ANÍSIO LIMA DA SILVA - Campo Grande/MS
1º Tesoureiro da SBDE; Professor da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; Diretor Geral da Faculdade
Referencial de Odontologia - ABO/MS
IARACY
- MÃE D’ÁGUA
Exatamente no meio, no ponto mais profundo do maior poço,
Iaracy contemplou a lua a pino. Seus longos cabelos prateados, entremeados de
mechas negras e douradas esparramaram-se até a entrada da ampla caverna que lhe
servia de abrigo desde os tempos imemoriais.
Pelo espelho da lua, relembrou o tempo em que Leviatã recebeu
a ordem de conduzir seus entes para fora de Gea. Mas Iaracy fora esquecida e
Gea continuou girando em torno de Helius, ondulando leve e suavemente numa
dança sensual e eterna. Outros também haviam sido esquecidos ou deixados de
propósito. Elfos, sereias... outros
tempos!
Quase todas as sereias esquecidas ficaram nos oceanos, entre
as espumas dos mares, dentre elas a lendária Parténope. Iaracy, às vezes,
conseguia comunicar-se com as poucas outras que ora habitam os rios e lagos,
nas noites quentes e claras de lua cheia, vibrando eflúvios telepáticos. Mas
isso demanda energia.
Aquele lugar, antes um mar, é agora uma lagoa de águas tépidas
e cristalinas no meio da mata fechada e cercada por alguns morros. O planeta
girou milhões de vezes, depois da partida dos súditos de Leviatã, as águas
baixaram e Iaracy ficou presa no que restou. Mas a caverna rochosa a protegeu,
não permitindo que a luz do sol a transformasse numa massa lodosa e informe.
Iaracy lembrou que, em breve, precisaria alimentar-se. A
última refeição fora um pequeno peixe das profundezas. Iaracy o engoliu de um
só golpe, sem que seus dentes afiados e pontiagudos o tocassem. Fez isso em
respeito à sua ancestral origem comum.
Quatro anos antes do peixe, havia devorado uma enguia,
capturada quando Iaracy, enredada nos longos e prateados cabelos estendidos na
superfície da lagoa, na primeira noite da lua cheia.
De outra feita, despertou da letargia pelo grasnado rouco, e
do fundo do poço localizou o pássaro noturno empoleirado numa árvore seca na
margem. Emergiu, fitando nele seus brancos olhos embaçados e esperou, até que o
animal, desorientado, mergulhasse na direção da água clara, banhada pelo brilho
da lua. Foi capturado e devorado quase que ao tocar a superfície, enquanto
Iaracy submergia na direção do poço, deixando para trás um filete vermelho. Mas
a enorme energia gasta para hipnotizá-lo só lhe permitiu manter-se saciada por
treze anos. A lembrança do gosto de sangue quente lhe desperta uma sensualidade
afogada na escuridão.
A
lagoa encantada
Um arrepio percorre-lhe as escamas ao lembrar-se do que
ocorrera há três séculos. Primeiro, num dia ensolarado, camuflada e quase
fundida num nicho esculpido na parede ao fundo da caverna, ouviu as vozes que
sabia humanas. Reconheceu-lhes, embora jamais tivesse fitado diretamente um
deles. Via-os com frequência pelo espelho da lua, mas nunca haviam estado na
lagoa. Agora chegaram. Muitos, uns trinta, agrupando-se, cortando folhas, fazendo
ocas nas margens. Iaracy vigiou-os do fundo por várias luas. Numa noite clara e
quente, ouviu o gemido e a seguir o choro de criança. Não se conteve. Fitou os
olhos embaçados na lua, através das águas tépidas e claras, e viu a mulher
encaminhar-se para a margem, com o recém-nascido nos braços. Entrou com a água
até os joelhos, banhou e sorriu mirando-se no cristalino da lagoa. Nesse
instante, Iaracy emergiu lentamente a poucos metros dela, com sua longa
cabeleira espraiando-se ondulante na superfície, formando um largo semicírculo
ao redor. Seus olhos baços brilharam num tom azulado faiscante e a mulher,
paralisada de horror e fascínio, não conseguiu esboçar qualquer reação enquanto
Iaracy, estendendo seus longos e finos braços, as unhas compridas e arqueadas,
tomava-lhe suavemente a criança do seio, mergulhando para as profundezas da
lagoa.
