ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO
Guarapari/ES
Especialista em Marketing (PUC)
Master
Business Administration (FGV)
Administrador (Universidade
Mackenzie)
Honorário – Diretor de Divulgação (*)
O LADO POSITIVO DO CORONA VIRUS:
O QUE VAI MELHORAR DEPOIS DISSO?
O turbilhão de notícias ruins, o clima de pânico que se instalou em todo
o mundo e a neurose quase histérica com as notícias alarmantes chegando de
várias partes do mundo, preocupam sobremaneira.
Mas nem tudo é negativo, e algo virá pós-corona, bem positivo para
compensar todo este estresse que, mesmo não querendo, estamos todos passando
neste início de nova década, que esperávamos melhor.
Vínhamos de quatro anos de atividade econômica baixa, passando por uma
fase de transição radical, onde a maioria tinha esperança, mas após a virada do
ano, o quadro é de grande apreensão.
A exemplo do que tem ocorrido na bolsa de valores, onde a cada queda
superior a dez por cento, acontece uma parada de reflexão, o mesmo deveria
ocorrer com esta parada de isolamento forçado.
Para todos, comento que o melhor a fazer é refletir sobre os temas da
vida, especialmente sobre as razões da nossa existência, e o sentido que
devemos dar a ela antes e depois disso.
Todos, envolve políticos, empresários, imprensa, trabalhadores,
aposentados, líderes e o povo em geral, para que saiamos desta situação
difícil, em melhores condições do que tínhamos antes.
Num momento de isolamento e reclusão, vemos que não somos melhores do que
ninguém e, a partir disso, basearemos nossa conclusão, que espero seja para o
bem geral da Pátria.
Com ou sem dinheiro, não tendo muitas opções para gastar, ou com dívidas,
sem condições de pagar, a situação fica bem semelhante: pouco ou quase nada
pode ser feito por ambos.
Alguns perderão emprego, outros perderão empresas, só não podemos perder
é a motivação. Quando a tempestade passar, estaremos todos cheios de esperança
num futuro melhor.
Pelo tempo de convívio maior com os familiares, melhoraremos. Pelas horas
a mais passadas com amigos, melhoraremos. Com o descanso forçado por este
isolamento, melhoraremos.
Assim, teremos novas ideias, novos planos, novos objetivos e novas metas.
Uma vida nova nos espera, e o bom é que por não termos passado por isso antes,
não sabemos como será.
De certo, só que o mundo nunca mais será o mesmo. Nunca mais seremos como
antes.
Com tudo de ruim que originou isso, após a tempestade virá a bonança.
Amém!
(*) Autor do livro VOCÊ DECIDE - Guia de
Férias, Feriados e Feriadões, além de outros 46 livros de marketing, gestão,
motivação e sucesso profissional.
EDUARDO SOUZA
Rio Branco/AC -
Colaborador
Cirurgião Dentista -
Natalense - Cinéfilo
FILME: CASABLANCA (1942)
Pontuação
do Público: 8.6
Quantas coisas já foram ditas sobre esse Clássico
dos Clássicos, que há décadas frequenta a lista dos 10 mais importantes filmes
da história do cinema Mundial, junto com Cidadão Kane.
Uma história aparentemente banal, uma paixão
avassaladora que é rebatida por uma combinação de valores e fatos, numa época
tenebrosa.
A liberdade e o pensamento livre estavam ameaçados,
quando llsa e Rick se conheceram em Paris, pouco antes da invasão alemã,
durante a 2ª guerra.
Com o nebuloso passado do Rick conflitando com os
interesses das tropas invasoras, ele foge a contragosto para Casablanca, no
Marrocos, sem poder levar consigo a mulher com a qual se apaixonara.
Instalado no norte da África, e gerenciando o
famoso Café Américain, frequentado por uma variada e versátil gama de
personagens, eis que um dia perdido entre outros tantos rotineiros, aparece na
área a mulher que o Rick jamais pensou que iria rever.
A paixão reaparece, mas retida pela companhia que a
moça traz consigo das terras europeias, um distinto cavalheiro e herói de lutas
contra o despotismo sanguinário dos nazistas.
