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EIS
O TALENTO LITERÁRIO
DE
TITULARES E HONORÁRIOS
ANDREIA PERLINGEIRO
BASTOS - Rio de Janeiro/RJ
Autora dos Livros: Esculpindo Faces e Esculpindo Faces: Bioestimuladores;
Mestre em Healthcare Management - Miami College/EUA; Membro do Comitê de
Artigos da Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes Faciais em
Odontologia (SBTI); Especialista em Harmonização Orofacial.
Toda quarta-feira
haverá uma atividade disponível sobre HOF da seguinte forma:
1ª quarta:
RESENHA-ARTIGO CIENTÍFICO;
[
2ª quarta:
PALESTRA GRAVADA;
3ª quarta: LIVE;
4ª quarta: TALK SHOW.
Fique atento
nas redes sociais da SBTI!
Você não pode
perder!
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ANÍSIO LIMA DA SILVA -
Campo Grande/MS
1º Tesoureiro da SBDE; Professor da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
PEDINDO
VOTOS...
Alguns políticos, especialmente em época
de eleições, tomam atitudes que parecem demonstrar que vivem num mundo muito
distante dos eleitores.
Em certa ocasião, a menos de uma semana
do pleito eleitoral, recebi em meu consultório um telefonema de alguém se
identificando como assessora de um Deputado, pedindo votos para sua reeleição.
Esperei que concluísse suas perorações, e
então lhe disse que essa atitude afrontava minha inteligência, uma vez que
durante 04 anos o dito Deputado jamais havia ligado me perguntando se precisava
de algo. E só agora, com as pesquisas mostrando um quadro adverso, entrava em
contato.
A moça, claramente constrangida, e
certamente pega de surpresa, argumentou que o Deputado era muito ocupado e não
tinha tempo de ligar. Ficou pior! Sua resposta me deixou ainda mais indignado e
me permitiu contra-argumentar, dizendo-lhe que discordava, pois ocupado era eu,
um Dentista que precisava trabalhar arduamente para honrar as contas e os
impostos que pagavam os altos salários de Deputados e de seus assessores.
Após essas considerações, a assessora não
teve resposta e nossa conversa chegava ao fim, não sem antes dizer a ela, para
amenizar um pouco o clima, que ao menos era esse o único contato que recebia de
um candidato. E talvez
considerasse isso na hora de decidir meu voto!
Não considerei! E o Deputado não se
reelegeu!
ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO - Guarapari / ES
Honorário – Diretor de Divulgação; Especialista em Marketing (PUC); Master
Business Administration (FGV)
Administrador
(Universidade Mackenzie); Titular da Academia Guarapariense de Letras e Artes.
Cronista aos domingos em: https://www.folhaonline.es/category/antonio-ribeiro/@museuguarapari
· Museu de história.
PAULISTA DA QUADRA MARCOU ÉPOCA,
QUANDO A PRAIA DO MORRO
ERA MAIS MORRO DO QUE PRAIA
Herbert
Garcia Segura, conhecido como Paulista, é o nome pomposo de um dos
personagens dos primeiros tempos da Praia do Morro, quando comprou quatro
terrenos por um preço bom e neles montou a quadra de futsal e depois o
cerimonial.
Marido da Sônia Garcia voluntária da Asscamarg e da Guaratampinhas
Oficial, pai do Hamilton da HM e Folha da Cidade, do Hélio do Correios e da
Selma da Casa das Molduras, está lúcido e saudável aos 88 anos, com muita
história.
Tive sorte quanto ao dia para a entrevista, quando festejavam 61 anos de
casados, no dia em que também comemoravam 39 anos em Guarapari, além da vitória
do Corinthians na Argentina, pela Libertadores.
Feliz e realizado, assim ele se descreve, pela família que tem, pelo que
fez e pelos bons momentos vividos com amigos do futebol e das festas, que junto
do Coringão são suas paixões.
