quinta-feira, 11 de abril de 2013

JORNAL DE ABRIL



JORNAL  MENSAL  DA  SBDE

NATAL/RN  - ABRIL  DE  2013
MUITA PAZ A TODOS!

MOMENTOS  DE  NOTÍCIAS  DA  SBDE

POSSE  EM  PORTO  ALEGRE
Tomaram posse na bela e progressista Capital do Rio Grande do Sul, os 03 novos componentes da nossa Sociedade:




Antônio Inácio Ribeiro  /  Cléber Bidegain Pereira /  Haroldo Cauduro

Numa cerimônia singela, porém, bastante significativa, o Presidente da SBDE antes de abrir a sessão, convidou a todos para assistir uma emocionante apresentação do Hino Nacional Brasileiro em vídeo.

Em seguida, compôs a mesa diretora dos trabalhos com os empossandos e o anfitrião, Presidente da ABO/RS, Prof. Dr. FLÁVIO AUGUSTO MARSIAJ OLIVEIRA. 

Após convidar a madrinha de ANTÔNIO, sua irmã, Maria Clara; querido amigo e padrinho de HAROLDO, e este, padrinho de CLÉBER, para receber os respectivos Diplomas e o distintivo da nossa Sociedade, passou a palavra aos novos SBDEanos. 

ANTÔNIO, Honorário, disse da sua grande satisfação e honra por participar de tão nobre Instituição, agradecendo muitíssimo a deferência, prometendo a continuação do seu trabalho de divulgação e apoio às nossas atividades;

CLÉBER, que vive em Uruguaiana, no extremo do Estado, (a 566km da Capital) não pode comparecer devido a problemas de saúde, mas foi muito bem representado pelo seu grande Amigo HAROLDO, e enviou uma mensagem em vídeo, destacando a emoção sentida pela indicação e respectiva posse em nosso quadro associativo, eivado de grandes nomes da Odontologia;

 HAROLDO, Titular, também muito emocionado, disse da sua grande satisfação por participar do nosso quadro de nobres escritores.

 O Presidente da ABO/RS externou sua satisfação e honra por nos receber para tão nobre sessão, destacando o fato de ser grande amigo e admirador do belo trabalho desenvolvido pelos empossados em prol da Odontologia.

Após declarar encerrada a sessão, o Presidente Rubens convidou a todos para assistir a apresentação do hino do Rio Grande do Sul em vídeo, que emocionou a plateia.

1ª CONVENÇÃO NACIONAL DA SBDE - NATAL/RN


Ponta Negra - Local da Convenção.

Ganha contínuas adesões nosso pioneiro Encontro na capital potiguar, considerada uma das mais lindas e aconchegantes do País. Marque na sua agenda: 14 e 15.06.2013 - 6ª feira (noite) e sábado (manhã). Local: Hotel Praiamar Natal.

As tarifas de hospedagem são especiais para a chamada “melhor idade”, e as reservas podem ser feitas através do portal: www.praiamarnatal.com.br, devendo ser informado o nome do evento, caso contrário, não terá direito a esta tarifa especial:  
Solteiro - R$ 174,00;  Duplo - R$ 194,00; Triplo - R$ 252,00.

Será uma excelente oportunidade para nos reencontrarmos ou nos conhecermos, pois um grande número de Titulares ainda não teve essa satisfação.             

A programação prevista é bem leve, constando de Abertura, na 6ª feira, às 19 horas, com possível posse de novos Titulares e apresentação de poetas e cantadores locais; no sábado, apenas pela manhã, Assembleia Geral e participação dos Titulares em forma de Poesia e outras manifestações artísticas e culturais.

A tarde será dedicada às compras, passeios etc., que poderão se estender pelo domingo a critério de cada um, mas sempre sob a nossa coordenação - continuaremos à espera de sugestões.
 
MOMENTOS LITERÁRIOS DOS NOSSOS TALENTOSOS TITULARES
ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO - Curitiba/PR (*) - Marketing

O OVO DE COLOMBO NOS IMPLANTES

Agora é irreversível: os componentes calcináveis que desenvolvemos desde 2002 são o sucesso de momento na implantodontia, por trazerem tudo o que a implantodontia brasileira precisa: preço para atender a classe média.
 O motivo de associar com o Ovo de Colombo é o fato de ter idealizado produzir todos os componentes já fabricados de titânio, em plástico calcinável, partindo da ideia de que todos os sistemas tem mangas tipo UCLA para calcinar.

A partir dessa ideia simples, todas as ótimas opções que já existiam e que não eram muito usadas por serem caras, ficaram baratas, permitindo que todos as usem nas indicações corretas, pois agora estão com valores acessíveis.

Com isso todos os tipos de prótese ficaram viáveis a valores econômicos, permitindo que a Implantodontia se tornasse uma realidade para mais de 55% da população brasileira, bem melhor do que os menos de 5% da classe A.

Muitas vezes as coisas estão debaixo dos nossos olhos e não vemos. Foi o que fez Colombo ao colocar o ovo em pé, só dando uma batidinha numa ponta.

Foi o que fiz nos componentes calcináveis: injetá-los em quantidade para serem baratos. A fase das soluções complicadas e caras que só ricos podiam pagar, agora tem um novo tempo, onde a maioria poderá desfrutar destes recursos implantológicos que encantaram o mundo, sem ter que gastar tanto, ou melhor, podendo fazer.

O que tem ajudado o sucesso dos nossos componentes calcináveis é o fato de muitos terem colocado os implantes e na hora de fazerem as próteses, pelo valor destas, se sentirem impossibilitados, pelo fator preço. Agora mudou.

Não nos preocupamos que alguns já estão começando a falar mal deles, porque ninguém atira pedras em quem está no segundo lugar. Se com as mangas calcináveis deles dava certo, com as nossas também.

Nossa satisfação foi voltarmos para o 1º grupo da implantodontia, depois de termos sido responsáveis pelos seus pioneiros, na organização dos grupos para o TF e IMZ, os primeiros sistemas no Brasil. Isso no fim dos anos 80.
 
