segunda-feira, 1 de novembro de 2021

NOVEMBRO DE 2021 - ANEXO AO JORNAL MENSAL "O SBDEANO"

                            PROGRAMA:  QUEM  SOMOS...

CONHECENDO  TITULARES  E  HONORÁRIOS:

Com a intenção de estreitar os laços que unem a Família SBDEana, realizamos uma série de entrevistas com Titulares e Honorários.  

- A Presidência  e os três Vice-Presidentes:

- Mauro Cruz - Juiz de Fora/MG - https://youtu.be/BnZoXpnknh0

- José Dilson Vasconcelos de Menezes - Fortaleza/CE

https://youtu.be/bHKxTJDYII8

- Paulo José Moraes da Silva - Maceió/AL https://youtu.be/jCHgY1Uvl8M

- Secretaria Geral: Fernando Luiz Tavares Vieira  Recife/PE

- 1ª Secretaria: Nelson Rubens Mendes Loretto  Gravatá/PE

- 2ª Secretaria: Irma Neuma Coutinho Ramos

João Pessoa/PB

https://youtu.be/F3A1sJpXxnw

- Tesouraria: José Henrique Gomes Gondim - Natal/RN

 -   José Thadeu Pinheiro - Camaragibe/PE.

 https://youtu.be/G21NHXn1lRQ

- 1ª Tesouraria: Anísio Lima da Silva - Campo Grande/MS

 https://youtu.be/6xyo96WqULI  

- Rogério  Dubosselard  Zimmermann – Titular  Recife/PE Presidente da ABO/PE.  https://youtu.be/POfK196E5cA

- Luiz Manoel de Freitas, Titular - Natal/RN  

-  Eduardo de Souza  - Honorário - Rio Branco/AC

https://youtu.be/XaPomquAkEY

- Maria do Socorro Medeiros Santos – Titular  Natal/RN

https://youtu.be/1XkHmPHGeTY


 Todas as gravações são no Estúdio: Nós do RN  (*)

 


EIS  O TALENTO LITERÁRIO DE

TITULARES  E  HONORÁRIOS

 

ANÍSIO LIMA DA SILVA  - Campo Grande/MS

1º Tesoureiro da SBDE - Professor da 

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

TOGUINHA

Virgílio nutria-se do gordo salário de alto funcionário público e da vaidade com que se revestia, togando-se até a alma com as benesses do poder.

O dinheiro, farto, não era problema, ainda mais sendo solteiro, vivendo com a mãe viúva, pensionista, aposentada e dona de patrimônio razoável constituído por algo como uma dezena de imóveis alugados para comerciantes do local, alguns a peso de ouro.

Para que se tente fazer justiça absoluta à sorte e competência do Virgílio, anote-se que muitos desses imóveis foram adquiridos porque o finado pai, funcionário do governo, tinha conhecimento de coisas que iam além de meras “informações privilegiadas”, graças ao seu cargo na administração pública.

Que não se privilegie a competência em detrimento da sorte do Virgílio! Não se trata de comparar tais adjetivos desse personagem e muito menos analisar a vida de seu portentoso e falecido pai.

Mas, dizem alguns conhecidos e colegas que lhe foram próximos, a morte do genitor foi, de certa maneira uma sorte para Virgílio, e até alívio para os familiares, pois rumores tomavam vulto e ameaçavam resultar em processos que talvez viessem a atingir os figurões mais elevados dos poderes da municipalidade. Aí incluído o pai do Virgílio.

O fulminante infarto aos 60 anos de idade acalmou os comentários, junto com o cadáver ainda insepulto.

À condescendência e à omissão, somaram-se o constrangimento e a piedade, e escritos denunciatórios foram arquivados por decurso de prazo. Ponto a favor da sorte do Virgílio!

       Aos fatos: de início, com o pai vivo e influente, Virgílio estagiou no gabinete de um dos assessores da Prefeitura e por lá aprendeu a arte da sobrevivência nas sombras do poder.

Novamente, justiça se faça ao Virgílio, pois sabia redigir pareceres e memorandos que o chefe assinava com admiração, na mesma medida da própria preguiça que empurrava tarefas para o subalterno.