Nascido no Brás, bairro que abrigou imigrantes espanhóis em São Paulo
capital, casado com uma mineira maneira e tendo os filhos por perto, agora faz
com tranquilidade sua caminhada e natação pela praia.
Aos 15 anos teve o primeiro e único emprego na capital paulista, em uma
camisaria. Casou-se e mudou-se para um bairro afastado, onde iniciou um negócio
de secos e molhados.
A família queria mudar de ares e como já estava aposentado, vieram parar
em Guarapari, visitando seus primos mineiros, com que conviviam todo final de ano
vindo curtir férias.
Eles tinham comprado uma casa em Guarapari e falavam tão bem da cidade
que veio em 1983, numa Belina, para conhecer. Apaixonou-se e comprou uma casa
também.
Gostava de caminhar na praia e adorava andar no Morro da Pescaria,
quando ainda não tinha a trilha e perambular pelas lindas praias da Cidade
Saúde, com a família.
Como não era muito bom na linha, jogava de goleiro, mas fazia questão de
ser o melhor, tanto que o time dele foi campeão na inauguração do Polivalente,
ele com 54 anos.
Para ter certeza de que jogaria, além de ser o dono da bola, montou a
primeira quadra de futebol de salão de Guarapari, com a qual marcou época na
cidade e jogou até os 76 anos.
A quadra era tão boa e tinha tanta procura que faziam três turmas. Uma
saía para tomar a gelada, e já entrava outra. Às vezes, rolava uma carninha
e alguma outra comidinha.
Com o tempo, foi ficando famosa e começaram a surgir outras quadras. O Paulista, bom empreendedor, não se apertou: começou a alugar aos sábados para festas.
Assim como na quadra, ele montou tudo. Até os ladrilhos das paredes são arte dele. Para as festas foi ampliando e melhorando na decoração e na estrutura para tal.
Fez a cirurgia de catarata e perguntei se era para voltar a jogar. Deu
risada! Falei que no tempo dele não podia passar dos 80. Hoje em São Paulo vão
a 100!
Curiosidade da história, a casa que comprou fica na Rua Sevilha, uma
importante e famosa cidade espanhola. Além do jeito europeu, tem sotaque
paulistano.
Gente boa este Paulista. Bom de bola e bom de papo!
EDUARDO DE SOUZA - Rio Branco / AC
Honorário - Cirurgião-Dentista -
Natalense – Cinéfilo
ONDE COMEÇA O INFERNO (1959)
- RIO BRAVO - Avaliação do público: 8.0
John Wayne como um xerife numa cidadezinha do Texas,
tenta reter na cadeia um violento criminoso, irmão de um poderoso rancheiro
local, até a chegada de um delegado federal para levá-lo a julgamento.
Nessa empreitada conta com ajudantes de calibres
variados, personificados por atores de grande apreço, como: Dean Martin, Walter
Brennan e Ricky Nelson.
Premiando o espectador, a presença da bela e suave,
Angie Dickinson, num papel que lhe deu seu 1º Globo de Ouro, e que anos depois
brilharia num popular seriado de TV nos anos 70´s, POLICE WOMAN, que lhe
daria seu 2º Globo de Ouro.
Lidando com habituais confrontos comuns em westerns,
nessa obra são exibidas espirituosas pitadas de humor, alusão ao alcoolismo, e
um inédito número musical, que surpreende e enfatiza as vozes do Dean Martin e
do Ricky Nelson.
Essas intervenções e o amor até então velado, entre
a mocinha Angie e o grandão John, levam a trama para um patamar que desperta
uma agradável curiosidade em direção ao desenlace final.
Antes disso, claro, tiroteios e cenas de pura
perícia no lidar de revólveres e rifles, deleitam a plateia.
Um coadjuvante mexicano com seu célere sotaque
típico, adicionado a um velho ajudante com dificuldades de deslocamento, por
causa de uma lesão na perna, ilustram uma inserção de ações e valores que elevam
esse filme para muito além de um simples bang-bang.