Durante muitos ciclos, Iaracy ouviu o lamento desesperado da
mulher, que nas noites de lua cheia caminhava pelas margens, meio sem rumo,
vacilante, em passos trôpegos, clamando pela pequena criatura.
Até que num dia claro, todos foram embora. Desmancharam
algumas ocas, deixaram outras, carregaram os apetrechos e sumiram numa trilha
da mata. Iaracy acompanhou tudo do fundo, mirando-os por telepatia. A mulher
ainda chorosa voltou-se uma última vez para o centro da lagoa, demorou-se
alguns segundos, e depois virou para seguir os companheiros que já iam longe.
A lagoa ganhou fama e nome de encantada. Os humanos a evitavam
a todo custo, e a trilha que antes abriram, acabou por fechar-se completamente
e a lagoa acabou por esconder-se entre a densa vegetação, permanecendo
esquecida. Por ali só aportavam os bichos: tatus, antas, queixadas, onças,
todos em busca de saciar a sede, alguns também em busca de suas presas.
Apenas uma única outra vez, um humano aportou por ali nesses
anos todos. Um homem montado num garboso cavalo malhado, numa noite serena de
lua cheia, assobiando uma canção qualquer, acercou-se da margem da lagoa, no
lugar exato onde existira a aldeia. Iaracy o acompanhou desde que adentrou a
mata, vindo da estrada do cerrado, ainda com a luz do sol. Sem se dar conta,
desviou-se numa curva para a direita e tomou a trilha aberta pelos animais, ao
invés de seguir em frente. Teimoso, não quis voltar e cavalgou por várias
horas, desviando-se de galhos, procurando atalhos, guiando-se pelo clarão da
lua por entre a folhagem, mirando através das altas copas, até que se deparou
com o espelho refletido nas águas serenas. Ouvira falar da lendária lagoa
encantada, perdida na mata. Destemido que era, pôs-se a assobiar, disposto a
acomodar-se por ali, à espera do dia. Deixou que o cavalo, sedento e exausto,
caminhasse até a margem, sorvendo, sôfrego a água que chegava até a altura das
canelas. Parcialmente saciado, o animal levantou a cabeça, olhou meio
desconfiado para o lado, temendo o cutucão da espora na virilha e avançou mais
alguns passos. Tornou a mergulhar o focinho na água clara salpicada pelo brilho
das estrelas, levemente tocada por uma brisa serena.
O homem, no seu dorso, continuava a assobiar a velha canção,
absorto num devaneio de cansaço e deslumbramento, quando a poucos metros do
focinho do animal, a imensa cabeleira prateada de Iaracy emergiu da leve
ondulação das águas, emoldurando um rosto angelical ornado por dois grandes e
oblíquos olhos, brancos como pérolas, refletindo em tênues raios a luz pálida
da lua.
Num repente de susto e espanto, o homem puxou violentamente as
rédeas do animal, fazendo-o virar-se sobre as patas traseiras, quase derrubando
o cavaleiro. Saiu em desabalada carreira, adentrando a mata num rumo qualquer,
enquanto Iaracy, frustrada, mergulhava de volta para o abismo.
Esperança
Depois de esperar por
milênios o retorno de Leviatã, esparramando seus longos cabelos prateados na
superfície da lagoa salpicada pelas estrelas das noites de lua cheia, Iaracy
sabe que está próximo o dia em que sua maldição será queimada pelo sol redentor
da alvorada.
ANTÔNIO INÁCIO RIBEIRO - Guarapari / ES
Honorário – Diretor de Divulgação; Especialista em Marketing (PUC); Master
Business Administration (FGV)
Administrador
(Universidade Mackenzie); Titular da Academia Guarapariense de Letras e Artes.
Cronista aos domingos em:
https://www.folhaonline.es/category/antonioribeiro/@museuguarapari
= Museu de história.
NA SAÚDE, POR
COISAS ERRADAS PAGAMOS O PREÇO PELO RESTO DA NOSSA VIDA
Quando esta coluna estiver sendo lida, já terei sido operado pela 3ª
vez, de uma hérnia inguinal que fez parte da minha vida pela metade do tempo
que já vivi.
Na 1ª vez, o cirurgião seria o professor da faculdade, que dias antes da
minha, teve rompida a sua hérnia e o operaram. São coisas que acontecem,
pensei.
