ANDREIA PERLINGEIRO BASTOS - Rio de Janeiro/RJ Diretora Científica da Associação Brasileira de Medicina Orofacial.
A UTILIZAÇÃO DOS ANTIMICROBIANOS
NA
HARMONIZAÇÃO OROFACIAL
Diversos
estudos têm demonstrado que, aproximadamente, metade das prescrições de
antimicrobianos é realizada de forma inadequada, sendo que o uso excessivo desses
fármacos está levando à seleção de cepas de bactérias resistentes, assim como a
eventos adversos, elevação dos custos e, principalmente, a elevação da morbimortalidades
com o insucesso no tratamento.
O
conhecimento dos princípios gerais que norteiam o uso de antimicrobianos, assim
como das propriedades e características básicas desta classe, se torna,
portanto, essencial para uma escolha terapêutica adequada.
Os
profissionais de saúde que os prescrevem, portanto, devem se empenhar em seu
aprendizado e entendimento da farmacologia básica para a sua prescrição.
Alguns
questionamentos serão pertinentes no primeiro atendimento onde, usualmente, não
se conhece, com certeza, a etiologia.
A
escolha do antimicrobiano deve nortear-se na anamnese, com ênfase nas
peculiaridades dos procedimentos realizados que, aliados ao exame físico
detalhado, será usualmente suficiente para o diagnóstico clínico de um processo
infeccioso, e a consequente escolha do antimicrobiano.
Existem
numerosas classificações acerca desta classe de medicamentos, desde as suas
características físicas, passando por seu desenvolvimento, e até mesmo a sua
natureza química.
Desta
forma, é extremamente importante a escolha adequada, assim como a dose, a fim
de otimizar ao máximo o processo de eliminação de bactérias.
Com
relação à posologia, as doses devem ser adequadas, de acordo com a gravidade do
caso. Casos mais leves devem ser medicados com doses mais baixas e por via oral.
Os casos mais graves devem ser tratados com doses mais elevadas e, se possível,
por via intravenosa.
Uma das complicações importantes na Harmonização Orofacial é a infecção. Considera-se
que o momento principal da contaminação da ferida operatória ocorre durante o procedimento.
As
características do paciente que podem influenciar negativamente incluem: extremos
de idade, diabetes mellitus descompensada, tabagismo, uso de esteroides,
desnutrição, obesidade e hospitalização prolongada.
Fatores
como hiperglicemia, fumo e excesso de peso, devem ser corrigidos no pré-operatório.
Em relação ao procedimento, diversos cuidados têm importância na prevenção da
infecção cirúrgica; entre eles, destacamos: antissepsia e assepsia adequadas,
habilidade do cirurgião, menor tempo operatório, manipulação atraumática dos
tecidos e erradicação de espaços mortos, hematomas ou coleções purulentas.
A
indicação para antibioticoterapia profilática se enquadra nos procedimentos que
tenham duração superior a três horas.
Nas
cirurgias limpas, as cefalosporinas de 1ª geração, particularmente a cefadroxila,
devido a sua maior meia vida, têm excelente indicação, pois cobrem o principal
causador de infecção, o Staphilococcus aureus. Além disso, apresentam
ação bactericida, baixa toxicidade e excelente penetração tecidual.
O antibiótico deve ser administrado, idealmente, em torno de 90 a 120
minutos antes do procedimento, pois é o momento em que ocorre o pico de sua concentração
sérica e em dose única. Como no tratamento de outras infecções cutâneas e
partes moles sem complicação, a duração do tratamento deve ser de 07 a 14 dias,
no máximo.
Nos
pacientes com risco de microbiota selecionada, como renais crônicos em esquema
de hemodiálise, diabéticos e imunossuprimidos, é essencial avaliar o risco-benefício
dos procedimentos estéticos.
ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO – Guarapari/ES
Especialista em Marketing (PUC)
Master Business
Administration (FGV)
Administrador
(Universidade Mackenzie)
Cronista os domingos em:
https://www.folhaonline.es/category/antonio-ribeiro/
Honorário – Diretor de Divulgação da SBDE
QUAIS SÃO OS MELHORES PASSEIOS PARA INDICAR AOS TURISTAS EM GUARAPARI?
É verdade que a maioria dos que vêm à Cidade
Saúde, é por causa das praias, mas acontece que praias bonitas existem em
todos os Estados do Brasil, por isso é preciso que os turistas conheçam mais e
melhor as atrações de Guarapari.