Assim, temos o gosto de ajudar a muitos dos que entraram na implantodontia pensando em fazer muitas próteses e que estavam um tanto decepcionados. Poderão simplesmente, usando os calcináveis, ter um bom volume de trabalho.

(*) Professor de Marketing da Faculdade Inspirar; MBA em Marketing pelo ISAE/FGV, Especialista em Marketing pela PUC/PR, Pós-graduado em Marketing pela ADVB/SP, Administrador pela Universidade Mackenzie/SP,  autor de 32 livros, tendo já publicados mais de 1.350 artigos e colunas, 650 no Brasil e 700 no exterior, ministrador de 420 cursos e palestras. ribeiro@odontex.com.br   www.odontex.com.br.

IVAN HAIDAMUS SODRÉ MARQUES  -  São Paulo/SP (*)

CEFALEIA - IMPORTÂNCIA NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA
Uma das mais frequentes aflições do ser humano, a cefaleia, poderá muitas vezes ser sintoma de situações imprevistas e perigosas no consultório odontológico.

Do ponto de vista semântico cefaleia significa todo tipo de dor localizada na cabeça. Poderemos perguntar por que tantas dores se localizam na cabeça?

A cabeça e a face são as regiões mais inervadas do corpo humano, e o conteúdo craniano precisa ser constantemente preservado.   

Cefaleia primária  -  Sintoma de alterações funcionais de alguma parte do encéfalo. Geralmente não resulta de doença grave. É a mais frequente; a tensão emocional e uso indiscriminado de analgésicos também podem provocá-la.    

Cefaleia secundária - É um sintoma de doença ou lesão, como, por exemplo, um tumor, hematoma ou infecção intracraniana.    

Estimulação dolorosa - A ativação de nociceptores em terminações nervosas livres determina o estímulo doloroso através de substâncias que provocam dor, como a bradicinina, calidina, serotonina e principalmente a histamina. 

Estímulos dolorosos nas fossas anterior e média do crânio, seios paranasais, nariz e parte da boca são veiculadas pelo nervo trigêmeo.

Estímulos dolorosos na parte posterior do crânio são veiculados principalmente pelo nervo vago (X) e glossofaríngeo (IX).   

É importante salientar que todos os estímulos originados na face e boca, à exceção do olfato, vão primeiro ao tálamo (marca passo cerebral) antes de chegar a córtex cerebral.    

Enxaqueca - Enxaqueca é a forma mais comum de cefaleia. Na maioria dos casos as crises são unilaterais, pulsáteis ou latejantes, o esforço físico e movimentos da cabeça poderão exacerbá-la.
A melhora da dor poderá ocorrer após o paciente deitar-se em lugar calmo, escuro, sem ruídos ou estímulos ambientais.

Fatores predisponentes - Bebidas alcoólicas, queijos curados, vinho, chocolate, exposição prolongada ao sol, excesso de luminosidade e aglomerações em lugares fechados (aumento de CO2), fatores emocionais como medo, estresse, ansiedade e angústia também podem provocar enxaquecas. 

As enxaquecas deverão ser tratadas no início para que possamos ter melhores resultados.  

Crises fracas deverão ser tratadas com aspirina, paracetamol ou dipirona.  As crises moderadas deverão ser tratadas com AINEs (antiiinflamatórios não esteroides), ou ácido acetilsalicílico.   

Pacientes com crises fortes poderão fazer uso de dipirona e, posteriormente, deverão ser avaliados pelo neurologista e submetidos a TCC (Tomografia computadorizada).  

Pacientes com fortes dores de cabeça e rigidez na nuca (quanto maior o sangramento maior a rigidez) deverão ser removidos para o hospital prontamente. O rompimento de aneurismas, hemorragias de meninge, principalmente a aracnoideia, podem provocar cefaleias, rigidez na nuca, vômitos e náuseas intensas, podendo levar o paciente a óbito, caso não seja socorrido a tempo.     

Arterite temporal  - Esta patologia costuma ocorrer em pessoas acima de 60 anos. O paciente relata cefaleias que se exacerbam durante a mastigação, forçando-o a parar de se alimentar. 

Esses pacientes deverão ser inquiridos durante a anamnese e avaliados posteriormente pelo neurologista.

Ao contrário do que se acredita a hipertensão arterial crônica leve ou moderada não causa cefaleia, no entanto, elevações agudas da PA como nas crises hipertensivas ou eclampsia (PA elevada na gestação) poderão ocasionar cefaleias intensas. 

Devemos mensurar todo paciente que for se submeter à analgesia local, lembrando que o importante nesses casos é a PA sistólica!  

Cefaleias requeridas  - Cefaleias que iniciam no órgão que a motivou, como exemplo a dor do glaucoma é ocular; a da otite, na região auricular e do abscesso dentário, na arcada dentária; a sinusite maxilar causa dor na região do malar.  

Defeitos de refração, como a hipermetropia e astigmatismo podem dar origem a dores frontais e orbitárias pelo esforço muscular para a acomodação visual. As dores são pouco intensas e estão ausentes ao despertar, sendo agravadas pelo esforço visual prolongado - a  miopia não causa este tipo de problema.

(*) Coordenador dos cursos de Extensão Universitária das Faculdades Oswaldo Cruz/SP; Professor convidado da Prefeitura de São Paulo para treinamento e capacitação dos Cirurgiões Dentistas da rede pública.


 JOSÉ GUIDO DOS SANTOS VALENTE - Maceió/AL

Componente da Academia Alagoana de Odontologia.
Na posse, recebendo de sua musa, Fátima, seu distintivo da SBDE.

            
O MEU PROJETO RONDON
Tive a oportunidade de participar em 1968 do Rondon 1 quando cursava o último ano de Odontologia. Na época eu era o Presidente do Diretório Acadêmico de Odontologia e participava do Governo Universitário criado pelo Governador Antônio Semeão Lamenha Fº, estando lotado na Secretaria do Interior e Governo.

O Projeto Rondon estava preparando uma turma  experimental e preparatória para a assistência que seria dada na região Norte.

