PROGRAMA: QUEM SOMOS...
CONHECENDO
TITULARES E HONORÁRIOS:
Com a intenção de estreitar os laços que unem a Família SBDEana, realizamos uma série de entrevistas com Titulares e Honorários.
- A Presidência e os três Vice-Presidentes:
- Mauro
Cruz - Juiz de Fora/MG https://youtu.be/BnZoXpnknh0
- José
Dilson Vasconcelos de Menezes - Fortaleza/CE
- Paulo
José Moraes da Silva - Maceió/AL https://youtu.be/jCHgY1Uvl8M
- Secretaria
Geral: Fernando Luiz Tavares Vieira - Recife/PE
- 1ª
Secretaria: Nelson Rubens Mendes Loretto - Gravatá/PE
- 2ª
Secretaria: Irma Neuma Coutinho Ramos - João Pessoa/PB
- Tesouraria: José Henrique Gomes Gondim - Natal/RN
- José
Thadeu Pinheiro - Camaragibe/PE.
- 1ª
Tesouraria: Anísio Lima da Silva - Campo
Grande/MS
- Rogério Dubosselard
Zimmermann – Titular – Recife/PE Presidente da ABO/PE. https://youtu.be/POfK196E5cA
- Luiz Manoel de Freitas, Titular - Natal/RN
- Eduardo de Souza - Honorário - Rio Branco/AC
- Maria do Socorro Medeiros Santos – Titular – Natal/RN
https://youtu.be/1XkHmPHGeTY
Estúdio: Nós do RN.
TALENTO LITERÁRIO DE
TITULARES E HONORÁRIOS
ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO
- Guarapari/ES
Especialista em Marketing (PUC)
Master
Business Administration (FGV)
Administrador
(Universidade Mackenzie)
Academia
Guarapariense de Letras e Artes.
Cronista aos
domingos em:
https://www.folhaonline.es/category/antonio-ribeiro/
Honorário – Diretor de Divulgação.
- Ótimo Vídeo sobre o M.U.D.O.
[ Museu de Utilidades Domésticas ] e belas vistas de GUARAPARI: https://youtu.be/IFcXX-rUPHs
- ESPORTES AQUÁTICOS COMO ALAVANCA
PARA MAIS TURISMO EM GUARAPARI
Quando mudei para a Cidade Saúde, há cinco anos, eram cinco as escunas.
Hoje são dez e na temporada andam lotadas, fazendo no mínimo dois passeios por
dia, naquele que é sem dúvida, o maior sucesso nas águas de Guarapari.
As bananas cresceram em número, tamanho e quantidade de saídas,
principalmente nos fins de semana e temporada, disputando com as escunas a
preferência dos que escolhem nossa cidade para divertir-se ou turismo.
Sustentando o sucesso durante o ano todo, estão as canoas havaianas.
Quando cheguei aqui, era uma só e hoje, como as escunas chegando a dez, entre a
Praia do Morro, Castanheiras e Meaípe, sempre madrugando.
Escolhi estes três exemplos para mostrar o quanto o mar atrai, moradores
e turistas, quer por esporte, quer como profissão aos que nele buscam sustento
e para comentar outros que podem evoluir mais.
Pouco difundido, mas atrativo para muitos que vêm do exterior, o
mergulho para apreciar a maior diversidade em peixes do continente, junto com o
navio grego aqui afundado intencionalmente, é sucesso!
Igualmente bem procurado, embora pouco difundido, o passeio às três
ilhas é opção natural aos que se encantam pelo passeio das escunas e que
queiram fazer sua passagem por aqui, inesquecível.
No passado, havia na Ilha das Gaivotas, duas outras atrações que hoje
certamente fariam sucesso: os passeios de pedalinho e o aquário, onde se podia
apreciar grande variedade de peixes.
Está se organizando um ponto para passeios de caiaque, onde paravam os
navios que levavam nossa areia monazítica e onde hoje existe uma sorveteria, um
restaurante e uma lanchonete.
Outra modalidade que deve crescer em interesse é o stand up, bastante
praticado na Praia do Morro, principalmente se houverem pranchas para aulas e
aluguel aos interessados.
Também tem futuro, como pode-se confirmar aos sábados pela manhã na
Praia da Guaibura, o wind surf e suas cores, que embelezam aquela região já é
bela por natureza.
Ainda é pequeno o número de veleiros na cidade ou que a visitam, mas
grande o potencial, pela beleza do nosso litoral e pela boa quantidade e
qualidade de vento.
A pesca que é forte como profissão e embeleza nossa paisagem com belos
barcos, como a esportiva, podem crescer muito, tanto no canal como em alto mar.
Uma travessia Prainha de Muquiçaba à Praça Trajano em pequeno barco para
até dez pessoas, poderia ativar o interesse que o mar desperta em todos nós.