Está formado um dos maiores triângulos amorosos do
Cinema. Sentimentos de amor & ódio grassam explicitamente na tela, mas
sempre dentro da contenção sábia e prudente dos envolvidos. Cenas de cinismo
prático entre Rick e o chefe de Polícia, emolduram diálogos de grande
inteligência, em momentos antes da entrada da Lady de Paris.
Uma outra cena, dentre tantas desse épico marcante,
carimba com perfeição a aura de resistência dos povos oprimidos, que é
transmitida no filme.
Enquanto alemães opressores cantam uma canção
típica de sua terra, dentro das instalações do Café Américain, o recém
chegado cavalheiro, indignado, se revolta, e solicita o toque da Marseilleise,
hino da França.
O patriotismo eclode nos presentes, alto e bom som,
literalmente, e todos cantam com um fervor exuberante, que abafa os alemães, e
claro, causa irritação nos mesmos.
Consequências de teor sinistro advêm desse ato, mas
a liberdade, igualdade e fraternidade, refaz o equilíbrio, e muda raciocínios,
que tornam os amantes racionais e concordando com sacrifícios pelo bem comum.
Casablanca não responde a perguntas sobre o que
seria melhor. Entre um amor e um ideal, qual seria a atitude correta? Respostas
seriam estritamente pessoais, individuais e intransferíveis.
Humphrey Bogart e Ingrid Bergman desfilam em áreas
delicadas e sensíveis, numa era de incertezas políticas, mas de certezas
morais.
O legado do filme é atemporal, e as conclusões
dependem de pontos de vista íntimos.
Casablanca desafia os tempos, e continua sendo uma
película inesquecível, pois transporta normas, princípios e padrões que são
universais.
JOSÉ DILSON VASCONCELOS DE MENEZES
Fortaleza/CE
Vice-Presidente da SBDE
O SÍMBOLO DA ODONTOLOGIA
Apesar de constituir tema abordado por vários
Cirurgiões Dentistas, o símbolo da nossa profissão ainda é desconhecido por
numeroso contingente de colegas.
Em face desse
desinteresse, constatamos que na capa de periódicos ou em convites de
formatura, por vezes, o símbolo da Odontologia é representado por um vistoso
facho de fogo, ostentando uma cobra com a cabeça acima da chama.
Nada mais fantasioso e
distante da realidade, pois é sabido que esse réptil foge do fogo e, sem
dívida, jamais iria permanecer fogueando.
O verdadeiro símbolo da
Odontologia é constituído por um bastão no qual a Colluber Esculapii
(serpente amarela de Esculápio) se enrosca da direita para a esquerda,
circunscrito por um círculo.
Esse modelo simbólico foi
proposto por Benjamin Constant Nunes Gonzaga, Dentista do Exército, divulgado
num artigo intitulado O Emblema Simbólico da Odontologia, publicado em
março de 1914, na Revista Odontológica Brasileira, posteriormente denominada
Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas.
Em 1912, tendo a American
Medical Association, adotado como seu símbolo o bastão de Esculápio,
o autor mencionado, propôs, para o Corpo de Saúde do Exército, o símbolo eleito
pela Medicina, inscrito numa circunferência – Medicina Circunscrita – por
entender que a Odontologia era a profissão médica que cuidava da cavidade
bucal.
Posteriormente, quando da
realização do VII Encontro dos Sindicatos de Odontologia do Brasil, ocorrido em
06 de novembro de 1973, sob os auspícios da Federação Nacional dos
Odontologistas, foi constituído um Grupo de Trabalho integrado pelos
professores Cyro Rausis, Amadeo Bobbio e Ernesto Salles Cunha.
Discutindo o assunto, os
eminentes colegas ratificaram o modelo anteriormente proposto, acrescentando
apenas alguns detalhes com referência à coloração: o bastão deverá ser marrom e
o círculo grená. Assim foi recomendado pelo Grupo de Trabalho e aprovado na
Assembleia Geral do evento.
Acerca do significado dos
integrantes desse símbolo, transcrevemos o relato de Amadeo Bobbio e Elias
Rosenthal, contido na página 413 do livro A Odontologia no Brasil no
Século XX, de autoria de Elias Rosenthal.