Findo o estágio, ficou de olho nos editais, manteve o máximo de discrição e segredo possíveis, e passou no concurso público que o efetivou, e tempos após o período probatório ocupava o cargo que fora do seu chefe imediato, precocemente aposentado por problemas de saúde, em grande parte agravados pela obesidade.

Mas comentou-se à época, que fora pressionado pelo pai do Virgílio, que almejava ver a carreira do filho ascender rapidamente.

       Foi por essa época que Virgílio passou a ser temido pelos subalternos, ao ditar procederes e aconselhar pareceres, impondo regras aos subordinados, enquanto obedecia com uma subserviência quase humilhante e fidelidade canina aos chefes políticos, fidelidade que só aumentou após a morte do genitor.

E por conta do viés autoritário, passou a ser chamado de Toguinha pelos funcionários de menor peso na hierarquia da municipalidade.

Inicialmente, o apelido era apenas sussurrado entre um cafezinho e outro, longe dos seus ouvidos, mas a alcunha logo chegou aos chefes que, sem qualquer pudor, passaram a chamá-lo de Toguinha, quase sempre acompanhado de um riso de deboche.

Toguinha fechava a cara com os subalternos, e até puniu um incauto que, descuidadamente referiu-se ao apelido numa conversa sem se dar conta de que era observado. Mas quando a referência vinha dos superiores, sua atitude era de condescendência, baixando levemente a cabeça e esboçando um sorriso de servilismo.

       Mas Toguinha, como qualquer pessoa, tinha seus pontos fracos, que também como qualquer indivíduo, procurava camuflar o quanto podia.

Os pés e pernas é que o incomodavam tremendamente. As varizes azuladas permeavam as pernas roliças, e os pés, muito pequenos, também estavam salpicados de pequenas veias na parte interna das plantas.

Ainda que as pernas fossem retas e proporcionais, eram desprovidas de caracteres musculares marcantes, com as panturrilhas brancas de uma uniformidade monótona. E os pés, apesar dos dedos perfeitos e alinhados de tamanhos condizentes, eram diminutos. E aqueles pelinhos pretos e enroladinhos, esparsos, davam às suas pernas brancas um mórbido e desastroso contraste.

       Toguinha jactava-se de ser um exímio jogador de futebol, ainda que ninguém da repartição jamais o tivesse visto nos gramados das peladas de fim de tarde, no campo bem cuidado da repartição, regado e cuidado a peso dos impostos pagos pelos contribuintes.

Um pequeno mimo dentre os muitos que o serviço público dedica aos seus nem sempre dedicados servidores, é sabido de todos!

E, três anos após o falecimento do pai, com a carreira e a alcunha consolidadas, Toguinha foi pela 1ª vez convidado pelos funcionários da Prefeitura para fazer parte do time da repartição, no jogo festivo de final de ano.

Foi pego de surpresa com o convite, mas aceitou de pronto, eufórico que estava por conta dos olhares que uma funcionária morena lhe andava dirigindo.

Depois ficou sabendo que o convite fora feito porque alguns peladeiros da repartição estariam viajando e ele, Toguinha, seria necessário para completar o time. E nem se importou, pois viu aí a oportunidade de mostrar-se à linda morena de pernas bem torneadas, por quem estava enamorado, além de provar aos demais que era um craque.

Mas, de repente, um medo pavoroso o assombrou: teria que deixar suas pernas à mostra! Nas duas semanas que antecederam o evento, pensou em como resolver aquela enrascada. E decidiu: jogaria vestindo a calça de um abrigo preto por cima do calção do uniforme!

       Ao evento: as peladas festivas do fim de ano revestiam-se de alguma solenidade, o que lhes atribuía importância que a qualidade técnica dos jogadores não era suficiente para garantir.

O Prefeito foi convidado a dar o pontapé inicial e até um enorme troféu, cuja desproporção com o nível técnico da partida saltava aos olhos dos observadores, foi providenciado, doado por um Vereador.

Claro, comprado com verbas de representação do gabinete, bem como medalhas para cada um dos participantes!

