Dezembro é o mês das festas
de confraternização, dos presentes e encontros
inesperados. Preenchimentos de malas e passaportes, escadas-rolantes, começo do
verão e o fim
de mais um ano.
Mesmo que não sobre tempo para nada e as agendas
lotadas de compromissos, ainda assim, em um momento, nascerá um olhar de esperança sem lágrimas,
medo ou ansiedade.
No cântico do amor
à vida nasce o beijo gostoso, no silêncio
das luzinhas coloridas.
Ao se assistir
a queima de fogos de artifício tomando champanhe ou cerveja em lata, conforme a
companhia, espera-se o passar das horas e o alvorecer de novas esperanças, preferivelmente
numa cobertura elegante debruçado com o vento no rosto.
Dança-se em
clubes, quando se aproxima à meia noite, as pessoas eufóricas, pulam e gritam,
suadas e felizes, tomam o tempo passado nos braços e o
levam para longe no outrora bucólico passado.
No abraço desta hora está a gratidão
do amor, do silêncio, do entrechocar das taças de espumante e do beijo não
florejado nos outros onze meses.
A gente espera, mês após mês, dobrando as páginas
dos dias, até
que ele chegue e passe
novamente como
um sopro e convence que o
ANO NOVO será ótimo.
FELIZ ANO NOVO
LHES DESEJA O AMIGO
HAROLDO
CAUDURO.