Angie Dickinson, com sua performance sempre
inteligente, meiga e cortês, “rouba” todas as suas cenas, e para efeito de
publicidade suas pernas foram seguradas pela Lloyds de Londres. Vendo a
película, que foi a maior bilheteria na época, entende-se por quê.
O aclamado diretor americano Quentin Tarantino,
disse uma vez que sempre antes de entrar num relacionamento com uma garota,
mostrava RIO BRAVO, e se ela não gostasse, ele recusava iniciar um namoro.
Maluquice?
E o John Wayne, veteraníssimo, ficava nervoso nas
tomadas em que se envolvia amorosamente com Angie Dickinson, pois ele já tinha
51 anos e ela apenas 26.
Coisas do cinema, mas esse western brilhou
nas telas, e até hoje chama a atenção por trazer aspectos inusitados e
brilhantes desempenhos do seu elenco.
FLÁVIO HILDEMBERG DA SILVA
GAMELEIRA
Titular – Natal/RN
Gestor Ambiental - Mestre em
Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFRN); Servidor Técnico-Administrativo
da UFRN e Pesquisador de temas ligados à História, Cultura, Meio Ambiente e
Religiosidade.
Vejam
a entrevista feita pela Fundação Vingt-un Rosado (Mossoró/RN) com o
nosso Titular sobre o livro, já aqui focalizado, a respeito da trajetória do
Padre João Maria, hoje, santo potiguar!
Obs.: O
livro está disponível, mediante contato direto com o Autor: fhildemberg@hotmail.com
GIVALDO SOARES DA SILVA – Natal/RN
Honorário – Ex-Professor da U.F.R.N.
O HOMEM E A TERRA
É triste
pensar que a Natureza fala,
mas o
ser humano não a ouve.
Victor
Hugo (1802-1885)
- Vocês são irresponsáveis, loucos, não sabem cuidar de mim! Estou aqui
há mais de 10 milhões de anos, e não preciso de vocês para sobreviver. Vocês
estão praticando um suicídio coletivo! - afirmou a
Terra.
O homem surpreso indagou:
- Que crimes
cometemos?
- Eu sou a Mãe Natureza e vocês não me respeitam. Me agridem todos os dias, em todos os continentes, Vocês parecem
loucos! Em plena pandemia vocês fazem uma guerra injusta, usando a lei do mais
forte, que não é a lei de Deus.
O homem pediu
perdão à Natureza. Ela achou que é tarde! Lembrou a ele os grandes problemas da
humanidade, causados pelo ser humano, principalmente, o homem, o macho.
Veja na
sequência:
* As grandes
guerras de conquistas;
* O uso da
energia nuclear (bomba atômica);
* O racismo;
* O comunismo;
* O fascismo;
* A poluição
dos mares;
* A poluição
do ar;
* A
contaminação da água potável;
* O
desmatamento das florestas, principalmente no Estado do Amazonas, é um erro
grave, porque podem surgir novos vírus e novas pandemias;
* A disputa
entre as religiões.
O homem,
emocionado, chorou, reconheceu o seu erro e prometeu cuidar da Terra como se
fosse sua mãe. Lutar contra o aquecimento global, a desigualdade social, e por
um mundo sem guerra.
A Terra
agradeceu, mas chamou a atenção para um grave erro do homem: Quando ele estrupa
e assassina as mulheres, suas companheiras, escolhidas pelo próprio Deus!
IRISLENE CASTELO
BRANCO MORATO
Belo Horizonte / MG – Titular da
Academia Mineira Feminina de
Letras; Presidente Coordenadora da AJEB–MG {Associação de Jornalistas e
Escritoras do Brasil}
Eis o convite para acessar todas as suas
atividades:
LUIZ MANOEL DE FREITAS - Natal / RN – Titular
Idealizador / Superintendente Técnico do PROJETO REVIVER
(Parceiro da SBDE).
NÃO
FUJA DE VOCÊ
Não
adianta fugir do seu interior,
Não
adianta buscar o que com você está,
Não
se iluda com o brilho de outra vida,
Porque
é a sua que precisa administrar.