Toguinha apresentou-se em campo, com as pernas convenientemente cobertas pelo abrigo preto, ensaiou uma rápida corrida à guisa de aquecimento, puxou para trás o pé direito, depois o esquerdo, pretendendo alongar-se, saltitou algumas vezes, enquanto, com o olhar, procurava a bela morena acomodada na plateia, que se distribuía em cadeiras esparsas ao longo da beirada do campo.

Pavoneava-se, vaidoso, na esperança de atrair os olhares do Prefeito, de alguns Vereadores e, principalmente, da morena.

Antes do início da partida, chutou algumas bolas que lhe foram lançadas pelos colegas, que com aquilo, pretendiam avaliar as qualidades do Toguinha.

E saiu-se muito bem, pois chutava, senão com força, com colocação e efeitos surpreendentes. Porém, bem no início da partida, uma bola lhe foi lançada, ele a dominou com perícia, tentando um chute de longa distância.

Mas o músculo da coxa não estava preparado para corresponder à força imprimida e o rompimento foi seguido de um estalido que até pôde ser ouvido pelos mais próximos.

Toguinha imediatamente levou a mão à perna, contorcendo-se de dores. Um sujeito gordo e baixinho que se dizia treinador do time, imediatamente correu até ele e antes que Toguinha pudesse reagir, puxou-lhe o abrigo e começou a aplicar um unguento exalando um cheiro característico de menta.

Toguinha, instintivamente, tentou impedir, com um gesto patético, rebolando como uma criança que reage a uma brincadeira em que lhe puxam as calças. O gesto provocou risos e quando suas pernas foram expostas, ficou evidente toda a fraqueza e frustração do Toguinha.

Ainda procurando vestir a calça do abrigo, com o cheiro do unguento impregnando o ambiente,

Toguinha vislumbrou com o canto dos olhos, a morena esguia que se afastava, claramente decepcionada com aquelas pernas finas e brancas adornadas com fiozinhos crespos.

 

ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO  - Guarapari/ES

Honorário – Diretor de Divulgação.

Especialista em Marketing (PUC)

Master Business Administration (FGV)

Administrador (Universidade Mackenzie)

Titular da Academia Guarapariense de Letras e Artes.

Cronista aos domingos em:

https://www.folhaonline.es/category/antonio-ribeiro/

 

 ESCUNAS COMPLETAM 20 ANOS COMO MAIOR SUCESSO NA TURÍSTICA GUARAPARI.

 

Quem veio a Guarapari e não fez o passeio da escuna, não curtiu o trenzinho e não andou na banana, não esteve na Cidade Saúde.

Algo como ir a Roma e não ver o Papa. Elas já são patrimônio turístico da cidade, e dão vida à nova orla do porto.

Que fazer então para melhor aproveitar este sucesso indiscutível, já que quando cheguei aqui, há 05 anos, eram 04 e agora já são 10?

Vamos analisar alguns pontos fortes e sugerir complementos para deixá-las ainda mais atrativas.

Primeira ideia, é ter opção de um mini passeio de meia hora só pela parte interna do canal, aos que não gostam ou têm medo de navegar em mar aberto.

Este poderia ser às 18 horas, para degustar o pôr de sol nas montanhas, pela metade do preço.


Esse mini passeio seria demonstrativo e divulgaria o lindo canal de Guarapari, suas marinas e barcos, lembrando que a cidade é ideal para práticas náuticas, e tem em Ricardo Conde, da TV Guarapari, o atual Vice-Campeão Brasileiro.

Fomentaria também o consumo de peixe, com mais de 100 barcos chegando e saindo, que dão um visual colorido ao canal, lembrando que o recorde do marlim azul, no Guiness Book, de Paulo Amorim, fará 30 anos em fevereiro.

Na alta temporada, um passeio noturno que teria chope, fritas e música como diferencial que, de acordo com a demanda e valor, poderia incluir cavaquinho ou sax e um brinde com espumante no retorno, para deixá-lo inesquecível.

Trabalho em conjunto com o restaurante Moqueca do Pescador, com o Salgados do Jacaré e com o Açaí do Porto para integrar almoço, lanche ou happy-hour nos passeios, talvez até incluindo sorvetes como serviço de bordo.

Aproveitamento do grande espaço sobre a Casa de Máquinas, e casaria com exposição e vendas do rico artesanato local, com presença do artesão nas viagens, durante o período da alta temporada, seria atrativo e nova fonte de renda.

