PROGRAMA: QUEM SOMOS...
CONHECENDO TITULARES
E HONORÁRIOS:
Com a intenção de estreitar os laços que unem a Família SBDEana,
realizamos uma série de entrevistas com Titulares e Honorários.
- A Presidência e os três Vice-Presidentes:
- Mauro
Cruz - Juiz de Fora/MG - https://youtu.be/BnZoXpnknh0
- José
Dilson Vasconcelos de Menezes - Fortaleza/CE
- Paulo
José Moraes da Silva - Maceió/AL https://youtu.be/jCHgY1Uvl8M
-
Secretaria Geral: Fernando Luiz Tavares Vieira Recife/PE
- 1ª
Secretaria: Nelson Rubens Mendes Loretto
Gravatá/PE
- 2ª
Secretaria: Irma Neuma Coutinho Ramos
João
Pessoa/PB
-
Tesouraria: José Henrique Gomes Gondim -
Natal/RN
- José
Thadeu Pinheiro - Camaragibe/PE.
- 1ª
Tesouraria: Anísio Lima da Silva - Campo
Grande/MS
- Rogério Dubosselard
Zimmermann – Titular Recife/PE Presidente
da ABO/PE. https://youtu.be/POfK196E5cA
- Luiz Manoel de Freitas, Titular - Natal/RN
- Eduardo de Souza - Honorário - Rio Branco/AC
- Maria do Socorro Medeiros Santos – Titular Natal/RN
Todas as gravações são no
Estúdio: Nós do RN (*)
EIS
O TALENTO LITERÁRIO DE
TITULARES E
HONORÁRIOS
ANÍSIO LIMA DA SILVA -
Campo Grande/MS
1º Tesoureiro da SBDE - Professor da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
TOGUINHA
Virgílio nutria-se do gordo salário de alto
funcionário público e da vaidade com que se revestia, togando-se até a alma com
as benesses do poder.
O dinheiro, farto, não era problema, ainda mais
sendo solteiro, vivendo com a mãe viúva, pensionista, aposentada e dona de
patrimônio razoável constituído por algo como uma dezena de imóveis alugados
para comerciantes do local, alguns a peso de ouro.
Para que se tente fazer justiça absoluta à sorte e
competência do Virgílio, anote-se que muitos desses imóveis foram adquiridos
porque o finado pai, funcionário do governo, tinha conhecimento de coisas que
iam além de meras “informações privilegiadas”, graças ao seu cargo na
administração pública.
Que não se privilegie a competência em detrimento
da sorte do Virgílio! Não se trata de comparar tais adjetivos desse personagem
e muito menos analisar a vida de seu portentoso e falecido pai.
Mas, dizem alguns conhecidos e colegas que lhe
foram próximos, a morte do genitor foi, de certa maneira uma sorte para
Virgílio, e até alívio para os familiares, pois rumores tomavam vulto e
ameaçavam resultar em processos que talvez viessem a atingir os figurões mais
elevados dos poderes da municipalidade. Aí incluído o pai do Virgílio.
O fulminante infarto aos 60 anos de idade acalmou
os comentários, junto com o cadáver ainda insepulto.
À condescendência e à omissão, somaram-se o
constrangimento e a piedade, e escritos denunciatórios foram arquivados por
decurso de prazo. Ponto a favor da sorte do Virgílio!
Aos
fatos: de início, com o pai vivo e influente, Virgílio estagiou no gabinete de
um dos assessores da Prefeitura e por lá aprendeu a arte da sobrevivência nas
sombras do poder.
Novamente, justiça se faça ao Virgílio, pois sabia
redigir pareceres e memorandos que o chefe assinava com admiração, na mesma
medida da própria preguiça que empurrava tarefas para o subalterno.
Findo o estágio, ficou de olho nos editais, manteve
o máximo de discrição e segredo possíveis, e passou no concurso público que o
efetivou, e tempos após o período probatório ocupava o cargo que fora do seu
chefe imediato, precocemente aposentado por problemas de saúde, em grande parte
agravados pela obesidade.
Mas comentou-se à época, que fora pressionado pelo
pai do Virgílio, que almejava ver a carreira do filho ascender rapidamente.