Seja
mais forte, olhando para si mesmo,
Não
dê um passo maior que sua perna,
No
seguinte é possível desequilibrar,
E
sem equilíbrio, poderá cair por terra,
E
precisar para o outro apelar.
Portanto,
evite o deslize de se sentir superior,
Pois,
sem humildade será difícil levantar.
Estenda
a mão, mas tenha força de vontade,
É
sua força que vai lhe impulsionar,
Analise, reflita, conclua se isto é ou não
verdade.
Do
livro: Di-verso Livre e Solto.
NELSON RUBENS MENDES LORETTO
– Gravatá / PE - Titular - Professor Adjunto da FOP-UPE
- 1º Secretário da SBDE
PARA ENTENDER A MORTE É PRECISO FÉ!
Somente
uma fé raciocinada pode consolar todos quantos desejam uma explicação para
desencarnação de um ente amado, de um amigo querido, de um anônimo transeunte
terreno.
Muito
consideram que vida é o antônimo de morte.
Vida
é o período que vai desde a criação do Espírito até sempre. Confuso? Nem tanto!
Depois
de criado o Espírito precisa aperfeiçoar-se e para tanto, tal qual alguém que
entra na escola, terá de passar por suas sucessivas classes, sempre com bom
aproveitamento, para, enfim, alcançar a formação profissional, e nesta, até o fim
dos tempos, precisará manter-se atualizado e aperfeiçoado.
Assim
também o Espírito em suas múltiplas reencarnações.
Públio
Sito, escritor latino que viveu entre 85 e 43 a.C. já afirmava que a vida a
temos apenas emprestada, não dada.
Por
isso, ao invés de morte, prefira pensar em passagem, conquanto a primeira dá
ideia de fim, a segunda nos consola com a ideia de continuidade.
Morrer
é encerrar a experiência de aprendizado em determinado corpo; quem morre não
perde. Não há fracasso em morrer, nem tampouco vitória em viver. Ambas – vida e
morte – fazem parte da história humana. Morre o corpo, vive o Espírito.
Prefiro
a expressão “deserção biológica”, ao invés de morte.
Sêneca,
filósofo romano, afirmava que o homem vive preocupado em viver muito e não em
viver bem, quando na realidade não depende o viver muito, mas sim o viver bem.
A
todos nós, que continuamos matriculados na escola da vida, urge observar de
fato como está sendo esse nosso viver bem. Como tem sido nossas relações
conosco mesmo e com os demais?
Jules
Petit-Senn, poeta suíço, que viveu entre 1792 e 1870, deixou-nos uma mensagem
profundamente consoladora: - A morte despe-nos de nossos bens, para nos
vestir das nossas obras.
Até
que esses viajantes para o Além despertem para sua nova vida, tempo haverá para
que essa transição e recuperação se estabeleçam de forma duradoura e redentora.
A nós, cabe o silêncio orante, pedindo a Espiritualidade amiga que a todos conforte pelas luzes da compreensão e da fé, rogando ao Cristo Consolador que a nós desvele o caminho do bem e da prosperidade espiritual, para que estejamos prontos na hora de seu chamamento. Pense nisso!
OSMAR BARONI – Uberaba/MG
Titular da
Academia de Letras do Triângulo Mineiro,
Cadeira 36; Membro do Fórum Permanente dos Articulistas de Uberaba e Região.
A ODONTOLOGIA E O TEMPO
Quem poderia imaginar que a vilã da boca
- cárie - viesse um dia a ser corresponsabilizada como indutora da criação de
uma atividade profissional científica...
Seguramente, a “vilã”, desapontada,
viu-se obrigada a aceitar uma parceria com as doenças das gengivas (enquanto se
perdem 02 a 03 dentes por cárie, perdem-se 05 a 07 por periodontopatias).
Entretanto, vale reforçar que para
ocupar espaço científico, social e cultural, que honradamente desfruta, foram
realizadas inimagináveis “práticas terapêuticas”.