Indicou-me um amigo seu, que me atendeu entre goles de Coca Cola.
Achei estranho um médico com um vício destes, mas aí entendi a sua grande
gordura.
Feita a cirurgia, que teve um pós-operatório doloroso, lembrei dele por
uns 03 meses, tempo em que o caminhar me doía, que disse ser normal no meu caso.
Dez anos depois, ela voltou a me incomodar durante os cursos. O clínico
geral que tentava localizar a razão do meu estresse, se ofereceu para operar.
A 2ª cirurgia foi tranquila, assim como todo o pós-operatório. Passei 15
anos sem lembrar dela, quando levei 17.000 livros para Guarapari.
Ela cresceu pelo esforço, e passei a sentir de novo, indo em busca de um
especialista. Gostei do indicado e quando ia operar, começou a pandemia.
Depois de um ano, acalmou e voltei a procurar o médico, que durante esse
tempo, teve de ser operado, parando de trabalhar por meio ano.
Quando voltou, fui eu o premiado, depois de escapar da pandemia, que me
deixou recluso e debaixo de cuidados por ser de risco.
Tive Covid sem sintomas, fiz a quarentena e logo em seguida Ômicron,
que me deixou 10 dias de cama. Sem força e motivação.
Por ter ficado tanto tempo deitado e por ser hipertenso, meus pulmões
encheram de água, meu caso se agravou em pneumonia.
Passei a ter insuficiência renal, que agravada, me levou a fazer
hemodiálise 03 vezes por semana e a me cuidar mais.
Já com o médico indicad,o iniciei as tratativas para a cirurgia, mas
tive um herpes que me povoou a testa inteira. Adiada.
Voltei ao médico, que não estava operando por um problema grave de saúde
de seu pai, que o fez interromper.
Acostumado a mudanças, fui a um novo médico, que depois vim a saber ser
um dos melhores do Estado nessa área.
Como tenho vontade de continuar escrevendo esta coluna por mais uns 10
anos, torço para ficar bom e motivado.
Hoje falei de mim, mas prefiro tratar
da cidade que escolhi, para viver meus derradeiros dias!
EDUARDO DE SOUZA - Rio Branco
/ AC
Honorário - Cirurgião-Dentista -
Natalense – Cinéfilo.
BONEQUINHA DE LUXO (1961)
Breakfast at Tiffany's
Avaliação
do Público: 7.6
Imagine uma atriz do porte de uma Audrey Hepburn, aquela fascinante
menina Belga, cantarolando uma canção (Moon River), contracenando
literalmente com um felino sem nome e, de quebra, paquerando seu vizinho de
apartamento.
Uma famosa joalheria nova iorquina, (Tiffany´s) que abriu suas portas
num domingo pela primeira vez, desde o século 19, para que tomadas
cinematográficas fossem feitas no seu interior.
Num papel recusado por Shirley MacLaine e Kim Novak, a encantadora
Audrey brilha, diverte e provoca nessa película que ganhou um Oscar pela melhor
música, Moon River, que foi feita especialmente para ela pelo maestro
Henry Mancini.
Um executivo de estúdio, na pós-produção do filme, pensou em suprimir o
que ele achava; “essa música estúpida”, mas Audrey foi firme na resposta: “só
se for por cima do meu cadáver”.
A “fortaleza” que disse isso, no enredo é uma doce, sedutora, e
aparentemente ingênua personagem, que desfila graciosa e sutil em figurinos
elaborados, nos delicia com argumentos e atitudes que garantem um prazeroso
entretenimento.
O americano Blake Edwards, o profuso diretor dessa trama, conduz com
maestria outros astros como George Peppard, Patricia Neal e Mickey Rooney, este
último num papel polêmico na época e nos dias atuais, que destoa e se torna
provavelmente o único ponto de uma possível discórdia dessa narrativa que
persevera, apesar de ter sido filmada no comecinho dos anos 60´s.
Audrey Hepburn não se acomodou em ser uma bonequinha de luxo, ela
gesticula, fala, atua e exibe uma inspirada representação que, se não convenceu
o autor da história original, Truman Capote, que preferia a Marilyn Monroe,
aqui na salinha do cinema ficamos gratos à moça da Bélgica.