Inicialmente, os estudantes fizeram um preparatório no Estado do Rio de Janeiro; de Alagoas foram 12 universitários de diversas áreas, sendo escolhidos pelas melhores notas obtidas no ano anterior, já que o período de estágio era no mês de julho.

Partimos em avião da FAB, saindo do Recife, fomos recebidos pela Coordenação e ficamos hospedados em diversos quartéis do Exército.

Nosso período de atuação foi de 07 a 27 de julho, inclusive com 02 dias de viagem aérea,  ida e volta  Recife /Rio. Partimos no dia 08, às 09h30min em avião da FAB, chegando às 15h30min.  

Tivemos a 1ª reunião com a Coordenação Geral e fomos alojados no 2º Grupo de Canhões Anti Aéreos 40, em São Cristóvão.

De 09 a 11 tivemos reuniões com os Coordenadores do Projeto. Foi comunicado que o pessoal da Odontologia fora designado para o interior do Estado do Rio, em Saquarema.

Éramos 09 estudantes, um de cada profissão, acompanhados por um instrutor.                          Dia 13, chegamos à Saquarema, às 12horas, e fomos alojados no Iate Clube Hotel, um dos melhores da cidade.

À tarde, tivemos reunião com o Chefe da equipe para distribuição de formulários e relatórios. À noite, mantivemos nosso 1º contato com a população local, convidando-os para um “hi-fi” que realizaríamos na noite do domingo com a finalidade de nos entrosar com a população e explicar o que era o Projeto Rondon.

Ao chegarmos, fomos muito bem recebidos pela equipe da Prefeitura Local, inclusive com a visita do Sr. Prefeito. No domingo, às 20 horas, realizamos o nosso encontro social, com a presença do Vice-Prefeito, Secretário da Prefeitura, Vereadores, Chefe da Colônia de Pescadores, famílias, rapazes e moças.

Na 2ª feira, 15, começamos realmente nossa atuação, visitamos a Prefeitura e colhemos material para o preenchimento do relatório final. Visitamos os Postos Médicos de Saquarema, Bacaxá e SUDEPE. Em companhia de toda a equipe fizemos uma limpeza geral nos postos.  Deixamos a equipe médica já em ação.

No Gabinete Odontológico do Posto Médico da SUDEPE, havia condições de trabalho, mas faltava instrumental e medicamentos. De 16 a 25 toda a equipe trabalhou dentro das possibilidades.

Cada profissão fez sua parte e ajudou aos demais membros. Na área médica foram feitas consultas e palestras nos postos e nas fazendas. Na enfermagem foram aplicadas vacinas, curativos, aplicação de injeções, palestras etc.. Para o atendimento odontológico precisávamos de um gabinete com equipo odontológico, instrumentais e material de consumo. Mesmo assim, com toda a dificuldade, dentro das nossas  possibilidades, realizamos um bom trabalho, não só nos Postos e também nas fazendas.

Foram atendidas 138 pessoas, sendo realizados:  83 levantamentos CPO, 63 exodontias, 10 curativos e 08 medicações. Foi feito um levantamento geral da necessidade da população e orientação sobre higiene oral e escovação.

Dia 26 iniciamos a redação do nosso relatório. Fomos à Prefeitura agradecer e nos despedir. Fomos à Araruama nos despedir dos colegas do município vizinho. À noite, seguimos de volta para Niterói, sendo alojados num quartel da Policia Militar. No sábado,  um Coordenador do Projeto nos apanhou, atravessamos a balsa e fomos direto para o Aeroporto do Galeão, onde tomamos um avião da FAB para Recife. Ao chegarmos, já havia um ônibus do Exército nos esperando e as passagens  para Maceió já estavam compradas. Embarcamos às 18 horas, chegando às 22h30min. Encaminhamos o nosso relatório de atividades para:
1) Ao Projeto Rondon, tendo recebido elogios como o melhor relatório feito naquela época;

2) Ao Governo do Estado de Alagoas, que solicitou fizéssemos um projeto idêntico para ser realizado no Estado. No mês seguinte, por ordem do Governo, fomos ao Projeto Rondon, em Niterói/RJ solicitar cópias dos formulários, questionários e modelos socioeconômicos.  Em 30/11/68 redigimos e apresentamos ao Governo o PAMAL (Plano de Assistência aos Municípios Alagoanos), que não foi realizado porque em janeiro/69, o Projeto Rondon realizou atividades em Alagoas;

3) À Faculdade de Odontologia da UFAL, onde um  Professor achou que estávamos regredindo, quando a Odontologia atual era recuperadora e não mutiladora.

Fontes de Consulta – INTERNET - Relatório Projeto Rondon/1968.


JOSÉ ROBERTO DE MELO
Recife/PE - Presidente de Honra da SBDE, com sua musa, Ana Maria,
em evento da gloriosa A. T. O. - Academia Tiradentes de Odontologia.

ACONTECEU COMIGO - Foi no dia da eleição do Conselho Regional de Odontologia. Oportunidade para encontrar a comunidade odontológica do Estado.

Vi gente que há muito tempo não via, pois nós, sem querer, nos escondemos nesta selva de pedra.
Grande parte dos colegas me tratava como “professor”. Eles não se lembravam de que eu fui do Conselho - 1º presidente eleito pela classe. 

Antes, tinha sido nomeado Conselheiro Suplente. Meu nº do CRO é 008.
Mas “José Roberto Professor” é uma identidade que me acompanha desde os idos da década 50 do século passado, quando iniciei no magistério com a 1ª turma da Faculdade de Odontologia de Pernambuco - a FOP, tempo que deixou  um vínculo afetivo entre professor e alunos.

Ensinei muitos anos na Faculdade de Odontologia de Caruaru, aonde cheguei a diretor do estabelecimento. Lá, fui Professor Titular, aprovado pelo Ministério da Educação e onde fui homenageado por muitas turmas e elevado ao paraninfado pelos alunos, atribuição que, em outras ocasiões, tinha sempre o dedo do poderoso Tabosa de Almeida.

No Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco ensinava Histologia e Embriologia para Odontologia, Medicina e Enfermagem.

Fui chefe do Departamento de Ciências Biológicas. Quando reclamei que estava envelhecendo como Professor Assistente, criaram um concurso para disputar o cargo de Professor Adjunto. Não relutei em fazê-lo e fui aprovado com média 10.
Logo depois, abriram a porteira e todo mundo foi promovido administrativamente.               

No ICB orientei algumas teses de mestrado. Nunca fui Mestre, mas acharam que eu podia orientar por “notório saber.”

Mas chegou a idade de me aposentar. Foi quando Edrízio Pinto me chamou para ensinar na Faculdade de Odontologia do Recife que ele estava fundando. A FOR era uma realização da Fundação Odontológica Presidente Castelo, da qual eu sou  instituidor.

Ensinar era uma atividade onde sempre tinha me sentindo à vontade. Parti com a 1ª turma e lá recebi dos alunos uma homenagem inesperada: Um diploma me qualificando como “distinguido ministrador de aulas”.

No dia em que fui aplicar o exame final da FOR, em 2012, o presidente da FOPCB, Carlos Eugênio, mandou me chamar. Ele tinha sido eleito com meu apoio.

É verdade que alguns colegas tinham ponderado que ele era ficha suja. Discordei.              O que eu sabia era que ele, tempos passados, tinha se mostrado muito “sabido” quando nós saímos da FOP para lanchar e na hora de pagar a despesa ele se apresentava para fazer a conta.

Somente muito depois descobrimos que ele dividia a nota por um número menor que o dos presentes e assim se omitia de pagar sua parte... Muitos achavam uma falta grave. Nós achávamos  tudo uma brincadeira não julgada e sem motivo para classificar uma ficha suja.

Verdade que não conhecíamos o gabinete do mandante. Depois da eleição ele não me telefonava ou procurava mais.

Entrei no gabinete e me deparei com uma fotografia na parede do dono do pedaço. Um retrato como se usa para Presidente da República ou Governador no exercício do mandato. Governantes toleram a homenagem. Outros se lambem ao mirar a própria figura como fazia Adolf Hitler.

No meu candidato eu achei que era apenas um narcisismo sem importância. Coisa de gente que tinha chegado à meia idade sem nunca ter se destacado.  Eleito, se babava. Meninice, portanto.

Logo de cara ele me disse que todo aluno era filho dessas senhoras que vivem da venda do próprio corpo. (Usou uma expressão chula que não gostaria de repetir aqui.)  Mas eram eles que pagavam, e alguém tinha feito uma acusação e eu esperasse que vinha algo contra mim. 

Nunca tive ideia de agradar todo mundo. Acredito no que disse Nelson Rodrigues: “Toda unanimidade é burra!”  Em uma pesquisa semelhante, um rapazinho me deu nota baixa em assiduidade. Eu nunca faltei a uma aula desde que a Faculdade foi fundada. A consciência não me acusava de nada.

Quando ele falava em dinheiro eu me lembrava de que, recebendo por aula, havia mês que o que a Faculdade me pagava não dava para saldar o salário de minha empregada doméstica. Ensinava porque gostava! E procurava sempre me atualizar.

Recentemente, tinha feito roteiros abrangendo todo o programa da Disciplina, em  Power Point,  levando-a à informática. 

Não sei e não me disseram do que fui  acusado. Fui demitido, com a demissão assinada sem explicação e oportunidade de defesa, pelo meu amigo Carlos Eugênio.  À maneira nazista.

Aliás, a administração da FOR é meio diferente do que reza a legislação brasileira.               O sistema departamental  é muito pouco usado.

A Congregação desde a fundação da Escola, que me lembre, só se reuniu uma vez, para apreciar um aumento de vencimento que Edrizio pediu como diretor. Ele esteve perto de ser derrotado. Percebi que essa derrota o levaria ao desprestígio então o defendi. Era seu amigo e tinha que lhe ser fiel.

Não sei como agiu o Presidente da FOPCB no meu caso. Custa acreditar que não me tenha defendido. Eu sou, ou era, um dos seus amigos. Sempre acreditei na sua fidelidade.

Não seria  difícil escolher entre um professor testado por meio século e a opinião de um acadêmico  com alguns dias de exercício universitário.

Acho que o Presidente quis proteger o seu amigo,  me mandando descansar em vez de ministrar aulas por preço de bananas.  Mesmo que o magistério, nestas condições fosse de minha escolha.

Acredito nisso. É melhor do que não acreditar na fidelidade de um amigo.                      Isso sim dói...

(*) De seu apreciado blog http://melo28.blog.uol.com.br - Postado em 02.03.2013.

LENILSON SILVA DE CARVALHO - Natal/RN
Ex-Presidente do CRO/RN; Ex-Professor Titular de Cirurgia Bucomaxilofacial da UFRN.

Eis alguns tópicos do seu ótimo livro PENSAMENTOS, PROVÉRBIOS E AFORISMOS e seus respectivos temas, acervo da nossa Biblioteca Creuse Pereira Santos. 

Ideal - Abrigo a mesma crença e guardo o mesmo ideal.
(GUERRA JUNQUEIRO);

Ideias - O ruim não é mudar de ideias; é não ter ideias para mudar.
(BARÃO DE ITARARÉ);

Idiota - É melhor calar e deixar que pensem que você é idiota do que falar e acabar com a dúvida. (ABRAHAM LINCOLN);

Ilegal - O ilegal pode ser feito já; o inconstitucional toma mais tempo.                         (HENRY KISSINGER);

Iludir - A verdadeira maneira de se enganar é julgar-se mais sabido do que os outros. (LA ROCHEFOUCAULD);

Ilusão - Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência.                           Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão. (LAO-TSÉ TUNG);

Imaginação - A imaginação é mais importante que o conhecimento.                             (ALBERT EINSTEIN);

Imoralidade - O que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesmo.                  (CLARICE LISPECTOR);

Impostos - Só há 2 coisas inevitáveis na vida: morte e impostos. (Benjamim Franklin).                    
                                                       Até para o mês!