Como a maioria das escunas paga comissão aos vendedores de passeio, os animadores do trenzinho poderiam ganhá-la, vendendo o passeio de escuna, principalmente no itinerário que passa pelo porto das escunas no trajeto de volta.

Outra alternativa para canalizar mais turistas ao passeio, poderia ser um barco pequeno, fazendo a travessia da Prainha ao porto das escunas, a um valor módico de R$ 5,00, onde já poderiam ser vendidos os ingressos.

Em tempos de Uber e Airbnb, é bom lembrar que o passeio normal sai por R$40,00 que, se organizado por algum dos turistas, sem a van, já que existe boa área de estacionamento, pode cair para R$35,00 ou R$30,00, para grupos de 20 pessoas.

Aos que procuram sofisticação, já existe uma que simula réplica de uma caravela, com pessoal caracterizado como piratas, e que sai de uma pousada, onde é possível bebericar enquanto se aguarda a partida ou na volta.

Hotéis, pousadas, bares e restaurantes deveriam ter folhetos do passeio, e comentar sempre com os turistas, já que satisfeitos com estes, não só voltam mais vezes, como na volta, divulgam a cidade entre parentes e amigos.

Todos os habitantes da cidade deveriam já ter feito o passeio, e comentar sempre com os turistas as delícias que são as escunas que enfeitam nosso mar.

Os passeios de escuna ficaram tão importantes que já estão no folheto da Secretaria de Turismo, Cultura e Empreendedorismo de Guarapari.


EDUARDO  DE  SOUZA  - Rio  Branco/AC–Honorário

Cirurgião-Dentista - Natalense – Cinéfilo.

 REBECCA, A MULHER INESQUECÍVEL (1940)

Avaliação do público: 8.1

Estreia do diretor inglês Alfred Hitchcock, nos Estados Unidos, ganhando de cara um Oscar de melhor filme e outro de melhor cinematografia em preto e branco.

Uma das maiores bilheterias de 1940 em solo americano.

Lawrence Olivier e Joan Fontaine desfilam na tela numa sombria narrativa, que o diretor fez questão de filmar em preto e branco para melhor evidenciar o clima da história.

Um viúvo milionário encontra uma inexperiente dama de companhia de uma exibida e um tanto desagradável ricaça, que passeava pela Riviera francesa.

Num romance relâmpago a pede em casamento, sendo correspondido, e em seguida, levando-a para sua exuberante mansão, onde a presença de sua falecida esposa está em todos os cantos da casa como uma influência tirânica.

A recém casada começa a sentir desconforto ao ser apresentada à lúgubre governanta, que apesar de lhe tratar de maneira formal, não disfarça a hostilidade com seu olhar de desdém.

A tentativa de se adaptar ao novo ambiente passa por inúmeras situações de desalento, quando aos poucos a ex dama de companhia vai se inteirando das supostas qualidades positivas de sua antecessora, o que a seu ver, lhe deixam com fortes sentimentos de inferioridade.

O embaraço e a frustração vão se somando, pois o marido apesar de afável, não lhe passa informações que poderiam aliviar suas angústias.

Em contínua busca para entrar numa sintonia favorável com sua nova existência, nossa heroína se depara com uma sequência de inesperados eventos, que derrubam alguns mitos que estavam ocultos.

Ao custo de muitas incertezas debeladas, a felicidade surge trespassando a aura de morbidez inicial.

Recentemente, foi lançada uma refilmagem desse clássico na Netflix, que tem lá suas qualidades (ou não).

Novas versões de clássicos são sempre temerárias, mas isso já seria uma outra história...

 

IRISLENE CASTELO BRANCO MORATO

Belo Horizonte/MG

Academia Mineira Feminina de Letras

Presidente Coordenadora da AJEB–MG

{Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil}

Eis o convite para acessar todas as suas atividades:

https://irislenemorato.com

LUIZ  MANOEL  DE  FREITAS  -  Natal/RN                          Idealizador  /  Superintendente  Técnico  do PROJETO   REVIVER (Parceiro)


EXÉRESE


Necessário se faz transpor o momento de inquietação que ora vivenciamos.