FLÁVIO HILDEMBERG DA SILVA
GAMELEIRA
Titular – Natal/RN
Gestor Ambiental - Mestre em
Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA/UFRN); Servidor Técnico-Administrativo
da UFRN e Pesquisador de temas ligados à História, Cultura, Meio Ambiente e
Religiosidade.
- Vejam a entrevista feita pela Fundação
Vingt-un Rosado (Mossoró/RN) com o nosso Titular sobre o livro, já aqui
focalizado – Veredas do Padre João Maria (Parte I) a respeito da
trajetória do “santo” potiguar!
VEREDAS DO PADRE JOÃO MARIA
- PARTE II
Escrito
em linguagem acessível, mas sempre inserido em um contexto histórico com base
na pesquisa bibliografia realizada, o livro complementa a descrição da
trajetória do Padre João Maria, iniciada no 1º livro da série. Ele foi um sacerdote católico que viveu
no Estado do Rio Grande do Norte, entre meados do século XIX e início do século
XX. Pelas suas virtudes, morreu com fama de Santidade. A causa
de beatificação está aberta, apesar de já ser canonizado no coração do povo.
Investimento: R$ 40,00 - Quarenta
Reais.
Obs.: Os
livros – Parte I e Parte II - estarão disponíveis, mediante contato direto com
o Autor fhildemberg@hotmail.com
GIVALDO SOARES DA SILVA – Natal/RN
Honorário – Ex-Professor da U.F.R.N.
O FUTEBOL, A MÚSICA E A
IMAGEM DO BRASIL
A revolução na
música popular brasileira se deu no espaço de 70 anos. Do início do século 20
até os anos 70.
Sem considerar o Choro,
já existente no século passado, tudo surgiu com o Samba, a partir de 1917,
depois vieram as músicas carnavalescas, nos anos 30 e o Baião nos anos 40, a Bossa
Nova nos anos 50 e a Jovem Guarda e o Tropicalismo, nos anos 60.
A riqueza da
música também pode ser vista pelo Carnaval, onde mostra os diferentes ritmos em
várias regiões do Brasil como: O Frevo, o Samba e a Música Baiana.
Com o futebol
ocorreu uma coisa diferente, pois ele chegou ao Brasil, vindo da Inglaterra, em
1894, e começou a mostrar seu valor rapidamente em 1930, portanto, 44 anos
depois de sua chegada ao Brasil, na Copa do Mundo de 1938, na França, onde
brilharam dois negros: Leônidas da Silva e Domingos da Guia, onde Leônidas da
Silva, foi considerado o melhor jogador e artilheiro da Copa, com 7 gols.
Em 1950, perdemos
para o Uruguai, e aí apareceu o racismo no nosso futebol. Os negros Barbosa (goleiro)
e Bigode (lateral), foram considerados culpados pela derrota.
A resposta do
futebol brasileiro foi rápida. Em 1958, o Brasil conquistou a Copa do Mundo, na
Suécia, com a participação dos negros: Pelé, Djalma Santos Didi, Garrincha e
muitos outros.
Didi foi eleito o melhor jogador da Copa. Em 1959, seu passe foi vendido ao Real Madri, da Espanha. Ele muito sofreu com o racismo naquela época.
Atualmente, a luta
de Vinícius Júnior, que joga na Espanha, é justa e humana. Ele foi atacado
diversas vezes, por várias torcidas, mas nunca aceitou, sempre protestando com
dignidade,
O racismo na
Europa tem um fundo político. Vinícius Júnior, com sua coragem e determinação,
entrou para a história do Brasil, inclusive foi convidado pelo Presidente da
FIFA, órgão máximo do futebol mundial, para liderar um comitê especial
antirracismo.
O racismo na
Europa tem um fundo político. Vinícius Júnior, com sua coragem e determinação,
entrou para a história do Brasil,
Ele representa todos os
afrodescendentes do nosso País: Domingos da Guia, Leônidas da Silva, Fausto,
Garrincha, Didi, Zizinho, Pelé e Moacir Barbosa.
IRISLENE CASTELO
BRANCO MORATO Belo Horizonte /
MG – Titular.