Quanto mais conhecerem, mais irão se encantar e
melhor falarão da cidade, até por terem mais o que falar.
Aí é que entram os moradores da cidade, que ao
identificarem um turista, deverão perguntar se já fizeram estes passeios
abaixo.
Hoje, o passeio mais procurado é o que melhor
mostra nossa cidade vista por outro ângulo, o do mar: são as escunas. São 07 e,
na temporada, chegam a 10, com passeios de 02 ou 03 horas.
À tarde e à noite, é possível ir perto do porto das
escunas, usando o trenzinho, o 2º passeio mais procurado da cidade. Além de
conhecer alguns dos nossos pontos turísticos, são momentos divertidos com
animadores.
Bastante procuradas por pessoas de várias idades,
tanto na Praia do Morro como na Areia Preta, na temporada e feriadões, as Bananas
Boats são passeio e diversão, pois incluem banho e adrenalina em alta pelas
ondas.
Aos que gostarem ou já tiverem feito o passeio das
escunas, existe o passeio às 3 ilhas, que sai às 6h30 e volta às 14 horas,
levando a conhecer as ilhas que mal se avistam desde a praia, por um valor
razoável.
Na mesma faixa de preço e duração, o Atlante
leva para mergulho num navio grego intencionalmente afundado na costa de
Guarapari, para servir de abrigo a peixes e corais, que produzem um espetáculo
único.
Fora d’água, e no período da alta temporada, está
disponível um passeio de helicóptero, de um valor um pouco mais elevado, que
leva emoção por conhecer as belezas de Guarapari num lindo voo panorâmico.
Aos que não gostarem da ideia de voar ou gastar
muito, estão as caminhadas pela Praia do Riacho, Areia Preta à Praia da Fonte e
pela Praia do Morro, onde existem quadriciclos e bicicletas de aluguel.
Quando estiver muito calor, uma boa dica é passeio
a Buenos Aires, que dista aproximados 15 km e a quase 1.000 metros de altitude.
Além da vista, é possível saborear típica comida italiana.
Todos nós
podemos gerar mais turistas e renda.
Basta saber indicar!
EDUARDO DE SOUZA - Rio Branco/AC
Honorário - Cine Comentário
A FESTA DE BABETTE (1987) - Babettes gæstebud
Avaliação pública do filme: 7.8
Esse filme dinamarquês, ganhador em 1988 do Oscar de melhor filme
estrangeiro, é uma festa para os olhos e para o paladar.
Gastronomia, música e um enredo cativante nos levam a vagar pelo século
XIX, numa agradável atmosfera cinematográfica.
Misturado a tudo isso, alguns personagens com intenso fervor religioso,
liderados por duas filhas de um falecido pastor que pregava uma austeridade
quase fanática de comportamentos e atitudes.
Esse meio ambiente, uma pequena localidade na costa escandinava, sofre
uma substancial mudança, com a entrada de uma refugiada francesa, vítima de
perseguições políticas, e que consegue abrigo na residência das duas líderes,
que a acolhem com algumas reservas. Ela tinha sido chef de cuisine de um
afamado restaurante parisiense.
Com o passar dos anos, Babette, interpretada pela atriz Stéphane Audran
e que dá nome ao título, recebe a notícia de que tinha ganhado uma pequena
fortuna na loteria de Paris, num jogo que ela sempre repetia através de um
amigo que lá ficara e fazia a aposta por ela.
Não desejando nenhuma benesse para si, ela decide agradecer a gentileza
das irmãs que lhe deram abrigo, preparando uma lauta refeição para as mesmas e
seus convidados, em comemoração aos 100 anos do reverendo e falecido genitor.
A culinária da França é exibida de forma magistral, com pormenores
sofisticados, deleitando convivas e espectadores, com entradas e combinações de
bebidas de acordo com o prato a ser consumido.
O prazer demonstrado por todos na mesa, mesmo os mais reticentes, por
motivos religiosos, estampa também o deleite da Chefe de Cozinha, que se sente
extremamente realizada em providenciar tal regalo.
Apreciar uma película desse naipe, com a tradicional pipoca, conflita com as iguarias apresentadas, mas do lado de cá, é o que nos resta...
HAROLDO ESCOREL BORGES - João Pessoa/PB
Ex-Docente da Universidade Federal da
Paraíba
Titular da Academia Paraibana de
Odontologia
EDRÍZIO PINTO EM MEU TEMPO.
