! – balbuciou o Procurador.

- Que calor! – reclamou o Promotor.

- Um horror esse calor! – concordou timidamente o Procurador.

- Um brinde! – propôs o Desembargador.

- Cálices ao licor! Brindemos! – bradou o Promotor.

Bradaram todos sem pudor, as faces coradas em ardor:

- Que sabor!  Brindemos!


ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO
Guarapari/ES
Especialista em Marketing (PUC)
Master Business Administration (FGV)
Administrador (Universidade Mackenzie)
Honorário – Diretor de Divulgação (*)

GUARAPARI:
FUTURA CAPITAL DO TURISMO NO ESPÍRITO SANTO
Assisti na Câmara de Vereadores de Guarapari a uma interessante palestra de Gilson Daniel, Prefeito Municipal de Viana, que apresentou dados da revolução daquele município, fazendo-o a Capital Estadual da Logística.
Afora o oportunismo e pioneirismo da ideia, a proposta inteligente uniu a cidade e focou investimentos, motivou empresas e empresários, que já estavam no município e muitas novas que por isso, lá estabeleceram suas unidades.
Saí impressionado e continuei pensando de que forma algo neste sentido poderia unir Guarapari, e servir como aríete e alavanca para o desenvolvimento deste Município, que tanto clama e reclama por empregos pós-Samarco.
Aqui em Guarapari, temos natural vocação para o Turismo, com muitas iniciativas isoladas e poucas ações aglutinadoras dos envolvidos, para que algo verdadeiramente grande agite a cidade em busca da excelência.
Presente Gustavo Guimarães, Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Espírito Santo, com quem tenho trocado opiniões neste sentido e na busca de uma proposta que torne isso realidade.
Algo simples e no estilo do que alavancou Viana: Guaparari ser a Capital do Turismo do Espírito Santo. Alguns poderão pensar que já é, mas um outro dado recente, colocou em dúvida se o era de fato.
Projeto com apoio do Sebrae ao Governo do Estado, escolheu as cinco cidades com vocação turística. Se não fosse a ação do Secretário Adjunto do Turismo, Gedson Merizio, estaríamos fora.
Temos tudo para ser e na prática quase não fomos. Não adianta parecer, tem que ser. Na prática, ficamos há tempo no potencial, e não firmamos posição, que algo neste sentido pode ser o fomentador.
Não são só as 52 praias e suas belezas exuberantes e sim, a pesca abundante na maior variedade de peixes da América Latina, que nos propiciou um recorde no marlim, por mais de 25 anos.
As areias monazíticas e suas curas que há décadas são sinônimo de saúde pela radioatividade comprovada, e uma brisa medicinal que me curou a hipertensão, mas que gera poucos turistas.
Afora o turismo religioso, que nos brindou José de Anchieta, a Fonte e a Matriz, que também pouco geram em procura como destino, tal qual Buenos Aires e serra próximas, pouco atraem.
Falta algo maior, que una estes e outros atrativos, numa grande força, que bem pode ser a proposta da Capital Estadual do Turismo no Espírito Santo.
 (*) - Autor do livro VOCÊ DECIDE Guia de Férias, Feriados e Feriadões, além de outros 46 livros de marketing, gestão, motivação e sucesso profissional.
 EDUARDO  SOUZA
Rio  Branco/AC - Colaborador
Cirurgião  Dentista  - Natalense - Cinéfilo

DISQUE M PARA MATAR (1954)
(Dial M for Murder)   Público:  - 8.2

Eis uma das joias da obra do grande cineasta inglês, Alfred Hitchcock, tido por muitos como o “Rei” do suspense.

Diálogos inteligentes e uma trama instigante, se desenrolam na tela, despertando uma natural e agradável curiosidade nos espectadores, numa “parceria” estimulante com os protagonistas.

Um libelo, que expõe uma engenhosa tentativa do crime perfeito. A tensão deliberada da película, faz jus à fama do extraordinário diretor.

