domingo, 31 de março de 2024

EDIÇÃO - ABRIL DE 2024

 

EIS  O  TALENTO LITERÁRIO E  AS ATIVIDADES

DE   TITULARES  E  HONORÁRIOS:

ANÍSIO LIMA DA SILVA - Campo Grande/MS

1º Tesoureiro da SBDE; Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; Diretor Geral da Faculdade Referencial de Odontologia - ABO/MS.

TIRADENTES – HISTÓRIA ALÉM DA INCONFIDÊNCIA

INTRODUÇÃO - A Inconfidência ou Conjuração Mineira, movimento de fundamental importância na emancipação do Brasil e de sua consolidação como nação independente e soberana, tem sua história bem conhecida e documentada.

Assim também o envolvimento dos seus líderes, especialmente do Tiradentes, o maior herói nacional.

O movimento, com raízes no pensamento filosófico Iluminista, e tendo como inspiração a revolução pela Independência Norte Americana e a Revolução Francesa, foi duramente reprimida pela Coroa Portuguesa, mas plantou as raízes da Independência, que aconteceria poucos anos depois.

Revisionistas, frequentemente com motivação ideológica, têm procurado diminuir a estatura do Inconfidente. Alguns alegam ter sido tão somente “bode expiatório”, sendo-lhe imputada toda a culpa, por ser ele oriundo das camadas mais pobres da sociedade.

Por essa óptica distorcida, os companheiros mais espertos e mais ricos e influentes, procurando safar-se do implacável julgamento da Coroa Portuguesa, teriam jogado toda a responsabilidade sobre seus ombros. Em recente reportagem, a questão girava em torno do fato de “como um simples Dentista do interior”, pudera alcançar tamanha projeção, ignorando por completo sua trajetória para além do fato histórico que o tornou conhecido.

Tais premissas ignoram que o ilustre personagem era dotado de extraordinária inteligência, poder de oratória, liderança e entusiasmo, conhecimento em várias atividades, o que não era pouca coisa para a época, além de ter formação e experiência militar acima da maioria de seus companheiros.

Um renomado jornalista, mesmo considerando Tiradentes como “bode expiatório”, transcreveu: - Enquanto a maioria dos conjurados chorava, balbuciava e se maldizia, trocando acusações e blasfêmias diante dos jurados, Tiradentes manteve a dignidade, o senso de camaradagem e uma tranquilidade despojada que, da mera leitura dos atos, sua presença refulge imponente e quase majestosa.

Para compreender a dimensão desse extraordinário vulto histórico, é preciso conhecer o personagem para além da sua participação heroica no movimento.

INFÂNCIA E JUVENTUDE - Nascido em 12.11.1746, na Capitania de Minas Gerais, Joaquim José da Silva Xavier era filho de família de posses, proprietária da Fazenda Pombal, em que 35 escravos trabalhavam na mineração, conforme consta do inventário da sua mãe, Antônia da Encarnação Xavier. Em 1757, 02 anos após a morte da mãe, também morreu seu pai, o português Domingos da Silva Santos, e a família, composta pelos 07 filhos, dos quais Joaquim José era o 4º., acabou perdendo suas posses por conta de dívidas.

O futuro Tiradentes ficou então sob a tutela de seu tio e padrinho, Sebastião Ferreira Leitão, Dentista que lhe ensinou o ofício, o que lhe valeu a alcunha. Trabalhou ainda como mascate, tropeiro, minerador, dedicou-se às práticas farmacêuticas, adquiriu conhecimentos sobre plantas medicinais com o renomado botânico Frei José Mariano da Conceição Veloso, seu primo, o que também lhe permitiu trabalhar, ocasionalmente, como médico, e até foi sócio de uma botica.

Detentor de conhecimentos na área da mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração de recursos, trabalhando para o governo em levantamento do sertão.

EXPERIÊNCIA MILITAR - Em 1780, Tiradentes alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais e, um ano depois, foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha “Caminho Novo”. Essa estrada era rota de escoamento do produto da mineração pela Serra da Mantiqueira, entre as Minas Gerais e o Porto do Rio de Janeiro. Como Alferes, posto equivalente ao de 2º Tenente na atual hierarquia do Exército Brasileiro, exerceu a função de Marechal de Patrulha, e ganhou notoriedade pela sua atuação na prisão de um famoso grupo de salteadores, liderados pelo temido Montanha.

Em 1787, insatisfeito com a carreira, pediu licença da cavalaria, passando a morar por um ano no Rio de Janeiro, voltando depois para Vila Rica, onde passou a pregar os ideais da Inconfidência Mineira.

Sua atuação destacada, prova que Tiradentes era um dos, ou talvez, o mais preparado dos inconfidentes nas artes militares, o que seria fundamental em qualquer revolta armada.

TIRADENTES E A MAÇONARIA - A participação da Maçonaria nos movimentos sociais e revolucionários do Brasil costuma ser exaltada, ainda que seu envolvimento em muitos casos permaneça nebuloso ou contestado. É o caso específico da Abolição da Escravidão.

Quanto à Inconfidência Mineira, é frequente a associação com a Maçonaria, em virtude desta ter surgido na esteira do Iluminismo, inspiradora da Revolução Francesa.

É importante notar que o lema “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” da Revolução Francesa, é associado com o movimento maçônico, e é sabido que a Maçonaria francesa atuou ativamente no início daquela revolução.

A bandeira da Conjuração ou Inconfidência faz clara menção à Maçonaria: um triângulo, tendo a inscrição em latim “Liberdade Ainda que Tardia”, com um indígena ao centro. Tais ideais foram trazidos da Europa pelos estudantes, muitos dos quais se juntaram ao movimento.

No entanto, não existe prova documental da filiação de Tiradentes a uma Loja Maçônica, e nem mesmo da existência de Lojas Maçônicas Regulares funcionando no Brasil durante o século XVIII. Por essa época, a adesão poderia ser feita fora dos Templos Maçônicos por um maçom investido de autoridade para tal. O ato, denominado “Iniciação por Comunicação”, foi utilizado, conforme muitos historiadores, por José Alves Maciel para iniciar o Tiradentes. José Alves Maciel foi um dos revolucionários da Inconfidência Mineira, tendo sido condenado à morte, mas sua pena foi comutada em degredo perpétuo em Angola.