Nosso mar azul merece muito mais!
- EDUARDO DE SOUZA - Rio Branco/AC Honorário - Cirurgião-Dentista - Natalense – Cinéfilo.
PONTO DE MUTAÇÃO (1990)
Mindwalk – Avaliação do Público: 7.6
Uma ideia altamente estimulante, confirmada pelo menos aqui nesse filme
de 1990.
Juntar dois atores e uma atriz caracterizados como, um político, um
poeta e uma cientista, que divagam entre brilhantes diálogos, temas que são atemporais
e, muitas vezes, surpreendentemente atuais.
Essa fascinante obra da sétima arte é pouco conhecida do grande público,
e gerou pouco interesse, talvez porque traz na sua exibição um vigoroso
conteúdo filosófico que, supostamente, faria a história ser de difícil
entendimento. Ledo engano.
Começando pelo espetacular cenário, o Monte San Michel na costa da
Normandia/França.
A atriz norueguesa Liv Ullmann, e os americanos Sam Waterston e John
Heard passeiam pela abadia do século XVIII, argumentando sobre pontos de vista
do ângulo de cada um dos personagens que interpretam.
A cientista, uma Física pesquisadora de raios laser para fins
medicinais, relata que largou seu trabalho, após descobrir que militares
estavam se utilizando de suas descobertas para fins bélicos. Ela chega a citar
o projeto Guerra nas Estrelas.
O poeta da história faz a ponte entre ela e o político que almejava a
Casa Branca, mas tinha sido derrotado, segundo ele por eleitores que não
entenderam suas propostas, uma situação um tanto ou quanto banal, em se
tratando de políticos.
Numa cena inteligente, o poeta sugere que ele deixe a política, por ser
um ambiente que ele chama de ninho de cobras, onde cada um tem um
espelho narcisista para deleite pessoal.
Entram nas discussões também o efeito estufa, a superpopulação, a
dívida do terceiro mundo e, pasmem, as queimadas na Amazônia, especificamente
na nossa famosa, sofrida e debatida Amazônia Brasileira.
Nada mais atual, mesmo para um filme de 1990.
Fechando com chave de ouro, poesia pura e aplicada.
Interagindo intimamente com o roteiro, LOS ENIGMAS, de Pablo
Neruda, poeta chileno ganhador do Nobel de Literatura, é apresentada
informalmente, se entrelaçando na narrativa de uma maneira hábil e
incontestável.
Ponto de Mutação, cinema para ser visto e divulgado!
- GIVALDO SOARES DA SILVA – Natal/RN
Cirurgião-Dentista - Honorário Ex-Professor da U.F.R.N.
COPA DO MUNDO DE
FUTEBOL DE 1950:
DO SONHO AO PESADELO
A Copa do Mundo
foi paralisada em 1939 por causa dos horrores da guerra.
Felizmente, a
guerra terminou em 1945, e o Brasil se candidatou a realizar a Copa do Mundo de
1950.
A Europa, logo
após a guerra, estava em grandes dificuldades financeiras, atravessava uma
situação dramática e o Brasil foi aceito com grande facilidade.
Era necessário,
apenas, preparar a infraestrutura para receber o evento.
São Paulo já
tinha o grande Estádio do Pacaembu, inaugurado em 1940. Faltava o Rio de
Janeiro construir sua grande arena.
O Rio, na
época, era a Capital da República. Em 03 anos o Brasil construiu o Estádio do
Maracanã, considerado o maior do mundo. Tudo isso, comandado pelo General
Mendes de Morais, na época, Prefeito do Rio de Janeiro.
Em relação ao
futebol, o Brasil se preparou muito bem. O treinador escolhido foi
Flávio Costa, que fez uma seleção baseada no time do Vasco da Gama/Ri, considerado
um dos melhores times do Brasil. Nossa seleção era favorita, mas, este
favoritismo terminou prejudicando o Brasil.
Os grandes
destaques foram: O goleiro Barbosa, o centroavante Ademir Menezes, Zizinho e
Bauer.
O 1º jogo foi
contra o México, onde vencemos por 4x0; o 2º, contra a Iugoslávia, 2x0; o 3º,
contra a Espanha, 6x1; o 5º contra a Suíça, terminou empatado em 2x2; o 6º,
contra a Suécia, 7x1 e a final foi contra o Uruguai, onde o Brasil foi
derrotado por 2x1, uma grande decepção. O nosso time jogou com: Barbosa,
Augusto e Juvenal, Bauer, Danilo e Bigode, Friaça, Zizinho, Ademir, Jair e
Chico.
DESTAQUES DA COPA DE 50
* Zizinho foi
considerado o melhor jogador, o artilheiro foi Ademir Menezes com 09 gols, e
Danilo, também foi destaque.