Um ex jogador de tênis, na iminência de perder a esposa para o amante da mesma, arquiteta uma perspicaz maneira de se livrar dela, usando um antigo colega de escola, e criando um álibi perfeito para encobrir o delito.

Detalhes mínimos são elaborados, e como num jogo de xadrez, as manobras são feitas com precisão, sempre procurando antever qualquer resultado desfavorável.

Mas o acaso, sempre o acaso, sabota toda a estrutura do diabólico plano. Uma não prevista reação da suposta vítima, envereda por caminhos totalmente inesperados, criando enigmas de aparente insolubilidade, levando a história por labirintos insuspeitos.

A teimosia de um obstinado policial, carrega para o enredo emoções que eletrizam e chamam a atenção de forma fascinante.

Cenas de um quebra-cabeças sendo desvendado, trazem à tona premissas fundamentais, que podem trair os mais argutos criminosos, pois faz parte do comportamento humano.

“Disque M para Matar”, cinema de alto quilate, que para completar tem uma belíssima atriz, Grace Kelly, que no início do filme, simplesmente arrasa como uma autêntica dama de vermelho.

Queridinha do Hitchcock, brilha também em outros filmes do mesmo diretor.

Entretenimento garantido por uma brilhante e ardilosa conspiração.   

JOSÉ ANSELMO CÍCERO DE SÁ
Rio de Janeiro/RJ
Academia de Artes, Ciências e Letras do RJ
Cadeira nº 29 - Patrono: Quintino Bocaiúva

A  IMPORTÂNCIA  DOS  “SETE  CORPOS  ESPIRITUAIS”
NA  NOSSA  EVOLUÇÃO

São vários os diversos corpos que nos acompanham em uma vida, que efetivamente é uma jornada de aprendizado. Cada corpo está sintonizado em uma faixa vibratória possuindo assim, uma frequência específica.

Para que se tenha uma ideia vamos comparar estes corpos a diferentes ondas de rádio num mesmo quarto, ou ainda, como mensagens de telefone fluindo ao longo de uma única fibra óptica sem que ela se misture.

Da mesma maneira, ao desencarnarmos passamos a existir de forma muito mais sutil, e vibramos numa frequência tão rápida que o nosso novo corpo se torna invisível às pessoas não clarividentes.

Para que o espírito possa atuar numa dimensão mais densa, se revestem de corpo que diminuem sua potência energética. Como exemplo, podemos citar a Hidrelétrica com 800.000 kWh; a Sub Estação com 380.000kWh e a Lâmpada com 110/120v. Este processo é denominado “Descanso Energético”.

Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec), o Codificador da Doutrina Espírita, assim classificou os “Sete Corpos Espirituais”:

1º)- CORPO FÍSICO – É o invólucro do “princípio pensante” que vemos nascer, crescer e morrer. É o suporte material de quem o espírito se utiliza quando encarnado para ajudá-lo em sua evolução;

2º)- CORPO DUPLO ETÉREO – É um corpo fluídico que se apresenta como uma duplicata energética do indivíduo, interpenetrando o seu corpo físico, ao mesmo tempo em que parece dele emergir. Ele emite, continuamente,  uma emanação energética que se apresenta em forma de raias ou estrias que partem de toda a sua superfície. Ao conjunto dessas raias é que, geralmente, se denomina “Aura interna”. É também na superfície do “duplo etéreo” que se concentram os “Chakras” ou “Fluido Vital”.

3º)- CORPO ASTRAL OU PERISPÍRITO – (do grego= em torno de). É o envoltório sutil e perene do espírito, que possibilita a sua interação com o meio espiritual e físico. O Perispírito é o princípio intermediário  entre a Matéria e o Espírito, cuja finalidade é tríplice, ou seja: Manter indestrutível e intacta a individualidade; Constituir o laço de união entre o Espírito e o Corpo Físico, para a transmissão recíproca das sensações de um e de outro e, finalmente, Servir de substrato durante a encarnação.