Titular da Academia Mineira Feminina de
Letras; Presidente Coordenadora da AJEB–MG {Associação de Jornalistas e
Escritoras do Brasil}. Para conferir todas as
suas atividades, basta acessar: https://irislenemorato.com
Entrevista
da nossa nobre Titular, no dia 04/03/2023, na Semana da Poesia da Lagoa do
Nado, pela escritora e artista plástica Regina Mello, Presidente do MUNAP -
Museu Nacional de Arte e Poesia.
https://www.youtube.com/live/kRiKKlR1qmU?feature=share
LUIZ MANOEL DE FREITAS - Natal/RN
Idealizador / Superintendente Técnico do
PROJETO REVIVER (Parceiro da SBDE)
PROJETO REVIVER - 20 ANOS DE FUNDAÇÃO
O Projeto Reviver é uma Organização Não Governamental, Sem Fins Lucrativos, que objetiva a melhoria da qualidade de vida de seus filiados, adotando como princípio a ação voluntária, a solidariedade e o respeito às individualidades. Nesta perspectiva foi idealizada na Praia de Pitangui – Extremoz/RN, em 2000, porém, só veio a ser legalmente constituída em 20 de maio de 2003, na cidade de Pirpirituba/PB, onde deu continuidade ao desenvolvimento de suas três linhas básicas de ação: 1 - Promoção da saúde Integral, realizando um programa de capacitação, direcionado ao exercício da Cidadania e prevenção da saúde, focado na harmonia corpo e mente, e oportunizando o acesso à assistência odontológica. 2 - Apoio e estímulo da renda familiar, utilizando instrumentos e ferramentas necessários à produção e realização de atividades artísticas e culturais. 3 - Elaboração e execução de Programas e Projetos voltados para a familiarização com as diversas manifestações, e para a formação de um público consumidor da arte e cultura. Durante seus 20 anos de existência, instalou sua sede administrativa, além da Praia de Pitangui (extraoficial) e Pirpirituba, em Bananeiras/PB, João Pessoa/PB, Várzea/RN, Parnamirim/RN. Atualmente, com a sede em Natal/RN, continua com ações em outras localidades, inclusive Pirpirituba/PB e Várzea/RN. Durante as duas décadas de fundada, executou os seguintes Projetos e Programas: - Programa de Capacitação Permanente – Treinamento em Serviços; - Programa “Alertando o Idoso”; - Programa “Vida e Cidadania na Comunidade” – VICIARTE; - “Música e Cidadania na Comunidade” – Escola de Iniciação Musical – MUCIDADE; - “Programa de Saúde Bucal na Escolas”; - Projeto “ODONTOBEBÊ”, para gestantes do PSF – João Pessoa/PB; - “Projeto Leitura da Cabeça aos Pés”, da Escola Estadual Nestor Lima, Natal/RN; - Projeto “REDE LITERÁRIA” – Ler, Entender, Interpretar e Escrever; - Projeto “Biblioteca Dinâmica”; - Organizou e Produziu o “Caderno de Poesia Pirpiritubense e Varzeana” – 2013; “Poesia Pirpiritubense” - Coletânea – Edição Especial – 2018; “Coletânea Literária Reviver” – 2000; - Editou e Lançou o Livro “Esboço Histórico de Pirpirituba”, de Lídio Gomes Barbosa, e várias obras de escritores poetas COLABORADORES CULTURAIS do Projeto Reviver: Zé Luiz, Sheyla Maria Ramalho Batista, Dalvanira de Freitas, Luiz Manoel de Freitas (Gestor Técnico). Comemorando os 20 anos de Fundação, será lançada em Pirpirituba, Várzea e Natal, a Antologia ENCONTRO LITERÁRIO REVIVER, com a participação de 20 Escritores/poetas, dos quais 07 são de Pirpirituba. E até maio de 2024, dentro das comemorações dos 20 anos, serão lançados livros de Maria Luiza Fortuna, Lourdinha Moura, Dalvanira Freitas, Sheyla Maria, Tásia Maria e de Luiz Manoel de Freitas. As comemorações iniciaram no dia 21 de maio p.passado, com um Encontro Poético – “Sarau Pão com Arte, Café com Poesia”, e continuarão, segundo a programação para o mês de julho:
- Em
Pirpirituba/PB - Dia 08 de julho de 2023, às 16 horas, no Ginásio de Esporte da
Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida: - Certificação de RECONHECIMENTO E
GRATIDÃO aos Fundadores e Colaboradores Culturais de Pirpirituba; – Lançamento da Antologia ENCONTRO
LITERÁRIO REVIVER; – Realização do Encontro Poético – “Poesia em volta da mesa”,
no SARAU LÍTEROMUSICAL “PÃO COM ARTE, CAFÉ COM POESIA”. Em Várzea/Rio Grande
Norte: 15 de julho de 2023, às 16 horas,
no SETE COLÉGIO E CURSO: - Certificação de RECONHECIMENTO E GRATIDÃO aos
Colaboradores Varzeanos, nos 15 anos de ação no Município; - Lançamento da
Antologia ENCONTRO LITERÁRIO REVIVER; - Realização do Encontro Poético – “Poesia
em volta da mesa”, no SARAU LITEROMUSICAL PÃO COM ARTE, CAFÉ COM POESIA. Natal/RN – Praça “Mãe Peregrina” –
Pitimbu/Cidade Satélite: 22.07.2023, às 16 horas, em Parceria com o Grupo GAIS
- Grupo de Ação e Integração Social, Casa do Cordel do Natal, Conselho Municipal
de Mirassol - POESIA NA PRAÇA – Exposição de Artes e Artesanato, Livros/Cordel.