Foi
por essa época que Virgílio passou a ser temido pelos subalternos, ao ditar
procederes e aconselhar pareceres, impondo regras aos subordinados, enquanto
obedecia com uma subserviência quase humilhante e fidelidade canina aos chefes
políticos, fidelidade que só aumentou após a morte do genitor.
E por conta do viés autoritário, passou a ser
chamado de Toguinha pelos funcionários de menor peso na
hierarquia da municipalidade.
Inicialmente, o apelido era apenas sussurrado entre
um cafezinho e outro, longe dos seus ouvidos, mas a alcunha logo chegou aos
chefes que, sem qualquer pudor, passaram a chamá-lo de Toguinha,
quase sempre acompanhado de um riso de deboche.
Toguinha fechava a cara com os subalternos, e até
puniu um incauto que, descuidadamente referiu-se ao apelido numa conversa sem
se dar conta de que era observado. Mas quando a referência vinha dos
superiores, sua atitude era de condescendência, baixando levemente a cabeça e
esboçando um sorriso de servilismo.
Mas Toguinha,
como qualquer pessoa, tinha seus pontos fracos, que também como qualquer
indivíduo, procurava camuflar o quanto podia.
Os pés e pernas é que o incomodavam tremendamente.
As varizes azuladas permeavam as pernas roliças, e os pés, muito pequenos,
também estavam salpicados de pequenas veias na parte interna das plantas.
Ainda que as pernas fossem retas e proporcionais,
eram desprovidas de caracteres musculares marcantes, com as panturrilhas
brancas de uma uniformidade monótona. E os pés, apesar dos dedos perfeitos e
alinhados de tamanhos condizentes, eram diminutos. E aqueles pelinhos pretos e
enroladinhos, esparsos, davam às suas pernas brancas um mórbido e desastroso
contraste.
Toguinha jactava-se
de ser um exímio jogador de futebol, ainda que ninguém da repartição jamais o
tivesse visto nos gramados das peladas de fim de tarde, no campo bem cuidado da
repartição, regado e cuidado a peso dos impostos pagos pelos contribuintes.
Um pequeno mimo dentre os muitos que o serviço
público dedica aos seus nem sempre dedicados servidores, é sabido de todos!
E, três anos após o falecimento do pai, com a
carreira e a alcunha consolidadas, Toguinha foi pela 1ª vez
convidado pelos funcionários da Prefeitura para fazer parte do time da
repartição, no jogo festivo de final de ano.
Foi pego de surpresa com o convite, mas aceitou de
pronto, eufórico que estava por conta dos olhares que uma funcionária morena
lhe andava dirigindo.
Depois ficou sabendo que o convite fora feito
porque alguns peladeiros da repartição estariam viajando e ele, Toguinha,
seria necessário para completar o time. E nem se importou, pois viu aí a
oportunidade de mostrar-se à linda morena de pernas bem torneadas, por quem
estava enamorado, além de provar aos demais que era um craque.
Mas, de repente, um medo pavoroso o assombrou:
teria que deixar suas pernas à mostra! Nas duas semanas que antecederam o
evento, pensou em como resolver aquela enrascada. E decidiu: jogaria vestindo a
calça de um abrigo preto por cima do calção do uniforme!
Ao
evento: as peladas festivas do fim de ano revestiam-se de alguma solenidade, o
que lhes atribuía importância que a qualidade técnica dos jogadores não era
suficiente para garantir.
O Prefeito foi convidado a dar o pontapé inicial e
até um enorme troféu, cuja desproporção com o nível técnico da partida saltava
aos olhos dos observadores, foi providenciado, doado por um Vereador.
Claro, comprado com verbas de representação do
gabinete, bem como medalhas para cada um dos participantes!
Toguinha apresentou-se em campo, com as pernas
convenientemente cobertas pelo abrigo preto, ensaiou uma rápida corrida à guisa
de aquecimento, puxou para trás o pé direito, depois o esquerdo, pretendendo
alongar-se, saltitou algumas vezes, enquanto, com o olhar, procurava a bela
morena acomodada na plateia, que se distribuía em cadeiras esparsas ao longo da
beirada do campo.
Pavoneava-se, vaidoso, na esperança de atrair os
olhares do Prefeito, de alguns Vereadores e, principalmente, da morena.