Esculápio, ao sair da
casa de uma doente, para o qual tinha perdido toda a esperança de salvação,
cruzou com uma serpente de cor amarela, não venenosa, que lhe cerrou o passo.
Esculápio, acreditando-se atacado, matou-a. No mesmo instante, se apresentou
outra de igual tamanho e cor, e só então observou que o réptil levava na boca
uma planta, com a qual pôde curar a doente desenganada.
Desde então, foi a
inseparável companheira do deus da Medicina, e se representa enroscada num
bastão.
O Conselho Federal de
Odontologia ratificou o que havia sido aprovado no VII Encontro dos Sindicatos
de Odontologia do Brasil e oficializou esse símbolo, fazendo constar sua
aprovação no texto do artigo 275 da Consolidação das Normas para Procedimentos
nos Conselhos de Odontologia.
LUIZ MANOEL DE FREITAS
Natal/RN
Idealizador / Superintendente Técnico do
PROJETO REVIVER (Parceiro
da SBDE)
PASSO
A PASSO
Vida
que passa, história repassa,
E
passo a passo sigo o caminho.
Não
vou sozinho, lado a lado,
E
com cuidado, trago carinho.
Bem
de repente, tenho certeza
Na
minha mente, que na estrada,
Encontro
espinhos.
Se
assim não for, se tudo é doce,
Sem
amargura, só a candura! ...
Mas
há dureza do cedro e do pinho.
Então
eu sigo, vou bem contente,
Com
uma boa taça de puro vinho.
Passo
a passo sigo brindando,
Mui
satisfeito, me aconchegando,
Cá
no meu ninho.
Livro: Em busca de Si
Mesmo (Mensagens da Alma – Oração em Poesia) - Projeto Reviver/Off Set
Editora/Natal/RN – 2017.
MAILSON
FURTADO VIANA
Varjota/CE
Honorário
Vencedor do 60º
Prêmio Jabuti/2018
D’UM MARÇO DE 2020
à rua tudo parecia ontem
e já era noite mesmo sem
bons dias
a rua brincou de chuva
brincou de vento
colecionou voos de passarinhos
brincou de apanhar folhas
já sem com vassouras valsar
suja de olhares
de vontade
corre rua dum lado pro outro
(e lateja e palpita e implica e)
brinca de cabra cega
vai de esquina à esquina
a procurar o esconde
e se esconde
tudo é tão cá
tudo distante
no calendário - dias já
usados -
entulho de presente/de
futuro
mais um amanhã repetido
a madrugada antes do
sono
tempo pela metade do
preço
(quede espaço pra usar?)
e vai a rua
escurece na janela
e lá fica
tal qual o sol
nesses dias enfeite.
NELSON RUBENS MENDES LORETTO
Gravatá/PE
Professor Adjunto da FOP-UPE
1º Secretário da SBDE
1º Secretário da SBDE
MATURIDADE SIGNIFICA BUSCAR SOLUÇÕES E NÃO O CULPADO
“Não há nenhum problema tão terrível
que você não possa adicionar um pouco de culpa e torná-lo ainda pior”.
(Bill Watterson)
Lembra quando você era criança? A infância é um momento
maravilhoso, e é por isso que sempre queremos voltar e sempre sentimos nostalgia
por essa fase. É o momento em que descobrimos o mundo e, ao mesmo tempo, nos
sentimos protegidos pelos adultos.
Na infância e adolescência, são os nossos pais ou
responsáveis que têm o dever de nos proteger, satisfazer nossas necessidades e,
mais importante, tomar decisões por nós. É por isso que crescer é uma
experiência agridoce; perdemos conforto e segurança, mas ganhamos algo
extremamente importante: a liberdade.
Com o passar
dos anos, gradualmente assumimos as rédeas de nossas vidas. A primeira coisa
que fazemos é trabalhar para nos encarregar de nossas necessidades básicas; mas
há outros aspectos dos quais devemos assumir a responsabilidade: nossos laços
emocionais, por exemplo, ou nossa saúde mental.
É a maneira como administramos essa responsabilidade que
marca a diferença entre crescer e amadurecer. O tempo passa inexoravelmente e
todos nós crescemos, mas a maneira pela qual assumimos a responsabilidade por
nossas emoções nos permitirá afirmar que, além de crescer, amadurecemos.
