quarta-feira, 6 de março de 2013

JORNAL MENSAL - MARÇO DE 2013





JORNAL  MENSAL  DA  SBDE
EDIÇÃO NACIONAL
NATAL / RN  - MARÇO DE  2013 


MOMENTOS DE NOTÍCIAS DE TITULARES

REINALDO BRITO E DIAS

Com grande brilhantismo e sua proverbial eficiência, nosso querido Confrade presidiu o CIOSP (Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo) deste ano.
Os elogios foram unânimes, o que nos deixa muito felizes pela sua atuação. Parabéns! 



MOMENTOS DE NOTÍCIAS DA SBDE

ERRATA - Com referência às informações dadas na última edição sobre a data de aniversário do novo Confrade BERGSON DE LUNA SILVA-Recife/PE,
corrigimos: Aniversário dele: 23.04; Esposa: Sílvia Buarque: 11.12.                   
Fica o registro e o pedido de desculpas.

A propósito: Ele lançou em Recife/PE seu ótimo livro “Aprendendo com frases célebres”, onde, a partir delas desenvolve um belo texto reflexivo, muito criativo. Reiteramos os nossos efusivos parabéns!!!    

1ª CONVENÇÃO NACIONAL DA SBDE
Será realizada no Hotel Praiamar Natal essa Convenção para a qual contamos com o apoio e a honrosa participação de todos ou, pelo menos, da maioria dos Titulares, pois é uma ótima oportunidade para nos reencontrarmos (em alguns casos, nos conhecermos pessoalmente).
Além disso, será uma excelente oportunidade para conhecer um dos lugares mais bonitos do nosso País! Na próxima edição daremos mais informações.


MOMENTOS LITERÁRIOS DOS NOSSOS TALENTOSOS TITULARES



ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO - Curitiba/PR (*) - Marketing
Professor de Marketing da Faculdade Inspirar; MBA em Marketing pelo ISAE/FGV, Especialista em Marketing pela PUC/PR, Pós-graduado em Marketing pela ADVB/SP, Administrador pela Universidade Mackenzie/SP,  autor de 32 livros, tendo já publicados mais de 1.350 artigos e colunas, 650 no Brasil e 700 no exterior, ministrador de 420 cursos e palestras. ribeiro@odontex.com.br   www.odontex.com.br.

PLANEJAR  É  PRECISO
Um amigo começou a reforma da sua casa, sem um adequado planejamento.
Para começar, resolveu fazer com a família dentro, sem falar que durante a obra decidiu duas vezes ampliar o projeto e, ao final, depois de já ter vendido o carro da esposa, terminou por vender o dele próprio, além de ter estourado o cheque especial e ter ficado com o cartão de crédito.

Outro amigo que ia bem com a empresa, a ponto de decidir ampliar sua fábrica para conseguir vender mais, passou por situação parecida. Não planejou adequadamente e por conta disso, durante a construção perdeu alguns clientes importantes, teve problemas com fornecedores, que quase inviabilizaram seu negócio. Atualmente, está querendo vender a empresa, desgostoso...
Esta falta de planejamento está cada vez mais acontecendo na Odontologia em geral, e na Implantodontia em particular.

Por não cobrarem a primeira consulta para orçamento e por quererem pegar todos os que aparecem, alguns estão iniciando os tratamentos sem o devido planejamento.

O final muitos já conhecem: casos que não terminam bem, serviços repetidos ou clientes perdidos. Em parte, esses acontecimentos se dão pela vida corrida, ou pela necessidade de fazer hoje para pagar as contas de ontem.
Esta correria além de doenças profissionais leva a erros...

 

IVAN HAIDAMUS SODRÉ MARQUES - São Paulo/SP - Coordenador dos cursos de Extensão Universitária das Faculdades Oswaldo Cruz/SP; Professor convidado da Prefeitura de São Paulo para treinamento e capacitação dos Cirurgiões Dentistas da rede pública.  

Orientações para atendimento de mulheres em período de menstruação e de lactação. 

Período de Menstruação 

 Se bem que não constituam uma verdadeira contra indicação para prática de intervenções cirúrgicas, os períodos menstruais não são favoráveis por várias razões.   

São citados casos de suspensão, e também de hemorragias rebeldes, após intervenções cirúrgicas efetuadas durante os períodos menstruais. 
Não é conveniente uma operação durante esse período, nem mesmo se tratando de uma intervenção simples, como uma extração. 

As intervenções podem muito bem ser adiadas, já que se trata apenas de um período de alguns dias. Todavia, no caso de qualquer intervenção que necessite de urgência, é claro que devemos intervir imediatamente, passando para um segundo plano os possíveis inconvenientes.  