Alguns relatos dão conta de que Tiradentes teria fundado uma Loja Maçônica em Diamantina, na época denominada Tijuco, e que essa Loja teria atuado no movimento separatista. Porém, há que se ressaltar a inexistência de registro de lojas maçônicas no Brasil nesse período, conforme relatado anteriormente.

Consta ainda de alguns relatos que os dois soldados que ficaram na guarda da cabeça de Tiradentes seriam maçons e, por orientação do Aleijadinho, tiraram-na da corrente que a prendia e a levaram para o Alto da Cruz, onde lhe deram uma cerimônia fúnebre. Puseram-na em uma urna funerária e, depois de coberta com terra a colocaram sob um altar maçônico.

ALGUMAS CURIOSIDADES - A iconografia oficial e a estátua à frente da Assembleia Legislativa, no centro do Rio de Janeiro, mostra o mártir da Inconfidência Mineira com barba e cabelos longos no momento da sua execução. No entanto, os presos eram obrigados a rasparem-se para evitar a proliferação de piolhos, além de que a barba e os cabelos poderiam atrapalhar a ação de enforcamento. Portanto, tais imagens são antes estilização, e não um retrato fiel dos fatos.

Tiradentes nuca se casou. Sabe-se, no entanto, que teve uma filha com Antônia Maria do Espírito Santo, por nome Joaquina da Silva Xavier, nascida em 31.08.1786.

Tais informações constariam em algum Arquivo Público. Especula-se ainda, mas sem comprovação documental, que Tiradentes teria tido 02 filhos com Eugênia Joaquina da Silva: Eugênia Maria e João de Almeida Beltrão, adotados por Luís de Almeida Beltrão.

       O famoso escritor Joaquim Manuel de Macedo, autor de A Moreninha, escreveu também um livro de crônicas, denominado Memórias da Rua do Ouvidor, cuja 1ª edição data de 1878.

Nele, o autor se refere a uma mulher conhecida pelo nome de Perpétua Mineira, que viera das Minas Gerais e se estabelecera na Rua do Ouvidor, no ano de 1784, como costureira e, pouco tempo, depois abriu uma “sala de pasto” ou restaurante de típica cozinha mineira.

Ao frequentar o restaurante de Perpétua, Tiradentes tornou-se seu amante por alguns meses, até seu retorno a Vila Rica. Desesperada, acompanhou o calvário do amante em 1792, e relatos dão conta de que, pouco tempo depois, fechou o estabelecimento e desapareceu da cidade. Outros relatos dizem que a última vez que Perpétua foi vista, estava acompanhando a execução de Tiradentes.

EPÍLOGO - A trágica, porém, gloriosa história do Tiradentes, possui lacunas decorrentes da falta de uma profusão de registros, como acontece nos dias de hoje. Mas é inegável sua coragem e devoção à causa da Independência do Brasil. Sonhou com os ideais de libertação do jugo da Coroa Portuguesa que, a exemplo de muitos outros reinos europeus, exercia seu poder de forma absolutista.

Ainda que não tenha alcançado o sucesso do movimento que resultou na Independência das colônias norte-americanas em relação à Coroa Inglesa, Tiradentes fomentou o desejo de liberdade. A condenação infame e a execução como demonstração de força da Coroa Portuguesa, ao invés de dissuadir o povo, plantou um sentimento de indignação contra os abusos absolutistas da corte portuguesa. 

       A história brasileira não pode esquecer seus heróis e cultuar a memória do maior deles, é uma forma de manter viva a chama de nossa liberdade e independência.

Tiradentes foi um homem do povo, com suas virtudes e defeitos. Um visionário, dotado de coragem e patriotismo como poucos, e como tal, deve ser cultuado e reverenciado.

ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO - Guarapari / ES

Honorário – Diretor de Divulgação; Especialista em Marketing (PUC); Master Business Administration (FGV) - Administrador (Universidade Mackenzie); Titular da Acad. Guarapariense de Letras e Artes.  Cronista aos domingos em:

www.folhaonline.es -  www.museuguarapari

EMPRESÁRIO DE VISÃO ENXERGA OPORTUNIDADES DE GRANDES E BONS NEGÓCIOS EM GUARAPARI

Foto: PC Drones

Maely Coelho, o gênio que fez a MedSenior conhecida em todo o Brasil, tomou uma decisão importante: investir seu dinheiro e talento em Guarapari.

A essência do pensamento dele merece ser refletida pelo empresariado local: Guarapari é uma pedra preciosa que merece ser lapidada e queremos mostrar isso.

       A Cidade Saúde está virando a menina dos olhos de Maely, pelo que veremos na descrição dos investimentos por ele já feitos na área do turismo na cidade.

O grupo liderado por Maely Coelho investirá 10 milhões em Buenos Aires, a nossa, para construção de um centro comercial e de turismo gastronômico, o Vila Sabores.

O segundo grande investimento no município, foi a compra do Enseada Azul Tênis Clube, em Nova Guarapari, para a montagem de um complexo de turismo e esportes.

A terceira investida, já em um porte maior foi a compra do Siribeira Iate Clube, que será transformado em um resort de primeira, no turismo de negócios, lazer e saúde.

A quarta, e até agora a maior delas, foi a compra do icônico Hotel Porto do Sol, com mais de 100 apartamentos e localização privilegiada para turismo de eventos.

Analisando as 04 aquisições, todas de grande monta na cidade, percebe-se que são, ou estarão, voltadas ao turismo, o grande potencial subaproveitado.

Estas compras mostram ao empresariado local o potencial do turismo em Guarapari, que ainda não despertou por inteiro em nossa cidade tão carente.

Com certeza, darão resultados e trarão outros investimentos no setor, dele e de outros, retomando a vocação turística da cidade e pondo foco neste.