Amadurecer é aprender a encontrar a
solução e não o culpado.
Tomar decisões envolve experimentar emoções relacionadas ao medo
de cometer erros e incertezas.
Tanto é assim que, às vezes, ficamos presos e é muito
difícil escolher uma estrada em vez de outra.
O que é certo é que todos nós cometemos erros, isso é
parte do processo de aprendizagem.
Lembra quando você estava aprendendo a contar na escola?
Inicialmente foi complicado e você cometeu muitos erros, mas com a prática isso
se torna uma habilidade básica.
Assumir a
responsabilidade de estar errado envolve um processo complexo de reflexão e
análise dos fatos e, por esse motivo, às vezes é mais fácil procurar motivações
externas que justifiquem nossos erros.
É precisamente aqui que a culpa entra em jogo. Quando
temos um problema, nossa mente está se aquecendo na busca por um culpado.
Às vezes, por exemplo, quando batemos contra qualquer
objeto, culpamos por estar no trajeto de nossos pés. Isso nunca aconteceu com
você? Caminhe distraidamente pelo corredor e, de repente, bata em um objeto que
não estava lá, machucando seu pé.
Sem pensar, você dirá “objeto maldito”, não deveria estar
aí. É natural, a frustração precisa de
um culpado.
No entanto, o que acontece com os obstáculos que
encontramos em nosso caminho, quando eles são algo muito mais importante do que
um objeto esquecido por engano no corredor?
No entanto, o que acontece com os obstáculos que
encontramos em nosso caminho, quando eles são algo muito mais importante do que
um objeto esquecido por engano no corredor?
Pode ser um exame que você se preparou para fazer, mas
não fez, ou que não tenha renovado seu contrato de trabalho, que tem problemas
para se comunicar com seu parceiro ou que seu pai fica zangado com você quando
expressa sua opinião.
Se não refletimos, se nos deixamos levar pelas emoções, a
culpa é uma espécie de neon que, de repente, se acende em nossa mente.
Quando culpamos alguém ou a nós mesmos pelo que acontece,
estamos nos concentrando em nossas emoções e atitudes negativas; somos
invadidos pela raiva e pela frustração, sentimos tristeza ou rancor, e não
avançamos. Em suma, somos infelizes.
No entanto, se superarmos essas emoções negativas e
seguirmos em frente, perceberemos que, em vez de procurar um culpado, há algo
muito mais útil: tomar medidas que nos ajudem a mudar a situação.
Se procurarmos soluções, enviaremos a nós mesmos uma
mensagem de que, se algo der errado, poderemos tentar remediar e trabalhar para
resolver a situação.
“Vamos nos preocupar mais em ser os
pais do nosso futuro do que filhos do nosso passado” – (Miguel de Unamuno).
É natural se responsabilizar por um resultado que não foi
bem o que esperávamos que fosse, detectar onde falhamos, e tentar corrigir para
obter o resultado planejado na próxima vez.
O que não se deve é se martirizar por isso. Se você não
passou num exame por não ter se preparado o suficiente, reconhecer onde falhou é
o jeito mais fácil de não repetir o fracasso, mas nutrir um sentimento de culpa
é dar a si uma punição psicológica que não vai ajudar em nada.
Culpar-se é
uma forma de se punir, atribuir a culpa a terceiros é uma forma de se isentar
do resultado negativo e, tanto uma quanto a outra, é um meio de nutrir
sentimentos negativos que, enquanto perdurarem, não permitirão que se conserte
o que deu errado.
No entanto, se você mudar sua sintonia e aceitar que
erros acontecem, que toda e qualquer ação está sujeita a falhas, suas emoções
também mudarão, e você não mais vai se culpar e, tampouco, apontar culpados. Ao
invés disso, vai se concentrar em reparar o erro.
As emoções
negativas são inevitáveis, mas se procurarmos soluções em vez de culpados,
perceberemos que elas são coisas passadas e que devemos continuar avançando
para alcançar nossos objetivos.
- Traduzido e adaptado de lamenteemeravigliosa.
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