  ODETTE MUTTO - São Paulo/SP - Seus criativos contos são publicados em vários jornais, entre eles: O Estado de São Paulo e a Folha de São Paulo
Faz parte da Diretoria da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas e tem vários livros lançados, tais como: O Russinho; Marca de Nascença; Retrato de Tempo Inteiro;                        Escritos e Ambiente do Novo Testamento; Alienação.

TIRADENTES (*) - Duzentos anos depois, Tiradentes continua atual porque os sonhos de liberdade pelos quais lutou e deu a vida foram atingidos só parcialmente. Dentista por decisão do padrinho que o criou e praticava a Odontologia, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, exerceu pouco a profissão, enveredando pelos caminhos da mineração, vendas, carreira militar como alferes da Cavalaria, e aqui, de repente, ei-lo frente a frente a um desejo que o levará igual a uma avalanche a consequências extremas onde sua decisão única é tirar a pátria do jugo português.

A Inconfidência Mineira, mal planejada e pior executada, apesar do malogro final plantou uma semente poderosa, capaz de em 30 anos cortar os grilhões que nos prendiam a Portugal.

A Tiradentes devemos esta conquista, a seu sangue heroico derramado sem vacilação nem recuos, defendendo uma causa verdadeira. A morte trágica ordenada pelo poder luso a um idealista visionário transformando-o em mártir, sacudiu a consciência nacional.

A selvageria desencadeada contra Tiradentes antes, durante e depois do enforcamento uniu, sob a mesma bandeira, brasileiros de todas as camadas sociais, colocando quase a nação inteira, em alerta contra as ordens cindas do reino, questionando-as quanto ao aspecto legal e moral.

Um homem morrendo no patíbulo, esquartejado e colocados os despojos nas trilhas das Minas Gerais para servir de exemplo a quem ousasse ter pensamentos semelhantes, teve efeito contrário ao esperado pelos mandantes do crime.

A fala de Tiradentes silenciada violentamente, ficou ecoando nos mais longínquos rincões da pátria subjugada. Quinto de ouro,derrama, ameaças e prisões, perseguições e sevícias lusitanas, já não atemorizam tanto os da colônia; Tiradentes e seu sacrifício empurram os dominados para diante, indiferentes ao perigo.

Não dá para segurar mais este povo sufocado 300 anos, com direitos civis cerceados, mantendo a opulência na corte d´além mar, em nome de uma ordem caótica e parcial; à sombra do alferes brotam ideias, impossíveis de exterminar mais.

A injustiça e o arbítrio entram em contagem regressiva. A rainha Dª Maria I, que condenou Tiradentes, assinou também no mesmo decreto a i n d e p e n d ê n c i a política do Brasil; 7 de setembro de 1822 reflete apenas o fim de um ato bárbaro e pouco inteligente, cometido contra um homem simples, cujo delito maior foi enxergar uma situação de fato, errada, e querer, a qualquer preço, transformá-la em situação de direito.

Um relógio de bolso marca Eliot e uma sacola com instrumental odontológico foram a fortuna material deixada por Tiradentes; sua obsessão pela justiça, esta sim, é a herança verdadeira que nos cabe.

Obrigada, Tiradentes. Teus irmãos de profissão junto com toda a terra brasileira te agradecem e se curvam respeitosos diante de tua grandeza imaculada.

(*) Repetido em sua homenagem.


PAULO JOSÉ MORAES DA SILVA - Maceió/AL
Professor Aposentado da UFAL /  Ex-Presidente da Academia Alagoana de Odontologia
GRACILIANO RAMOS – UMA DISCRETA CONTRIBUIÇÃO
Na madrugada de 20.03.1953, perdia o Brasil um dos maiores escritores alagoanos de toda a história literária - não é bairrismo, não!
Morria Graciliano Ramos, o áspero, amargo, mas profundamente humano e simples, o “Velho Graça”, como chamavam os mais próximos – um sertanejo autêntico nascido em 27.10.1892, na cidade de Quebrângulo/AL, onde saiu com 02 anos de idade.
Seu pai, Sr. Sebastião Ramos, negociante pequeno, teve a ideia de comprar uma fazenda em Buíque/PE, e levou junto a mulher e os filhos, estabelecendo ali uma vida de muito sacrifício e, mais uma vez, presenciou a famigerada seca devastando, como sempre, o pasto e, consequentemente, matando o gado de fome e sede.
Pois bem, comemoramos 60 anos de saudades do Mestre Graça, uma das mais expressivas figuras da literatura brasileira. Genial, muito inteligente e criativo, basta ler seus romances, estudioso do comportamento do homem do sertão “antes de tudo, um forte”, conhecedor profundo dos fatores sócio econômicos daquele povo tão sofrido, tinha um estilo peculiar de escrever sobre a terra, o povo, numa linguagem ímpar, principalmente contando as dificuldades e as lutas do campo de seus conterrâneos, ainda hoje castigados pela inclemência da natureza e pelo abandono e insensibilidade dos governos.
O velho Graça, aquele que viria a ser o mestre do gênero entre nós, escreveu “Caetés”, seu 1º romance, em 1933, retrato de Palmeira dos Índios e sua sociedade nos anos 20.
Nos últimos anos de sua vida, Graciliano Ramos pode dedicar-se à sua vocação de escritor, através do qual nos presenteou com verdadeiras obras-primas como “Angústia” (1936); Vidas Secas (1938); Infância (1945); Insônia (1947);  São Bernardo, um romance de amor sem igual.
Uma obra que não é grande pela quantidade, mas pelo vigor da mensagem humana que encerra. Na verdade, o velho Graça foi sempre um torturado da forma e do estilo devido às amarguras de uma vida intensamente vivida e sofrida de sua infância e adolescência que o tornou um pessimista à sua maneira, já que era  um homem calado e sóbrio.
Foi em Palmeira dos Índios que, vivendo os dramas da vida social, empresarial e pública, ético e literário, o sertanejo autêntico, mestre das letras, ingressou no Partido Comunista, convivendo com as mais importantes personagens da história revolucionária nacional, a exemplo de Carlos Prestes, num momento em que a sua obra já recebia o grande respeito da sociedade intelectual brasileira e, quiçá, mundial.