O que não pode é os políticos quererem alterar o Plano Diretor Municipal – PDM e conceder 100% de desconto às dívidas do Siribeira Iate Clube.

Tem-se que considerar que este foi o pretexto apresentado para a venda do patrimônio histórico e, como tal, não pode ser alterado ou modificado. Um belo modelo de negócios se apresenta para Guarapari!

DIRCE BERGAMASCO 

São José dos Campos/SP

Titular – Emérita - Presidente  da Academia Tiradentes de Odontologia (2000 / 2004).

HOMENAGEM A TIRADENTES: 

21 DE ABRIL DE 2024

- HERÓI MÁRTIR DA PÁTRIA

- PATRONO CÍVICO DA NAÇÃO

- PATRONO DA ODONTOLOGIA BRASILEIRA

- PATRONO DA ACADEMIA 

TIRADENTES DE ODONTOLOGIA

Evocar a memória de um brasileiro que deu a própria vida em prol de sua Pátria, condoído até as entranhas pelo sofrimento que reinava entre sua gente, pela exaustão das riquezas do torrão natal, me conduz a profunda reflexão e tristeza, pois 232 anos se passaram, e seus ideais ainda não foram atingidos.

Transcrevo a publicação: TIRADENTES 1746 / 1792, páginas 28 a 32, do ilustre e saudoso Dr. Júlio Sanderson, para relembrar a CRONOLOGIA DA CONJURA MINEIRA, da tentativa de alcançar o Rio de Janeiro para ampliar as bases da MOBILIZAÇÃO, até a PRISÃO na Ilha das Cobras.

JANEIRO: 1789 - Reuniões na residência de Cláudio Manuel da Costa ou na Chácara do Cruzeiro, uma das residências do Cel. Francisco de Paula Freire de Andrade. Nos primeiros dias de janeiro, um domingo, seria a última reunião. Espécie de “Última Ceia.” A oportunidade para a eclosão da insurreição seria a prometida e ameaçadora DERRAMA, que não era a causa da insurreição, mas a oportunidade, pela insatisfação reinante.

Foi combinada uma senha que não trouxesse suspeitas. Acordaram que fosse “tal dia é o batizado”.

MARÇO: 1789 - Tiradentes partiu para o Rio. No sentido de evitar suspeitas, alegaria um outro motivo que não era o “grande” motivo, mas que também existia verossimilhança:              - Saber do andamento de um processo que versava sobre a captação das águas dos rios Andaraí e Maracanã e outros.

Na Serra do Mar, no sítio do Ribeirão, encontrou o Alferes Matias Sanches Brandão, em cuja casa, no Rio, hospedou-se na Rua de São Pedro.

Enquanto viajava despreocupadamente, em Minas, armava-se a traição do pretenso revolucionário, o português Cel. Joaquim Sylvério dos Reis, devedor do fisco, tocador de PSALTÉRIO.

MARÇO: Dia 15 - O Cel. Joaquim Sylvério dos Reis procurou o Visconde de Barbacena, Governador da Capitania das Minas Gerais, em seu Palácio de Cachoeira do Campo, e faz a delação com minudências.

MARÇO: Dia 23 – O Visconde de Barbacena suspendeu a DERRAMA para evitar a provável oportunidade, não a causa. O motivo real, insista-se, era a Independência. Para tanto enviou carta à Câmara de Vila Rica. E o ato se consumou. Na mesma ocasião, razões protocolares e disciplinares, levaram Tiradentes a procurar o Vice-Rei Luís de Vasconcellos, para apresentar-se como militar, e também, ainda que aleatoriamente, saber do andamento do processo que lhe facultaria licença para captação das águas fluviais. Esclareça-se: Nessa oportunidade do encontro, Luís de Vasconcellos, já estava inteirado da conspiração e Tiradentes ainda estava inocente quanto à delação feita por Sylvério e comunicada por Barbacena.

ABRIL: Dia 15 – O Visconde de Barbacena fez a segunda carta à Luís de Vasconcellos, usando de algumas artimanhas para destruir possível vazamento de notícias.

ABRIL: Dia 19 - Em Cachoeira do Campo, Barbacena para legitimar a delação, exigiu de Sylvério uma carta, circunstanciada, gravando a denúncia. Assim foi feito. A carta foi escrita no dia 11 e entregue no dia 19 de abril.

MAIO: Dia 1º - É surpreendente, mas os documentos apontaram o dia em que Sylvério dos Reis chegou ao Rio. Note-se, Sylvério, no Rio procurou uma casa em frente a de Mathias Sanches. Ressalta-se: Antes já havia encontrado Tiradentes. Falou-lhe da suspensão da derrama, acrescentando que tudo estava “SOPITO”, (expressão da época que significava derrota ou, como queiram os leitores). Tiradentes, já desconfiado, sentiu-se seguido quando saiu da casa de Sanches e procurava a pensão de Mônica do Sacramento, na Rua do Ouvidor, onde fora adquirir uma chysolitha (metal precioso). Sem mais, procurou recrear-se nos quiosques do Largo da Carioca e assistir os escravos carregando água do célebre chafariz.

De sua vez, Luís de Vasconcellos, sabedor da conspiração, reforçou a fiscalização nas estradas e a vigilância sobre Tiradentes.

Em Irajá, no Rio, durante uma revista, houve um incidente com o Sargento Joaquim de Almeida, então Sanches e Tiradentes, visitaram–no, num gesto de solidariedade.

Tiradentes continuou sempre mobilizando e pregando, por qualquer motivo, e mesmo por nenhum motivo aparente.

Em casa de Mônica do Sacramento, já tinha sido advertido por excesso de linguagem contra Sua Majestade, de maneira candente, como era de seu espírito e temperamento. Foi da janela da casa de Mônica que constatou a veracidade de sua suspeição – estava realmente, sendo seguido. Nessa ocasião dois amigos, Simão Sardinha e Xavier Machado, alertaram-no, quanto ao acompanhamento de dois granadeiros que não o largavam nunca.

Tiradentes, em face desses insólitos acontecimentos, resolveu procurar o próprio Vice-Rei Luís de Vasconcellos, narrando-lhe os acontecimentos, mas o Vice-Rei procurou dissuadi-lo da suspeita.