“Há milhões de séculos, quando na
superfície da Terra viviam apenas gigantescos dinossauros, já estavam lá as
enfermidades da boca. Em dentes fossilizados de tais animais foram encontrados
sinais da “vilã” mostrando que, já naquela época, tinha estabelecido sua eterna
luta contra os dentes”, ensina a querida colega Titular, Mary Camardelli,
autora do livro “Episódios da História da Odontologia”.
Num salto milenar, tem-se o aparecimento
do homem na superfície da mesma e abençoada Terra, que os animais não
conseguiram exterminar, e o homem – pós-história – inescrupulosamente, não está
longe em conseguir fazê-lo.
Estudos de Leopold von Ranke (1795-1886)
e achados anátomo-morfológicos fazem crer a origem comum de todos os homens,
ainda que existam diferenças entre as diversas raças.
Com a implacável, embora vagarosa
evolução, a origem da ciência odontológica entra no roteiro desenvolvimentista
que transcorre num entremeado de acontecimentos creditados ao esforço e à
abnegação de todos aqueles que se empenharam na elaboração de uma Odontologia
integral e moderna, cuja origem remonta à Pré-história.
Há quantidade enorme de registros do
século 17 a.C., sobre o uso de excremento de morcegos colocado no “buraco” do
dente doente - certamente pulpite aguda - a fim de aliviar a intensa dor. Já
para as gengivas, recomendava-se bochecho com urina animal, entre outros
“medicamentos”.
Em 25 de outubro de 1884, foi assinado o
Decreto Imperial número 9311, instituindo os 02 primeiros cursos de Odontologia
– um anexo à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, outro na da Bahia.
A iniciativa foi proposta do médico
cearense Cândido Figueira Saboia, o Visconde de Saboia (1835-1909).
Enumerar o vertiginoso avanço da
Odontologia brasileira é tarefa longa e bela, porém, apraz-me sublinhar a mais
recente, que, a meu ver, é a mais importante: “Pesquisadores estimularam a
regeneração óssea com o uso de hidrogel associado a fator osteoindutor”.
Estudos nesse sentido foram descritos em
1965, por Marshal Urist, sendo a matéria-prima BMPs (proteína morfogenética)
extraída de ossos de cadáveres susceptível à contaminação e à necessidade de
grande quantidade de osso.
As pesquisas recentes de novos
biomateriais são capazes de colaborar no processo cicatricial e reparativo de
ossos lesados e, assim, superar as limitações e, ao mesmo tempo, fornecer um
produto que ajude a minimizar a cirurgia invasiva.
Reverenciar Sara Feldman, Diretora do Laboratório
de Biologia Osteoarticular e Engenharia de Tecidos das Universidades Nacional
de Rosário, Argentina e da Universidade de Valladolid, da Espanha, e o Professor
Doutor João Paulo Mardegan Issa, da USP de Ribeirão Preto, é a forma mais justa
encontrada para saudar a Odontologia Brasileira.
PAULO JOSÉ MORAES DA SILVA
Professor Aposentado da UFAL –
Universidade Federal de Alagoas: Cirurgia - Titular da Academia Alagoana de Odontologia - Vice-Presidente da SBDE.
CIGANO
Sou fanático
por chácaras, e há mais de 20 anos possuía uma nos arredores de Maceió, que
tinha o nome de Chácara Belo Jardim, bem próxima a Forene.
Comprei-a
totalmente abandonada, com um caseiro que praticamente era o dono do imóvel, pois
o proprietário ia de vez em quando vê-lo, só limpava ao redor da casa que ele
morava com sua esposa, após esse limite o mato cobria tudo, e eu, interessado,
fui conhecê-lo, mas para entrar na capoeira foi preciso usar um facão abrindo
trilhas, para que eu passasse, portanto, fui até os limites finais do imóvel.
Ao fechar o
negócio, caí em campo para tornar o terreno abandonado numa verdadeira chácara
digna do nome Belo Jardim. Arranjei moradores de uma favela próxima, comecei
a cortar e a limpar o mato para depois queimá-lo e, com uma semana, o visual
era outro.
