sexta-feira, 2 de abril de 2010

Visão da Páscoa

Ao ensejo da passagem do centenário de nascimento de Francisco Cândido Xavier, nesta data, oferecemos este artigo para reflexão de todos.

Páscoa é uma palavra hebraica “Pessach”, que significa libertação ou passagem, simboliza a libertação do povo hebreu da escravidão sofrida durante séculos no Egito, através de Moisés.

O Cristianismo comemora a ressurreição do Cristo, que se deu na Páscoa judaica do ano 33 da nossa era, e celebra a continuidade da vida, a vitória da vida sobre a morte, do sacrifício pela verdade e pelo amor, nossa libertação da ignorância, das mazelas humanas, para o conhecimento, o comportamento ético-moral.

Assumida pelos cristãos, a Páscoa Cristã será a lembrança permanente de que Deus libera seu povo de seus "pecados" (erros), através de Jesus Cristo, novo cordeiro pascal.

O ritual da Páscoa mantém viva a memória da libertação, ao longo de todas as gerações. "Cristo é a nossa Páscoa (libertação), pois Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João, 1:29). O Apóstolo João usou o termo Cordeiro, porque, na época de Moisés, usavam sacrificar um cordeiro para agradar a Deus.

Portanto, dá-se a ideia de que Deus sacrificou Jesus para nos libertar dos pecados. Mas, para nos libertarmos dos "pecados", ou seja, dos erros, devemos estar dispostos a fazer a nossa parte, utilizando os ensinamentos do Cristo como nosso guia.

Porque Jesus não morreu para nos salvar; Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação que, segundo Emmanuel, vale por reparação, restauração. Mas salvação não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é libertação de compromisso; é regularização de débitos.

E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não seremos salvos das complicações criadas por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.

Jesus de Nazaré demonstrou que se podem executar homens, mas não se consegue matar as grandes ideias renovadoras, os grandes exemplos de amor ao próximo e de valorização da vida.

Fontes: Amílcar Del Chiaro Filho, na Revista Católica Missões; www.armazemdesonhos.com.br

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