A dúvida do próximo passo, a insegurança, a incerteza do amanhã, sensações que não são amenizadas pelos resquícios de esperança que tem sido destruída por palavras vazias de quem, por razões diversas, deveria alimentá-la, amenizando o medo generalizado e não, matando as possibilidades com humor macabro, revoltante e destituido de estímulo positivo.

Nada cômico, mas trágico. Não fala de fé, mas de descrença apregoada e dirigida aos semelhantes, enquanto alguns destes, ainda mesmo que diante das tragédias e catastróficas declarações, busquem nas milenares palavras da Verdade um sopro de esperança.

Negamo-nos a acreditar, mas os fatos nos obrigam a ver. Preferimos não ler, nem ouvir, mas as evidências nos chamam a atenção e forçados somos a tomar conhecimento de palavras proferidas por quem, por força das circunstâncias, cargos e funções, contribuem para a formação de opinião e, infelizmente, perdem a noção e a oportunidade de amenizar sofrimentos, difundindo discórdia.

Dói no peito, não por acreditar no homem, ser político. Não por convicção e obrigação institucional, mas sim, pelo peso da representatividade que deveria ser encarada na direção da harmonia, embora seja de amplo conhecimento antigos fatos comprovados na história universal de atitudes diversas, cheias de controvérsias e polêmicas, registradas ao longo do tempo, desde a passagem de Jesus pelo planeta Terra. 

Nos resta perguntar: Diante da marcha da angústia trazida em declarações generalizadas, o que as tornam mais absurdas, como exigir o respeito se não se dão ao respeito?

Sombrios tempos, mas não podemos baixar a guarda, a prece nos sustenta e não, as paixões e venerações humanas.

A fé divina não pode ser confundida com o ópio do fanatismo que provoca cegueira. Precisa ser raciocinada e direcionada para quem de direito, e a quem devemos realmente confiar, o que nos possibilita a manutenção da esperança de um mundo melhor.

A fé em Deus é alimentada pelas verdades expressas por Aquele que acreditamos ser o Filho do Divino Criador.

Esta confiança, sim, nos garante a esperança, pois Suas palavras e exemplos foram, e ainda se perpetuam, como indicativo de paz: Caridade e amor. Palavras, verdades que nos estimulam o reconhecimento, profundindo a gratidão expressada pelo silencioso e íntimo perdão.

Creia em Deus...“que é Santo velho”, não na criatura por Ele criada, mas que se desviou: O Homem!

 

NELSON  RUBENS  MENDES  LORETTO - Gravatá/PE  Professor Adjunto da FOP-UPE - 1º Secretário da SBDE.

A NOVA ORDEM

“Hoje, como outrora, na organização social em decadência, Jesus avança no mundo, restaurando a esperança e a fraternidade, para que o santuário do amor seja reconstituído em seus legítimos fundamentos.

Por mais se desencadeie a tormenta, Cristo pacifica.

Por mais negreje a sombra, Cristo ilumina.

Por mais se desmande a força, Cristo reina.

Este preâmbulo da apresentação da obra Ave Cristo, assinado por Emmanuel, em 18 de abril de 1953, dá a dimensão exata daquilo que devemos ser e de como estar num mundo em permanente transformações.

Jesus é nosso modelo e guia, ou seja, tudo que pensamos, falamos e fazemos deve estar de conformidade como esse Mestre amorável, cuja exemplificação do amor superou todas as expectativas humanas.

Por muito tempo ainda, o programa dos cristãos não se afastará das legendas do Apóstolo Paulo, contidas nos versículos de 08 a 11 do Capítulo 04 da 2ª Carta aos Romanos, quando o apóstolo dos gentios assim se expressou:

Em tudo sereis atribulados, mas não aniquilados; perplexos, mas não desalentados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos, trazendo sempre, por toda a parte, a exemplificação do Senhor Jesus, no próprio corpo, para que a vida divina se manifeste no mundo. E, assim, quantos renascerem nas sombras da matéria mais densa, estarão incessantemente entregues ao sacrifício, por amor à verdade, a fim de que a lição do Divino Mestre brilhe mais intensamente nos domínios da carne mortal.