Coloquei em prática o meu projeto de construir uma
casa nos moldes de uma casa de campo, com varandas em torno de toda ela, feita
em forma de chalé, com duas caídas de água.
Então para
isso contratei um velho amigo mestre de obras, chamado Zé Mestre, que já
está no plano divino.
Com ele e sua
equipe fizemos muitas reformas na minha casa da Gruta de Lourdes. O confiado
Mestre me solicitou os materiais para construção no campus chácara. Fizemos os
acertos financeiros e começamos os trabalhos, pois meu objetivo era terminar
logo para curtir férias e fins de semana com meus filhos e amigos deles.
Após a
conclusão, construímos um campo de futebol soçaite com traves de ferro e rede,
todo demarcado para tornar nossos momentos agradáveis.
Aí começaram
as exigências dos meus filhos: - Pai, precisamos de cavalos para cavalgar
por aqui, já que era deserto nas redondezas; construí uma pequena baia e
comprei dois cavalos para eles!
Mas um belo
dia, no Hospital Universitário atendi um paciente carroceiro que carregava
milho, e fizemos uma boa amizade; um belo dia recebi a visita dele na chácara,
montado num cavalo baio selado que me encantou, mas era para seu trabalho, então
mandou que eu andasse no animal. Pense numa marcha gostosa, parecia uma
poltrona na montada e tinha o nome de Cigano, era bem forte e bem
tratado.
Construímos
várias coisas dentro da chácara, como baia para os cavalos, uma miniatura de
vacaria para que tomássemos o leite das tetas das vacas, em número de duas, e
um tourinho.
Ah, como era
bom! Na época não existia essa história de intolerância à lactose, levávamos
uma caneca de chope com açúcar e nescau dentro para nos deliciar com esse
conteúdo natural.
Torcíamos para
que chegasse o fim de semana para montarmos no Cigano que, por sua
postura, enchia os olhos dos moradores da redondeza; tinha também o Cachorro
Doido, um pampo mordedor e o Castanho.
Lá na Forene
tinha um vizinho de nome Isaac, oriundo de Maravilha, sertão de Alagoas, que no
seu pequenino terreno na Forene tinha uma vacaria e cavalos, e no qual fizemos
uma grande amizade, com isso ele ficou como cuidador do Cigano e dos
outros cavalos. Sempre havia uma cavalhada organizada pelo Isaac, era uma
grande festa e também as cavalgadas dentro da reserva da Casal, onde
fazíamos fronteira.
Os passeios
normais, as cavalgadas diárias, eram muito curtas, levavam algumas horas entre
a ida e a volta, suficientes para sairmos de manhã cedo e voltarmos com tempo
para ir à piscina antes do almoço.
Também
cavalgávamos de tarde, para ver na Usina Utinga o pôr do sol, contemplar o entardecer
ou crepúsculo, assistindo esse belo espetáculo da natureza, que era depois completado pela lua que iluminava
nosso caminho de volta para a Chácara Belo Jardim.
Não havia
preocupação com violência, nem com carros alucinados pelas pequenas estradas de
terra. Saíamos sem maiores preocupações porque sabíamos que não deveria
acontecer nada fora do script, exceto um eventual tombo, mais ou menos
sério, ou cruzarmos com uma cobra no meio da estrada.
Andar a
cavalo, era assim que falávamos. Não
cavalgávamos, andávamos a cavalo, e isso compreendia um rol bem grande de
atividades: os passeios comuns, os passeios longos, as visitas aos sitiantes da
região onde batíamos grande papos para jogar conversa fora.
O meu cavalo Cigano
era uma atração à parte nessas andanças; hoje meus filhos cresceram e os interesses foram se transformando
em outros, próprios da adolescência como
namoradas, cinemas, shopping, festinhas e outras atividades similares, então
a Chácara, Cigano, Cachorro Doido e Castanho foram ficando no baú do
esquecimento me deixando um pouco triste porque a finalidade precípua era
proporcionar um bem-estar e lazer para eles, filhos, e isso deixando de existir,
perdi o interesse pala coisa, nos restando apenas boas lembranças!