Opositor ferrenho da ditadura Vargas, não cansava de escrever contra as mazelas sociais, e ironizava o ditador pela sua impotência em combatê-las; ditadura que o enclausurou por 10 meses sob suspeita subversiva, porém, sem fundamentos legais que justificasse sua prisão. 
Mestre Graça era um homem no qual alguns escritores o comparavam ao “Mandacaru” pela sua resistência de pouca chuva, já que é uma planta nativa do campo árido, um gigante que guarda água nos tempos mais inóspitos para o gado beber ao mesmo tempo em que enfeita o campo sertanejo pela  brotação de flores deslumbrantes.
Com essas particularidades nosso escritor lutou pela paz e pelo socialismo ao lado de amigos escritores como: Jorge Amado, Caio de Castro, Cândido Portinari, Oduvaldo Vianna, Dias Gomes, Oscar Niemeyer, Guimarães Passos, Mário Lago e tantos outros.
Portanto, se torna obrigatório para nós, alagoanos que conhecemos a saga do Mestre Graça, e que gostamos de uma boa leitura, marcarmos no dia 20 de março os 60 anos de sua morte, não nos deixando tristes porque nos deleitamos e relemos como hábito seus belos romances, ficando-nos a impressão de um sentimento de crescimento, admiração e orgulho pela nossa Alagoas ter dado ao mundo esse extraordinário, saudoso e admirável escritor.

MOMENTOS DE LUSOFONIA -  EM DEFESA DA NOSSA LÍNGUA (*)
VAMOS FALAR / ESCREVER CERTO?
Capítulo dez ou capítulo décimo? - Capítulo décimo. Sempre que o numeral vier depois do substantivo, emprega-se a forma ordinal até décimo. Daí em diante, usa-se a forma cardinal. Assim: · Pedro I (primeiro)  · Capítulo X (décimo) · Luís XIV (catorze) · Tomo XXI (vinte e um).
Se o numeral anteceder o substantivo, usa-se a forma ordinal:
· Oitava parte · Décimo capítulo  · Décimo quarto tomo · Vigésimo primeiro século
· 35.º Distrito Policial (trigésimo quinto).
MAIORES INFORMAÇÕES (?) - É muito comum lermos na imprensa ou ouvirmos no rádio e TV, especialmente em anúncios ou avisos, essa expressão, que seria apenas esquisita se não fosse incorreta. Sim, porque maior é comparativo de superioridade de "grande".
Assim, dizemos "Meu texto ficou maior que o seu" ou "Sua alegria é grande, mas a minha é maior (do que a sua)". Portanto, maior encerra duas ideias: de comparação e de superioridade na grandeza. Ora, ao dizermos "maiores informações", estamos querendo dizer que tais informações são de tamanho maior que alguma outra, que já é grande.
Repare que estamos comparando ideia de "tamanho". Na verdade, quem assim diz não está querendo se referir de forma alguma a tamanho, mas à "suficiência" ou ao "detalhismo" da informação. Por isso, se você quiser acertar, diga “MAIS INFORMAÇÕES” ou “INFORMAÇÕES MAIS DETALHADAS OU PORMENORIZADAS".     

ONDE E AONDE - "Onde" significa em que lugar. "Aonde" equivale a para qual lugar  e emprega-se sempre com verbos que dão ideia de movimento, como ir e levar. Exemplos: "Aonde Viviane vai?". Com os verbos que não encerram ideia de movimento, usa-se "onde": "Onde você mora?" e "A casa onde nasci não existe mais". Onde e aonde são advérbios e, quanto à função, podem ser classificados como interrogativos e relativos. Serão interrogativos se integrarem oração interrogativa, tanto direta como indireta: "Onde está meu casaco?" e "Diga-me aonde Neusa foi". Serão relativos se referirem a antecedente expresso ou implícito: "Esta é a piscina onde fui campeão" (onde = em que, na qual  - relativo) e "Vou aonde você vai". (Aonde = ao lugar para o qual - o qual é relativo.) Esta oração equivale a "Vou ao lugar para o qual você vai". Observe ainda que: Onde se refere a lugar e não, a tempo. É incorreto, pois, dizer-se "É esse o momento onde entro", pois está falando de tempo. O correto é "É esse o momento quando (ou em que) entro".
                                      FONTE:   www.paulohernandes.pro.br



MOMENTOS DE HUMOR

JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO DE AMIGOS

Um grupo de amigos de 50 anos  discutiu para escolher o restaurante onde jantariam. Finalmente, decidiram pelo Restaurante Tropical, porque as GARÇONETES usavam minissaias e blusas muito decotadas.

Aos 60 anos, o grupo se reuniu novamente para escolher o restaurante. Decidiram pelo Restaurante Tropical, porque a comida era muito boa e havia uma excelente carta de vinhos...

Aos 70 anos, nova reunião para escolher o restaurante. Decidiram pelo Restaurante Tropical, porque lá havia uma rampa para cadeiras de rodas e até um pequeno elevador...

Aos 80 anos, outra reunião acalorada para a escolha do restaurante: Decidiram-se pelo Restaurante Tropical: Todos acharam que era uma grande ideia porque nunca tinham ido lá...   {CRUEL !}      


MOMENTOS DE TROVAS PELO BRASIL AFORA
Originária da quadra popular lusitana, a Trova é o único gênero literário exclusivo da Língua Portuguesa! No Brasil encontrou campo fértil como nestes belos exemplos:
 Carícias íntimas, belas,
minha maior emoção
foram chutes nas costelas:
meus bebês em gestação!
ELIANA PALMA / PR

 Estendam as mãos, amigos,
mantendo o mundo seguro.
Dos jovens e dos antigos
depende o nosso futuro!
AGOSTINHO RODRIGUES / Campos/RJ

Como se fosse um lampejo...
fazendo a Terra girar,
nas mãos, a Esperança eu vejo...
o que elas podem nos dar!
ANA MARIA GUERRIZE GOUVEIA – Santos/SP