4º)- CORPO MENTAL INFERIOR – É formado pela mente instintiva, também conhecida por instinto, mente subjetiva, subconsciente ou inconsciente. A mente instintiva é o arquivo dos aprendizados por toda vida, para serem consultados no momento necessário, utilizados sem precisar consultar o intelecto mediante a necessidade de realizar uma operação apresentada, por exemplo: Execução de  uma música, dirigir um veículo, escrever alguma coisa etc. Graças a ação da mente instintiva, as espécies humanas aprendem a fazer coisas necessárias para a sua sobrevivência e o seu progresso.

5º)- CORPO MENTAL SUPERIOR OU CAUSAL – É formado pela mente intelectiva, objetiva ou consciente e pela mente espiritual. A mente intelectiva é o raciocínio (certo ou errado); a objetiva é aquela que toma decisões de escolher, decidir e pensar; já a mente espiritual é constituída por desejos sublimes, pensamentos nobres e intenções puras. A mente intelectiva é o princípio mental que distingue o homem do “bruto”.

Funciona entre a mente instintiva que tenta atrair o ser para o nível inferior, e a mente espiritual, que prodigaliza as noções sublimes da vida superior. A mente inferior é o passado; a mente intelectiva é o que deve ser processado no presente e a mente espiritual é o que está por vir.

A mente objetiva é responsável por Pensar de forma lógica, Optar pelas escolhas e Tomar assim, decisões. Se o reflexo de uma decisão não foi satisfatório, é perfeitamente possível tentar uma escolha que resulte numa ação esperada.

A Mente Espiritual, cuja ação se exerce através do “Chakra” coronário, ainda é patrimônio dos poucos homens, os quais se sentem impelidos por desejos, aspirações e sonhos cada vez mais elevados, crescendo, sob tal influência sublime, para maior intimidade e amor com o Plano Divino.

6º)- CORPO BÚDICO (BUDDHI) – É uma palavra “sânscrita” que significa “intuição”. O corpo Búdico é um corpo atemporal, isto é, não depende de tempo, tudo é gravado nele das nossas menores até as maiores experiências vividas, durante toda existência do nosso Espírito.

7º)- CORPO ÁTMICO (ATANN OU ESPIRITUAL) – Constitui a “Essência Divina”, presente em cada criatura em viver e experenciar em todos os níveis da criação, desde o Físico até o Espiritual, para desta experiência recolher conhecimentos e percepções que propiciem o desenvolvimento harmonioso do seu intelecto e sua sensibilidade, de maneira a tornar-se sábio e feliz.

Ao longo de sua jornada evolutiva de criatura humana, sofre sucessivas “mortes” e vai perdendo seus corpos sem perder os “valores” inerentes a cada um deles.

“É como a flor que na sua expressão de beleza pura, contém a essência do vegetal por inteiro”.

Do seu livro: Tempo De Estudo – Volume 04 

LUIZ  MANOEL  DE  FREITAS
Natal/RN
Idealizador  /  Superintendente  Técnico  do
PROJETO  REVIVER (Parceiro da SBDE)



NELSON RUBENS MENDES LORETTO
Gravatá/PE
Professor Adjunto da FOP-UPE 
1º Secretário da SBDE

APARÊNCIAS  (Valérium)

Mudem-se regimes políticos, alterem-se as condições de existência, conquistem-se novos planetas da Imensidade, transformem-se os estados de conforto passageiro...

Ainda assim, a renovação exterior nada vale se a alma, em si, usando as ferramentas da vontade, não se dispõe a melhorar a si mesma.

Medite essa verdade, e atenda à própria transformação moral para o bem, desde os mínimos atos de cada dia, para que a insaciedade e a inquietação não se façam pragas destruidoras de sua vida.  

Pense nisso!

VALÉRIA CRUZ - Juiz de Fora/MG