REINALDO BRITO E
DIAS – São Paulo/SP - Titular
Especialista em Prótese
Buco-Maxilo-Facial
e Odontologia do Esporte.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2851261807336611
FISSURAS LABIOPALATINAS:
O QUE SABER E COMO PROCEDER
Presentes ao
nascimento, as fissuras labiopalatinas são deformidades congênitas que
comprometem o terço médio da face. Podem acometer lábio, rebordo alveolar,
palato duro e palato mole.
Representam uma
das malformações congênitas de maior prevalência no homem, sendo
aproximadamente de 1:1000 nativivos, em índices gerais e mundiais.
A incidência das
fissuras labiopalatinas está relacionada a diversas características, como raça,
gênero e extensão da fenda. A raça amarela é a que apresenta maior incidência,
seguida pela branca, e depois pela negra.
O gênero
predominante é o masculino, cerca de 60%. As fissuras de lábio e as de lábio e
palato são mais presentes no gênero masculino, e as fissuras de palato no
gênero feminino. A incidência de fissuras de lábio e palato associadas, quando
comparadas às fissuras isoladas de lábio ou de palato, é maior. Já as fissuras
de palato se sobrepõem as de lábio, bem como as fissuras unilaterais se
sobrepõem às bilaterais.
O lado esquerdo
prevalece em dobro ao lado direito. Quando se observa a reabilitação do
paciente acometido da fissura labiopalatina, uma equipe multidisciplinar de
profissionais da saúde deve acompanhá-lo, como neonatologista, pediatra,
cirurgião plástico, cirurgião-dentista, otorrinolaringologista, fonoaudiólogo,
psicólogo, assistente social, nutricionista, entre outras especialidades.
A equipe deve ser
composta por profissionais capazes e calibrados no protocolo de atendimento
estabelecido para essa anomalia. A documentação detalhada do caso deve estar
sempre em ordem, para que estudos retrospectivos e prospectivos possam ser
executados a qualquer momento, na intenção de aprimorar a reabilitação.
A atuação de cada
área específica é contemplada em determinados momentos da vida do paciente, já
que tem início ao nascimento e se encerra na idade adulta.
Por exemplo, o
tratamento odontológico precoce é instituído logo ao nascimento e se baseia na
orientação aos pais quanto à necessidade da promoção da saúde oral, determinando
a importância da integridade dos elementos dentais. Recomenda-se que a higiene
bucal seja introduzida quando o bebê deixa a maternidade, por meio de gaze
umedecida em água filtrada, fervida e fria, pelo menos uma vez ao dia, evitando
que os resíduos do leite permaneçam nas regiões retentivas da fissura, o que
poderia facilitar o acúmulo de bactérias e até causar estomatites severas.
Quando da irrupção
da dentição decídua, a escovação dental deve ser estabelecida com o auxílio de
dedeiras e escovas dentais próprias para a idade.
A alimentação do
bebê fissurado deve ser estimulada, e para a melhora da sucção e deglutição,
deve ser oferecida com uma frequência maior, e observada a posição ereta da
criança. Tal ação estimula o equilíbrio e o desenvolvimento muscular e ósseo do
complexo estomatognático.
A introdução de
alimentação de consistência pastosa, semissólida e sólida deve acompanhar a
indicação do pediatra, contribuindo assim para o desenvolvimento dos processos
maxilares, estímulo proprioceptivo da cavidade oral e maturação do processo
mastigatório.
Deve-se evitar
adição de açúcar ao leite, sucos ou frutas no intuito de preservar a
integridade do dente decíduo. Também deve-se observar que hábitos
parafuncionais não sejam estabelecidos, como sucção de dedo, chupeta e
mamadeira, por exemplo.