Os tratamentos clínicos poderão ser realizados normalmente. Observação: Não recomendamos que se façam intervenções cirúrgicas em pacientes que se encontram com anemia ferropriva (a maior porcentagem de hemoglobina encontra-se sob a forma de ferro).  

Período de Lactação 

 Segundo alguns autores, este período não constitui contra indicação operatória, no entanto, contribui para a ocorrência de riscos, como por exemplo: 

A passagem para o leite de tóxicos utilizados na anestesia, acabando por prejudicar o filho.
Mas a quantidade de adrenalina e de novocaína, ou mesmo de qualquer anestésico geralmente ingerido, é sempre pequena e, a nosso ver, esse inconveniente não tem razão de ser, mesmo porque se podem suprimir as mamadas logo após a operação, substituindo-as, provisoriamente, por uma alimentação artificial. 

Observação: Não devemos utilizar Cloranfenicol (antibiótico) em pacientes que se encontram no período de lactação. 
Estas pacientes poderão eventualmente sentir palpitações decorrentes da maior presença de Ocitocina (hormônio antidiurético).


JOSÉ DILSON VASCONCELOS DE MENEZES - Fortaleza/CE   

Fundador e  Ex-Vice Presidente da Academia Cearense de Odontologia;
1º Tesoureiro da SBDE.


GOTAS DE HISTÓRIA: RELEVANTE CONTRIBUIÇÃO DO PROFESSOR CLÁUDIO FERREIRA DE MELLO (*) À ODONTOLOGIA

Apesar das duas primeiras Faculdades de Medicina terem iniciado suas atividades em 1808, quando da chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, o ensino odontológico somente 76 anos depois, em 1884, foi implantado no nosso País.

Até então não existiam cursos regulares para formação odontológica. Vigorava um sistema eminentemente artesanal no qual, após treinamento durante 02 anos, sob orientação de pessoa legalmente autorizada a exercer a arte dentária, o candidato deveria se submeter a exame numa Faculdade de Medicina, perante banca constituída por médicos, cuja prova prática alcançava o ápice da ridicularia: Consistia em proceder a uma exodontia em um cadáver.  Ao término dessa pantomima obtinha o título de Dentista Aprovado.

Nos primeiros anos da década de 1950, o ensino ainda apresentava graves deficiências e conservava fortes resquícios da sua origem artesanal.

A arte sobrepunha-se à ciência. Os professores eram recrutados entre profissionais mais conceituados e, como ocorria com docentes das demais áreas do ensino superior, sem formação pedagógica.
O problema era agravado pela raridade de livros editados em português, além de a publicação de revistas especializadas não manter a desejada continuidade.

Evidentes carências nesse setor do ensino superior foram alertadas pela Campanha de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior - CAPES sensibilizando as autoridades responsáveis que se mobilizaram com vistas a minimizar a situação reinante.

A CAPES foi, então, autorizada a promover uma reunião com os dirigentes dos 32 cursos e faculdades de Odontologia existentes a fim de serem discutidas as dificuldades desse setor de ensino.

Ao Professor Cláudio Ferreira de Mello, na época Professor Catedrático da Faculdade de Odontologia da Universidade do Brasil e Consultor de Higiene Dentária do Serviço Especial de Saúde Pública – SESP, foi confiada a incumbência de planejar e coordenar essa reunião.

Desse mister desincumbiu-se com invulgar dedicação, promovendo em 1956, no Palace Hotel de Poços de Caldas/MG, uma reunião altamente produtiva e exitosa. Minuciosamente listou e divulgou com os participantes não só informações necessárias ao perfeito funcionamento do evento como coordenou o trabalho dos diversos grupos nos quais foi discutido e analisado o temário proposto, constante dos seguintes itens:
- Aperfeiçoamento do pessoal docente em exercício;
- Seleção e preparo do novo pessoal docente;
- Melhoramentos de técnicas e material de ensino;
- Intercâmbio entre as escolas;
- Problemas relacionados com o ensino de matérias clínicas.

Consciente de que o trabalho de melhoria do ensino não se esgotava numa reunião, Cláudio Mello envidou esforços no sentido de que fosse despertado o interesse dos dirigentes de estabelecimentos de ensino odontológico para a constituição de um organismo que coordenasse esforços no sentido de que tanto fosse assegurada a execução das recomendações oriundas da Reunião de Poços de Caldas, como pugnasse pela constante atualização do sistema formador de Cirurgiões Dentistas.