De início, sentindo-se efetivamente acompanhado, não acreditou nas palavras do Vice–Rei e tentou fugir pelo caminho de São Paulo, para chegar a Minas, tendo dito: “Ah, se me apanho em Minas... Para tanto, pediu a Xavier Machado “um bacamarte”.

MAIO: Dia 6 - Esteve à procura de Rego Fortes para viabilizar um contato com Inácio Souto Mayor Redon, que estava, naquele momento, no sítio de Marapicu/RJ. Redon era Ajudante de Ordens de Bernardo Lorena, Governador de São Paulo. Nessa ocasião, Tiradentes se deu conta de que tinha sido “entregue” e fez uma reflexão: - Quem estaria tão bem instruindo o Vice–Rei, que até sabia dos meus pensamentos? Ficou obstinado pela ideia de “se apanhar em Minas” pelo caminho de São Paulo. Procurou, como recurso mais urgente, a casa de Dona Inácia Gertrudes, de cuja filha já tinha tratado de uma úlcera no tornozelo. Dona Inácia morava nas vizinhanças da Rua do Carmo, perto da Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens.

Alegou perseguição por motivos não-políticos, para homiziar-se na casa de Dona Inácia, que se desculpou por não poder hospedá-lo, já que a filha era donzela, e havia risco de maledicência. Por indicação de Dona Inácia, foi com ela procurar Domingos Fernandes da Cruz, torneiro e ourives, que morava na Rua dos Latoeiros.

Eram os derradeiros dias de liberdade e assaltava-lhe o pensamento a ideia do risco de uma prisão. Nessa altura já corria à “boca pequena”, que Tiradentes tinha fugido. Até o mulato que o acompanhava diuturnamente, e era seu amigo, assustou-se.

TIRADENTES ainda não desconfiava de Sylvério, tanto que pediu a Padre Inácio Nogueira, sobrinho de Dona Gertrudes, que fizesse um contato com ele. Padre Inácio, por três vezes procurou Sylvério, e só o encontrou na terceira tentativa, acompanhado de outro Padre ao encontro com Sylvério. Nesse encontro nasceu em Padre Inácio a desconfiança, ou melhor a certeza da traição.

Padre Inácio, prudentemente, disse a Sylvério que Tiradentes iria, em pessoa procurá-lo, na esperança de não denunciar o esconderijo.

Habilmente, Sylvério despediu-se de Padre Inácio e deteve o outro padre,  obtendo, em conversa, o endereço do mesmo.

MAIO: Dia 10 - Sylvério dos Reis acertou com o Vice-Rei a prisão do Padre Inácio, executada imediatamente na Rua da Alfândega.

Os acontecimentos se desencadeiam de maneira célere:

I – Padre Inácio preso foi levado ao Palácio, onde tudo negou; II – Seguiram-se ameaças feitas pelo próprio Vice-Rei Luís de Vasconcellos; III – Padre Inácio, na presença de Sylvério, afirmou desconhecê-lo; IV – Luís de Vasconcellos levou o Padre à janela e ameaçou-o; V – A seguir, apontou-lhe ameaça maior – a fogueira; VI – Ante a tortura irresistível, obteve o endereço de Domingos da Cruz, na Rua dos Latoeiros; VII – O Vice-Rei ordenou que o Alferes Francisco Pereira Vidigal, fosse prender Tiradentes. Vidigal era do regimento ESTREMÓS; VIII – Tiradentes recebeu Vidigal entrincheirado atrás da cama, bacamarte em punho. Depois de permanecer algum tempo no Palácio, no sentido de aprimorar a segurança da prisão, foi recolhido ao sórdido ambiente da Fortaleza da Ilha das Cobras. 

DESFEZ-SE O SONHO!

AINDA ESPERAMOS A INDEPENDÊNCIA! (Júlio Sanderson).

Para visitar a CELA DE TIRADENTES:

www.youtube.com/watch?v-=QZYyQ5Ye0e8

Para consultar o Processo Autos da Devassa da Inconfidência Mineira: https://dspace.almg.gov.br/handle/11037/21494

 

EDUARDO  DE  SOUZA  -  Rio  Branco / AC

Honorário - Cirurgião-Dentista - Natalense    Cinéfilo.

O  HOMEM  INVISÍVEL  (1933)

The Invisible Man   - Avaliação do Público - 7.7

Recordista de bilheteria em solo Americano, nos idos de 1933, e baseado num livro de igual fama, escrito pelo britânico H. G. Wells, essa história, que mistura terror e humor, mostra um cientista que desenvolve uma fórmula que o torna invisível, e que luta também para entender, e aperfeiçoar sua insólita descoberta.

Encontrando abrigo numa isolada estalagem durante um inverno rigoroso, ele se instala em um dos quartos da hospedaria, ordenando aos proprietários estritas recomendações para não ser perturbado.

Criando um improvisado laboratório no recinto alugado, começou a despertar incômoda curiosidade nos clientes do lugar, com seus pedidos exóticos, comportamento bizarro, vestimentas pesadas e bandagens sob óculos escuros, que disfarçariam sua visibilidade.

Nesse quesito o ator inglês Claude Rains, foi cuidadosamente escolhido para o papel, dada à sua clara dicção, mesmo com o rosto envolto em camadas de tecido, caracterizando o personagem.

Usando e abusando de sua criação, o HOMEM INVISÍVEL gera demonstrações que fazem com que cidadãos sintam total estupefação, ridiculariza a polícia local com suas artimanhas e truques que beiram o surreal, devido à sua condição de invisibilidade.

Essa condição apresentou também inesperados sintomas mórbidos, reações sombrias, quando suas faculdades mentais derivam para a megalomania e o desvario de ideias e pensamentos sinistros. Somente uma suposta namorada teria condições de deter um indivíduo que causa tamanho espanto.

Engenhosos truques são colocados em prática para capturar o agora, fora da lei. Essa criatividade se estende de forma esperta e notável, nos efeitos especiais usados na película, o que para a época foi um avanço magnífico.