Juntemos as nossas mãos
para elevar nossa Terra,
que também é dos irmãos
com maravilhas que encerra!
AMILTON M. MONTEIRO – S. José dos Campos/SP

As nossas buscas eternas
pelo fim de tantos ais,
hão de vir por mãos fraternas
tão diversas, tão iguais.
ANTONIO JURACI SIQUEIRA – Belém/PA

Nosso Deus, pai verdadeiro,
que nos fez, todos irmãos,
o seu mundo, tão maneiro,
pôs inteiro em nossas mãos.
ARI SANTOS DE CAMPOS - Itajaí/SC

Quando chegar os extremos
de todos serem irmãos
com certeza então teremos
o planeta em nossas mãos.
ARY VIOTTI - Belo Horizonte/MG

O mundo está em nossas mãos":
Eis a ideia a refletir...
Porém, são somente os sãos
que conseguem assumir!
CRISTINA CACOSSI - Bragança Paulista./SP

Mãos que se irmanam nas lidas,
dos irmãos sanando os ais,
embora não parecidas,
pelo amor tornam-se iguais.
DÁGUIMA VERÔNICA – Santa Juliana/MG

É  com as mãos da  poesia
e um amor grande e profundo,
que  os  poetas, hoje, em  dia,
embelezam  mais  o  mundo!
DELCY CANALLES – Porto Alegre/RS

Parabéns aos sempre criativos, talentosos e inspirados
Poetas  Trovadores  Brasileiros!!!

MOMENTOS DE COMEMORAÇÕES  

Aniversariantes deste  mês:

13 - JOSÉ DILSON VASCONCELOS DE MENEZES 

15 - GETÚLIO LIMA

 Aos nobres Titulares as nossas efusivas congratulações pela especial data!  Saúde e paz!

MOMENTOS DE CURIOSIDADE:  - ARMADILHA NO CELULAR
Uma senhora mudou seu hábito de listar nomes no seu celular depois que sua bolsa foi roubada. Sua bolsa que tinha seu celular, cartão de crédito, talão de cheque etc..  20 minutos mais tarde, quando ela ligou para seu marido, usando um telefone público e lhe contou o acontecido, ele disse:
- Acabei de receber sua mensagem de texto, perguntando qual a senha da nossa conta e eu respondi, enviando o número.
Quando eles correram até o banco, foram informados de que todo o seu dinheiro fora retirado. O ladrão usou o celular para enviar uma mensagem de texto para o marido na lista de contato dela, e conseguiu o que queria...
Lição: Não revele a relação entre você e as pessoas em sua lista de contatos. Evite usar nomes como: Casa, Benzinho, Marido, Esposa, Papai, Mãe etc.. Quando informações forem pedidas através de textos, CONFIRME chamando de volta. Também, quando você estiver recebendo textos de amigos ou da família para encontrá-los em algum lugar, não deixe de chamar de volta, e confirmar que a mensagem veio deles mesmo. Se você não conseguir falar com eles, tenha muito cuidado ao ir a lugares encontrar familiares e amigos.

MOMENTOS DE HOMENAGENS
Aqui são lembrados talentosos artistas e literatos brasileiros, já falecidos, que nos brindaram com suas inesquecíveis obras:   
* No dia 1º de abril de 1902 nasceu Antônio  MOREIRA DA SILVA, no Rio de Janeiro, onde faleceu aos 98 anos (06.06.2000)  de  falência  múltipla  de órgãos - foi cantor e compositor, também conhecido como Kid Moringueira. 
Só iniciou os estudos aos 09 anos, mas abandonou a escola aos 11, quando o pai falaceu. Foi empregado de fábricas, tecelagens, chofer de praça e de ambulância. Iniciou sua carreira em 1931, com Ererê e Rei da Umbanda. 1992: Foi tema do enredo da escola de samba Unidos de Manguinhos; 1995: gravou Os 3 Malandros In Concert com Dicró e Bezerra da Silva, aos 93 anos de idade; 1996: Tema do livro Moreira da Silva - O Último dos Malandros, do jornalista baiano Alexandre Augusto Gonçalves (Record).
Com 98 anos de idade, ainda se apresentava em shows. Considerado o criador do samba-de-breque, dizia que foi por acaso que isso aconteceu: Durante um show num cinema do subúrbio carioca do Méier, em 1936,eu estava cantando um samba fraquinho, “Jogo Proibido”, de Tancredo Silva, então interrompi e improvisei umas falas só para brincar com a plateia, assim: Meto a solingen na garganta do otário e ele geme, ai, ai, meu Deus! Não posso mais. Vou me acabar... O público aplaudiu de pé, e eu pensei: É aí que está o petróleo, malandro. Vou meter a sonda.
Outros sucessos: Acertei no milhar; Amigo urso; Na subida do morro; Rei do gatilho, e muitos outros. 
* Dia 05.04.1890, nascia no Rio de Janeiro, onde faleceu em 26.08.1974, DONGA, apelido de Ernesto Joaquim Maria dos Santos, músico, compositor e violonista.  
Ele participava das rodas de música na casa da lendária Tia Ciata, ao lado de João da Baiana, Pixinguinha e outros.  Grande fã de Mário Cavaquinho, começou a tocar este instrumento de ouvido, aos 14 anos, mas depois aprendeu a tocar violão. Pelo Telefone, foi o 1º samba gravado na história.
Ao lado de Pixinguinha e outros 06 músicos, integrou, como violonista, o grupo Oito Batutas, que excursionou pela Europa em 1922. 
Em 1940 gravou 09 composições (entre sambas, toadas, macumbas e lundus) do disco Native Brazilian Music, organizado por 02 maestros: Leopold Stokowski e Villa-Lobos, lançado nos Estados Unidos. 
No final dos anos 50, voltou a se apresentar com o grupo Velha Guarda, em shows organizados por Almirante. Doente e quase cego, viveu seus últimos dias no Retiro dos Artistas (Rio). Suas obras mais conhecidas foram: Passarinho bateu asas; Bambo-Bamba; Ranchinho Desfeito; Patrão Prenda seu gado.