Dentro dessa linha de pensamento, no dia 2 de agosto de 1956, foi instituída, em caráter experimental, a Associação Brasileira de Estabelecimentos de Ensino Odontológico – ABEEO.
Na ocasião, foram aclamados para dirigir a Entidade recém-criada os Professores Paulino Guimarães Jr. e Cláudio Ferreira de Mello, Coordenador e Secretário, respectivamente.

Conforme ficara estabelecido, 02 anos depois, ocorreu nova reunião. Realizada em Natal, na ocasião foi elaborado e aprovado o Estatuto, modificada a denominação para Associação Brasileira de Ensino Odontológico – ABENO e procedidas eleições para composição da Diretoria.
Foram eleitos os Professores Paulino Guimarães Jr. (Presidente) e Cláudio Ferreira de Mello (Secretário), os quais, há dois anos, haviam sido aclamados para o período experimental.

Por 10 anos dirigiram a ABENO priorizando nessa fase o aprimoramento do corpo docente e a ampliação do acervo das bibliotecas, dando início, a partir dessas medidas, à notável transformação ocorrida no ensino odontológico.

O Professor Cláudio Ferreira de Mello, por sua competente e dedicada atuação, quer no planejamento da reunião de 1956 em Poços de Caldas, como na orientação que imprimiu à ABENO no seu 1º decênio, merece o reconhecimento da categoria odontológica, de modo especial da docência dedicada à formação de Cirurgiões Dentistas.   

Desempenhando fielmente a sua missão, a Associação Brasileira de Ensino Odontológico – ABENO, ao longo de mais de um século, tem congregado a docência odontológica, contribuindo decisivamente para que fosse alcançada a posição de destaque que, na atualidade, desfruta o sistema formador de Cirurgiões Dentistas com determinante reflexo sobre a reconhecida qualidade do exercício profissional no Brasil. 

(*) Prof. Cláudio - Cirurgião Dentista; Médico; Professor Catedrático da Faculdade de Odontologia da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro) e da Faculdade de Odontologia de Pelotas - RS; Escritor; Consultor do Serviço Especial de Saúde Pública - SESP e Membro Titular Fundador da Academia Brasileira de Odontologia da qual é Patrono da Cadeira nº 25.



JOSÉ GUIDO DOS SANTOS VALENTE   -  Maceió/AL  
Componente da Academia Alagoana de Odontologia

PROJETO RONDON
O Projeto Rondon iniciou suas atividades em 11.07.1967 com a chamada “Operação Zero”. Foi fundado pela iniciativa do Ministério da Defesa em colaboração com a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação – MEC.

Criado durante a ditadura militar teve como lema “Integrar para não entregar”. Inicialmente, teve a participação de 30 estudantes  universitários e  02 professores.           

A ideia inicial era fazer extensão universitária, levando os estudantes a fazerem trabalhos de levantamento, pesquisa e assistência  médica em Rondônia, na Reserva Serra do Sol.

Essa equipe deu origem ao Projeto, chamado de Rondon em homenagem ao sertanista e militar brasileiro Cândido Mariano da Silva Rondon, que teve atuação enorme na integração das regiões Centro-Oeste e Norte ao restante do País.

Em todos esses anos, o Projeto já teve mais de 11 mil participantes e é a oportunidade dos estudantes conhecerem outras áreas do País, levando sua solidariedade às regiões necessitadas.   Essas excursões acontecem nos meses de janeiro e julho, aproveitando as férias escolares.

Hoje, muitas regiões estão sendo beneficiadas por equipes multidisciplinares com 02 professores para cada equipe, e devem se adaptar às necessidades locais; o Ministério da Defesa fica encarregado da seleção, levando em conta o perfil dos candidatos, a região onde será feita a atuação, o deslocamento, acomodação e alimentação das equipes.

Extinto em 1989, teve seu retorno relançado  pelo governo federal,  depois de 15 anos de extinção, agora sob o  slogan “Lição de vida e cidadania”. 
Em 1970, virou um Órgão Autônomo da Administração Direta do  Governo Federal e, em 1975, foi  transformado em  Fundação Projeto Rondon, cuja principal atividade são ações de cidadania, bem-estar, gestão pública e desenvolvimento local e sustentável.

Houve um aumento na área de atuação e diversas comunidades foram beneficiadas. Tanta experiência acumulada evoluiu para a criação do campus avançado e dos centros de atuação permanentes.

Em 2013, diversas atuações estão sendo desenvolvidas, como a Operação São Francisco, a  Operação 02 de julho (Bahia) e a Operação Canudos  (Bahia, Pernambuco e Piauí ).

{CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO - “O MEU PROJETO RONDON”}  AGUARDEM, POIS!