FLÁVIO HILDEMBERG 

DA SILVA GAMELEIRA

Titular – Natal/RN - Gestor Ambiental - Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFRN); Servidor Técnico-Administrativo da UFRN e Pesquisador de temas ligados à História, Cultura, Meio Ambiente e Religiosidade. - Vejam a entrevista feita pela Fundação Vingt-un Rosado (Mossoró/RN) com o nosso Titular sobre o livroVeredas do Padre João Maria  (Parte I) a respeito da trajetória do “santo” potiguar!

https://colecaomossoroense.org.br/site/2022/06/22/fundacao-vingt-un-rosado-entrevista-escritor-da-obra-sobre-a-trajetoria-do-santo-potiguar/

 

VEREDAS DO PADRE JOÃO MARIA-PARTE II

Escrito em linguagem acessível, mas sempre inserido em um contexto histórico com base na pesquisa bibliografia realizada, o livro complementa a descrição da trajetória do Padre João Maria, iniciada no 1º livro da série.  Ele foi um sacerdote católico que viveu no Estado do Rio Grande do Norte, entre meados do século 19 e início do século 20. Pelas suas virtudes, morreu com fama de Santidade.   A causa de beatificação está aberta, apesar de já ser canonizado no coração do povo.  Investimento: R$ 40,00 - Quarenta Reais.  

Obs.:  Os livros – Parte I e Parte II - estarão disponíveis, mediante contato direto com o Autor. fhildemberg@hotmail.com

 

JOSÉ ACACI RODRIGUES Parnamirim/RN

Honorário – Professor de Matemática, Poeta, Compositor, Multi-instrumentista, Cantor, Pintor.

CONTAGEM REGRESSIVA

A minha mãe já dizia

Na sua sabedoria,

Para viver cada dia

Como se fosse o final.

 

É uma verdade plena,

Pois a vida se apequena

Ao final de cada cena

Da nossa vida real.

 

Cada segundo que passa

Mais aumenta a ameaça,

Pois o tempo é uma traça

E a vida é sua comida.

 

É triste e é temerário,

Pois a cada aniversário

Menor será o cenário

Do resto da nossa vida.

LISANDRA  DE  ALMEIDA  GIANNOTTI

Valinhos/SP - Titular

Mestre em Clínicas Odontológicas-Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS); Membro e Escritora da Zeit Org - comunidade global para estudos das Humanidades Exponenciais.

SOBREVOANDO GRANDES CRISES

Existem no mundo milhões de MIGRANTES E REFUGIADOS à procura de condições melhores de vida. Atualmente, vivenciamos a maior crise migratória no mundo.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) relatou, aproximadamente, 25,4 milhões de pessoas refugiadas em todo o mundo. Refugiados e migrantes se deslocam e atravessam a fronteira internacional por motivos de perseguições, conflito armado, violência grave, generalizada violação dos direitos humanos e pobreza.

Os deslocados internos se deslocam pelo mesmo motivo, porém, não atravessam a fronteira internacional, permanecendo legalmente sob a proteção de seu próprio Estado. Atualmente, existem deslocados ambientais que podem ser considerados como deslocados internos, conforme o ACNUR, ou mesmo migrantes, caso atravessem a fronteira de seu país. Há um número cada vez maior de deslocados ambientais, devido à mudança climática aliada a dinâmicas de pobreza, à questão de insegurança alimentar e hídrica.

Para melhor proteger os refugiados, foi elaborado um conjunto de leis internacionais que protegem pessoas em tempos de conflitos armados, formado, basicamente, pelas Convenções de Genebra (1864 e 1949) e pelas Convenções de Haia (1899 e 1907), que é chamado Direito Humanitário ou Direito Internacional de conflitos.

O ACNUR, baseado na Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados, de 1951, atua por meio do Pacto Global em 2018 sobre Refugiados de 2018, identificando e apoiando soluções duradouras que permitem aos refugiados reconstruírem suas vidas.

Durante a pandemia, pela disseminação rápida da Covid-19, foi de suma importância atuar em relação aos direitos humanos na questão migratória. Exigiu-se uma resposta urgente dos Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos (CDH), da Organização das Nações e dos comitês. Os Procedimentos Especiais são responsáveis pela promoção e proteção dos direitos humanos. Os comitês da ONU são órgãos de supervisão estabelecidos por tratados internacionais de direitos humanos. Estes criaram o Grupo de Trabalho sobre a COVID-19 (GTCovid-19), que tem o mandato de aconselhar as presidências e comitês da ONU sobre os desafios apresentados pela pandemia no funcionamento do sistema de órgãos de tratados de direitos humanos da ONU.

O GTCovid-19 conclamou os países a adotarem medidas que protejam os direitos à vida e à saúde, incluindo o acesso à assistência médica para quem dela necessite, sem qualquer discriminação, e reforçaram a atenção especial com as pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, como os migrantes e refugiados.

Algumas instituições brasileiras que são parceiras da ONU, como a Cáritas Arquidiocesana de São Paulo, auxiliam a recepção e acolhimento de refugiados. No Distrito Federal, o Instituto Filhos do Brasil, braço social da Igreja Comunidade das Nações, manteve apoio aos refugiados.

O Brasil, com papel pioneiro e de proteção aos refugiados, reconhecido internacionalmente pelo acolhimento aos mesmos, foi o primeiro país do cone Sul a ratificar a Convenção do Estatuto dos Refugiados em 1960. Além disso, foi um dos primeiros países integrantes do Comitê executivo do ACNUR. Este atua em cooperação com o CONARE (Comitê Nacional para os Refugiados), órgão criado por meio da Lei 9.474/1997, órgão deliberativo vinculado ao Ministério da Justiça, em consonância com a Convenção sobre o Estatuto dos Refugiados de 1951, que tem em suas funções analisar e reconhecer o refugiado e orientar e coordenar as ações necessárias à eficácia da proteção, assistência e apoio jurídico aos refugiados.