Sem
contestação, o Cirurgião Dentista Edrízio Barbosa Pinto revelou-se, em seu
tempo, um dos principais líderes da Odontologia no Nordeste, quiçá no próprio
País.
Com
efeito, após alicerçar sua capacidade como dirigente e diligente profissional
da Ciência de Fauchard, primeiro em Recife, estendendo-se para todo o
território pernambucano, até atingir o plano nacional e culminar como dirigente
internacional nos quadros da Odontologia.
Apresentação
dispensável para nosso mundo odontológico, pelo que foi e representou em quase
50 anos de liderança profissional entre nós.
Meu
objetivo é dizer que nos conhecemos então como alunos do Curso Odontológico,
anexo à Faculdade de Medicina de Recife, exatamente no ano de 1948, quando eu
entrei no curso – consequentemente no primeiro ano.
Na
ocasião, dois fatos nos fizeram identificar, um próximo e o outro mais
distante.
O
próximo se refere às aulas práticas de clínica, quando o aluno iniciante era
assistido pelo terceiranista concluinte, embora não tivesse eu tido o
privilégio de vê-lo como meu orientador.
Este
o fato transitório a que me refiro.
O
outro, bem mais distante, diz respeito a uma atitude atrevida de Edrízio,
quando presidente do diretório da faculdade denunciou certo professor
catedrático, conhecido pela conduta irresponsável, perante a Congregação.
Aliás,
ela só poderia julgá-lo em caso de denúncia oficial fundamentada, o que ninguém
teria coragem de fazê-lo.
Edrízio
assumiu tal responsabilidade, e com o apoio de três jovens colegas paraibanas
(Leda, Jacy e Rosário), sustentaria perante a Congregação as acusações contra o
mestre, de que resultou sua suspensão por seis meses.
Esta
uma primeira fase, quando ele ainda não estava à frente da própria faculdade
que criou, em paralelo com a federal.
Passados
os tempos, eu então como docente da Faculdade de Odontologia da Paraíba e na
presidência da APCD – Associação Paraibana de Cirurgiões Dentistas – era o
Delegado da ABENO (Associação Brasileira de Ensino Odontológico) junto à nossa
faculdade, durante dez anos (1960/70).
Desde
a criação da ABENO nacional, ela fora dirigida pelo professor Paulino Guimarães
Júnior, Catedrático da Faculdade de São Paulo.
Com
o término de seu mandato, foi sucedido pelo professor Degni, também da
Paulista.
Com
a morte do professor José Lima, da Faculdade de Odontologia da Bahia, nossa região
A, composta pelas representações da ABENO: Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba
e Rio Grande do Norte, foi convocada para a escolha do novo vice-presidente
local.
Na
ocasião, fui convidado para ocupar o cargo, talvez por influência do próprio
professor Paulino, a quem eu era ligado.
Recusei
por uma razão: graças a compromissos funcionais não poderia afastar-me da
Paraíba.
Autorizado
pelo grupo, procurei o professor Jutorib Oliveira Lima, delegado da ABENO/BA,
que igualmente declarou-se impedido por motivos particulares.
O
professor Hélio Bezerra Coutinho, delegado da ABENO/PE, estava impedido como
médico.
O
professor Edrízio Pinto, como representante de sua faculdade, prontificou-se a
assumir a Vice-Presidência de nossa área A.
Daí,
seu nome cresceu no Nordeste, passou para o Brasil Odontológico, até levá-lo à
entidade maior internacional, onde deixou seu nome.
Mais
uma significativa referência sobre Edrízio.
O
comparecimento às solenidades de fim de ano nas formaturas patrocinadas pela
Universidade Federal da Paraíba.
Seria
uma homenagem às três colegas que o apoiaram no episódio relatado?
Pode
até causar estranheza o presente relato, onde pretendo apenas mostrar minhas
ligações com ele, desaparecidas logo a seguir, por minha ausência aos congressos
nacionais, devido a circunstâncias particulares.
IRISLENE CASTELO BRANCO MORATO
Belo Horizonte/MG - Academia Mineira Feminina de Letras
Presidente Coordenadora da AJEB–MG
{Associação de Jornalistas e Escritoras
do Brasil}
JOSÉ DILSON VASCONCELOS DE MENEZES – Fortaleza/CE Titular da Academia Cearense de Odontologia Vice-Presidente da SBDE.
ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
O exercício de Especialidades por profissionais da área da saúde não se
constitui prática dos dias atuais.
Na Índia, constam em relatos, que há 2.000 anos a.C, eram exercidas:
cirurgia; olhos, ouvidos, nariz e garganta; terapêutica; doenças do demônio;
cuidado infantil; afrodisíacos; prolongamento da juventude e ioga.
Heródoto de Alicarnasso, cognominado “Pai da História”, em 450 a.C.,
após ter viajado através da Pérsia, Mesopotâmia, Costa do Mar Negro, África do
Norte e Egito, redigiu o primeiro documento sobre a Medicina egípcia.
Nesse texto, conforme Jürgen Thorwald relata no livro O Segredo dos
Médicos Antigos, consta o seguinte: Quanto à Medicina egípcia existe
essa organização: cada médico cuida de uma certa doença e não de várias. O País
está todo cheio de médicos, pois há médicos para os olhos, outros para a
cabeça, outros para os dentes, outros para o corpo e outros também para as doenças
obscuras.
Particularizando o enfoque de Especialidades para a Odontologia,
citamos, de início, os Estados Unidos da América do Norte por ter sido o 1º
país a instituir um estabelecimento de ensino dedicado à formação de
profissionais dedicados às ações odontológicas.
Em 1839, Horace H. Hayden
e Chapin A. Harris fundaram o Baltimore College of Dental Surgery.
A Odontologia naquele País desenvolveu-se com rapidez, tendo em 1930,
reconhecidas as primeiras Especialidades: Ortodontia e Periodontia. Atualmente
os Dentistas norte-americanos atuam em oito Especialidades.
Entre nós, em 1884, ocorreu a criação do 1º Curso de Odontologia,
observando o padrão norte americano, ou seja, especificamente direcionado para
a formação de Cirurgiões Dentistas.
Antes da criação dos órgãos de fiscalização da ética profissional –
Conselhos de Odontologia - existia uma repartição subordinada ao Ministério da
Saúde, o Serviço Nacional de Fiscalização da Odontologia que, através da
Portaria de nº 30, de 1º.03.1968, instituiu a 1ª Especialidade ao regulamentar
o registro e exercício da Radiologia.
Ao Cirurgião Dentista portador de Certificado de Curso de Radiologia,
devidamente registrado no SNFO, eram assegurados os benefícios previstos pela
Lei nº 1234, que dispunha acerca das vantagens concedidas aos que habitualmente
atuavam com aparelho de Raios X ou substâncias radioativas.
Após a criação do Conselho Federal de Odontologia, foi extinto o Serviço
Nacional de Fiscalização da Odontologia.
As primeiras Especialidades foram instituídas pelo Conselho Federal de
Odontologia, mediante a Portaria de nº 67, de 15.10.1971, que Dispõe sobre o
registro de Especialidades em Odontologia. Nessa oportunidade, foram
oficializadas 09 Especialidades.
Ao longo de 48 anos de atividade, além de ampla sequência de Resoluções, o Conselho Federal de Odontologia promoveu 02 Assembleias de âmbito nacional.
A 1ª Assembleia de Especialidades Odontológicas – I ANEO, realizada no Rio de Janeiro, de 17 a 20.04.1992 e a 2ª, em Manaus/AM, de 06 a 09.09.2001.
LUIZ MANOEL DE FREITAS - Natal/RN Idealizador / Superintendente Técnico do PROJETO REVIVER (Parceiro da SBDE)
PRECISAMOS...
Precisamos
com certeza da coragem, para enfrentar os percalços da vida.
Precisamos
retirar de nós o peso das mágoas,
expressando a leveza do perdão e a alegria da gratidão.
Precisamos do sim com a mesma força do não, que
assumimos contra as intenções da maldade.
Precisamos da dor para buscar o amor que cura os
sofrimentos causados pelo descontentamento que nos fere a consciência, quando
não seguimos a Divina verdade.
MARIA DO SOCORRO MEDEIROS SANTOS - Natal/RN Especialista em Educação Holística e Qualidade de Vida, pela UFRN; Terapeuta no CERPICS (Centro das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – PICS); Presidente da Comissão das PICS, do CRO/RN
COMO CONVIVER COM QUEM NÃO SE DISPÕE
A MUDAR A SI MESMO
Muitas
vezes, nos encontramos em situações que precisamos modificar ou adquirir novos
hábitos, temos o conhecimento de como fazer isto, sabemos que o resultado
poderá ser positivo, mas estamos sem a força vital necessária e imprescindível
para a ação ou, simplesmente, por alguma razão até inconsciente, não nos
dispusemos a mudar a nós mesmos.