O cirurgião-dentista
deve acompanhar o paciente fissurado em todas as fases de tratamento e
crescimento, pois, em um dado momento, a Ortopedia e a Ortodontia se farão
necessárias.
A indicação de
uso de prótese e de qualquer dispositivo intraoral que melhorar a qualidade de
vida desse paciente, deve ser considerada e aplicada.
**********************************
PROGRAMA: QUEM
SOMOS...
CONHECENDO TITULARES
E HONORÁRIOS:
Com a intenção de estreitar os laços
que unem a Família SBDEana, realizamos uma série de entrevistas com Titulares e
Honorários.
- A Presidência e as três Vice-Presidências:
- Mauro
Cruz - Juiz de Fora/MG https://youtu.be/BnZoXpnknh0
- José
Dilson Vasconcelos de Menezes - Fortaleza/CE
https://youtu.be/bHKxTJDYII8 (Falecido)
- Paulo
José Moraes da Silva - Maceió/AL https://youtu.be/jCHgY1Uvl8M
-
Secretaria Geral: Fernando Luiz Tavares Vieira-Recife/PE
- 1ª
Secretaria: Nelson Rubens Mendes Loretto-Gravatá/PE
- 2ª
Secretaria: Irma Neuma Coutinho Ramos
João
Pessoa/PB
-
Tesouraria: José Henrique Gomes Gondim -
Natal/RN
- José
Thadeu Pinheiro - Camaragibe/PE.
- 1ª
Tesouraria: Anísio Lima da Silva
Campo
Grande/MS
- Rogério Dubosselard
Zimmermann – Titular Recife/PE - Presidente
da ABO/PE
Atual Vice-Presidente da SBDE
- Luiz Manoel de Freitas - Titular - Natal/RN
- Eduardo de Souza - Honorário -
Rio Branco/AC
- Maria do Socorro Medeiros Santos – Titular Natal/RN
Todas as gravações foram no
Estúdio:
Nós do RN, em
Natal.
****************************************
PARCERIAS DA S.B.D.E.
- A.B.B.A. - ACADEMIA BRASILEIRA
DE BELAS ARTES
Presidente:
Dra. Vera Gonzalez – Rio de Janeiro/RJ
https://academiabrasileiradeartes.org.br
Sede: Rua
Capitão Barbosa, 568 - Loja B – Cocotá
Ilha do
Governador – Rio de Janeiro/RJ
021
4104-0856. - 1º Salão Virtual:
https://blogdearte.art/exposicoes-virtuais
Parceria ABBA / Clube Naval:
Navio Escola ao redor do Planeta – VER ROTA ABAIXO
- com intercâmbio de obras dos Acadêmicos
CONVITE PARA ARTISTAS PLÁSTICOS
- ACADEMIA CAXAMBUENSE
DE LETRAS
Presidente:
Professor Leandro Alves – Caxambu/MG
https://academia-caxambuense-de-letras.webnode.com
- ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE ODONTOLOGIA
Presidente:
Professora Hébel Cavalcanti Galvão
Natal/RN - https://academiaodontorn.com.br
- APAFIS/RN – ASSOCIAÇÃO DE PAIS
E AMIGOS
DOS FISSURADOS DO RN
Presidente:
Sr. Edivan de Oliveira Silva – Natal/RN
- APDERN – ASSOCIAÇÃO DOS
PROTÉTICOS DENTÁRIOS DO RN
Presidente:
Protético José Everaldo Soares - Natal/RN
everaldoprotetico@gmail.com
CRO/RN – CONSELHO REGIONAL DE
ODONTOLOGIA
Presidente:
Dra. Jane Suely de Melo Nóbrega
- PROJETO REVIVER/RN
Superintendente
Técnico:
Titular Dr.
Luiz Manoel de Freitas Natal/RN
https://projetoreviver2003.blogspot.com
- SPVA/RN - SOCIEDADE DOS POETAS
VIVOS E AFINS DO RN
Presidente: Professora
Adélia Costa – Natal/RN
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