No Brasil, a atuação direta do Governo Federal e apoio de agências da ONU e mais de 100 entidades da sociedade civil organizaram a operação acolhida para venezuelanos. O suporte logístico é realizado pelo Exército Brasileiro.

Algumas modificações ocorreram na legislação brasileira para melhorar a questão dos migrantes. A passagem do Estatuto do Estrangeiro de 1980 para a Lei de Migração de 2017, fez com que a legislação brasileira deixasse de orbitar a proteção da soberania nacional, e passasse a orbitar a proteção à dignidade humana no que diz respeito ao estrangeiro. Portanto, a Lei de Migração apenas reforça a proteção ao refugiado trazida pela Lei 9.474/1997, estando de acordo com a Constituição Federal e com os tratados dos quais o Brasil é parte.

Um acordo elaborado sob indicação das Nações Unidas, com negociações intergovernamentais, é o Pacto Global para Migração, que integra a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável. Os Estados membros da ONU se comprometem a fortalecer a cooperação para facilitar a migração regular, ordenada e segura.

Portanto, é imprescindível que haja legislação e cooperação entre os Estados para acolhimento desses migrantes e refugiados em situação de extrema vulnerabilidade, por meio de políticas públicas destes, viabilizando a concretização da proteção aos Direitos Humanos. FONTES: www.acnur.org/portugues/ www.pactoglobal.org.br - Revista Internacional de Direitos Humanos - v. 18 n. 31 São Paulo - Dez. 2021. Direitos Humanos das Pessoas Migrantes e a Covid-19 - Felipe González Morales e Renato Zerbini Ribeiro Leão.

LUIZ  MANOEL  DE  FREITAS  -  Natal/RN

Titular Emérito - Superintendente  Técnico  do

Texto

Descrição gerada automaticamente com confiança média

UM MOMENTO RELAXANTE 

A paz reina nos corações dos amantes,

brota das mentes dos poetas,

encontra, sem dúvidas, as áreas certas

onde pode e deve se espraiar.

Segue as margens e ribeiras apaixonantes,

beira as fontes e se entrega nos abraços apaixonados dos corações pulsantes que insistem em amar.

E na relva verdejante, 

sente o sol incandescente,

aguarda a brisa, e sob efeito do frescor,

em paixão desenfreada...se realiza,

vivendo a paz não só, não mais, 

nos corações...

Mas no todo... dos amantes.

Livro: Brotando Poesia - Dualidade Poética.

Luiz Manoel de Freitas e 

Luiz Menezes de Miranda - Em edição.


MARIA DO SOCORRO MEDEIROS SANTOS  Natal/RN - Especialista em Educação Holística e Qualidade de Vida, pela UFRN; Foi Terapeuta no CERPICS (Centro de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – PICS).

- FALECIDA EM 13.06.2023 -

SUPERANDO A SI MESMO é um roteiro elaborado pela autora, mostrando a sua própria trajetória de vida, tal como o título sugere. Edificante leitura que, com certeza, mostrará aspectos valiosos que merecem ser aplicados no nosso cotidiano!    RECOMENDAMOS BASTANTE!

MAURO CRUZ Juiz de Fora/MG

Vice-Presidente da SBDE - Revisor do JOMI - The International Journal of Oral & Maxillofacial Implants (14 anos); DMD, MSc, PhD.

HISTÓRIA DA MÚSICA LENDA DA NOITE

A música, composta por Mauro Cruz e Paulo Ouverney, é inspirada na fascinante Lenda da Criação da Noite, existente entre os índios brasileiros, e está narrada no livro infantil Viagem ao Polo Norte, de Mauro Cruz. Ela conta uma história, realçando o amor de Tukún e Apuã, a cultura indígena e a beleza do Brasil. A locução é de Andréia Talma com edição de Guilherme Juliani. Foi lançada no dia 23.03, p.passado, e está disponível também nas seguintes plataformas de música: Spotify, Youtube, Instagram, Amazon Music, Apple Music, Deezer, Tidal. Convidamos para conferir esse belíssimo trabalho artístico-cultural! 

NELSON RUBENS MENDES LORETTO     

Gravatá/PE

Professor Adjunto da FOP-UPE 

1º Secretário da SBDE

PERFEIÇÃO, VIRTUDES E VÍCIOS 

 Poderíamos perguntar-nos: 

- O que Deus quer de nós? 

A resposta deveria ser uníssona: 

– A perfeição

Mas que caracteres deve ter essa 

perfeição? 

Compete esclarecermo-nos acerca do significado de perfeição, sem o qual a compreensão desejada ficaria prejudicada. Perfeição, do latim perfectio designa o estado de um ser cujas virtualidades se encontram plenamente atualizadas ou realizadas. Mas de que perfeição estamos falando? Da perfeição moral, claro!

Para que o desejo da perfectibilidade aconteça, necessário se torna a vivência em sociedade, junto aos seus pares viventes (todos os seres vivos, e não apenas os humanos), decorrendo daí o espaço de realização da perfeição.

O venerando Espírito Bezerra de Menezes, sobre esse assunto, aconselha, asseverando com propriedade: [...] - A perfeição não é apostolado de um dia, e sim dos milênios e cada mente traz consigo as marcas da própria ação de ontem e de hoje, determinando por si mesma, o cárcere ou a libertação de amanhã.

Para refletir sobre a perfeição, torna-se necessário apreciar o confronto entre virtudes e vícios. Virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o bem, quer como indivíduo, quer como espécie, quer pessoalmente, quer coletivamente.  A virtude é uma disposição adquirida voluntária, que consiste na conduta racional de um homem ponderado. Ela ocupa, segundo Aristóteles, a média entre duas extremidades, uma por excesso, a outra por falta. Para o filósofo grego todo o excesso é prejudicial, tanto para o bem como para o mal. Exemplo: o excesso de orgulho transforma-se em humildade; o excesso de humildade transforma-se em orgulho. É dentro deste contexto que Aristóteles fala que devemos sempre percorrer o caminho do meio, do meio termo.

Por outro lado, o Vício é, basicamente, a ausência da virtude. Vício deriva do latim vitium, que significa “defeito, ofensa, imperfeição, falta”, tanto física quanto moralmente. E ela tem apenas conotações pejorativas mesmo.