Às
vezes, trata-se de pessoas que amamos muito, e aí reside o desafio maior:
querer ajudar o outro, quando ele recusa qualquer auxílio e decide ficar como
está, esperando milagres.
Acredito que quando não conseguimos ter a
vontade de nos superarmos seja em que situação for, estamos sendo dominados
pelo ego, onde nossas imperfeições nos algemam, e não permitem que cresçamos e
nos libertemos rumo à luz que nos aperfeiçoa e nos ilumina.
Uma
pergunta: Por que será que falta a vontade de mudar a nós mesmos, mas não falta
a vontade de mudarmos o outro, através da reclamação, teimosia, autoridade,
chantagem ou outros instrumentos?
Existem
pessoas que querem mudar e as que não querem mudar; tem pessoas que conhecem o
caminho e querem trilhar, e outras que, mesmo sabendo do caminho, não querem
caminhar; tem pessoas que querem sair do sofrimento, e outras que querem
permanecer sofrendo; tem pessoas que estão dormindo, outras despertando e
outras despertas.
Nesta
diversidade de estados de consciência, que caminho podemos escolher para que a
convivência seja harmoniosa?
Desde
o dia em que tomei consciência de que temos a eternidade como presente de Deus
para nos aperfeiçoarmos e evoluirmos, encontrei uma resposta para todas essas
questões: cada um de nós temos o nosso tempo, que é peculiar e intransferível;
cada um de nós temos o nosso momento de plantar e colher; cada um de nós temos
o livre arbítrio para vivermos de acordo com o que pensamos e sentimos.
Ao
tomar consciência desta realidade, que cada um tem o direito de viver como bem
decide, o caminho mais concreto é, através dos outros, treinar mudar a nós
mesmos.
Ao nos aperfeiçoarmos a cada dia, nos
tornamos pessoas melhores, elevamos nossa vibração emocional, e a sensação de
plenitude será uma constante diária em nossa vida, trazendo paz e serenidade.
No
esforço constante de olharmos o outro como nosso espelho, podemos enxergar
nossas imperfeições e, à medida que as purificamos, transmitimos ao outro paz,
compaixão e muita gratidão, pois é através desse outro que podemos enxergar o
que em nós existe para mudar.
Aceitar
as diferenças é, ao mesmo tempo, reconhecer que tudo que encontro no outro é a
identificação de mim mesmo, seja em memórias ou em estado presente.
Quando
quisermos auxiliar o outro e a ajuda for recusada, lembrar sempre de que este
ser está vivendo o seu momento necessário para sua evolução, e que só nos resta
aceitar, orar e ter a certeza de que ele também será aperfeiçoado no seu tempo,
que é só dele.
MAURO CRUZ – Juiz de Fora/MG Revisor do JOMI - The International Journal of Oral & Maxillofacial Implants há 14 anos; DMD, MSc, PhD.
RECENTES
LANÇAMENTOS DE SEUS LIVROS:
O
Riacho – 2ª edição revisada com novas ilustrações.
O
Riachinho - Versão para crianças até 05 anos.
Ambos são bilíngues, Português/Inglês, muito bem diagramados e as ilustrações feitas com técnica digital.
Os
livros podem ser adquiridos diretamente no site, na versão impressa ou e-book:
https://clubedeautores.com.br/livro/o-riacho e
https://clubedeautores.com.br/livro/o-riachinho
NELSON RUBENS MENDES LORETTO - Gravatá/PE Professor Adjunto da FOP-UPE - 1º Secretário da SBDE
HORA DE AGRADECER: O DOM DA VIDA!
Agradeçamos o dom da vida, especialmente neste tempo de pandemia,
quando tantos precisaram deixar a veste carnal no regresso ao Plano Espiritual.
Gratidão, Senhor, pela inteireza de meu corpo físico, ainda que
alguns achaques me façam lembrar da fragilidade da carne, olvidando a fortaleza
do espírito.
Gratidão pelos meus sentidos humanos, que me permitem reverenciar o
altar da Natureza em toda sua pujança e beleza.
Obrigado, meu Deus, pelas faculdades intelectivas que me fazem
compreender o sentido da existência humana, dela abstraindo Tua doce presença
na minha lida diária.