Hoje, não desaparecemos nas chamas ardentes dos postes das arenas romanas, nem tampouco estraçalhados ficamos nas mandíbulas das feras esfaimadas.

Hoje, nossos algozes não estão fora, mas internamente, seduzidos pelas facilidades terrenas e apelos do consumismo material.

Hoje, somos escravos do egoísmo, da vaidade, da luxúria.

Temos tempo para tudo que diz respeito à matéria, mas falta-nos o segundo redentor para as coisas do espírito.

Oramos ao deitar-se, uns agradecendo, outros pedindo. Repetimos frases decoradas e incrustadas na mente adormecida.

Precisamos conversar com Deus, face to face, sem máscaras ou subterfúgios.

É hora de relembrarmos a recomendação secular de Paulo, contida no capítulo 07 da Carta aos Romanos, versículos 19 e 20 - Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.

Há uma nova ordem no mundo. Um ser e um estar diferentes.  Pense nisso!

PAULO  JOSÉ  MORAES DA SILVA - Maceió/AL

Professor de Cirurgia - Aposentado da UFAL

Vice-Presidente da SBDE.


TEATRO  DEODORO

Teatro Deodoro localiza-se no centro da cidade de Maceió. Foi inaugurado em 15 de novembro de 1910 e pertence ao governo do Estado de Alagoas.

Tem capacidade para 650 pessoas. O prédio desperta a atenção de todos por sua beleza e imponência, encantando a cada olhar pela riqueza de detalhes.

Desde a fachada até a sala de espetáculos, do lado de fora vem a admiração pela arquitetura, sem falar nos atributos das artes na parte superior, de pequenos templos, estátuas representando a história, a filosofia, a música e a estátua de Apollo.

Dentro da sala de apresentações, apresenta as pinturas no teto, o belíssimo lustre, o vermelho da cortina são um espetáculo à parte.

No salão nobre, a decoração e os móveis antigos atraem quem o visita. No Foyer, várias placas eternizam e marca de grandes nomes que se apresentaram,  personalidades das artes nesse monumento artístico. O lugar guarda muitos e importantes capítulos da história da arte, folclore e da cultura das Alagoas.

Sua importância para os artistas é algo como o templo sagrado das artes, um deleite para os alagoanos.

Uma das principais casas de espetáculos de Maceió, chega aos 111 anos de existência, palco oficial dos Estado das Alagoas, monumento que já passou por várias reformas e diretores, cada um querendo dar o melhor de si como gestores.

Trata-se de uma alegria e orgulho celebrar essa data de um lugar centenário muito importante, representativo para arte e culturas de Alagoas.

A DITEAL sempre organiza uma festa para consagrar esse aniversário onde são convidados artistas da terra e plateia para essas comemorações.

O Teatro Deodoro foi construído para materializar o sonho do progresso artístico vivido pela população e os governantes no início do século XX.

No dia 11 de junho de 1905, era lançada sua pedra fundamental no Largo do Contiguiba, também conhecido como Largo das Princesas, no Centro de Maceió !

A obra foi projetada pelo arquiteto Luigi Lucarini e tocada pelo mestre de obras Antônio Barreiros Filho, e foi concluída em 15 de novembro de 1910, marcando os festejos na época de 21 anos da Proclamação da República.

Foi escolhida para essa data a peça O Dote, de Arthur Azevedo e, em seguida, o monólogo Um beijo, do alagoano J. Brito, encenado pela atriz de renome nacional Lucila Peres.

Houve alguns contratempos na sua trajetória de vida. O prédio foi arrendado a uma firma comercial e transformado em cinema, no entanto, diante da reação dos alagoanos a essa infelicidade dos gestores da época não demorou a voltar à sua finalidade inicial.

Passou muitas vezes de portas fechadas para nossa tristeza, houve diversas reformas, sendo a primeira em 1933, ficando fechado até 1934.

A ópera A Toscana, tocada pela Companhia Lírica Italiana marcou o reinício de suas atividades. Portanto, seu salão nobre foi transformado em depósito nos anos de 1937 a 1939.

Seu salão nobre já abrigou Biblioteca Pública, Câmara dos Vereadores de Maceió, Justiça Federal e, como é pertencente ao Estado, serviu também de recepções do Governador.