Antes do início da partida, chutou algumas bolas
que lhe foram lançadas pelos colegas, que com aquilo, pretendiam avaliar as
qualidades do Toguinha.
E saiu-se muito bem, pois chutava, senão com força,
com colocação e efeitos surpreendentes. Porém, bem no início da partida, uma
bola lhe foi lançada, ele a dominou com perícia, tentando um chute de longa
distância.
Mas o músculo da coxa não estava preparado para
corresponder à força imprimida e o rompimento foi seguido de um estalido que
até pôde ser ouvido pelos mais próximos.
Toguinha imediatamente levou a mão à perna, contorcendo-se
de dores. Um sujeito gordo e baixinho que se dizia treinador do time,
imediatamente correu até ele e antes que Toguinha pudesse
reagir, puxou-lhe o abrigo e começou a aplicar um unguento exalando um cheiro
característico de menta.
Toguinha, instintivamente, tentou impedir, com um gesto
patético, rebolando como uma criança que reage a uma brincadeira em que lhe
puxam as calças. O gesto provocou risos e quando suas pernas foram expostas,
ficou evidente toda a fraqueza e frustração do Toguinha.
Ainda procurando vestir a calça do abrigo, com o
cheiro do unguento impregnando o ambiente,
Toguinha vislumbrou com o canto dos olhos, a morena
esguia que se afastava, claramente decepcionada com aquelas pernas finas e
brancas adornadas com fiozinhos crespos.
ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO - Guarapari/ES
Honorário – Diretor de Divulgação.
Especialista em Marketing (PUC)
Master
Business Administration (FGV)
Administrador
(Universidade Mackenzie)
Titular da
Academia Guarapariense de Letras e Artes.
Cronista aos
domingos em:
https://www.folhaonline.es/category/antonio-ribeiro/
ESCUNAS COMPLETAM 20 ANOS COMO MAIOR SUCESSO NA
TURÍSTICA GUARAPARI.
Quem veio a Guarapari e não fez o
passeio da escuna, não curtiu o trenzinho e não andou na banana, não esteve na
Cidade Saúde.
Algo como ir a Roma e não ver o Papa.
Elas já são patrimônio turístico da cidade, e dão vida à nova orla do porto.
Que fazer então para melhor
aproveitar este sucesso indiscutível, já que quando cheguei aqui, há 05 anos,
eram 04 e agora já são 10?
Vamos analisar alguns pontos fortes e
sugerir complementos para deixá-las ainda mais atrativas.
Primeira ideia, é ter opção de um
mini passeio de meia hora só pela parte interna do canal, aos que não gostam ou
têm medo de navegar em mar aberto.
Este poderia ser às 18 horas, para degustar o pôr de sol nas montanhas, pela metade do preço.
Esse mini passeio seria demonstrativo
e divulgaria o lindo canal de Guarapari, suas marinas e barcos, lembrando que a
cidade é ideal para práticas náuticas, e tem em Ricardo Conde, da TV Guarapari,
o atual Vice-Campeão Brasileiro.
Fomentaria também o consumo de peixe,
com mais de 100 barcos chegando e saindo, que dão um visual colorido ao canal,
lembrando que o recorde do marlim azul, no Guiness Book, de Paulo
Amorim, fará 30 anos em fevereiro.
Na alta temporada, um passeio noturno
que teria chope, fritas e música como diferencial que, de acordo com a demanda
e valor, poderia incluir cavaquinho ou sax e um brinde com espumante no
retorno, para deixá-lo inesquecível.
Trabalho em conjunto com o
restaurante Moqueca do Pescador, com o Salgados do Jacaré e com o
Açaí do Porto para integrar almoço, lanche ou happy-hour nos
passeios, talvez até incluindo sorvetes como serviço de bordo.
Aproveitamento do grande espaço sobre
a Casa de Máquinas, e casaria com exposição e vendas do rico artesanato local,
com presença do artesão nas viagens, durante o período da alta temporada, seria
atrativo e nova fonte de renda.
Como a maioria das escunas paga
comissão aos vendedores de passeio, os animadores do trenzinho poderiam
ganhá-la, vendendo o passeio de escuna, principalmente no itinerário que passa
pelo porto das escunas no trajeto de volta.