Está ainda previsto dentro das programações de aniversário: - Encontro poético
mensal – último sábado do mês, na Sede do Projeto Reviver, em Natal/RN, a
realização do Sarau Líteromusical; - Na primeira quarta-feira do mês,
participação (parceria) no Sarauterapia no Reino de Ávalon, Natal/RN,
promovido pela SBDE – Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores.
MARIA DO SOCORRO MEDEIROS SANTOS - Natal/RN
Especialista
em Educação Holística e Qualidade de Vida, pela UFRN; Terapeuta no CERPICS
(Centro de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – PICS).
- FALECIDA EM 13.06.2023 -
NELSON RUBENS MENDES LORETTO – Gravatá / PE – Titular; Professor Adjunto da FOP-UPE
1º Secretário da SBDE.
CIRURGIA
DO CORPO OU CIRURGIA DA ALMA? (*)
Que
a paz de Jesus esteja convosco. Hoje quero lhes falar sobre a cirurgia da alma.
Conheceis
as cirurgias do corpo que atendem aos apelos da vaidade humana. Tantas vezes o corpo
é descaracterizado em sua forma, atendendo às reclamações do ego, que exige a
apela por uma beleza que a Terra há de consumir em breve tempo, quando a hora
bendita da desencarnação chegar e se apresentar diante de cada um vivente.
Não
estais conformados com vosso aspecto físico, herdado da genética parental, e
que representa uma projeção de vosso Espírito e que, muitas vezes, sucumbe à
vaidade?
O
invólucro carnal é frágil e não tem perenidade, pois se assim fosse, Deus, ao
invés da imortalidade do Espírito, daria imortalidade da carne.
Quantos
buscam o clímax da vida eterna na vã ilusão de que o corpo prosseguirá na
jornada pós-vida. Esse privilégio foi dado, apenas, ao Espírito que, liberto da
matéria, levará consigo as experiências terrenas em toda a sua extensão e
complexidade.
Se
desejais fazer retoques e cirurgias, fazei-os no Espírito.
Quem
sabe um retoque nos pensamentos avarentos e concentradores de riqueza?
Que
tal um pieling no egoísmo, despegando-se das coisas menores, das
enganações da vida? Abri mão daquilo que dá a falsa impressão de encantamento
no caminho.
Talvez
seja a hora de fazer uma plástica na soberba, reduzindo-a à expressão mais
simples da humildade, tendo em Jesus o modelo e a inspiração.
Extirpai
a maldade que vos penetra a mente e o coração, substituindo-a pelo amor
edificante e comprometido com a felicidade do outro.
Retirai
as manchas escuras da superfície radiante que deve ser o vosso Espírito, por
vezes impregnado da luxúria, do esnobismo, da crença no poder material.
Fazei
cirurgia corretiva no livre arbítrio, para que ele não se associe à
mediocridade dos espíritos inferiores. Orai e permanecei na vigília diuturna do
vosso crescimento espiritual.
Cuidai
bem do vosso corpo, mas sem tornarem-se escravos da vaidade. Ele necessita de
todos os cuidados para manter sua homeostase de sobrevivência. Afastai-vos dos
excessos de toda ordem.
Repeli
os vícios e os caminhos enganosos dos prazeres terrenos. Eles são passageiros e
efêmeros.