Em mais de um século, o Teatro Deodoro recebeu atores como Ìtala Fausto, Cia. Lírica Italiana, Bidu Sayão, Eva Tudor, Teatro dos Estudantes de Coimbra, Procópio Ferreira e sua filha Bibi Ferreira, Rodolfo Mayer, Paschoal Carlos Magno, Fernanda Montenegro, Caetano Veloso, Gal Costa, Egberto Gismonti, Arthur Moreira Lima, Chico Anísio, Fafá de Belém, Paulo Autran, Roberto Carlos, Ivan Lins, Tarcísio Meira e sua musa, Glória Menezes, Arlete Salles entre outros.

Com relação aos artistas locais, podemos citar: Linda Mascarenhas, Pedro Onofre, Homero Cavalcante, Ronaldo Andrade, José Márcio Passos, Otávio Cabral, Diva Gonçalves, a ATA, Joana Gajuru, Emília Clark, Eliana Cavalcante, Emília Vasconcelos, Leureny, Wilma Miranda, Zailton Sarmento, Ibys Maceio, além de grupos como Clube de Jazz, Orquestras Sinfônica e Filarmônica, fora as solenidades de formatura, por parte das universidades federal e particular, existentes na capital alagoana.

Concluindo, podemos afirmar que o Teatro Deodoro faz parte da vida e cultura dos alagoanos, sendo um local imprescindível para o crescimento da cultura nacional, comprometido com as artes, fonte inesgotável de enriquecimento  cultural e artístico!

Fatos que não podemos esquecer foram seus diretores como Pedro Onofre, Juarez Gomes de Barros, Paulo Poeta, que deram tudo de si para a perpetuação dessa casa de espetáculos.

O Teatro Deodoro é o maior templo cultural do Estado de Alagoas, é estritamente o espaço para o ingresso do ator no exercício de sua profissão.

Queira DEUS que os futuros governantes tenham compromisso com o nosso majestoso palco teatral e, com isso, preservar a música e a arte para as gerações futuras.


RUBENS MURILO DE LUCAS - Rio de Janeiro

CREME DENTAL – INÍCIO  (Colaboração (*)

A história da higiene bucal é antiga.

Egípcios tinham o costume de fazer um pó para limpar os dentes, que consistia em cinzas de cascos de boi, mirra, cascas de ovo queimadas e pedra-pomes.

Os gregos, e depois os romanos, aprimoraram as receitas, adicionando abrasivos como ossos triturados e conchas de ostra. Mas nada disso é ''pasta de dente''.

O primeiro creme dental da história, ao menos registrado no Ocidente, foi criado pelo afro-muçulmano Ali Ibn Nafi, ou ''Ziryab'', mais conhecido pelo seu legado na música, moda e etiqueta medieval da Espanha moura.

Chegando à Córdoba em 822, Ziryab inventou uma pasta de dentes que era descrita como funcional e palatável.

A inspiração do polímata, com toda a certeza, foi religiosa, visto que escovar os dentes é um preceito ritual no Islã.

Muhammad, o profeta, chegou a dizer que se não fosse por medo disso se tornar um fardo, ordenaria que seus seguidores escovassem os dentes antes de cada uma das cinco orações do dia, e também ensinou que para a recitação do Alcorão e reza, o muçulmano precisa estar com um bom hálito, visto que uma boca fedorenta afasta os anjos.

A pasta de dente de Ziryab tornou-se um sucesso na corte dos califas omíadas, e era provavelmente utilizada junto com o miswak, um galho da árvore salvadora pérsica que muçulmanos tradicionalmente usam para limpar seus dentes.

E assim, o primeiro creme dental chegou a uma Europa que ainda engatinhava na higiene.

(*) Autor: Mansur Peixoto.


SHEYLA MARIA RAMALHO BATISTA – Natal/RN

 

PELA LÓGICA X PELA FÉ 

Pela lógica, tudo parecia impossível:

Mar tenebroso, montanha intransponível,

Vento raivoso, escuridão terrível!

 

Caminhos tortuosos a nada me levavam;

Não escutava o eco que eu procurava,

Seres terríveis de mim se acercavam.