Outra alternativa para canalizar mais
turistas ao passeio, poderia ser um barco pequeno, fazendo a travessia da
Prainha ao porto das escunas, a um valor módico de R$ 5,00, onde já poderiam
ser vendidos os ingressos.
Em tempos de Uber e Airbnb,
é bom lembrar que o passeio normal sai por R$40,00 que, se organizado por algum
dos turistas, sem a van, já que existe boa área de estacionamento, pode cair para
R$35,00 ou R$30,00, para grupos de 20 pessoas.
Aos que procuram sofisticação, já
existe uma que simula réplica de uma caravela, com pessoal caracterizado como
piratas, e que sai de uma pousada, onde é possível bebericar enquanto se
aguarda a partida ou na volta.
Hotéis, pousadas, bares e
restaurantes deveriam ter folhetos do passeio, e comentar sempre com os
turistas, já que satisfeitos com estes, não só voltam mais vezes, como na volta,
divulgam a cidade entre parentes e amigos.
Todos os habitantes da cidade
deveriam já ter feito o passeio, e comentar sempre com os turistas as delícias
que são as escunas que enfeitam nosso mar.
Os passeios de escuna ficaram tão
importantes que já estão no folheto da Secretaria de Turismo, Cultura e
Empreendedorismo de Guarapari.
EDUARDO DE SOUZA - Rio Branco/AC–Honorário
Cirurgião-Dentista - Natalense – Cinéfilo.
REBECCA, A MULHER
INESQUECÍVEL (1940)
Avaliação do público: 8.1
Estreia do
diretor inglês Alfred Hitchcock, nos Estados Unidos, ganhando de cara um Oscar
de melhor filme e outro de melhor cinematografia em preto e branco.
Uma das maiores
bilheterias de 1940 em solo americano.
Lawrence Olivier
e Joan Fontaine desfilam na tela numa sombria narrativa, que o diretor fez
questão de filmar em preto e branco para melhor evidenciar o clima da história.
Um viúvo
milionário encontra uma inexperiente dama de companhia de uma exibida e um
tanto desagradável ricaça, que passeava pela Riviera francesa.
Num romance
relâmpago a pede em casamento, sendo correspondido, e em seguida, levando-a
para sua exuberante mansão, onde a presença de sua falecida esposa está em
todos os cantos da casa como uma influência tirânica.
A recém casada
começa a sentir desconforto ao ser apresentada à lúgubre governanta, que apesar
de lhe tratar de maneira formal, não disfarça a hostilidade com seu olhar de
desdém.
A tentativa de se
adaptar ao novo ambiente passa por inúmeras situações de desalento, quando aos poucos
a ex dama de companhia vai se inteirando das supostas qualidades positivas de
sua antecessora, o que a seu ver, lhe deixam com fortes sentimentos de
inferioridade.
O embaraço e a
frustração vão se somando, pois o marido apesar de afável, não lhe passa
informações que poderiam aliviar suas angústias.
Em contínua busca
para entrar numa sintonia favorável com sua nova existência, nossa heroína se
depara com uma sequência de inesperados eventos, que derrubam alguns mitos que
estavam ocultos.
Ao custo de
muitas incertezas debeladas, a felicidade surge trespassando a aura de morbidez
inicial.
Recentemente, foi
lançada uma refilmagem desse clássico na Netflix, que tem lá suas
qualidades (ou não).
Novas versões de clássicos são sempre temerárias, mas isso já seria uma outra história...
IRISLENE
CASTELO BRANCO MORATO
Belo Horizonte/MG
Academia Mineira
Feminina de Letras
Presidente Coordenadora
da AJEB–MG
{Associação de
Jornalistas e Escritoras do Brasil}
Eis o convite para acessar todas as suas atividades:
LUIZ MANOEL DE FREITAS - Natal/RN Idealizador / Superintendente Técnico do PROJETO REVIVER (Parceiro)
EXÉRESE
Necessário se faz transpor o momento de inquietação
que ora vivenciamos.
A dúvida do próximo passo, a insegurança, a
incerteza do amanhã, sensações que não são amenizadas pelos resquícios de
esperança que tem sido destruída por palavras vazias de quem, por razões
diversas, deveria alimentá-la, amenizando o medo generalizado e não, matando as
possibilidades com humor macabro, revoltante e destituido de estímulo positivo.