Obrigado, Pai Amado, e que de mim nunca se afaste a certeza de que a todo instante é hora de agradecer!
PAULO JOSÉ MORAES DA SILVA - Maceió/AL
Professor de Cirurgia - Aposentado da UFAL
Vice-Presidente da SBDE
A VIDA NO CAMPO É SEMPRE MELHOR!
Já tive, por diversas vezes, a oportunidade de ser
proprietário de chácaras, tanto no interior, como em Maceió, casas com
alpendres em torno dela para deliciar nas redes compradas em Caruaru, onde
gosto de passear para comprar bugigangas... é muito salutar!
Sentados na varanda da casa podemos contemplar o
nascer do sol, bem como o entardecer, nos deixando nostálgicos e românticos.
É bonito o anoitecer no campo! É um momento
agradável e tranquilo. Observamos também ao anoitecer os pássaros em revoada, à
procura de um lugar para dormir, as galinhas inquietas para se acomodar nos
poleiros, acompanhados pela temperatura caindo sempre, apresentando um vento
frio aconchegante.
Sempre optei pelo campo do que pelo mar, curtiria
mais a natureza campestre do que a vida na cidade, com isso evitaria o corre-corre
urbano com grandes congestionamentos, longos e insuportáveis e, com certeza, o
estresse promovido pelas pessoas no seu vai e vem, em busca dos seus objetivos
maiores, estaria de certa maneira distante da violência urbana e conflitos
sociais.
Presenciaria a corrida desenfreada das ambulâncias,
levando seus doentes para unidades hospitalares mais equipadas.
Na cidade contemplaríamos o crescimento desordenado,
com esgotos correndo a céu aberto acompanhados de odor fétido, os carros da
polícia dividindo com os ônibus espaços pequenos, mas com prioridade fazendo
zigue-zague em busca do seu objetivo maior de coibir a violência; observaria
também um mercado livre de frutas, legumes e outros utensílios em qualquer
parte da cidade, como se não existisse local apropriado para esse comércio.
Na verdade, não existe plano diretor e, se existe,
não é cumprido nem tampouco fiscalizado por parte dos órgãos competentes.
Eu moro num bairro nobre da cidade, mas quando
necessito ir à orla lagunar, me deparo com milhares de favelas em plena via do
asfalto, encontramos carroças, cavalos soltos ou amarrados, comendo e lixos aos
montes sob o olhar da sociedade e desprezo da prefeitura.
Não era para permitir a proliferação dessas
ocupações devido o êxodo rural, deveria existir uma fiscalização severa, o que
não existe; a orla lagunar é uma extensa área esquecida do poder público
municipal.
Mas viajando pelo Brasil, observamos que em quase
todas as cidades, existe esse quadro triste que tira toda a beleza da lagoa!!
Uma opção seria a criação de Cooperativas, com a
precípua finalidade de segurar essas pessoas que moram na zona rural, impedindo
o êxodo, com plantações e outras tarefas como fazer queijos, doces e outras
iguarias.
Uma das coisas mais difíceis é encontrar um bom
gestor que tenha como objetivo cultivar o crescimento da instituição. E que
tenha uma visão sempre futurista, com grandes parcerias e uma equipe
multidisciplinar com escolas e transportes.
Não existe dúvida de que a vida no
campo é salutar e calma, porque existe o mundo de paz ao seu redor, como os
pastos, as árvores frutíferas e outras nativas.
São poucos os que têm o privilégio de
conviver com o campo, nem que seja de vez em quando.
Sem dúvida nenhuma, a vida no campo é
muito mais saudável para curtir os filhos, netos, noras e genros; na verdade, é
muita alegria usufruir do puro oxigênio, degustando frutas tiradas do pé, boas
caminhadas no pasto ou entre plantações.
A vida no campo é um estado de espírito
própria para meditação diária, o tempo passa e não percebemos, porque o dia
fica cheio das observações onde vemos o capim crescendo com as chuvas caídas, o
gado engordando, o pomar se cobrindo de manga, como os pés de caju, goiaba,
laranja, acerola e pitanga.
Em relação aos pássaros, esses voam na
sua liberdade infinita. A vida no campo é um lugar onde habitam pássaros,
cavalos, galinhas, porcos, um lugar feliz de se viver, sempre ouvindo sons
maravilhosos dos animais alegres com o galo nos acordando com seu canto, e a
oportunidade de saborear o leite quentinho vindo da vacaria.