Pela fé, eu encontrei uma fonte no deserto.

A luz no fim do túnel, eu vi mais perto e encontrei de novo o rumo certo.

Sorrisos iluminaram a minha vida,

Vi despertar a paz adormecida,

Em Deus eu pude encontrar guarida.


 

THALES RIBEIRO DE MAGALHÃES

                 - EM MEMÓRIA -

 

ALGUNS ASPECTOS DA VIDA DE TIRADENTES

Pontos básicos da revolução inconfidente:

- Mudança da Capital de Vila Rica para São João d’El Rei;

- Elevação do valor do ouro, abolindo o pagamento do Quinto;

- Planejamento de uma bandeira;

- Concessão de prêmios para as mães de muitos filhos;

- Abolição da nobreza;

- Extinção do monopólio da extração de diamantes;

- Revisão dos soldos;

- Convite a São Paulo e ao Rio de Janeiro para formação de uma nação mais forte, junto com Minas;

- Estabelecimento de leis constitucionais;

- Cancelamento de dívidas junto à Fazenda Real;

- Fabricação de pólvora e implantação dessa indústria.

Sabe-se que, aos 09 anos, isto é, em 06.12.1855, José Joaquim da Silva Xavier ficou órfão de mãe.

No dia 21 de janeiro do ano seguinte, chegavam a Pombal o Juiz de Órfãos, Sargento-Mor Manuel Fernandes Serra, acompanhado do seu escrivão, Caetano Alves de Magalhães, para procederem ao inventário da Família.

Joaquim era um menino de 11 anos, sensível, magro,

esguio, que não tinha um destino seguro.

Sebastião Ferreira Leitão recolheu sob sua proteção seu jovem afilhado. Ele era cirurgião licenciado e clinicava na Vila e arredores.

Naquela época, era também sua especialidade extrair dentes e fazer novos dentes substitutos, ou seja, arremedo de prótese dentária. 

O jovem Tiradentes ia ajudá-lo, com enorme vontade de aprender o difícil trabalho. Hábil, ficou conhecido como o tira dentes e com qualidades de confecção de suas próteses.

Falante, feitos os tratamentos, entrava nas conversas de assuntos corriqueiros. Inteirava-se assim da vida de seus conterrâneos, das suas necessidades, alegrias e aflições.

Inquieto, apaixonado por sua Minas Gerais, cujos caminhos conhecia muito bem, era o homem ideal para fazer as ligações dos diversos compartimentos da revolução.

Não era o líder, mas sem ele não haveria o movimento da revolta!

**************

- A.B.B.A. - ACADEMIA BRASILEIRA DE BELAS ARTES

Presidente: Dra. Vera Gonzalez 

https://academiabrasileiradeartes.org.br/

acadbrasbelasartrj@gmail.com

Sede: Rua Capitão Barbosa, 568 - Loja B – Cocotá

Ilha do Governador – Rio de Janeiro/RJ   

021 4104-0856.

- 1º Salão Virtual  - https://blogdearte.art/exposicoes-virtuais


ACADEMIA  CAXAMBUENSE  DE  LETRAS

Presidente: Professor Leandro Alves – Caxambu/MG

https://academia-caxambuense-de-letras.webnode.com


ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE ODONTOLOGIA

Presidente: Professora Hébel Cavalcanti Galvão  Natal/RN 

https://academiaodontorn.com.br 


APAFIS/RN – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS

DOS FISSURADOS DO RN

Presidente: Sr. Edivan de Oliveira Silva – Natal/RN

apafisrn@gmail.com


APDERN – ASSOCIAÇÃO DOS PROTÉTICOS DENTÁRIOS DO RN

Presidente: Protético José Everaldo Soares – Natal/RN

everaldoprotetico@gmail.com


ESTÚDIO: NÓS DO RN

Editor: Osvaldo Marinho Júnior - Natal/RN

84 98874-8515


PROJETO REVIVER/RN

Superintendente Técnico: Dr. Luiz Manoel de Freitas – Natal/RN

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SPVA/RN - SOCIEDADE DOS POETAS

VIVOS E AFINS DO RN

Presidente: Professora Adélia Costa – Natal/RN

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