Nada cômico, mas trágico. Não fala de fé, mas de
descrença apregoada e dirigida aos semelhantes, enquanto alguns destes, ainda
mesmo que diante das tragédias e catastróficas declarações, busquem nas
milenares palavras da Verdade um sopro de esperança.
Negamo-nos a acreditar, mas os fatos nos obrigam a
ver. Preferimos não ler, nem ouvir, mas as evidências nos chamam a atenção e
forçados somos a tomar conhecimento de palavras proferidas por quem, por força
das circunstâncias, cargos e funções, contribuem para a formação de opinião e,
infelizmente, perdem a noção e a oportunidade de amenizar sofrimentos, difundindo
discórdia.
Dói no peito, não por acreditar no homem, ser
político. Não por convicção e obrigação institucional, mas sim, pelo peso da
representatividade que deveria ser encarada na direção da harmonia, embora seja
de amplo conhecimento antigos fatos comprovados na história universal de
atitudes diversas, cheias de controvérsias e polêmicas, registradas ao longo do
tempo, desde a passagem de Jesus pelo planeta Terra.
Nos resta perguntar: Diante da marcha da angústia trazida
em declarações generalizadas, o que as tornam mais absurdas, como exigir o
respeito se não se dão ao respeito?
Sombrios tempos, mas não podemos baixar a guarda, a
prece nos sustenta e não, as paixões e venerações humanas.
A fé divina não pode ser confundida com o ópio do
fanatismo que provoca cegueira. Precisa ser raciocinada e direcionada para quem
de direito, e a quem devemos realmente confiar, o que nos possibilita a
manutenção da esperança de um mundo melhor.
A fé em Deus é alimentada pelas verdades expressas
por Aquele que acreditamos ser o Filho do Divino Criador.
Esta confiança, sim, nos garante a esperança, pois Suas
palavras e exemplos foram, e ainda se perpetuam, como indicativo de paz:
Caridade e amor. Palavras, verdades que nos estimulam o reconhecimento,
profundindo a gratidão expressada pelo silencioso e íntimo perdão.
Creia em Deus...“que
é Santo velho”, não na criatura por Ele criada, mas que se desviou: O Homem!
NELSON RUBENS MENDES LORETTO - Gravatá/PE Professor Adjunto da FOP-UPE - 1º Secretário da SBDE.
A NOVA
ORDEM
“Hoje, como outrora, na organização social em decadência,
Jesus avança no mundo, restaurando a esperança e a fraternidade, para que o
santuário do amor seja reconstituído em seus legítimos fundamentos.
Por mais se desencadeie a tormenta, Cristo pacifica.
Por mais negreje a sombra, Cristo ilumina.
Por mais se desmande a força, Cristo reina.
Este preâmbulo da apresentação da obra Ave
Cristo, assinado por Emmanuel, em 18 de abril de 1953, dá a dimensão exata
daquilo que devemos ser e de como estar num mundo em permanente transformações.
Jesus é nosso modelo e guia, ou seja, tudo que
pensamos, falamos e fazemos deve estar de conformidade como esse Mestre
amorável, cuja exemplificação do amor superou todas as expectativas humanas.
Por muito tempo ainda, o programa dos cristãos não
se afastará das legendas do Apóstolo Paulo, contidas nos versículos de 08 a 11
do Capítulo 04 da 2ª Carta aos Romanos, quando o apóstolo dos gentios assim se
expressou:
Em tudo sereis atribulados, mas não aniquilados; perplexos,
mas não desalentados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não
destruídos, trazendo sempre, por toda a parte, a exemplificação do Senhor
Jesus, no próprio corpo, para que a vida divina se manifeste no mundo. E,
assim, quantos renascerem nas sombras da matéria mais densa, estarão
incessantemente entregues ao sacrifício, por amor à verdade, a fim de que a
lição do Divino Mestre brilhe mais intensamente nos domínios da carne mortal.
Hoje, não desaparecemos nas chamas ardentes dos
postes das arenas romanas, nem tampouco estraçalhados ficamos nas mandíbulas
das feras esfaimadas.
