Por Jussara de Barros - Graduada em Pedagogia - Equipe Brasil Escola
O dia 25 de julho é dedicado a homenagear o escritor brasileiro, aquele
que elabora artigos científicos, pautados em verdades comprovadas, ou textos
literários, divididos em vários gêneros.
O surgimento da data se deu a partir da década de 60, através de João
Peregrino Júnior e Jorge Amado, quando realizaram o I Festival do Escritor
Brasileiro, organizado pela União Brasileira de Escritores, a que os dois eram
presidente e vice-presidente, respectivamente.
Porém, de alguns anos para cá, as dificuldades dos escritores tem sido
muito grandes, principalmente no que diz respeito à publicação de suas obras.
Despreocupados com a qualidade dos textos, mas com a quantidade de vendas dos
produtos, muitos editores lançam volumes que garantem retorno econômico à empresa.
Além disso, os meios de comunicação virtual publicam na íntegra,
gratuitamente, obras de vários autores, sem considerar os respectivos direitos
autorais, causando prejuízos aos mesmos.
Em razão do mundo virtual, jovens e crianças têm perdido o contato com os livros, passando grande tempo na frente do computador ou da televisão. Com isso, o acesso ao mundo letrado tem diminuído consideravelmente, e com ele as vendas dos artigos literários.
Em razão do mundo virtual, jovens e crianças têm perdido o contato com os livros, passando grande tempo na frente do computador ou da televisão. Com isso, o acesso ao mundo letrado tem diminuído consideravelmente, e com ele as vendas dos artigos literários.
Ler é importante para o desenvolvimento do raciocínio, para desenvolver
o aspecto crítico do leitor, criando novas opiniões e estimulando sua
criatividade. Quando lemos, nos reportamos para outros lugares, como se estivéssemos
viajando no tempo e no espaço.
As riquezas literárias são muitas, podendo estar divididas em textos
científicos, que comprovam as teorias, e textos literários do tipo romance,
comédia, suspense, poemas, poesias, biografias, músicas, novelas, obras de
arte, literatura de cordel, histórias infantis, histórias em quadrinhos, dentre
vários outros.
Pesquisa realizada em 2001, pela Câmara Brasileira da Indústria do
Livro, comprovou que cerca de 61% dos adultos alfabetizados do país mantém
pouco contato com livros, enquanto que a camada mais baixa da população, cerca
de seis milhões e meio de pessoas, alegam não ter condições de adquirir livros.
Hoje em dia o Brasil conta com mais de 30 projetos de incentivo à
leitura, bem como de divulgação das bibliotecas públicas do país e seus acervos
bibliográficos, sendo o PNLL (Plano Nacional do Livro e Leitura) o mais
importante deles.
O programa oferece apoio a novos escritores, defende os direitos
autorais dos escritores, abona apoio às publicações para novos autores,
investem em traduções, mantém premiações e bolsas de incentivo para novos
escritores.