JOSÉ  ROBERTO  DE  MELO  -  Recife/PE  
Presidente de Honra da SBDE
TEATRO
Eu tinha 12 anos, em 1940, quando cheguei ao Colégio Diocesano de Garanhuns.  No ano do seu jubileu de prata. Grandes festejos estavam sendo preparados.
Dona Almira, professora e irmã do diretor Padre Adelmar da Mota Valença, dirigia um núcleo de teatro e me convidou para participar de uma peça: “O Pequeno Volantim”.
Meu tipo físico, magrinho, me credenciava para fazer o personagem submetido a grandes sofrimentos. 
O espetáculo foi um sucesso. Comigo trabalhava Fernando Castelão que, logo depois, tornou-se no Recife radialista famoso e era expoente da televisão que se inaugurou no Recife.
Ainda me lembro da emoção quando fui chamado pelo Bispo Diocesano, D. Mário de Miranda Vilas Boas, que quis me cumprimentar pessoalmente.
Tornei-me elemento cativo do elenco de dona Almira. Viajei com o grupo para Bom Conselho e Correntes, angariando fundos para um seminário que estava sendo construído na diocese. 
Quando saí do colégio, morando na Usina Pedrosa com meus pais, lá fundei o Clube Lítero Recreativo 06 de Janeiro. Fomentei uma forte atividade teatral. Cheguei a apresentar quinzenalmente no cinema da usina um espetáculo, imitando o que se fazia no auditório das estações de rádio.
Convocava os cantores locais, a banda que existia e com brincadeiras  feitas com o público, fomentava o programa, para o qual também eram convocados a participar os escolares da vila operária. Vez por outra, uma peça mais séria de autor nacional.
Já taludo, sentia-me à vontade para fazer o galã. Chegamos até a apresentar a mesma peça que Barreto Júnior encenava no Recife.
Dona Bibi, minha mãe, me ajudava na direção do trabalho e até atuava, como ponto, ajudando no que podia.             
A vida torceu os meus caminhos. Cursei a faculdade de Odontologia; fiz política, fui vereador de Amaraji; fiz com outros sonhadores a campanha para criação do município de Cortês, e terminei nomeado o seu primeiro prefeito.
Atraído pelo magistério me tornei  professor universitário, atividade de que ainda hoje me ocupo, na Faculdade de Odontologia do Recife, depois de aposentado da Universidade de Pernambuco e ter deixado a Faculdade de Odontologia de Caruaru, onde cheguei a diretor.
Cliniquei mais de cinquenta anos. Deixei o teatro? Tenho minhas dúvidas. Será que não é o "ator" que revive na sala de aula? Será que a cátedra não imita o palco? Será que os meus estudantes não encarnam a plateia que já não tenho?                      
(*) De seu apreciado blog http://melo28.blog.uol.com.br                                      (Postagem de 11.12.2007)

LENILSON SILVA DE CARVALHO - Natal/RN    
Ex-Presidente do CRO/RN; Ex-Professor Titular de Cirurgia Bucomaxilofacial da UFRN.

- Eis alguns tópicos do seu ótimo livro PENSAMENTOS, PROVÉRBIOS E AFORISMOS e seus respectivos temas, acervo da nossa Biblioteca Creuse Pereira Santos. 

TEMAS: 
IDADE (Continuação)

 - Eu não tenho idade; tenho vida! (VÂNIA TOLEDO);

- As mulheres merecem mais de 12 anos entre os 28 e os 40 anos. (HENRY MENCKEN); 

- Não tenho 80 anos; tenho 04 x 20. (DANIEL AUBER);

- Os velhos gostam de dar bons conselhos para consolar-se de não poder mais dar maus exemplos. (François de La Rochefoucauld);


- A idade não depende dos anos, mas do temperamento e da saúde; umas pessoas já nascem velhas, outras jamais envelhecem. (TYRON EDWARDS);

- O mal lembra Peter Pan: Possui o horrível e apavorante privilégio da juventude eterna. (Graham Greene);

- A juventude é um disparate; a idade adulta, uma batalha; a velhice, uma saudade. (DISRAELI);                  

- Na juventude os dias são curtos e os anos longos; na velhice, ao contrário. (PANIN); 

- Os anos me fizeram bem, mas os meses e as semanas foram um pouco rudes. (CHARLES SCHULTZ)     

  -    Mês que vem teremos mais!





PAULO JOSÉ MORAES DA SILVA - Maceió/AL 
Professor de Cirurgia da UFAL
Ex-Presidente da Academia Alagoana de Odontologia

TRISTEZA  OU  DEPRESSÃO?
Ouvi muitas pessoas falarem que estão deprimidas devido a algum problema que aconteceu na sua vida quando, na realidade, querem afirmar que estão tristes, mas rotulam os sintomas como um mal maior, dizendo “Estou deprimida(o)!”              