Se observarmos os resultados de todos os vícios, e até mesmo dos pequenos defeitos, descobriremos que todos têm um traço comum – a ausência da caridade - e a mesma origem: o orgulho, definido como o amor exagerado aos próprios interesses a despeito dos de outrem. Simples assim! Hora de escolher o caminho a seguir, sabendo-o, antecipadamente, não retilíneo, nem desprovido de surpresas.  

Mãos à obra!

REINALDO BRITO E DIASSão Paulo/SP - Titular

Especialista: Prótese Bucomaxilofacial/Odontologia do Esporte.  http://lattes.cnpq.br/2851261807336611

 

 

Capa do livro do nosso nobre Titular, disponível no portal www.medbookeditora.com.br.  Fonte atualizada e abrangente de consulta para todos profissionais e estudantes da Odontologia do Esporte. Seus 14 capítulos são dedicados a temas atuais e inovadores, visando sempre a objetividade e a praticidade. O livro estimula a formação e o engajamento de profissionais na Especialidade para conhecimento e desenvolvimento nessa área de atuação.

                         Altamente recomendável!!!

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O  SBDEANO

ANIVERSARIANTES  

DO  MÊS  DE  ABRIL

 02 - EDIVAL TOSCANO VARANDAS 

Titular – João Pessoa/PB

04 - RUBENS MURILO DE LUCAS - Emérito 

Rio de Janeiro/RJ

Parabéns aos queridos e nobres Titulares, com votos de  SAÚDE e PAZ!

EVENTOS  COM

TITULARES   E / OU  HONORÁRIOS 

ANÍSIO LIMA DA SILVA - Campo Grande/MS

1º Tesoureiro da SBDE; Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; Diretor Geral da Faculdade Referencial de Odontologia - ABO/MS.

LANÇAMENTO DE ANTOLOGIA

No dia 12 de março próximo passado, aconteceu na cidade de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, o lançamento do 4º volume da obra Elos da Língua Portuguesa, um projeto literário que visa divulgar o idioma português em todo o mundo. Tem previsão de edição de 10 volumes, onde autores de vários países expõem seus contos, crônicas, poemas, poesias etc., homenageando, a cada edição, um país lusófono.

Do 4º volume, que homenageou Moçambique, participaram 80 autores dos seguintes países: Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Gaza (Palestina), Goa (Índia), Guiné Equatorial, Argentina e Guiné-Bissau, muitos dos quais residentes em várias cidades espalhadas pelo mundo, como Genebra, Boston, São Paulo, Atenas e Londres, dentre outras. Vários desses autores estiveram presentes no lançamento, dentre eles, nosso nobre Titular/Diretor. Ele é um dos autores que participa desde o 1º volume desse grandioso projeto, organizado por iniciativa dos escritores: Samira Aparecida de Camargo, Presidente da Tertúlia Lusófona, João Paulo Vani, Presidente da Academia Brasileira de Escritores, e da Associação Portuguesa de Poetas, atualmente presidida por Ivo Álvares Furtado.

Samira Camargo (Organizadora do evento e Presidente da Tertúlia Lusófona), Edinho Silva (Prefeito de Rio Preto/SP), João Paulo Vani (Organizador e Presidente da Academia Brasileira de Escritores) e ANÍSIO.

PARABÉNS a todos os participantes desse grandioso trabalho literário!

FLÁVIO HILDEMBERG 

DA SILVA GAMELEIRA

Titular – Natal/RN - Gestor Ambiental - Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFRN); Servidor Técnico-Administrativo da UFRN e Pesquisador de temas sobre História, Cultura, Meio Ambiente e Religiosidade.

                       LANÇAMENTO DE OBRA AUTORAL

RUBENS  BARROS  DE  AZEVEDO – Natal/RN Titular – Emérito – Presidente

PALESTRA EM CAMPO GRANDE / MS

Bela e aprazível cidade.

Ao aceitar honroso convite do ilustre e nobre Titular, 1º Tesoureiro da SBDE e Diretor Geral da Faculdade Referencial de Odontologia - ABO/MS, ANÍSIO LIMA DA SILVA, foi proferida Palestra no auditório da Faculdade Referencial de Odontologia - ABO/MS, sobre Como Reabilitar Pessoas com Fissuras Labiais e/ou Palatais. 

O público-alvo foi constituído de Graduandos e Graduados da referida Faculdade, conforme mostra a foto. 

SARAUTERAPIA NO REINO DE ÁVALON

O QUE É SARAU? - A palavra deriva do latim e quer dizer entardecer  ou pôr do sol, momento em que, geralmente, o evento acontece em espaços diversos. FINALIDADE: Reunir pessoas para assistir, estimular, desenvolver e compartilhar atividades culturais e artísticas, tais como: - Poesia (sejam autorais ou não); - Música (idem) podendo cantar ou tocar instrumentos musicais; - Contar casos etc.  PARTICIPANTES: Público em geral, tal como: Componentes de Associações Artísticas e Culturais e demais interessados numa convivência altamente descontraída, democrática num ambiente especial. PARCERIAS: Taverna Pub/Castelo de Ávalon; SPVA/RN – Sociedade dos Poetas Vivos e Afins; PROJETO REVIVER – Arte, Cultura & Cidadania; APAFIS/RN: Associação de Pais e Amigos dos Fissurados do RN. SARAUTERAPIA: Termo criado por Rubens Azevedo, Coordenador do Sarau, sempre em nome da SBDE, desde quando era realizado no auditório do Conselho Regional de Odontologia do RN, quinzenalmente, durante 16 anos. Assíduos frequentadores diziam ser o evento uma verdadeira TERAPIA, pois os deixava menos estressados e ansiosos, além de ser ótima oportunidade para apresentação de seus trabalhos poéticos, artísticos e literários, eventualmente comercializados. INGRESSO: Abraço fraterno!  CONVITE: Todos serão sempre muito bem-vindos! QUANDO E ONDE: É realizado na 1ª quarta-feira de cada mês, das 19 às 21 horas, no Castelo de Ávalon – Taverna Pub, em Ponta Negra, Natal/RN.    