Hoje, nossos algozes não estão fora, mas
internamente, seduzidos pelas facilidades terrenas e apelos do consumismo
material.
Hoje, somos escravos do egoísmo, da vaidade, da
luxúria.
Temos tempo para tudo que diz respeito à matéria,
mas falta-nos o segundo redentor para as coisas do espírito.
Oramos ao deitar-se, uns agradecendo, outros
pedindo. Repetimos frases decoradas e incrustadas na mente adormecida.
Precisamos conversar com Deus, face to face, sem máscaras ou subterfúgios.
É hora de relembrarmos a recomendação secular de
Paulo, contida no capítulo 07 da Carta aos Romanos, versículos 19 e 20 - Porque
não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o
que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.
Há uma nova ordem no mundo. Um ser e um estar
diferentes. Pense nisso!
PAULO JOSÉ MORAES DA SILVA - Maceió/AL
Professor de Cirurgia - Aposentado da
UFAL
Vice-Presidente da SBDE.
TEATRO DEODORO
O Teatro Deodoro localiza-se no centro da cidade
de Maceió. Foi inaugurado em 15 de novembro de 1910 e pertence ao governo do Estado de Alagoas.
Tem capacidade para 650 pessoas. O prédio desperta a atenção de todos
por sua beleza e imponência, encantando a cada olhar pela riqueza de detalhes.
Desde a fachada até a sala de espetáculos, do lado de fora vem a
admiração pela arquitetura, sem falar nos atributos das artes na parte superior,
de pequenos templos, estátuas representando a história, a filosofia, a música e
a estátua de Apollo.
Dentro da sala de apresentações, apresenta as pinturas no teto, o
belíssimo lustre, o vermelho da cortina são um espetáculo à parte.
No salão nobre, a decoração e os móveis antigos atraem quem o visita. No
Foyer, várias placas eternizam e marca de grandes nomes que se apresentaram, personalidades das artes nesse monumento
artístico. O lugar guarda muitos e importantes capítulos da história da arte,
folclore e da cultura das Alagoas.
Sua importância para os artistas é algo como o templo sagrado das artes,
um deleite para os alagoanos.
Uma das principais casas de espetáculos de Maceió, chega aos 111 anos de
existência, palco oficial dos Estado das Alagoas, monumento que já passou por
várias reformas e diretores, cada um querendo dar o melhor de si como gestores.
Trata-se de uma alegria e orgulho celebrar essa data de um lugar
centenário muito importante, representativo para arte e culturas de Alagoas.
A DITEAL sempre organiza uma festa para consagrar esse aniversário onde
são convidados artistas da terra e plateia para essas comemorações.
O Teatro Deodoro foi construído para materializar o sonho do progresso
artístico vivido pela população e os governantes no início do século XX.
No dia 11 de junho de 1905, era lançada sua pedra fundamental no Largo
do Contiguiba, também conhecido como Largo das Princesas, no Centro de
Maceió !
A obra foi projetada pelo arquiteto Luigi Lucarini e tocada pelo mestre
de obras Antônio Barreiros Filho, e foi concluída em 15 de novembro de 1910,
marcando os festejos na época de 21 anos da Proclamação da República.
Foi escolhida para essa data a peça O Dote, de Arthur Azevedo e,
em seguida, o monólogo Um beijo, do alagoano J. Brito, encenado pela
atriz de renome nacional Lucila Peres.
Houve alguns contratempos na sua trajetória de vida. O prédio foi arrendado a uma firma
comercial e transformado em cinema, no entanto, diante da reação dos alagoanos
a essa infelicidade dos gestores da época não demorou a voltar à sua finalidade
inicial.
Passou muitas vezes de portas fechadas para nossa tristeza, houve
diversas reformas, sendo a primeira em 1933, ficando fechado até 1934.
A ópera A Toscana, tocada pela Companhia Lírica Italiana marcou o
reinício de suas atividades. Portanto, seu salão nobre foi transformado em
depósito nos anos de 1937 a 1939.
Seu salão nobre já abrigou Biblioteca Pública, Câmara dos Vereadores de
Maceió, Justiça Federal e, como é pertencente ao Estado, serviu também de
recepções do Governador.
Em mais de um século, o Teatro Deodoro recebeu atores como Ìtala Fausto,
Cia. Lírica Italiana, Bidu Sayão, Eva Tudor, Teatro dos Estudantes de Coimbra,
Procópio Ferreira e sua filha Bibi Ferreira, Rodolfo Mayer, Paschoal Carlos
Magno, Fernanda Montenegro, Caetano Veloso, Gal Costa, Egberto Gismonti, Arthur
Moreira Lima, Chico Anísio, Fafá de Belém, Paulo Autran, Roberto Carlos, Ivan
Lins, Tarcísio Meira e sua musa, Glória Menezes, Arlete Salles entre outros.
Com relação aos artistas locais, podemos citar: Linda Mascarenhas, Pedro
Onofre, Homero Cavalcante, Ronaldo Andrade, José Márcio Passos, Otávio Cabral,
Diva Gonçalves, a ATA, Joana Gajuru, Emília Clark, Eliana Cavalcante, Emília
Vasconcelos, Leureny, Wilma Miranda, Zailton Sarmento, Ibys Maceio, além de
grupos como Clube de Jazz, Orquestras Sinfônica e Filarmônica, fora as
solenidades de formatura, por parte das universidades federal e particular,
existentes na capital alagoana.
Concluindo, podemos afirmar que o Teatro Deodoro faz parte da vida e
cultura dos alagoanos, sendo um local imprescindível para o crescimento da
cultura nacional, comprometido com as artes, fonte inesgotável de
enriquecimento cultural e artístico!
Fatos que não podemos esquecer foram seus diretores como Pedro Onofre,
Juarez Gomes de Barros, Paulo Poeta, que deram tudo de si para a perpetuação
dessa casa de espetáculos.
O Teatro Deodoro é o maior templo cultural do Estado de Alagoas, é
estritamente o espaço para o ingresso do ator no exercício de sua profissão.
Queira DEUS que os futuros governantes tenham compromisso com o nosso
majestoso palco teatral e, com isso, preservar a música e a arte para as
gerações futuras.
RUBENS MURILO DE
LUCAS - Rio de Janeiro
CREME DENTAL – INÍCIO (Colaboração
(*)
A história da higiene bucal é antiga.
Egípcios tinham o costume de fazer um pó para limpar os dentes, que
consistia em cinzas de cascos de boi, mirra, cascas de ovo queimadas e
pedra-pomes.
Os gregos, e depois os romanos, aprimoraram as receitas, adicionando
abrasivos como ossos triturados e conchas de ostra. Mas nada disso é ''pasta de
dente''.
O primeiro creme dental da história, ao menos registrado no Ocidente,
foi criado pelo afro-muçulmano Ali Ibn Nafi, ou ''Ziryab'', mais conhecido pelo
seu legado na música, moda e etiqueta medieval da Espanha moura.
Chegando à Córdoba em 822, Ziryab inventou uma pasta de dentes que era
descrita como funcional e palatável.
A inspiração do polímata, com toda a certeza, foi religiosa, visto que
escovar os dentes é um preceito ritual no Islã.
Muhammad, o profeta, chegou a dizer que se não fosse por medo disso se
tornar um fardo, ordenaria que seus seguidores escovassem os dentes antes de
cada uma das cinco orações do dia, e também ensinou que para a recitação do
Alcorão e reza, o muçulmano precisa estar com um bom hálito, visto que uma boca
fedorenta afasta os anjos.
A pasta de dente de Ziryab tornou-se um sucesso na corte dos califas
omíadas, e era provavelmente utilizada junto com o miswak, um galho da árvore
salvadora pérsica que muçulmanos tradicionalmente usam para limpar seus dentes.
E assim, o primeiro creme dental chegou a uma Europa que ainda
engatinhava na higiene.
(*) Autor:
Mansur Peixoto.
SHEYLA MARIA RAMALHO BATISTA – Natal/RN
PELA LÓGICA X PELA FÉ
Pela lógica, tudo parecia impossível:
Mar tenebroso, montanha intransponível,
Vento raivoso, escuridão terrível!
Caminhos tortuosos a nada me levavam;
Não escutava o eco que eu procurava,
Seres terríveis de mim se acercavam.
Pela fé, eu encontrei uma fonte no deserto.