Na verdade, a doença depressão é usada aleatoriamente como sinônimo de tristeza quando na nada tem a ver com a enfermidade depressão.

Como também é tida para muitos como um sintoma da mesma, mas alguns psicoterapeutas explicam que ter tristeza significa um sinal de que seus órgãos sistêmicos gozam de perfeita saúde e estão no total equilíbrio de suas funções, dentro da lei de ação e reação, enquanto que a depressão, ah, essa necessita ser bem diagnosticada para ser aplicada a terapêutica adequada através de sessões de terapia e medicações antidepressivas.

Para que se entenda bem a tristeza ela é um sentimento momentâneo, com um motivo conhecido, sendo saudável aos nossos olhos porque representa uma defesa do nosso organismo; é um sentimento de explosão, de jogar para fora de nosso “eu” aquele sentimento de perda, de choque, pois, parece que o organismo libera aquele quadro angustiante, talvez de toxina, que cresce dentro do nosso “coração”, pois ajuda na elaboração das perdas ou dos sofrimentos ocasionais, permitindo uma reorganização interna, necessária para a superação da situação enfrentada.

A tristeza pode surgir por diversos motivos, pelo acontecimento de algo ruim ou não agradável, pela lembrança de momentos difíceis já vivenciados, fazendo com que a pessoa se sinta profundamente angustiada e desmotivada.

É um sentimento passageiro de dias que, com o passar do tempo, vai se tornando menos sintomático. Caso esse sentimento passageiro se prolongue e comece a trazer transtornos no cotidiano das pessoas, apresentando apatia, indiferença, inapetência, falta de prazer pela vida, perda ou ganho de peso, insônia, agitação e pânico, dificuldade de concentração, então, meu amigo, minha amiga, procure ajuda o mais rápido possível; não adianta querer arranjar tratamentos alternativos, porque se trata de uma depressão severa e que precisa de tratamento específico urgente.

Muitos poetas afirmam que “Depressão” é a doença da alma que estabelece mudanças extremas no comportamento, afetando tanto o corpo como a mente.

Segundo o Professor Raphael Boechat da UnB, pesquisador e psiquiatra “quem tem depressão não deve se sentir envergonhado/a, pois não se trata de uma fraqueza de caráter”. É um mal que não vê classe social e muito menos idade.

A chamada "doença do século XXI" era antes mais comum em mulheres de meia idade. Nos últimos 10 anos, no entanto, especialistas começaram a observar outro público-alvo da doença: os jovens.

O cálculo é de que ela atinja um em cada 10 deles no mundo. "Muitos acham que é frescura, mas na verdade é um sentimento incontrolável, acho que resultado da vida moderna", porque um entre 10 milhões de brasileiros sofre de depressão.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), no mundo todo, são 100 milhões de pessoas atingidas. Na depressão se observam evidências comportamentais tais como: Retraimento social, crises de choro, retardos e lentidão psicomotora generalizada, e deve-se lembrar ainda alguns episódios de cefaleia, cansaço, desânimo, bem como comprometimento da esperança, incompreensão da vida, medo da noite, medo do futuro, medo de que não exista mais remédio para combater esse mal, então aí se compra um estoque os medicamentos.

Muitas pessoas conduzem mal a doença, afirmando ser um defeito do caráter, da personalidade, de falta de fé e então encontramos muitas delas sendo atraídas por falsos profetas que prometem curas milagrosas, quando se deve ter uma simbiose de ajuda divina associada a tratamento medicamentoso.

A depressão pode ter melhora, por mais difícil que seja este processo. O mais grave, porém, é que por falta de informação, apenas 2/3 dos pacientes com a doença procuram tratamento.

"O mais importante é o reconhecimento da doença pelo paciente. Dificilmente a pessoa sai deste processo sozinha. Na maioria dos casos é preciso ajuda de um terapeuta ou psiquiatra. E, em casos mais graves, de antidepressivos fortes, assegura Boechat. 

Por fim, podemos afirmar que a tristeza é um sentimento passageiro e, como dizia o nosso grande poeta e escritor Vinicius de Moraes, vemos o mundo ainda colorido, ao contrário da depressão, que é vista em preto e branco.

Portanto, a tristeza é um sentimento difícil, doloroso, mas rapidamente superável sendo, inclusive, sinal de boa saúde, porque é uma defesa e/ou resposta do sistêmico às intempéries da vida, mas o mesmo não se pode dizer da depressão que, caso não seja tratada, pode comprometer a saúde física e mental das pessoas.