* A nota triste da
derrota dessa Copa, foi o racismo no futebol que, aliás, sempre houve. Foram
“culpados” pela derrota os negros: o goleiro Barbosa, o lateral Bigode e o
zagueiro Juvenal.
* A seleção do Uruguai
também era um bom time, jogou com muita valentia e obstinação e seus destaques
foram: o goleiro Máspoli, o ponta-direita Ghiggja, o centroavante Schiaffino e
o capitão do time, Obdúlio Varela.
* O ponta direita
Friaça, marcou o gol do Brasil.
* Os gols do Uruguai
foram marcados por: Schiaffino e Ghiggia.
Assim foi, em
resumo, a história da Copa do Mundo de 1950. A maior decepção do Brasil em
todos os tempos, mostrando que o favoritismo absoluto é prejudicial a qualquer
time do mundo. Esse favoritismo também ocorreu com a Hungria na Copa do Mundo
de 1954, como veremos mais adiante, nesta sequência.
- HAROLDO ESCOREL BORGES - João Pessoa/PB
Ex-Docente
da Universidade Federal da Paraíba
Titular da Academia Paraibana de Odontologia
A
LUZ DO CÉU – A LUZ DO SOL
Ambas
nasceram de Deus, sendo a primeira divina e a segunda geográfica, porém todas
provindas das mãos do Criador.
De
tal forma que, enquanto a Luz do
Sol brilha irregularmente em seu
caminho espacial, distribuindo intermitente claridade e calor para todos de
forma inconstante e sempre de cunho físico, por outro lado a Luz do Céu,
sem brilho aparente, brilha com intensidade total, inaparente, mas de
sensibilidade profunda, individual, sob o comando de Deus e de maneira
invisível, cuja percepção é de caráter espiritual e totalmente individualizada.
Nestas
simples definições bastante compreensíveis, permite-se compreender que o
caráter perceptível de cada uma é tão diferenciado que torna a Luz Celestial sensível ao próprio
indivíduo, enquanto a Luz Solar é
sujeita à coletividade, levando em conta inúmeras condições e situações.
Daí,
porque uma luz é dirigida ao mundo, enquanto a outra é apanágio da pessoa, que
a recebe com as características próprias, rigorosamente individualizada.
Assim,
não resta dúvida sobre as peculiaridades essenciais no que diz respeito a ambas.
Cada um analise de per si, e tire suas
próprias condições, sempre que possível, abstraindo-se do caráter religioso,
apanágio de si próprio, o que permite entender as nímias afirmações que
permitem seus respectivos entendimentos.
A
Luz do Sol é física
A
Luz do Céu é divina
TODAS NASCIDAS DE DEUS!
IRISLENE CASTELO
BRANCO MORATO - Belo Horizonte/MG
Academia Mineira Feminina de Letras
Presidente Coordenadora da AJEB–MG
{Associação de Jornalistas e
Escritoras do Brasil}
- PROGRAMA PROSEANDO
Crônica: O desafio de ser Mãe
1º Lugar: Concurso de Contos e Crônicas em
Poemas à Flor da Pele / RS -
2018
==> Acesso: https://youtu.be/Gpcfvj29ITU
LUIZ MANOEL DE FREITAS - Natal/RN
Idealizador / Superintendente Técnico do
PROJETO REVIVER (Parceiro)
CONTRADIÇÕES MORREM
O som do silêncio massageia minha alma,
Como o toque angelical dos dedos teus.
A claridade da escuridão reflete em mim,
Como o brilho do teu olhar que me ilumina.
Alucinado pelo teu cheiro, escuto o trovoar
No silencioso grito de SOS do trovão que ecoa,
Enquanto, o raio corta o firmamento e cai sobre a terra
matando a rosa, que
porventura não é única,
Já que sua semente brota, ao calor do sol gélido,
E aquecida pela chuva.
Floresce, como um novo e sólido sentimento.
Aquele que nos enche de furor. É o amor,
Que de tão verdadeiro flui, transpõe, transpassa,
Porém, tropeça nas contradições que contrariam,
Mas não matam. Morrem!
MAURO CRUZ – Juiz de
Fora/MG
Revisor do JOMI - The International
Journal of Oral & Maxillofacial Implants, há 14 anos; DMD, MSc, PhD.
Vice-Presidente da SBDE
SERENO…
Quisera
que eu falasse,
Daqueles
tempos distantes que, em Sereno/MG, vivi,
As
lembranças instigantes da minha infância ali.
E que,
lembrando, contasse
Qualquer
coisa: uma aventura, um impasse,
Um
aceno, o que vi!
Senti-me
um tanto perdido, a procurar na memória
Todo
momento vivido na raiz da minha história.
Mas…
logo, logo afloraram, como se fossem reais,
E, de
repente, me inundaram as lembranças dos quintais,
Das
pessoas, nossa rua, do trem de ferro, futebol e pescaria,
Banhos
de rios, cachoeiras, rodopios,
As duas
igrejinhas, suas festas, mês de maio, de Maria,
Tempo de
coroação, com foguetório e leilão:
Doces,
biscoitos, rocamboles — o Leitão!!!!
O
leiloeiro, a gritar: - Quem dá mais, quem dá mais?
Dou-lhe uma, dou-lhe duas… era intensa a emoção!
Minha
égua Campolina… cavalgadas, saltos nas várzeas, estripulias,
Tudo
aquilo que ensina, que faz da vida alegrias!
Meu
cachorro Flaik, companheiro de folguedos, de correrias,
Partilhando,
solidário, segredos e fantasias,
Muitas
horas… muitos dias!…
Amigo
peludo, em sua mudez de palavras, sem nada dizer, dizia tudo!
Céu
noturno, contemplação, estrelas brilhantes no céu de veludo!…
Suspensa
a respiração a imaginar universos,
E o
infinito zombando de toda compreensão,
A poesia
dos astros escrevendo seus versos,
E tudo,
tudo marcando, no fundo no coração.
Os
quintais!… Quantos quintais!…
Quintais
de todos os tipos, tão profundos, abissais,
Grandes,
misteriosos, sempre cheios de magia.
Explorávamos
curiosos, tudo o que neles havia.
O melhor
de nossas vidas era lá que acontecia…
Todo o
meu reino encantado era naquele quintal!
Ao fundo
o riacho amigo… águas que não voltam mais…
Passavam
macias, límpidas, cintilantes, lavavam a alma de todo mal.
Goiabeiras,
pés de manga, jabuticabas, abius, coqueiros e muito mais.
O rio
manso, o rio bravo, a enchente.
A
imaginação efervescente: cavalheiros, damas e moinho!
Monstros,
princesas e o herói valente.
No
quintal, o mundo todo cabia, inteirinho!
A
parentada… Quanta gente!
Entrava
pelas cozinhas, saía pela frente, todo mundo era próximo,
Todo
mundo era parente!
Lado de
baixo, lado de cima, Cruz, Almeida, Vaz, Sarmento e Lima!
Braga,
Lobo, Bonfante e Marinho — da máquina de arroz… e passarinho buscando na palha,
do arroz, o restinho.
Neves —
da sanfona e ferragem,
Belchior
— do telefone, boa prosa e beberagem,
Machado
— dos remédios e sabedoria,
Sampaio
— que domesticava a madeira para cantar depois, sonoramente, no carro de bois!
Silva,
Romão e Riguette,
Floriano
— do Lobo, treinado cão, ao seu chamado, um foguete.
Resende
— dono do trem e da estação,
Pereira,
Reis, Perez e Vieira,
Sereno,
Rocha, Leite e João — estes são turco novo e turcão,
Paula,
Triani, Ramos, Medeiros,
Rabelo —
escola, piquenique e alegria,
Taveira,
Gomes, Chaves e Moreira,
E ainda,
Remígio, Albino e Cerqueira,
E outras
famílias mais, todas ligadas naquele lugar,
Jogando todas
a mesma partida,
Uma só
família,
Girando
juntas, com todas as faces, na roda da vida…
A
amizade com os primos, a ligação consanguínea,
Ser Cruz
era orgulhos e deveres, que nos passavam dia a dia:
Não faça
errado, você é Cruz,
Tem de
enfrentar, você é Cruz,
Não
fique parado, você é Cruz,
Não vá
chorar, você é Cruz,
E a
cabeça girando, e a gente aprendendo a ser Cruz todo santo dia.
Cruz…
credo, Ave-Maria!
Lá no
sítio Taquarão, meu avô a me ensinar o peso de cada rês,
Se
errava perdia uma, se acertava ganhava três,
Fiz um
lote bem vistoso, de reses imaginárias,
Acertava
quase sempre, negócio bom e rendoso.
Nunca
recebi o gado, mas foi a herança maior: fui de princípios aprendiz: dignidade,
honra, humanidade e, ao mesmo tempo, feliz.
Ainda
hoje comigo esses princípios, mais as lembranças e saudades, que ficaram como
legado!
Minha
avó varando a noite, cuidando de doçaria,
Enfeites
de todo tipo para fazer a alegria,
De
mocinhas casadoiras, quinze anos ou formaturas,
Elas
brilhavam os olhos, sem segurar os sorrisos, que saíam escancarados,
Quando
viam aqueles bolos, verdadeiras formosuras,
Que elas
só viam em sonhos, estar prontinhos, enfeitados,
Ao
alcance de sua mão, parecendo uma magia!
E elas,
extasiadas, não podiam se conter, e uma lágrima corria…
De dia,
minha avó cuidava de seus doentes, levava todos pra casa,
Ricos,
pobres, indigentes, dava remédios, muito carinho e amor.
Saíam
todos curados, de corpo, almas e mentes.
Às seis
horas, do meu tio, vem o grito: - Corre, menino; corre, vai começar o
Jerônimo!
E o
rádio aumenta o volume, pondo todos em atenção!
É tiro
pra todo lado! Ninguém mais canta de galo,
E o
grande Herói do Sertão vai chegando em seu cavalo.
Com ele,
seu fiel companheiro, moleque arteiro, moleque Saci,
Não há
bandido que aguente, que fique impune, com esses aí.
Meu tio
senta tranquilo e ouve com toda atenção,
Eu do
lado acompanho, feliz, com muita emoção.
Acaba o
episódio de hoje, despeço e vou com os moleques,
Brincar
de pique e pião.
Mês de
junho, de quadrilha: Tur – Balancê –
Anavan, Anarriê.
Mês de
fitas, mês de chitas, a alegria que partilha,
O frio
chegando nos ossos, a fogueira crepitante,
Nasce o
primeiro amor no coração palpitante,
Eu
inseguro, ela faceira, no baile de tolda de bananeira!
E lá no
fundo uma dor…
A espera
ansiosa do trem, todo mundo na estação.
Ele
passa sempre cheio, de gente e de emoção.
Apita
bem longe ao vir, alegrando os corações,
Apita
bem longe ao partir, carregando as ilusões.
O trem
demarca cada dia, o trem demarca aquelas vidas,
Traz o
novo nas chegadas, põe magia nas partidas.
É o
colorido, o estímulo, a energia do lugar!
A
estação apinhada, de gente para curtir,
Cada
rosto que chega e cada um que vai partir.
Na
multidão, as emoções
Escorrem
pelos olhos, descem pelas bocas,
Explodem
nos corações.
É a
azáfama do trem, cotidiana, intensa, penetrante e fugaz,
Que
ilumina aquelas vidas, no ritual que ele faz.
O homem
atrai o homem na existência, no viver,
E cada
janela que passa tem uma vida, tem um ser.
É
atração permanente ver passar cada vagão,
Do
vagão, a alegria, é passar cada estação.
A
escola, o recreio, a professora ensinando…
O
“quadro-negro”, minha carteira, os colegas, nossos sonhos, a carreira…
Noites
escuras de vaga-lumes, encantadas,
Povoadas
de princesas, de amores, de perfumes…
Noites
de casos de assombração, assombradas, mal-dormidas,
Os
sonhos sobressaltados, povoados de medos, de emoção!
Noites
de lua, iluminadas, contornadas de negrumes,
Noites
de sonhos, de magias, de canção e fantasias.
O ano
roda, cada tempo é um brinquedo,
Pique
pega-bandeira, faroeste, a pipa flanando no céu e o jogo do pião,
A
bolebinha rolando, corre pra lá e pra cá,
A
molecada gritando: não pode jogar com medo,
Põem a
boleba no chão!
Roda,
roda, sem segredo, nada para, continuação…
O ano é
longo! Demora a chegar o Natal!
O menino
vai crescendo… nesse tempo sem igual!…
A caixa
d`água onde bebe o trem,
O velho
barracão, e o trem lá dentro guardado!
Cai a
tarde, as andorinhas vão chegando,
Lindamente
voando, em um mágico bailado,
E dormem
juntinho com o trem,
Debaixo
do barracão.
A
locomotiva apita, uma, duas, várias vezes, fumaça pra todo lado!
A vida
avança, o trem se vai…
Dois
olhos furtivos na igreja, o coração aos pulos, o terço mal-rezado,
Passa o
momento encantado, passa logo a fantasia,
Fica a
saudade, lembranças marcantes daquele dia.
O tempo
se foi, seguindo o trem, ambos se vão… passando pra todo mundo!
A gente
vivendo, amando, vibrando e guardando as coisas, bem lá no fundo…
De
repente, fomos também embora,
Devagarinho,
um a um, batendo as asas pelo mudo afora…
E essas
lembranças, chegando agora,
Doces,
íntimas, em borbotão,
Afloraram
e me envolveram!
Momentos,
sentimentos, alegrias do passado,
Tudo,
tudo bem-guardado e para sempre marcado,
Na mente
e no coração.
E lá está protegido, o tesouro recebido, do Sereno pequenino. E, então,
Quando
pediu, este baú se abriu,
E,
simples como um menino,
Num
instante recebi esse jorro de emoção.
Pois… Sereno é desse jeito…
Um trem
lá dentro do peito!
Sereno…
é neste tom…
Um trem
gostoso e bom!
Sereno…
é mesmo assim…
Algo
forte, permanente,
Um trem
que ocupa inteirim”,
O
coração da nossa gente!
NELSON RUBENS
MENDES LORETTO - Gravatá/PE
Professor Adjunto da FOP-UPE – 1º Secretário da SBDE
QUEM QUISER CONHECER JESUS...
A história de Cristo teve particularidades em toda a sua
trajetória: do seu nascimento à sua morte.
Ele abalou os alicerces da história humana por intermédio da sua
própria história. Seu viver e seus pensamentos atravessaram gerações, varreram
os séculos, embora Ele nunca tenha procurado status social e político.
Ele não cresceu debaixo da cultura clássica da sua época. Quando
abriu a boca, produziu pensamentos de inconfundível complexidade.
Tinha pouco mais de trinta anos de idade, mas perturbou
profundamente a inteligência dos homens mais cultos de sua época.
Os escribas e fariseus, que eram intérpretes e mestres da lei, que
possuíam uma cultura milenar rica, ficaram chocados com seus pensamentos.
Sua vida sempre foi árida, sem nenhum privilégio econômico e
social. Conheceu intimamente as dores da existência.
Contudo, ao invés de se preocupar com as Suas próprias dores e
querer que o mundo gravitasse em torno das Suas necessidades, Ele se preocupava
com as dores e necessidades alheias.
O sistema político e religioso não foi tolerante com Ele, mas Ele
foi tolerante e dócil com todos, mesmo com Seus mais ardentes opositores.
Cristo vivenciou sofrimentos e perseguições desde a sua infância.
Foi incompreendido, rejeitado, zombado, cuspido no rosto.
Foi ferido física e psicologicamente. Porém, apesar de tantas
misérias e sofrimentos, não desenvolveu uma emoção agressiva e ansiosa; pelo
contrário, Ele exalava tranquilidade diante das mais tensas situações, e ainda
tinha fôlego para discursar sobre o amor no seu mais poético sentido.
Muitos autores, ao longo dos séculos, abordaram Cristo de
diferentes aspectos espirituais: Sua divindade, Seu propósito transcendental, Seus
atos sobrenaturais, Seu reino celestial, Sua ressurreição, a escatologia
(doutrina das últimas coisas) etc.
Quem quiser estudar esses aspectos de Cristo terá de procurar os
textos desses autores, pois a Análise da inteligência de Cristo investiga
Cristo em outra perspectiva, sob um outro ângulo.
Fonte: ANÁLISE DA INTELIGÊNCIA DE CRISTO (págs. 8/9) – Augusto Cury
PAULO JOSÉ MORAES DA SILVA – Maceió/AL
Professor de Cirurgia – Aposentado da
UFAL
Vice-Presidente da SBDE
GAFES DE NOSSOS PRESIDENTES
É
interessante observar alguns acontecimentos, revendo a história dos nossos
governantes no decorrer dos seus governos.
Boa
parte de nossos governantes, desde a descoberta de nossas terras, algumas
atitudes deles não foram consideradas de boas maneiras e bons exemplos.
Revendo a história e
algumas citações desconfia-se que D. João VI jamais teria
tomado banho de corpo inteiro, usava as mesmas roupas até ficarem completamente
velhas e surradas, mesmo depois que seus alfaiates não conseguiam mais
remendá-las no próprio corpo do monarca!
Ainda por cima, ele
enchia os bolsos do seu casaco com sua iguaria mais apreciada, franguinhos
assados, no qual limpava os seus dedos gordurentos.
Já D. Pedro I teria sido
um frequente protagonista de escândalos do modelo "Clinton", se
houvesse imprensa independente no seu tempo, podendo se dizer, no entanto, que
ninguém se preocupava muito com o que ele fazia fora do leito conjugal.
Nem mesmo a famosa frase
"Independência ou Morte!" jamais teria sido proferida por ele ou por
qualquer outra pessoa, pois, no momento em que o Imperador recebeu as más
notícias, encontrar-se-ia agachado no matinho com as calças na mão, porque
teria sido acometido de uma disfunção intestinal.
Uma característica que pode corresponder ao medíocre frasismo governamental brasileiro, diz respeito ao fato de que nossos representantes têm sido das duas uma, semi-glotas, monoglotas e poliglotas, e outros não muito dados à leitura. Aliás, ler dá azia, já dizia nosso ex-presidente. Veja-se adiante o caso atribuído a Eurico Gaspar Dutra. Pode não passar de uma lenda urbana, mas corria nos corredores do Itamaraty a história de um fato que teria ocorrido durante a visita do presidente Harry Truman ao Brasil em 1947.
Sendo o nosso presidente monoglota,
o cerimonial do Itamaraty recomendou a Dutra que, quando fosse cumprimentado
pelo colega americano, respondesse da mesma forma. E assim teria acontecido,
começando por Harry Truman ao dizer: - How do you do, Dutra?. E a
resposta de Dutra teria sido: - How tru you tru, Truman?.
Anos
depois, perguntado por que bebia, Jânio Quadros disse que bebia porque era
líquido. Se fosse sólido comê-lo-ia. E quando indagado das razões da sua
renúncia teria dito - Fi-lo porque qui-lo! Mais malcriado em outra
ocasião, tendo-se desentendido com uma jornalista, Jânio disse-lhe que: - Intimidade
gera aborrecimentos e filhos. Com a senhora não quero ter aborrecimentos e
muito menos filhos. Portanto, exijo que me respeite!
É
provável que uma notícia, ao chegar ao gabinete da Vice-Presidência da
República, tenha sido recebida de forma bastante truncada. Afinal, não eram
nomes homônimos (João e José). Mas as informações básicas: “sindicalista”,
“vereador de Santos” e “Gonçalves” acabaram formando o ingrediente perfeito
para a confusão. Abalado com a notícia, Jango, imediatamente mandou enviar a
Santos o telegrama de condolências à família do companheiro de partido, e outro
endereçado para o então Presidente da Câmara Municipal de Santos, Remo
Petrarchi.
À
família de José Gonçalves, mandou: - Sentidas condolências por infausto acontecimento
em que perdeu a vida nosso dedicado e grande companheiro, digno vereador José
Gonçalves. João Goulart.
Três dias depois, logo pela manhã, Remo Petrarchi
encaminhou telegrama, pela companhia Italcable, ao gabinete do Ministério do Trabalho, no
Rio de Janeiro, endereçado a João Goulart - talvez essa tenha sido uma gafe da Câmara de Santos, uma vez que
Jango havia deixado de ser Ministro do Trabalho em 1954. Em 1958, ele ocupava a
Vice-Presidência do Brasil e a Presidência do Senado Federal. Na
mensagem, dizia: - Satisfação comunicar companheiro José Gonçalves gozando perfeita
saúde. Houve equívoco nome. Saudações. Remo Petrarchi.
Esclarecida
a gafe de Jango, ninguém mais falou no assunto!!!
O general Costa e Silva teve a honra de
receber no Brasil a inefável rainha da Inglaterra (e bota inefável nisto!).
Primeiro ele desejou "buenas tardes" à Elizabeth II (ao mesmo tempo
em que nossa primeira-dama, D. Iolanda declarava que o Príncipe Phillip era um
pão). Mais tarde, no momento do brinde, Costa e Silva levantou a taça e somente
conseguiu dizer - God... God... the Queen!
João
Figueiredo teria dito em certo momento que preferia o cheiro de cavalos ao
cheiro do povo.
Em primeiro lugar,
sabe-se que o povo brasileiro é um dos mais asseados do mundo, o que é muito
bem conhecido da indústria de sabonetes, desodorantes e perfumes, áreas nas
quais nos encontramos no topo mais alto do consumo mundial. Daí a impropriedade
daquele nosso ex-presidente. Dizem que ele seria meio burro, mas o fato é que,
cavalariano, se tornou um dos poucos "tríplices coroados" do Exército
Brasileiro, tendo sido aprovado em 1º lugar em três cursos militares (Escola
Militar, Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e Escola do Estado Maior do
Exército). Acho que não eram escolas do tipo "PP" (pagou, passou).
José Sarney, mostrando
porque sobreviveu a tantos anos no poder, afirmou certa vez que Governo é
como violinha: você toma com a esquerda e toca com a direita.
Pobre Maranhão, lugar
onde, segundo o mesmo autor, depois dos 50, não se pergunta a alguém como
está de saúde. Pergunta-se onde é que dói. O governo dele nos dói até hoje.
Certa feita numa visita à São Luiz fomos visitar o Convento das Mercês, e lá
ouvimos dizer que ele, José Sarney, queria ser enterrado lá o que foi bem
noticiado pela imprensa, sempre escandalosa bem como foi preterida essa sua
intenção.
E Collor, ora Collor.
Acossado pelo movimento que o levaria para fora do governo, disse não temer
ninguém, afirmando que tinha aquilo roxo. Essa cor roxa, para mim, não
seria indicativo de pujança na área indicada, mas de doença.
Em todo o caso, para a
purgação dos nossos pecados, ele quase que se foi de uma vez, o que não
aconteceu porque voltou ao cenário pelos braços do povo alagoano, e hoje é
senador quase perpétuo!!
Fernando Henrique
Cardoso, homem muito culto, socialista e poliglota, não escapou de gafes, ainda
que fora do campo da linguagem. Durante cerimônia de abertura do 10º Fórum
Nacional, em 1988, ele afirmou que as pessoas aposentadas com menos de 50 anos
eram vagabundos, porque se locupletariam de um país de pobres e miseráveis. Eu
ainda estava na ativa e como me aposentei aos 57 anos a lei me amparava, mas
nunca deixei de trabalhar e hoje, na véspera de completar 71 anos, ainda
trabalho.
O ex-presidente Lula teve
o recorde de gafes em todas as áreas possíveis da comunicação humana, o que o
torna campeão absoluto na área, digno de um prêmio Nobel de abobrinhas. Tais
gafes memoráveis nem precisam ser aqui enumeradas em seus pormenores, porque
fazem parte do anedotário recente da memória política brasileira, e estão à
disposição nas redes sociais.
A gafe mais chocante do
Lula foi exigir recadastramento para os velhinhos acima de 90 anos, ameaçados
de corte nas suas aposentadorias. Na verdade, um absurdo!
Com deslizes já repetidos em outros países árabes, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva encerrou sua visita ao Oriente Médio. Assim como no
caso imediatamente anterior, na Turquia, o constrangimento de boa parte da plateia
a quem Lula se dirigia, começou quando ele defendeu que o Brasil deveria agir
como um “mascate”. Lula trocou o nome do primeiro-ministro jordaniano, Samir
Rifai, chamou-o de “turco” e ainda designou a Jordânia como um país pobre.
Já Dilma, todos se
lembram na saudação à produção da mandioca e do milho, que em relação ao
assunto iria trabalhar diurna e noturnamente; da questão da meta aberta
que seria aberta e uma vez atingida seria dobrada; da dificuldade de se colocar
a pasta de dente de volta no tubo depois que dele foi espremida; da tentativa
de golpe à moda paraguaia que enfrentou, tendo feito referência ao afastamento
do ex-presidente Lugo. E por aí seguem as frases desconexas da presidente, em
quantidade tão grande que será preciso um pen-drive com infinita capacidade de
memória para guardar todas elas.
A mais grave das afirmações
peremptórias da presidenta e motivo de vergonha para todos os
brasileiros foi o seu discurso na abertura dos trabalhos da ONU, em que
defendeu a busca de uma tecnologia para a estocagem do vento, tendo em
conta a crise energética mundial.
Assim sendo, a ciência
terá de se desdobrar para encontrar um substituto eficiente do aparelho
digestivo dos animais, onde gases naturalmente são estocados.
[Este texto foi coletado da
Internet e de citações de diversos autores.]
RONALDO DE CARVALHO MIGUEL – Niterói/RJ
BELA
E INTERESSANTÍSSIMA PALESTRA:
Realizada,
virtualmente, no dia 10.06.2021 para a
Academia
Friburguense de Letras/RJ
A
VIDA, A CIÊNCIA E A VIDA ETERNA
SHEYLA MARIA RAMALHO
BATISTA – Natal/RN
À MINHA SAUDADE
Ao ter saudade de ti, minha saudade,
No jardim dos meus sonhos te encontro,
Rego a lembrança que então me invade,
Com as lágrimas que caem do meu pranto.
Não quero tê-la murcha
decaída,
Desbotada, feia e amassada,
Pois és a razão de minha vida,
Dá-me a certeza de que fui amada,
Traz-me de volta o mais
belo sorriso,
Um olhar terno meigo e profundo,
A paz e o aconchego que preciso,
O beijo mais doce que
existe no mundo!
PARCERIAS DA SBDE:
- A.B.B.A. - ACADEMIA BRASILEIRA
DE
BELAS ARTES
Presidente: Dra.
Vera Gonzalez - Rio de Janeiro
https://academiabrasileiradeartes.org.br/
- 1º Salão Virtual - https://blogdearte.art/exposicoes-virtuais
ACADEMIA CAXAMBUENSE DE LETRAS
Presidente: Professor Leandro
Alves – Caxambu/MG
https://academia-caxambuense-de-letras.webnode.com
ANRO – ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE
DE ODONTOLOGIA
Presidente:
Professora Hébel Cavalcanti Galvão Natal/RN
https://academiaodontorn.com.br
APAFIS/RN – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS
DOS FISSURADOS DO RN
Presidente: Sr.
Edivan de Oliveira Silva – Natal/RN
APDERN – ASSOCIAÇÃO DOS PROTÉTICOS
DENTÁRIOS DO RN
Presidente:
Protético José Everaldo Soares – Natal/RN
PROJETO REVIVER/RN
Superintendente
Técnico: Dr. Luiz Manoel de Freitas Natal/RN
https://projetoreviver2003.blogspot.com
SPVA/RN - SOCIEDADE DOS POETAS
VIVOS E AFINS DO RN
Presidente:
Professora Adélia Costa – Natal/RN
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