VISITE:  www.tavernapub.com.br

LUSOFONIA 

Conjunto de identidades culturais em Países, Regiões ou Cidades falantes da Língua Portuguesa: Brasil, Portugal,  Angola,  Cabo  Verde,   Guiné - Bissau,  Moçambique, São  Tomé  e  Príncipe  (África), Goa  (Índia), Timor  Leste  (Ásia)  e Macau  (China). 

 

PARA FALAR / ESCREVER BEM 

A RICA LÍNGUA PORTUGUESA

Á x À - Muitas pessoas têm dificuldade na colocação do acento no "a" e, erradamente, optam pelo acento agudo (´). Sempre que se trate de utilizar a preposição "a" contraída com o artigo definido "a", o acento é grave: 

- João vai à feira. João vai a ( = para – preposição ) a ( artigo ) feira.  a + a = à

O acento grave só surge em mais 06 palavras:

Às (a + as): - Ele foi para casa às 04 horas.

Àquele (a + aquele): 

- Ele foi àquele sítio de que te falei.

Àquela (a + aquela): - Ela foi àquela conferência.

Àqueles (a + aqueles): 

- Eles foram àqueles bares famosos.

Àquelas (a + aquelas): 

- Elas foram àquelas lojas.

Àquilo (a + aquilo): 

- Não ligues àquilo que ele disse.

Por isso, não se enganem:  Á não existe.

AH é uma interjeição de admiração:  

- Ah, que bebé tão lindo!

FONTE: À, á, há ou ah? - Em Português Correcto (sapo.pt)

Sugerimos acessar:

https://www.todamateria.com.br/erros-de-portugues/

www.linguaportuguesa.blog.br/apostilas-exercicios  www.clubedoportugues.com.br

 

CONCEITO   DE   HUMANISMO  PRECONIZADO E  PRATICADO  

PELA  SBDE:

Os verdadeiros valores são aqueles que o dinheiro não compra:  - A honestidade, a retidão de caráter, a humildade, a decência, a perseverança,  a dedicação e outros mais, sem deixar de considerar as amizades sinceras.

Criação: FERNANDO  LUIZ  TAVARES  VIEIRA

Recife/PE  -  Secretaria Geral

DIRETORIA  DA  S B D E

Idealizador, 1º Presidente e 

Presidente  de  Honra:

Alfredo Campos Pimenta (Caxambu/MG)

Presidência: Rubens Barros de Azevedo (Natal/RN)

Vice-Presidências:  Mauro Cruz 

(Juiz de Fora/MG)

 Paulo José Moraes da Silva (Maceió/AL)

Rogério Dubosselard Zimmermann (Recife/PE)

Secretaria Geral: Fernando Luiz Tavares Vieira (Recife/PE)

1ª Secretaria: Nelson Rubens Mendes Loretto (Gravatá/PE)

2ª Secretaria: Irma Neuma Coutinho Ramos (João Pessoa/PB) 

Tesouraria Geral: José Henrique Gomes Gondim (Natal/RN)  1ª Tesouraria: Anísio Lima da Silva (Campo Grande/MS)

2ª Tesouraria: José Thadeu Pinheiro (Camaragibe/PE)      

Diretoria de Divulgação: Antônio Inácio Ribeiro - Honorário (Guarapari/ES) 

Orador Oficial - Jairo Corrêa  (São Paulo/SP).

 

PROGRAMA:  QUEM  SOMOS...

CONHECENDO  TITULARES  E  HONORÁRIOS:

Com a intenção de estreitar os laços que unem a Família SBDEana, realizamos uma série de entrevistas com Titulares e Honorários: - A Presidência e as 03 Vice-Presidências:  

Mauro Cruz - Juiz de Fora/MG   https://youtu.be/BnZoXpnknh0

Paulo José Moraes da Silva - Maceió/AL https://youtu.be/jCHgY1Uvl8M

 Rogério  Dubosselard  Zimmermann – Recife/PE;

   https://youtu.be/POfK196E5cA

EM MEMÓRIA: José Dilson Vasconcelos 

de Menezes

https://youtu.be/bHKxTJDYII8

Secretaria Geral: Fernando Luiz Tavares Vieira Recife/PE

1ª Secretaria: Nelson Rubens Mendes Loretto-Gravatá/PE

e 2ª Secretaria: Irma Neuma Coutinho Ramos João Pessoa/PB - https://youtu.be/F3A1sJpXxnw  Tesouraria: José Henrique Gomes Gondim - Natal/RN e José Thadeu Pinheiro  Camaragibe/PE.   https://youtu.be/G21NHXn1lRQ

1ª Tesouraria: Anísio Lima da Silva  

Campo Grande/MS

 https://youtu.be/6xyo96WqULI  

 Luiz Manoel de Freitas - Titular - Natal/RN

e Eduardo de Souza - Honorário - Rio Branco/AC

https://youtu.be/XaPomquAkEY

- Maria do Socorro Medeiros Santos – Titular Natal/RN - https://youtu.be/1XkHmPHGeTY

                            Todas as gravações: 

                    Estúdio Nós do RN, em Natal.  

PARCERIAS  DA  SBDE

- ACADEMIA BRASILEIRA DE BELAS ARTES

Presidente: Dra. Vera Gonzalez – Rio de Janeiro/RJ

https://academiabrasileiradeartes.org.br  

 

- APAFIS/RN – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS

DOS FISSURADOS DO RN

Presidente: Sr. Edivan de Oliveira Silva – Natal/RN

https://apafisrn.org.br/  

- CRO/RN – CONSELHO REGIONAL 

DE ODONTOLOGIA

Presidente: Dra. Jane Suely de Melo Nóbrega. (Honorária)   crorn@crorn.org.br  

- PROJETO REVIVER/RN

ARTE, CULTURA & CIDADANIA

Superintendente Técnico: Titular Dr. Luiz Manoel de Freitas - Natal/RN - https://projetoreviver2003.blogspot.com