A verdade é que o melhor lugar para se
viver é o campo e longe da cidade. Eu sempre tive uma paixão pelo campo, adoro
o canto dos sabiás, dos canários da terra, das araras voando em bando, da
visita ao curral, sentindo o cheiro das fezes do gado, aí é onde sinto a
verdadeira essência do campo.
Sempre que posso, e quando os convites
aparecem, não penso duas vezes: Arrumo as trouxas e parto com minha esposa e a
máquina fotográfica para curtir a Mãe Natureza!
ROGÉRIO DUBOSSELARD
ZIMMERMANN –
Recife/PE
Presidente da ABO/PE
A REVOLUÇÃO DOS TIRADENTES (*)
Quem nunca precisou de um Dentista?
Profissão vista com receio por grande parte da população, mas com um toque de
santidade quando a necessidade aparece.
Sim, os Cirurgiões Dentistas são
vistos como uma espécie de santos mórbidos, explico: todo este inconsciente
coletivo está normalmente vinculado à intimidade da sua região de trabalho,
afinal de contas o que não conhecemos, não colocamos na boca. Mas, quando observados além da profissão, são
pais e mães de família, empregadores, empresários que partilham das mesmas
necessidades e angústias de qualquer cidadão normal e sob este ponto de vista,
diria que até um pouco menos privilegiado que a grande maioria.
Para montar seu consultório, um Dentista
recém-formado, necessita de um investimento inicial de algo em torno de R$150.000,00
com a compra de equipamentos e infraestrutura. Todos estes recursos investidos,
são de capital próprio ou na maioria das vezes, vindo de empréstimos de bancos
particulares a juros mercadológicos, o que, num panorama econômico já parece
inviável, devido ao grande endividamento nos primeiros anos de trabalho, e sem
a garantia de retorno, já que o mercado se encontra abarrotado de concorrentes.
Você pode estar se perguntando agora:
Mas com todas as empresas é assim, estão reclamando de quê?
O Cirurgião Dentista está
classificado entre os profissionais liberais autônomos, atividade que, junto a
outras como médicos, advogados, psicólogos etc. podem trabalhar como pessoa
física, sem a necessidade de abertura formal de uma empresa. A peculiaridade da
Odontologia, é a necessidade de uma estrutura enorme de materiais e
equipamentos necessários para desempenhá-la, tudo isso sem nenhuma linha de
crédito disponível dos bancos públicos, a juros competitivos, que permitam um
tratamento de igualdade no incentivo a setores ativos da economia.
Mas a questão não acaba por aí,
manter os custos fixos do consultório é necessário, que além disso tem que
gerar lucro, e nessa hora nos deparamos com nosso grande desafio nestes tempos
de pandemia: a busca pelo consumo de máscaras e luvas descartáveis por pessoas
comuns, levou ao aumento absurdo destes equipamentos que são fundamentais para
executar seu trabalho.
Luvas de látex chegaram a aumentos de
650%, máscaras cirúrgicas a quase 500%, fora todos os materiais correlacionados
a possíveis usos em comum de um hospital e de um consultório odontológico.
Entendemos a situação ímpar que
estamos vivendo, compreendemos os movimentos do mercado de oferta e procura, da
mesma forma nos sensibilizamos pelo desespero de proteção das pessoas, mas, em
algum ponto, precisamos de atenção dos Legisladores e Governos, para que nos
permitam ter o mínimo de apoio, que nunca tivemos, para simplesmente poder
produzir nosso sustento.
Qual confeiteiro não se revoltaria
se, quando fosse às compras, e descobrisse que 1kg de açúcar passou a custar R$
16,50, quando no início do ano o mesmo produto não passava de R$ 2,50? E assim
esta conta se repetiria em todos os insumos para fazer um bolo em sua
confeitaria.
A qualificação técnica que nos dão o
título de melhores Dentistas do mundo, ao mesmo tempo em que nos tiram o de
mais representados e ativos em busca de atenção dos poderes políticos, talvez
até mesmo pela solidão de um consultório e o cuidado extremo e zeloso aos
nossos pacientes.
(*) Dr. Luís Fernando Braga – Diretor
Presidente do Movimento Help Odonto e Profissionais Liberais.
THALES RIBEIRO DE MAGALHÃES - Rio de Janeiro/RJ Diretor do Museu Odontológico Salles Cunha (ABO/RJ)
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