Sabeis
que adoeceis pela fragilidade de vossa resistência espiritual? Isso eu vos
asseguro, pois o corpo responde às escolhas que fazemos, e delas não podemos
nos queixar.
Os
meios de diagnóstico da medicina humana evoluíram como nunca se viu na história
da humanidade. Por outro lado, novas doenças têm surgido como se viessem do
nada, mas sabemos que não o são. Os transtornos mentais têm ocupado alarmantes
porcentagens nas estatísticas médicas.
A
violência, quase epidêmica, assume formas brutais em derredor do mundo. Por quê?
O que falta ao homem para compreender o sentido da vida?
Tanto
quanto vós, desejo que cada um possa matar diariamente esse leão, que é o
desafio da evolução moral que exige a cirurgia do Espírito. Pense nisso!
(*)
Espírito: Glorinha / Médium: Nelson Loretto.
REINALDO BRITO E DIAS – São Paulo/SP -
Titular
Especialista em Prótese
Bucomaxilofacial
e Odontologia do Esporte.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2851261807336611
SOBRE A REABILITAÇÃO
PROTÉTICA OCULAR
A prótese ocular
é uma das mais antigas modalidades de reabilitações faciais. O homem sempre
buscou um modo de dissimular mutilações. Há relatos de que na antiga China, em
2000 a.C., as estátuas tinham, no lugar dos olhos, jade imitando o bulbo
ocular. Os romanos e os gregos enfeitavam suas estátuas com olhos artificiais
feitos com pedras preciosas e ouro. Quando se fala de olhos artificiais, os
egípcios foram pioneiros, utilizando-os em estátuas e depois em múmias, como a
de Tutancâmon e, posteriormente, na reabilitação do homem.
A história
reporta que em 1578 foi introduzida a prótese de vidro, desenvolvida por
mestres artesãos assopradores de cristal, chegando à industrialização em Veneza
e, posteriormente, França e Alemanha. A Alemanha deteve, por longo período, o
domínio na fabricação dos olhos artificiais fabricados a partir do vidro. Com a
chegada da Segunda Guerra Mundial, as facilidades de importação dessas próteses
ficaram escassas até o embargo total. Os soldados e os civis aliados precisavam
ser reabilitados, devido às mutilações causadas pela guerra. Iniciou-se então a
busca por outros materiais alternativos, como a resina acrílica, que era o
material de laboratório utilizado na época na confecção de prótese dental.
Como etiologia,
temos que as perdas oculares podem ser congênitas ou adquiridas e subdividem-se
em patológicas ou traumáticas acidentais ou intencionais. Podemos citar – como
congênita – a microftalmia, que acomete crianças, que podem iniciar a
reabilitação ocular já aos 03 meses de idade, impedindo o comprometimento do
crescimento da hemiface. As próteses oculares indicadas nestes casos são
denominadas em concha ou em calota. Como patológica, podemos citar as doenças
corneanas, como o glaucoma, catarata, tracoma e a panoftalmia.
Os tumores
oftálmicos que levam à perda da visão são: o melanoma, o glioma, o
neuroblastoma e o retinoblastoma, um agressivo tumor maligno caracterizado por
um forte brilho no globo ocular, mais frequente em crianças de 02 a 05 anos de
idade.
As perdas
traumáticas possuem como causa principal: acidentes automobilísticos e de
motocicletas; violência urbana por arma de fogo; arma branca; acidentes
domésticos e no trabalho.
Como modalidade
de próteses oculares, temos: oca, leve, de recobrimento, orotocavitária e a
individualizada. Cada uma com indicação específica e dentro das diretrizes que
norteiam a confecção de uma prótese ocular.
Funções da
prótese ocular: - A prótese ocular é responsável por prevenir o colapso e a
deformidade palpebral, dando sustentação e tonicidade muscular, bem como sua
atresia por falta de função; - Proteger a sensível cavidade anoftálmica contra
agressões por poeira, fumaça, frio e demais agentes; - Evitar a secura da
conjuntiva; - Restaurar a direção do fluxo lacrimal ao seu ducto fisiológico,
evitando o empastamento dos cílios; - Prevenir o acúmulo de secreção lacrimal
na cavidade, evitando as alterações assimétricas que progressivamente se
instalam e a epífora (lacrimejamento incontido); - Restaurar o contorno facial.