* VICENTE Augusto DE CARVALHO nasceu em 05.04.1866 em Santos/SP. Foi advogado, jornalista, político, magistrado, poeta e contista; parnasianista, seu grande tema era o mar, sendo chamado Poeta do Mar.
Na Academia Brasileira de Letras foi o 2º ocupante da cadeira 29, sucedendo Artur Azevedo - faleceu em São Paulo/SP, em 22.04.1924.
* Em 18.04.1882, nasceu em Taubaté/SP, José Bento Renato MONTEIRO LOBATO; faleceu em São Paulo em 04.07.1948.
Foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século 20, editor de livros inéditos e autor de importantes traduções, além de contos, artigos, críticas, crônicas, prefácios, cartas, um livro sobre a importância do petróleo e do ferro e um único romance,    O Presidente Negro, o qual não alcançou a mesma popularidade das suas obras infantis.
 * Em 19.04.1880 nascia em Recife/PE, Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho; faleceu no Rio em 13.10.1968.
Foi crítico literário e de arte, professor de literatura, tradutor e um dos poetas mais admirados, inspirando, até hoje, novos escritores e compositores. 
Seu poema Os Sapos foi o abre-alas da Semana de Arte Moderna (1922). 1º livro de Poesia: A cinza das horas (1917); 2º livro, Carnaval (1919); Em Ritmo Dissoluto, seu 3º livro, a felicidade aparece em poemas como Vou embora pra Pasárgada, onde há a evocação sonhadora de um país imaginário. Último livro: Estrela da vida inteira (1966). Prosa: Crônicas da Província do Brasil (1936); Seleta de Prosa (1968). Participou de diversas Antologias e de muitas outras obras.   
* AUGUSTO de Carvalho Rodrigues DOS ANJOS, nasceu em Sapé/PB em 20.04.1884, faleceu de pneumonia, aos 30 anos, em 12.11.1914 (Leopoldina/MG).
Identificado como simbolista ou parnasiano, muitos críticos preferem-no como  pré-moderno; é conhecido como um dos poetas mais críticos do seu tempo, e sua obra é admirada tanto por leigos como por críticos literários.   
Precoce, compôs os 1ºs versos aos 07 anos de idade. Estudou no Liceu Paraibano onde foi professor, depois de bacharelar-se pela Faculdade de Direito do Recife, aos 23 anos.  Em 1912, publicou seu livro único de poemas, Eu.
Após sua morte, seu amigo Ósiris Soares organizou uma edição chamada Eu e Outras Poesias, incluindo poemas até então inéditos. É Patrono da Cadeira nº 1 da Academia Paraibana de Letras.
* “PIXINGUINHA”, apelido de Alfredo da Rocha Viana, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 23.04.1897, onde faleceu em 17.02.1973 - flautista, saxofonista, compositor, cantor, arranjador e regente. 
Os choros Carinhoso (1916) e Lamentos (1928) foram criticados por terem uma “inaceitável influência do jazz”, avançados demais para a época. 
Outros sucessos entre centenas: Rosa, Vou vivendo, 1 x 0, Naquele tempo etc.. 23 de abril é o Dia Nacional do Choro, em homenagem a ele.
  * DORIVAL CAYMMI nasceu em 30.04.1914, em Salvador/BA e faleceu no Rio de Janeiro, em 16.08.2008; cantor, compositor, violonista, pintor e ator, era descendente de italianos pelo lado paterno.
Inspirou-se nos hábitos, costumes e tradições do povo baiano, com forte influência da música negra; tinha estilo pessoal de compor e cantar, com espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. 
Alguns sucessos: Saudade de Bahia; Samba da minha terra; Modinha para Gabriela; Maracangalha; Saudade de Itapuã; O que é que a baiana tem; O Mar; História de Pescadores; É Doce Morrer no Mar e muitos outros.
Fontes: www.releituras.com/pt.wikipedia.org./www.academia.org.br.

MOMENTOS  DE  REFLEXÃO
PALCO  DA  VIDA (*)
Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo e você pode evitar que ela vá a falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você... 
Gostaria que você sempre lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem desilusões!
Ser feliz é encontrar força no PERDÃO, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.                    
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. 
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os problemas.
Ser feliz é deixar de ser VÍTIMA dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito de sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.  
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. 
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar "Eu errei!".
É ter ousadia para dizer "Me perdoe!".
É ter sensibilidade para expressar "Eu preciso de você!".
É ter capacidade de dizer "Eu te amo!".
É ter humildade da receptividade.
É ter desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz.
E, quando você errar o caminho, recomece.
Pois assim, você descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo!
Jamais desista das pessoas que você ama!
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a mostrarem o contrário.
Pedras no caminho? Guardo todas, pois um dia vou construir um castelo....
(*)  Fernando  Pessoa

MOMENTOS DE MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA
Queridos Titulares:   Bom dia sempre!
Pois é, foi muito emocionante a posse dos novos Confrades em Porto Alegre, conforme foi dito no início.                        
Estamos muito esperançosos quanto ao comparecimento de grande número de Titulares à 1ª Convenção Nacional da SBDE em Natal.
Apelamos a todos para que façam o maior empenho possível para estarmos juntos, pois a saudade é muito grande, tendo em vista que só deveremos ter nova edição do COSMO em 2014.                
Por tudo que vivenciaremos, de uma coisa temos certeza: Não se arrependerão! 
Saúde e paz a todos! Até para o mês! Fiquem bem!  Fraternal abraço SBDEano!
       
 Rubens Barros de Azevedo – Presidente
===================================================
SBDE - A Literatura na Odontologia (desde 20.09.2000) Personalidade Jurídica n° 135 Caxambu/MG -  Sede: Rua Presbítero Porfírio Gomes da Silva, n° 1757 Bloco B/101  Capim Macio – Natal/RN -  59.082-420  - (84) 3219.6007 / 8808.3545 / 6820.6121 sbde2000@gmail.com -  www.dentistasescritores.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário