ANÍSIO LIMA DA SILVA
Campo Grande / MS
1º Tesoureiro
A TERRÍVEL VISITA A
UM MUNDO PARALELO
PARTE
01
A enxaqueca legou uma noite ruim, então pedi que me
deixassem dormir até o final da manhã. O sono profundo só foi interrompido às
oito horas e quinze minutos, e sei disso porque o relógio, que naquela noite ficara
no meu pulso, ao contrário do costume, me mostrou.
Voltei a dormir, mas pouco tempo depois, fui acometido por
um leve tremor e me pareceu que levitava. Lembro-me das portas, a da esquerda,
que dá acesso a um pequeno hall e a outra, do banheiro, à minha frente, ambas
fechadas, vistas de um ângulo superior.
Em nenhum momento imaginei estar sofrendo algum distúrbio
físico ou mental e assim permaneci alguns segundos até que tudo escureceu, como
se tivesse sido atingido por um relâmpago negro, sem luz e sem brilho. E então,
de repente, me vi num lugar estranho e desconhecido o qual passo a descrever.
Recostado num poste anormalmente alto,
tinha à frente uma rodovia perfeitamente pavimentada, mas sem nenhuma
sinalização, que percorria leve declive à direita. Cerca de duzentos metros e
depois da curva suave para a esquerda a estrada se escondia atrás da encosta de
um morro, para reaparecer adiante, numa trajetória descendente e de novo à
direita, até sumir de vista, aparentemente encoberta por outras encostas em
algum sombrio fundo de vale.
À minha esquerda, a estrada desaparecia num repentino
horizonte baixo e cinzento, a menos de cem metros do ponto de onde eu me
encontrava. Permaneci algum tempo analisando e procurando entender aquele
estranho ambiente. Às minhas costas e a cerca de dez metros, algumas casas
enfileiradas, esbranquiçadas, muito baixas e com rebocos descascados estavam
dispostas em paralelo com a estrada.
Nenhuma tinha muro ou telhado e o terreno à frente delas
estava tomado por um gramado ralo e mal cuidado e pedras soltas, em aparente
abandono. A casa imediatamente atrás de mim era fronteada por uma porta
metálica e uma janela baixa, ambas fechadas. Um banco de madeira, com
aproximadamente um metro de extensão, jazia debaixo da janela. À frente e do
outro lado da estrada, a vegetação densa de um verde escuro desbotado e
monótono tomava todo o cenário, inclusive a encosta a que me referi. Todo o
ambiente era lúgubre, carregado, o céu plúmbeo, um frio sem nuvem, vento ou
brisa, e nenhum som. O local era descorado, como se a luz e as cores relutassem
participar daquele cenário pecaminoso. A estrada era a única coisa que
apresentava aspecto de razoável normalidade.
Um carro estranho, cinzento, mais
comprido que o habitual, sem janelas e arredondado, passou pela estrada em
velocidade moderada e sem fazer qualquer ruído. Não pude ver ninguém nele, pois
como relatei, não tinha janelas, nem vidros. Fiquei observando o estranho
veículo desaparecer atrás da encosta e reaparecer logo adiante, num tempo que
me pareceu desconexo com a velocidade. Após alguns metros, o veículo parou por
um átimo, e tive a estranha sensação de que fui notado, apesar da distância,
que calculei como de um quilômetro, aproximadamente. Continuou até desaparecer
por completo, tragado pela paisagem sombria.
Instantes depois um burro apareceu na estrada, subindo lentamente o
aclive, a cabeça baixa num movimento vertical monótono, e por duas ou três
vezes a cena pareceu sofrer alguma interrupção, como se aquele animal ficasse
momentaneamente parado e continuasse a caminhar alguns metros adiante. Fiquei
observando até que ficasse temporariamente encoberto pela encosta e a seguir
reaparecesse já bem próximo, rumando em minha direção. Parou a cerca de cinco
metros de mim e vi a coisa mais estranha até então. Seus olhos, se é que se
pode chamar aquilo de olhos, totalmente negros, as órbitas oblíquas, me fitavam
com um olhar vazio e sem vida. O animal começou a zurrar, e o fez por três
vezes, a intervalos regulares e subitamente me vi cercado por talvez dez
pessoas, saídas não sei de onde, todas me fitando com os mesmos olhos oblíquos
e vazios. Fui tomado de um terror indescritível. Um homem baixo, moreno e
atarracado, de aparência desconfiada, se destacava como se fosse líder ou guia
daquele grupo. A seu lado estava uma estranha e idosa mulher, muito curvada, a
pele por demais enrugada, com estatura que calculei não passasse de um metro e
quarenta centímetros, longos e desarrumados cabelos pretos sem brilho,
entremeados com mechas e fios brancos que caiam até a cintura, trajando um
longo vestido cinza. À minha frente, postaram-se três ou quatro garotos, o
maior deles, com aspecto agressivo e feroz, abriu um sorriso cruel de uma larga
boca negra, lábios quase imperceptíveis, em que não se vislumbrava qualquer
resquício de estruturas que pudessem ao menos se assemelhar a dentes, e os
mesmos olhos mortiços. Completando o ambiente insano, uma enorme rã negra
surgiu do mato a frente, atravessou a estrada e se postou ao lado do burro. Era
um animal que, se bem me recordo, tinha ao menos três vezes o tamanho do maior
batráquio que eu jamais tivesse visto. A rã e o burro por um instante pareceram
totalmente fora de proporções em relação à paisagem e também se comparados
entre si, como se fossem duas estampas coladas aleatoriamente àquele cenário.
Tomado de pavor, totalmente desorientado e sem entender o que se passava, fiz o
sinal da cruz, e imediatamente aquelas pessoas se afastaram horrorizadas.
( CONTINUA NO MÊS QUE VEM )
ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO
Guarapari / ES
Honorário – Diretor de Divulgação
NOVA AV. PARIS:
UM MARCO NO
DESENVOLVIMENTO DE GUARAPARI
Quando
cheguei a Curitiba/PR, em 1987, o Prefeito tinha inaugurado uma avenida nos
moldes da Avenida Paris daqui, continuando a principal do bairro mais
sofisticado da cidade, o Batel.
Lembro
de ter ido conhecer um sítio com muitas vacas, alguns cavalos, e estranhado ser
a área própria para uma avenida ampla como aquela, de pista dupla e com bela
iluminação.
Pouco
tempo se passou e duas universidades foram para lá, além das principais
concessionárias, um shopping, o Makro e muitas lojas, não só na avenida,
como nas duas marginais, apelidadas de rápidas.
Aquele
edifício redondo, que os apartamentos giram e que ficou famoso numa novela de
sucesso da época é lá.
Logo,
muitos outros edifícios e residências de bom padrão, fizeram da região a mais
valorizada e arborizada.
Estava
começando ali um novo modelo de urbanização, com o prolongamento de bairros
famosos, de bom nível e boa faixa de preços por metro quadrado, que logo se
valorizariam, a ponto de superarem o bairro antigo.
Pelas
grandes áreas livres, a região passou a receber os inéditos condomínios
fechados, que hoje são moda nas boas cidades do País, outro marco na tendência
dos grandes empreendimentos imobiliários.
Com
a vantagem de estar a minutos das praias, e igualmente da serra, com acesso a
Buenos Aires, tem uma vantagem competitiva, além de muito espaço para convívio
e lazer, com segurança.
Tive
de ir a Vitória, um dia antes da inauguração, e fui pela nova avenida. Passou-me
na mente o filme com o início do crescimento de Curitiba, como já havia
assistido também em Gramado.
Na
época, o prefeito de Curitiba era um arrojado, e muitos não gostavam dele.
Com
a novidade, se elegeu governador, reelegeu e voltou depois para mais dois
mandatos: Jaime Lerner.
Curitiba
é hoje a cidade mais moderna do País.
Não
custa sonhar!
DIRCE BERGAMASCO
São José dos Campos / SP
LES
GENS D’ HIVER -
AS GENTES DE INVERNO
Graças
à assinatura do canal TV 5 MONDE, tive um momento mágico, após exatamente 90
dias de quarentena, confinamento, isolamento, este tempo que estamos passando,
nos isolando de tudo e de todos no VIVER COTIDIANO....
Nem
valorizávamos o privilégio de IR e VIR, pois que era natural. Vivíamos as
benesses e os perrengues do dia a dia, anos a fio, sem perceber a riqueza que
isso continha!
Bastou
a partícula nefasta se espalhar pelo Globo e chegar até nós, para que eu me
desse conta do privilégio que me era concedido, e de quanta riqueza eu
dispunha...e nem me dava conta!
Com
altos e baixos, com mais ânimo ou mais desânimo, os dias se passaram. A
quarentena, o isolamento social, condição “sine qua non” para sobreviver, para
não se contaminar.
Consultas
canceladas, exames laboratoriais vencidos, raios X e exames seletivos adiados,
os dentes nem se fala, pois a proximidade pessoal e os aerossóis de extremo
risco de contaminação, para paciente e para o profissional, enfim uma ordem
nova e poderosa foi bradada em alto e bom tom, amplamente divulgada, e nós a
atendemos: FIQUE EM CASA, DISTANCIAMENTO SOCIAL. Assim que a indústria produziu
máscaras para a população, USE MÁSCARA!
Gráficos
da curva da contaminação explicados com precisão e empenho, em nosso País, por
um Ministério da Saúde presente e competente, à época. Nos educavam e ensinavam
como conviver com a Covid 19 e minimizar a contaminação, consequentemente a
propagação, do Corona Vírus, que chegou à São Paulo, Capital, através de um
turista que voltou da Itália.
Depois
da China foi o País mais invadido pela PESTE!
Isto em março/2020.
Lá
como cá, o governo não acreditou no poder mortífero do vírus, até que não mais
conseguiam leitos e respiradores para atender os doentes acometidos da nova
pneumonia (SARG, ou síndrome aguda respiratória grave) que levou a óbito, com
uma rapidez espantosa, os idosos com 60 anos ou mais e portadores de comorbidades.
A
Medicina se viu impotente e as famílias se desesperaram diante da fúria da nova
doença, que não permitia a assistência dos familiares aos seus entes queridos,
nos derradeiros momentos da vida. Sepultamento sem despedidas, sem velórios,
sem acompanhamento.
Pessoal
médico e equipe se contaminando e indo a óbito, tornando mais escasso o
atendimento e o socorro aos infectados portadores da Covid 19.
As
funerárias não conseguindo fornecer o último invólucro ao corpo desses humanos,
que partiam às centenas e aos milhares. Necessidade de depositá-los em câmaras
frias, em pista de patinação (na Espanha) até que houvesse a adequação dos
recursos materiais e humanos para sepultá-los.
A
dor grassou e grassa ainda, pois o vírus visitou o GLOBO e parece estar dando
voltas nele!
Entre
nós, neste momento, chega às populações indígenas onde conseguirá dizimar os
habitantes das florestas, sem defesa às doenças do homem CIVILIZADO...
Tenho
muito mais para compartilhar, entre vivências e
temores que cada leitor está experimentando neste momento, onde estamos
aprendendo com o vírus, já sabedores que nos trópicos está atingindo e levando a óbito, outras faixas
etárias.
A
vacina, uma possibilidade, mas quando? Até lá nos protegeremos com os
ensinamentos da ciência e do bom senso, sem esquecer a SOLIDARIEDADE, a
FRATERNIDADE E O AMOR!
Enfim,
descreverei o que vi e ressenti com a emissão da Rádio Televisão Suíça, Gentes
de Inverno, que me renovou os ânimos e me impeliu a partilhar, registrando
esta vivência.
Num
vilarejo de montanha, recoberto de neve, fumaça saindo de algumas chaminés
caseiras, árvores cinzentas e esqueléticas, cujo frio as havia despido de sua
verdejante copa, um grupo de turistas chegou a um chalé, com a intenção de desfrutar
da paisagem e do ambiente invernal.
Vestes
coloridas, calçados próprios e chamativos, alguns portando capuzes quentes, outros
com a cabeça a descoberto, apesar da neve que recobria por inteiro a paisagem,
todos ao encontro de uma jovem senhora que os acolheu alegremente.
Sem
mais delongas, foram se familiarizando com os trenós atrelados a um bando
de cães RUSKY SIBERIANOS, saudáveis,
inquietos, numa algazarra geral que precedia a aventura!
O
patriarca, um senhor de mais de 60 anos presumíveis, foi o primeiro a fazer o
périplo de 08 quilômetros em pistas sinuosas, num sobe e desce fantástico entre os ciprestes
esbranquiçados pela recente neve que os recobriu de paz!
Cada
um, na sua vez, se juntou à guia e tomou lugar no trenó, cujos cães se
impacientavam por arrastá-los em direção à aventura, voltando algum tempo
depois revigorados, sorridentes, relatando o sentimento de liberdade e prazer
que acabavam de desfrutar.
Seus
largos sorrisos, suas falas espontâneas e seus rostos corados pelo frio, davam
a impressão de crianças descontraídas, atirando pelotas de neve, numa implacável
batalha gelada.
Ainda
no ambiente externo, tiveram direito à recepção comemorativa do desfrute e da
alegria vivenciados nas pistas esbranquiçadas, e no silêncio gelado dos
percursos desta modalidade de diversão no INVERNO!
O
jantar, no interior do chalé, com paredes revestidas em madeira, e aquecido
pela queima de lascas adrede preparadas,
culminou com a descontraída degustação das especialidades culinárias
regionais, onde o queijo e o vinho abundavam, concluído pela famosa sopa
preparada em “chaudron” dependurado no teto e suspenso acima do fogo, cujas
labaredas coloridas aqueciam e decoravam o ambiente.
Nesta
havia uma especiaria rara: carne de rena, trazida pela anfitriã da Suécia, onde
em busca de neve duradoura, ela e seus cães passam boa parte do ano, aguardando
a neve espessa, na Suíça!
Cada
conviva relatou o sentimento que provou nessa experiência esportiva de desfrute
da natureza com plenitude.
Todos
se expressaram de maneira contagiante, com tanto fervor, conseguindo promover
em mim o despertar desta letargia do terceiro mês de ISOLAMENTO, CONFINAMENTO,
QUARENTENA a que estamos submetidos.
Oxalá
tenha instruído de maneira perene, aqueles valores e sensações...!
EDUARDO SOUZA
Rio Branco / AC - Colaborador
Cirurgião Dentista - Natalense - Cinéfilo
FILME: A VOLTA AO MUNDO EM
80 DIAS (1956)
{ Around the World in 80
Days }
- Avaliação do público: 6.8
-
Uma viagem com data e tempo marcados. Filme baseado
na obra de Júlio Verne, escrita em 1872, relatando as fantásticas aventuras de
um requintado cavalheiro inglês, que tinha sido desafiado por parceiros de
carteado, a fazer uma viagem em volta do mundo em, apenas, 80 dias.
Partindo de Londres, e apostando literalmente, tudo
que tinha, no empreendimento, ele se torna um andarilho preciso e obstinado.
Na companhia de um versátil e divertido ajudante de
nome engraçado, Passepartout, (interpretado pelo genial Cantinflas, um
ator mexicano de múltiplas facetas), e utilizando um balão para iniciar a epopeia,
a dupla navega ao sabor dos ventos, atravessa o Canal da Mancha, pensando em ir
até Marseille, no sul da França, mas as variáveis condições atmosféricas, muito
comuns no balonismo, os levam até a
Espanha.
Ali, a música flamenca, com suas acrobacias e
sapateados, deleitam os espectadores, e ainda com direito a uma autêntica
tourada, num conjunto de características típicas das terras de Cervantes.
No Mediterrâneo, um barco os leva até o Egito. De
lá, atravessam o Canal de Suez com destino a Bombaim, na Índia, onde entra na
história um detetive inglês, que confundindo o cavalheiro com um reles
assaltante de banco, vai meio que sabotar a empreitada dos nossos aventureiros.
Mas esses persistem, e transitam por eventos de
grande relevo ao longo de toda a jornada, desde salvar uma princesa da morte,
com inusitada perspicácia, até usar a inteligência para vencer obstáculos que
pareciam intransponíveis, chegando até a costa oeste americana, com o aditivo
de uma princesa a bordo, na pele da bela Shirley MacLaine, que vai dar uma
dimensão mais atraente à película.
Uma das particularidades desse filme, é a
introdução da presença de muitas personalidades famosas da indústria
cinematográfica, que desfilam em atuações chamadas de Cameo Appearence,
uma maneira de convidar astros famosos para fazerem pequenas e rápidas
aparições, quase por puro divertimento.
Ao longo do filme, podemos identificar exemplos
como Marlene Dietrich, George Raft, Frank Sinatra, John Carradine, entre muitos
outros.
No final agradável e surpreendente, o giro global
vence fusos horários e quebra paradigmas.
Ao ganhar 05 Oscars, entre eles o de melhor filme e
melhor roteiro, a fita nos convida a uma façanha semelhante.
Quem se habilita?
GERALDO MENEZES BARBOSA
Juazeiro do Norte / CE
IRISLENE CASTELO BRANCO MORATO
Belo Horizonte / MG
Presidente Coordenadora da AJEB–MG
{Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil}
TSUNÂMICA VIRAL
Ao pensar sobre a existência humana, em pleno
confinamento social, devido à pandemia por um vírus novo e desconhecido, que
levou a humanidade ao medo do desconhecido, agressivo e letal vírus, em busca
de um hospedeiro quase sempre humano, resolvo pôr no papel o que vem à mente,
como se estivesse sendo intuída e começo:
Quando a humanidade perceber a importância do
perdão, a partir de si mesmo, tudo mudará em sua vida. O respeito, a
compreensão de si e principalmente do irmão e semelhante. Só assim descobrirá o
verdadeiro amor universal.
Não estamos nunca sós! Tudo que fazemos e
pensamos gera uma reação imediata sobre nós e, também, no Universo.
A Física Quântica fala e demonstra isso já!
Vamos caminhando, buscando sempre a humildade, para perceber os nossos erros e
tentar corrigi-los. Vamos aprendendo e com essa atitude e aprendizado vamos evoluindo
nossa humanidade, dentro de nós e consequentemente, fora de nós, com mais
solidariedade.
A arrogância, a soberba e o ego nos escravizam e
aprisionam. Por isso precisamos de humildade para nos enxergarmos e lapidarmos,
como pedras brutas que somos ainda. Essa caminhada evolutiva da nossa moral é
quase infinita, como evolução Divina. Vamos caminhando na vida, vigiando nossas
atitudes, treinando sempre, até conseguir essa mudança interior.
O ter fica menos importante neste momento do
vírus, que fez o Ser ter importância maior e vital, igualando todos os seres do
Planeta Terra. Mãos à obra rumo à Evolução!
Aproveitando esse momento reflexivo, notei
também que essa sintonia através da mente é como um ímã, como as ondas de
rádio, televisão e Internet, os únicos meios usados neste momento de
confinamento social devido à quarentena imposta como prevenção ao contágio em
massa.
Nós, através da mente, sintonizamos vibrações em
forma de pensamentos, em diversos níveis mentais.
Podemos projetar trevas ou luz no nosso corpo
físico e no universo, adquirindo mais saúde ou doença, como consequência da
nossa vibração mental. Vibrem, vigiem e treinem sempre o pensamento. Dessa
forma, colherão os resultados positivos para a evolução, assim como
tranquilidade, neste momento em que a ansiedade e o medo ficam nos rondando.
Somos seres condicionados. A neurociência
demonstra e fala bem sobre esse tema. Então, com paciência, persistência e
consistência, vamos mudando nossa faixa vibratória mental, passo a passo...
Vamos criando um caminho sórdido ou iluminado, dependendo das nossas escolhas.
Através do conhecimento, vamos abrindo a nossa mente, nossa moral, hábitos e
costumes.
O conhecimento nos liberta e nos conduz ao
caminho da iluminação. Somos seres únicos no DNA da vida e na centelha Divina,
que está dentro de nós. Essa centelha vai se libertando, à medida que o
conhecimento aumenta, pela compreensão de tudo e de todos que nos cercam.
Estamos todos no mesmo planeta e com o mesmo
problema, tendo que tomar as mesmas atitudes pela vida. Isso nos uniu como
nunca na existência humana.
E concluindo: o caminho é longo, constante e
infinito, como o Cosmo, mas um momento como este pode
nos ajudar a acelerar essa evolução íntima na Terra.
LUIZ MANOEL DE FREITAS
Natal
/ RN
Superintendente
Técnico do
Projeto Reviver
( Instituição Parceira )
SEJA COMO O GIRASSOL
Se para o alto olharmos
SEMPRE
Como fazem as folhas da
tamareira,
E agirmos com fé e
humildemente,
Seremos como ramos da
videira.
Seguiremos livres em harmonia
Nos olhos a beleza do
arrebol,
Como flores brotaremos a
cada dia,
Buscando energia como faz
o girassol.
E assim, seguiremos a
marcha evolutiva,
Com humildade e fé no
Criador,
Alimentando em nós a
expectativa
De vencer com a alegria e
com amor,
Usando a energia
criativa,
Enfrentando todo mal com
destemor.
PRODUÇÃO LITERÁRIA DO PROJETO REVIVER: 2020
Eis as mais recentes
ações do Projeto Reviver, ONG dirigida pelo nosso Titular: Como não foi
possível o lançamento da produção literária de 2020, em março próximo passado,
a Organização lança mão de ferramentas digitais, colocando à disposição dos
leitores as 02 obras produzidas recentemente:
1) - REVIVER – Coletânea Literária com a
participação de 25 escritores; um conjunto de peças com grande diversidade de estilo e conteúdo,
expressando sentimentos, provocando emoções e harmonizando todo o Universo.
A versatilidade de cada escritor participante
encanta, e torna a leitura envolvente, emocionante. Trata-se de obra
minuciosamente planejada, carinhosamente elaborada e organizada pela equipe da
ONG, com trabalhos de novos e antigos colaboradores culturais que, desde 2000,
se empenham na produção, promoção, estímulo e apoio de atividades artísticas,
manifestações culturais, ações e eventos que motivam a prática e o exercício da
Cidadania.
2) – SALDO PROGRESSIVO - Novo
livro publicado pelo Poeta Luiz Manoel de Feitas. Ambas as obras são
comercializadas em função da captação de recursos financeiros para formação de Caixa
do Projeto Reviver.
NELSON RUBENS MENDES LORETTO
Gravatá / PE
1º Secretário
ISOLADOS?
SIM, HÁ MUITO TEMPO!
Surpreende-me constatar a queixa de alguns
contra o isolamento social.
Parece que estão a viver algo novo. Pura
ilusão, ou desfaçatez imperdoável.
Isolados estamos há muito tempo, pelos menos
há 30 ou 40 anos.
Toda causa tem um efeito; todo plantio tem
uma colheita; toda escolha tem uma consequência. Muitos repetem isso como se
disso entendessem.
As relações humanas mudaram
consideravelmente, e hoje tudo é realizado sob o mais acurado planejamento.
“Não se dá ponto sem nó”.
Sou do tempo em que se pedia uma xícara de
açúcar emprestada; uma carona para quem tinha carro; se deixava um filho na
casa da vizinha enquanto ia a cidade comprar alguma coisa.
As pessoas se cumprimentavam com alegria e o
bom dia era uma explosão de felicidade.
Todo mundo torcia pela vitória do outro. A
aprovação do filho do vizinho no vestibular era comemorada como se fosse a
aprovação do próprio filho.
Depois do jantar as cadeiras iam pra calçada
e a conversa rolava solta com alegria e despojamento.
Você podia ir à vontade e ninguém ficava
reparando na sua roupa.
Mas a concorrência por um lugar ao sol
afastou os homens.
Hoje, você desce no elevador com cinco
pessoas e ninguém se cumprimenta.
Hoje, você acelera o carro para ocupar uma
vaga na rua, mesmo sabendo que uma senhorinha estava a esperar essa vaga.
Pessoas só são aceitas nos grupos sociais se
adotarem “os princípios” do grupo.
Há um modo próprio de falar, de vestir, de
comer, de beber, de ser amigo.
As pessoas continuam a dizer “eu te amo”,
sem entender o que isso significa.
O poeta libanês Khalil Gibran dizia que amor
será pleno quando as mães amarem os filhos das outras mães como amam os seus
próprios filhos.
Os que antes só olhavam para o próprio
umbigo, hoje continuam olhando para baixo, mas agora para o celular.
Todos querem a “pole position”, e pouca
importa os métodos para conquistá-la.
Isso me faz lembrar uma história curiosa de
Chico Xavier. Quando ele ia à feira, e o fazia regularmente, colocava na sacola
dos tomates um tomate bom e outro estragado.
De tanto ver isso, o vendedor um dia
perguntou-lhe: - Seu Chico, por que o senhor coloca um tomate bom e outro estragado?
E Chico, com aquela calma franciscana,
respondeu:
- Meu filho, se eu colocar somente os
bons, que tomates sobrarão para as pessoas que vêm depois de mim?
A COVID-19 é a resposta a séculos de
impenitência, de orgulho, de egoísmo, de vaidade.
Imagine que a vida é um grande coletivo
(ônibus). O motorista é Deus.
Nós somos os passageiros.
Vez por outra, o motorista pede: -
Pessoal, organiza o coletivo, senão não vai dar para continuar a viagem.
Tem passageiros sentados, quietinhos. Tem
outros buliçosos. Tem passageiro honesto; têm outros desonestos; têm justos e
injustos; éticos e antiéticos - e por aí vai...
De repente, o motorista, cansado da bagunça,
enfia o pé no freio e puxa o freio de mão. Vai gente para todo lado. Uns
morrem; outros se machucam; muitos saem ilesos.
Entendeu agora? Então pense nisso!
RUBENS MURILO DE LUCAS
Rio de Janeiro/RJ
Pós-graduado em
História Contemporânea pela UCM
GUERRAS
HÍBRIDAS
A
maioria dos estudiosos em Relações Internacionais é da opinião de que,
dificilmente, teremos uma nova guerra mundial.
Armas
de destruição em massa impõem limites aos confrontos de grandes potências. No
entanto, novos tipos de “guerras” surgem como alternativas aos conflitos
tradicionais, sem ação militar e com táticas menos invasivas.
A
guerra híbrida é uma delas, pois transcende o campo de atuação das Forças
Armadas, sendo necessária uma coordenação política interna e externa para sua
realização.
A
finalidade é agir sobre as vulnerabilidades da sociedade, sem que ela tenha
conhecimento. Armas convencionais são substituídas pelas mídias sociais, salas
de bate-papo online, páginas do Facebook,
pelo WhatsApp e outros mecanismos que
possam atingir as massas.
O
WhatsApp tem uma ação mais
instantânea, e é usado para informações curtas. Tem como característica reunir
grandes multidões.
Já
o Facebook é para um controle a longo
prazo e a internet, por ser verticalizada, tem pouco valor como instrumento de
agitação.
A
mídia tradicional (tv, rádios e jornais) também possui papel relevante na
disseminação e na deterioração dos fatos, principalmente quando os veículos de
informação possuem suas posições políticas e financeiras contrariadas.
Outros
meios importantes são as igrejas, em seus distintos tipos de crença, e os
institutos de pesquisas.
Valery
Gerasimov, Chefe do Comando-Geral das Forças Armadas Russa, introduziu as
abordagens adaptativas, chamadas também de revoluções coloridas, que usam os
meios descritos anteriormente para encobrir as interferências militares contra
um outro Estado, com o objetivo de desestabilizá-lo.
Não
é necessário derrubar governo para obter êxito, basta que a sociedade se divida
e se estabeleça o caos social, daí em diante o poder fica fácil de ser
alcançado. Por isso, é considerada pelos militares como base das guerras de
quarta geração.
Segundo
o analista político norte-americano Andrew Korybko, a guerra híbrida é o caos
administrado.
Ela
começa com a subversão do sistema social do Estado-alvo e, se por meio dos
mecanismos citados, não conseguirem tomar o poder ou intimidar o governo a
abdicar por conta própria, uma guerra convencional de verdade pode ter
início.
Para
os estudiosos do assunto, as manifestações nacionalistas ucranianas em 2013,
favoráveis à associação à União Europeia (Euromaidan), foram o exemplo clássico
da guerra híbrida. O governo pró-russo foi derrubado através de conflitos civis
da extrema direita, levando ao poder um governo pró-europeu.
Outro
exemplo bastante importante é o caso da Cambridge
Analytica, empresa de consultoria política que dirigiu a campanha digital
de Trump em 2016, e utilizou informações privadas de usuários de uma rede
social sem que eles tivessem conhecimento.
Steve
Bennon, que serviu como assessor da campanha de Donald Trump, seguia a ideia de
que, para se mudar a sociedade, seria necessário primeiro destruí-la e só
depois remontá-la, por meio da visão de uma nova sociedade.
Esta
nova sociedade seria “formada” pela avaliação de questionários (This is your digital life), respondidos na internet, por
meio dos quais seriam coletados dados como gosto, tendência social e política
de uma pessoa e daqueles com quem se relaciona, sem que o questionado soubesse
que seus dados estavam sendo aproveitados para fins políticos e comerciais. A Cambridge Analytica teve grande atuação
no Brexit e na eleição
americana.
Segundo
o escritor norte-americano Frederick William Engdahal, as ONGs são as
organizações mais importantes para as estratégias, divulgação e realização da
revolução colorida.
A
técnica empregada não precisa atingir toda a população para ser bem-sucedida, o
fundamental é conturbar as relações públicas e a segurança governamental.
Aos
meios de comunicação compete produzir notícias fabricadas artificialmente, para
que a campanha de publicidade seja mais eficiente.
As
principais características das guerras de quarta geração são a ausência de
assembleia ou comando central (seu comando normalmente é desconhecido), fonte
de renda inesgotável e facilidade para se conectarem e desconectarem, quando
necessário.
A GUERRA HÍBRIDA NO BRASIL
O Brasil, devido às suas
riquezas naturais, é um país que já sofre e é alvo deste tipo de ação. Já
estamos vendo isto em relação à Amazônia, ao pré-sal e nossas riquezas
minerais, pois possuímos a 6ª maior reserva de ferro do mundo, a 2ª maior
produção de manganês, 8% das reservas mundiais de alumínio, 11% de estanho e,
principalmente, o nióbio (98%), que é uma das principais matérias-primas da
quarta Revolução Industrial.
Segundo os
generais Eduardo Villas Bôas e Alberto Cardoso, em palestra realizada no
Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, em 05/07/2019, o Estado
brasileiro está sendo alvo de um ataque indireto das nações estrangeiras, que
utilizam a preservação da Amazônia em favor de seus interesses nas riquezas do País.
O general Inácio
Pinto Silva preocupa-se com as campanhas midiáticas que visam desacreditar e
desmoralizar as autoridades, os políticos ligados à situação e o próprio
Presidente da República, com a intenção de desestabilizar o poder.
Esta é a nova ¨guerra¨, e todos nós,
civis e militares, devemos estar atentos a ela, pois nos envolve sem que
percebamos.
Para os especialistas é mais
devastadora que as guerras anteriores.
THALES RIBEIRO DE MAGALHÃES
Rio de Janeiro / RJ
Diretor do Museu
Odontológico Salles Cunha – ABO/RJ
TALENTOS DA MATURIDADE
O extinto Banco Real tinha um Projeto
voltado aos adultos e abrangia uma infinidade de temas.
Em 2007 o evento foi realizado em Brasília, e um
dos temas foi destinado à contação de histórias, dirigidas ao público jovem.
Nosso Titular apresentou curiosa história
denominada A Menina e o Pé de Feijão, e foi classificada em 1º Lugar,
recebendo como prêmio delicado troféu.
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