Só sabe o que é uma depressão quem a teve, não se deve desejá-la, portanto, a qualquer dos nossos irmãos!!!!





MOMENTOS  DE  LUSOFONIA 

EM DEFESA DA NOSSA LÍNGUA (*)  VAMOS FALAR/ESCREVER CERTO?

CIÚMES e SAUDADES - É de estranhar e mesmo tende-se a considerar incorreto o uso no plural de nomes como os acima, já que ambos expressam conceitos abstratos, sentimentos, que, como tais, são considerados "incontáveis".

Como contar o ciúme e a saudade para pluralizá-los: dois ciúmes, três saudades? Lemos nos comentários do mestre Napoleão Mendes de Almeida que "Os substantivos que exprimem noções abstratas, vícios e virtudes empregam-se no singular: a prudência, a preguiça, a caridade, a ociosidade, a fortaleza" (ALMEIDA, 1981: 286).

Mais adiante, porém, ele acrescenta: "Tratando-se de virtudes, vícios, de certas disposições, sentimentos e paixões, muito é para notado que, em alguns casos, a mesma palavra, empregada no singular ou plural, não designa de todo o ponto a mesma noção, mas dois aspectos diferentes por ela indicados nos dois números, como tão ao claro no-lo dão a ver os modelos do bom falar: 'Deixando as armas e as armaduras, a liberdade e as liberdades da vida, se vestiu de um hábito religioso' (Vieira)". 

Daí verifica-se que certos nomes abstratos, quando empregados no plural, adquirem sentido algo diferente.
Assim, tem-se liberdade, há pouco citado, como vocábulo designativo de conceito bem amplo e geral. No plural, designaria as várias liberdades, isto é, direitos a que tem o indivíduo: liberdade de ir e vir, de pensamento, de expressão, de credo religioso etc., também intimidades sensuais, como em "Ei, não te dei essas liberdades!".

Da mesma forma, tome-se a palavra amor, conceito geral e abstrato. Contudo, no plural - amores -, já se tem sentido diferente, pessoas a quem se dedica amor: "Zequinha e seus dois amores".

O ato de lembrar é lembrança: "Tenho vaga lembrança desse fato". No plural, além de recordações, também pode significar cumprimentos, recomendações: "Dê lembranças minhas a sua família".                

Se o plural de substantivos desse tipo não acarretar mudança de sentido, é indiferente usá-los no singular ou no plural: o ciúme ou os ciúmes, muita saudade ou muitas saudades, apesar do que foi dito no primeiro parágrafo.

E por que isso? Porque a tendência é para o plural mesmo. Recorremos novamente ao Prof. Napoleão, que testemunha: "É disso confirmação o fato de outras palavras, designativas de disposições e sentimentos de espírito, quando nenhuma diferença de sentido implica sua flexão numérica, serem a pouco e pouco substituídas pelo plural.

Tal se deu com parabém, com pêsame, com felicitação, nomes que, dantes empregados no singular ('Vossa senhoria me dá o pêsame dos achados com que vivo, e juntamente o parabém da enfermidade com que hei de morrer' - Vieira), são hoje usados no plural.

Saudade vai sofrendo idêntica adaptação; já não dizemos que um dia só o plural se venha usar, mas por ora nada há que opor ao emprego da flexão numérica". (Idem, ibidem)                 

E por que essa tendência ao plural de nomes abstratos, "não-contáveis", portanto? Possivelmente, porque na mente dos falantes o plural expresse as reiteradas situações em que o sentimento ou a emoção ocorrem: ciúmes e saudades - vários momentos de ciúme ou de saudade.

Pode ser também que, com o plural, se reforcem aquelas ideias ou se lhes acentue a intensidade: muito ciúme ou saudade.

Já outros nomes concretos, porém, como chope, clipe e videoclipe (a propósito, os três, estrangeirismos aportuguesados), são usados no singular ou no plural conforme designem, respectivamente, uma ou mais unidades: um chope, dois chopes; um clipe, dois clipes, um videoclipe, dois videoclipes.  

Para concluir, podemos admitir a pluralização de nomes abstratos designativos de sentimentos e emoções, com o cuidado de verificar se não mudam de sentido nessa condição.
Há autores que discordam desse ponto de vista, como Luiz Antônio Sacconi. Entretanto, preferimos acompanhar o posicionamento do prof. Napoleão, e assim não remar contra a correnteza.

FUI EU QUE FIZ  /  FUI EU QUEM FEZ  /  FUI EU QUEM FIZ?  
 Todas estão corretas.

FUI EU QUE FIZ - Justificativa: O verbo que tem como sujeito o pronome relativo que concorda em número e pessoa com o antecedente, a palavra que precede esse pronome.
Exemplos: "Foi ele que te nomeou", "Sou eu que vou agora"; "Fomos nós que escrevemos a carta" e "Serão os pais dele que receberão a herança". 

FUI EU QUEM FEZ - Justificativa - Se o sujeito é o pronome relativo quem, o verbo, geralmente, permanece na 3ª pessoa do singular.
Exemplos: "Foi ele quem te nomeou"; "Sou eu quem vai agora"; "Fomos nós quem escreveu  a carta" e "Serão os pais dele quem receberá a herança".

FUI EU QUEM FIZ - Justificativa - Se o sujeito é o pronome relativo quem, o verbo pode ser influenciado pelo sujeito da oração anterior, com o qual acaba concordando. Exemplos:  "Sou eu quem vou agora";  "Fomos nós quem escrevemos a carta" e "Serão os pais dele quem receberão a herança".
                                     
 (*)  FONTE:   www.paulohernandes.pro.br



MOMENTOS DE HUMOR     

Mensagem do filho árabe para o Pai: 
- Berlim é linda, as pessoas são muito simpáticas e eu estou gostando muito daqui, mas eu fico meio envergonhado quando chego à universidade com minha Ferrari folheada a ouro, enquanto meus professores e muito dos meus amigos chegam de trem! Seu filho, Nasser.

Resposta: Meu caro e amado filho: Transferi agora 06 bilhões de dólares americanos para a sua conta. Pare de nos envergonhar e compre um trem para você também! Com amor, seu babai!! 
 {{Quem pode faz assim...}}



MOMENTOS DE TROVAS PELO BRASIL AFORA  
Originária da quadra popular lusitana, a Trova é o único gênero literário exclusivo da Língua Portuguesa! No Brasil encontrou campo fértil como nestes belos exemplos:

Perdi minha mocidade,
toda hombridade que eu tinha...
Vivi sua identidade
em vez de viver a minha!
(ADEMAR MACEDO-Natal/RN)

Compondo versos, eu faço
desta vida uma canção
e prego, por onde passo,
a mensagem do perdão
CLÊNIO BORGES-Porto Alegre/RS

Ah, Senhor, que a Estrela-guia
que anunciou o Salvador,
mostre que a paz fugidia
só pede um berço de amor
CAROLINA RAMOS-Santos/SP

Daquela união de outrora
aos poucos, se extingue a chama..
e os nossos sonhos, agora ,
não cabem na mesma cama.
ARLINDO TADEU HAGEN-Belo Horizonte/MG

Eu não fecho minha porta
para o filho que é culpado;
a flecha não voa torta,
é o arco que atira errado.
IZO GOLDMAN/SP

Minha infância - que linguagem!
Se no céu relampejava
eu sentia, nessa imagem,
que Deus me fotografava!
ROZA DE OLIVEIRA/PR

Ao passar por mim, nem para...
sou a sombra de ninguém!
Que espaço enorme separa
meu amor de seu desdém!
WANDA DE PAULA MOURTHÉ/MG

Parabéns aos sempre criativos, talentosos e inspirados
Poetas  Trovadores  Brasileiros!!!


MOMENTOS DE COMEMORAÇÕES
  Aniversariantes deste  mês:



17 - ALICE HELENO  BASSO     

23 - JOSÉ  ROBERTO DE MELO 
 Aos nobres Titulares as nossas efusivas congratulações
pela especial data!  Saúde e paz!



MOMENTOS DE CURIOSIDADE   
- Durante a Guerra de Secessão nos EUA, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa:     "O Killed" (zero mortos).. Daí surgiu a expressão "O.K.". Para indicar que está tudo bem.                         

- Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao se referir a São José, diziam sempre "Pater Putativus", (ou seja: "Pai Suposto"), abreviando em P.P. Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar "José" de "Pepe".

- Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história: - Espadas: Rei David (Israel); - Paus: Alexandre Magno (Grécia/Macedônia); - Copas: Carlos Magno (França); - Ouros: Júlio César (Roma); 

- No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito "é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus".
O problema é que São Jerônimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra "kamelos" como camelo, quando na verdade, em grego, "kamelos" são as cordas grossas com que se amarram os barcos.
A ideia da frase permanece a mesma, mas... qual parece a mais coerente?

{Colaboração da Confreira MARY CAMARDELLI)




    Aqui são lembrados talentosos artistas e literatos brasileiros, já falecidos, que nos brindaram com suas inesquecíveis obras:  

05.03.1887 / 17.11.1959 - HEITOR VILA-LOBOS 
 
05.03.1909: Antônio Gonçalves da Silva - adotou o apelido de PATATIVA DO ASSARÉ                                       

06.03.1900/20.09.1977: JOUBERT DE CARVALHO 

14.03.1847/06.07.1871: Antônio Frederico de CASTRO ALVES.    

15.03.1900/18.07.1987: GILBERTO de Mello FREIRE. 

 17.03.1921/1964 - ANTÔNIO MARIA  Araújo de Morais (Recife).   

19.03.1911 - José de ASSIS VALENTE 

20.03.1863 - ERNESTO  Júlio de  NAZARETH   

20.03.1892 - Paulo MENOTTI DEL PICCHIA    

21.03.1915 - HAROLDO  BARBOSA  

28.03.1918 - ADELINO MOREIRA de Castro     
Fontes: www.releituras.com/pt.wikipedia.org./www.academia.org.br.
 


MOMENTOS DE REFLEXÃO 

Ao visitar a sagrada montanha de Taishan, Confúcio deparou-se com uma mulher cujos parentes foram devorados por tigres. Indagou:                
 - “Por que você não se muda daqui?” Ouviu como resposta o lamento:
- “Porque os governantes são mais ferozes do que os tigres”.



MOMENTOS DE MANCHETES  

Renan Filho dá verba da Câmara para advogados que defendem os Calheiros. Escritórios alagoanos que representam a dupla em demandas particulares, nas justiças comum e trabalhista, já receberam R$ 190 mil do gabinete do parlamentar. {{É a certeza da impunidade!}};

Governo federal gastou R$ 59,6 milhões com cartão corporativo em 2012 (Em gastos secretos, mas constam postos de combustível, hotéis e saques).                                     
 {{E a farra continua...}}.

 

MOMENTOS DE (MUITA) TERNURA   O   QUE  É  O  AVÔ?

Redação de uma menina de 08 anos, publicada no Jornal do Cartaxo, de Florianópolis/SC:

Avô é um homem que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros.

Os avôs não têm nada para fazer, a não ser estarem ali.

Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam nas flores bonitas nem nas lagartas.

Nunca dizem: Some daqui! Vai dormir! Agora não! Vai pro quarto pensar! 

Normalmente são gordos, mas mesmo assim conseguem abotoar os nossos sapatos. 

Sabem sempre o que a gente quer.

Só eles sabem como ninguém a comida que a gente quer comer.

Os avôs usam óculos e, às vezes, até conseguem tirar os dentes.  Além de roncar muito.

Os avôs não precisam ir ao cabeleireiro, pois são carecas ou estão sempre com os cabelos arrumadinhos.

Quando nos contam histórias nunca pulam partes e não se importam de contar a mesma história várias vezes.

Os avôs são as únicas pessoas grandes que sempre têm tempo para nós.

Não são   tão   fracos como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.

Todas  as pessoas devem fazer o possível para ter um avô, ainda mais se não tiverem televisão.    Ana Paula.   {Não é uma gracinha?}



MOMENTOS DE MENSAGEM DA PRESIDÊNCIA 
Queridos Titulares: Bom dia sempre!
Pois é... Estamos todos eufóricos com a grande possibilidade de nos (re)encontrarmos em junho aqui na sempre aprazível “Noiva do Sol”, isto é, a cidade de Natal/RN.

O Hotel Praiamar não foi escolhido por acaso, pois, além de ótima localização, nos ofereceu ótimas condições, não só de diárias, mas de infraestrutura.

Idealizamos um programa bem enxuto, dando chance para passeios e compras; quem quiser aproveitar mais a cidade convém chegar antes, pois, oficialmente, só teremos atividades na 6ª feira à noite e no sábado pela manhã.

Claro que estamos aceitando sugestões para essas atividades - fiquem à vontade! Conforme foi enfatizado na mensagem enviada pelo Correio, pedimos grande empenho de todos para participar desse momento único!

Como as datas já estão fixadas, 14 e 15 de junho, portanto, na baixa estação, é conveniente comprar logo as passagens aéreas, usufruindo das vantagens da antecedência.

Agende-se, pois! Ficaremos sempre à disposição para o que precisarem. 

OBS.: A próxima edição talvez atrase um pouco, pois estaremos em viagem como já anunciamos: Daremos posse a 03 Titulares em Porto Alegre.

Mas faremos o que for possível para manter a pontualidade e a regularidade deste Jornal.
Saúde e paz a todos! Até para o mês!


Fiquem bem!  Fraternal abraço SBDEano!
        
Rubens Barros de Azevedo – Presidente





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