A prótese ocular é confeccionada de modo individualizado, e procura minimizar
sua presença por meio de técnicas de confecção esmerada, que auxiliam na
dissimulação da perda ocular. Como exemplo, podemos citar a íris protética, que
é obtida por meio de pintura em calota de íris ou em uma técnica, já patenteada
por equipe brasileira, que é a íris digital.
Cabe sempre
lembrar que o profissional habilitado para a confecção de próteses oculares é o
Cirurgião-Dentista especialista em Prótese Bucomaxilofacial.
Capa do livro do nosso nobre Titular, disponível no portal da Editora: www.medbookeditora.com.br. É fonte atualizada e abrangente de consulta para todos os profissionais e estudantes, da Odontologia do Esporte.
Seus 14 capítulos são dedicados a temas
atuais e inovadores, visando sempre a objetividade e a praticidade.
O livro estimula a formação e o engajamento de profissionais na Especialidade, possibilitando o conhecimento e o desenvolvimento nessa área de atuação. Altamente recomendável!
SHEYLA MARIA RAMALHO BATISTA – Natal/RN Poetisa e Artista Plástica
APOSENTADA
Aposentada, não da vida,
não do amor,
Não
do que eu era, pois, ainda o sou.
Talvez,
aos poucos melhorando
Pois,
a vida vai ensinando,
Cada
vez mais nos levando,
Para
o caminho do Amor.
Hoje
sou mais confiante do no passado distante.
Aprendi
que a humildade é um tesouro escondido, que só é reconhecido com o tempo de
vivência.
Aprendi
que só em Deus
Nossa
vida tem sentido
Que
o caminho é comprido, mas nem sempre são cumpridos os sinais de advertência
se
quisermos chegar lá.
Lá,
onde o amor impera, onde nosso Pai espera a hora de nos acolher, mas precisamos
saber,
Precisamos
ter mãos limpas, coração, purificado ter o Amor abraçado,
Renúncias
às doçuras da vida, nem sempre puras.
É
saber que, na verdade, a nossa felicidade neste Mundo é passageira,
Ela
é perfeita e inteira
Na
vida da ETERNIDADE.
PROGRAMA: QUEM
SOMOS...
CONHECENDO TITULARES
E HONORÁRIOS:
Com a intenção de estreitar os laços que unem a Família SBDEana,
realizamos uma série de entrevistas com Titulares e Honorários: - A Presidência
e as 03 Vice-Presidências:
- Mauro
Cruz - Juiz de Fora/MG
- Paulo José Moraes da Silva -
Maceió/AL https://youtu.be/jCHgY1Uvl8M
- Rogério Dubosselard
Zimmermann – Recife/PE;
EM MEMÓRIA: José Dilson
Vasconcelos de Menezes
- Secretaria Geral: Fernando Luiz
Tavares Vieira-Recife/PE,
- 1ª Secretaria: Nelson Rubens
Mendes Loretto-Gravatá/PE
e 2ª Secretaria: Irma Neuma
Coutinho Ramos
João Pessoa/PB - https://youtu.be/F3A1sJpXxnw
- Tesouraria: José Henrique Gomes Gondim -
Natal/RN
e José
Thadeu Pinheiro - Camaragibe/PE.
- 1ª Tesouraria: Anísio Lima da Silva - Campo Grande/MS
- Luiz Manoel de Freitas - Titular - Natal/RN
e Eduardo de Souza - Honorário - Rio Branco/AC
- Maria do Socorro Medeiros Santos – Titular Natal/RN
Todas as gravações foram no
Estúdio: Nós do RN, em
Natal.
PARCERIAS DA S.B.D.E.
- ACADEMIA BRASILEIRA DE BELAS ARTES
Presidente:
Dra. Vera Gonzalez – Rio de Janeiro/RJ
https://academiabrasileiradeartes.org.br
- Salão Virtual: https://blogdearte.art/exposicoes-virtuais
- APAFIS/RN – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS
DOS FISSURADOS DO RN
Presidente: Sr. Edivan de Oliveira Silva – Natal/RN
CRO/RN – CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA
Presidente: Dra. Jane Suely de Melo Nóbrega.
- PROJETO REVIVER/RN
Superintendente
Técnico: Titular Dr. Luiz Manoel de Freitas - Natal/RN
https://projetoreviver2003.blogspot.com