A luz no fim do túnel, eu vi mais perto e encontrei de novo o rumo
certo.
Sorrisos iluminaram a minha vida,
Vi despertar a paz adormecida,
Em Deus eu pude encontrar guarida.
THALES
RIBEIRO DE MAGALHÃES
- EM MEMÓRIA -
ALGUNS ASPECTOS DA VIDA DE
TIRADENTES
Pontos básicos da revolução
inconfidente:
-
Mudança da Capital de Vila Rica para São João d’El Rei;
-
Elevação do valor do ouro, abolindo o pagamento do Quinto;
-
Planejamento de uma bandeira;
-
Concessão de prêmios para as mães de muitos filhos;
-
Abolição da nobreza;
-
Extinção do monopólio da extração de diamantes;
-
Revisão dos soldos;
-
Convite a São Paulo e ao Rio de Janeiro para formação de uma nação mais forte,
junto com Minas;
-
Estabelecimento de leis constitucionais;
-
Cancelamento de dívidas junto à Fazenda Real;
-
Fabricação de pólvora e implantação dessa indústria.
Sabe-se que, aos 09 anos, isto é, em 06.12.1855,
José Joaquim da Silva Xavier ficou órfão de mãe.
No dia 21 de janeiro do ano seguinte,
chegavam a Pombal o Juiz de Órfãos, Sargento-Mor Manuel Fernandes Serra,
acompanhado do seu escrivão, Caetano Alves de Magalhães, para procederem ao inventário
da Família.
Joaquim era um menino de 11 anos, sensível,
magro,
esguio,
que não tinha um destino seguro.
Sebastião Ferreira Leitão recolheu sob
sua proteção seu jovem afilhado. Ele era cirurgião licenciado e clinicava na Vila
e arredores.
Naquela época, era também sua
especialidade extrair dentes e fazer novos dentes substitutos, ou seja,
arremedo de prótese dentária.
O jovem Tiradentes ia ajudá-lo,
com enorme vontade de aprender o difícil trabalho. Hábil, ficou conhecido como o
tira dentes e com qualidades de confecção de suas próteses.
Falante, feitos os tratamentos, entrava
nas conversas de assuntos corriqueiros. Inteirava-se assim da vida de seus
conterrâneos, das suas necessidades, alegrias e aflições.
Inquieto, apaixonado por sua Minas
Gerais, cujos caminhos conhecia muito bem, era o homem ideal para fazer as
ligações dos diversos compartimentos da revolução.
Não era o líder, mas sem ele não haveria
o movimento da revolta!
**************
- A.B.B.A. - ACADEMIA BRASILEIRA DE
BELAS ARTES
Presidente:
Dra. Vera Gonzalez
https://academiabrasileiradeartes.org.br/
Sede: Rua Capitão Barbosa, 568 - Loja B – Cocotá
Ilha do Governador – Rio de Janeiro/RJ
021 4104-0856.
- 1º Salão Virtual - https://blogdearte.art/exposicoes-virtuais
ACADEMIA
CAXAMBUENSE DE LETRAS
Presidente: Professor Leandro Alves – Caxambu/MG
https://academia-caxambuense-de-letras.webnode.com
ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE ODONTOLOGIA
Presidente: Professora Hébel Cavalcanti Galvão Natal/RN
https://academiaodontorn.com.br
APAFIS/RN – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E
AMIGOS
DOS FISSURADOS DO RN
Presidente:
Sr. Edivan de Oliveira Silva – Natal/RN
APDERN – ASSOCIAÇÃO DOS PROTÉTICOS
DENTÁRIOS DO RN
Presidente:
Protético José Everaldo Soares – Natal/RN
ESTÚDIO: NÓS DO RN
Editor: Osvaldo Marinho Júnior - Natal/RN
84 98874-8515
PROJETO REVIVER/RN
Superintendente
Técnico: Dr. Luiz Manoel de Freitas – Natal/RN
https://projetoreviver2003.blogspot.com
SPVA/RN - SOCIEDADE DOS POETAS
VIVOS E AFINS DO RN
Presidente:
Professora Adélia Costa – Natal/RN
https://www.youtube.com/channel/UCe9AIBrnEPUQ0RARhDxepLw
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