quinta-feira, 6 de agosto de 2009

MOMENTOS DE HOMENAGENS

Eis as datas de aniversário de nascimento de grandes figuras de Literatura e da nossa MPB, com suas respectivas mini-biografias e obras.

06.08.1910: “ADONIRAN BARBOSA”, nome artístico de João Rubinato, em Valinhos/SP; faleceu em 23.11.1982 em São Paulo; foi compositor, cantor, humorista e ator.
Ele representava diversos personagens em programas de rádio, dentre os quais, Adoniran Barbosa, que acabou por se confundir com seu criador, dada a popularidade frente aos demais.
Abandonou a escola cedo, pois não gostava de estudar, e foi trabalhar para ajudar a família numerosa (7 irmãos), começando por entregar marmitas.
Alguns grandes sucessos dele: Saudosa maloca; Joga a chave; Samba do Arnesto; As mariposas; Iracema; Trem das Onze; Tiro ao álvaro.
Foi um grande colecionador de amigos, com seu jeito simples de fala rouca; contador nato de histórias, conquistava o pessoal do bairro e os frequentadores dos botecos onde se sentava para compor o que os cariocas reverenciaram como o único verdadeiro samba de São Paulo.

10.08.1912: JORGE Leal AMADO de Faria, em Itabuna/BA; faleceu em Salvador/BA, em 06.08.2001. Foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos, superado, em vendas, apenas por Paulo Coelho, mas, em seu estilo - romance ficcional - não há paralelo no Brasil.
Em 1994, sua obra foi reconhecida com o Prêmio Camões, o Nobel da língua portuguesa. É o autor mais adaptado para o cinema, teatro e televisão, verdadeiros sucessos, como “Tieta”, “Gabriela” e “Tereza Batista” criações suas, além de “Dona Flor e Seus Dois Maridos”.
Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas, existindo também exemplares em Braille e em fitas gravadas para cegos.
Como Érico Veríssimo e Rachel de Queiroz, é representante do modernismo regionalista (segunda geração do modernismo).
Foi jornalista, e envolveu-se com a política ideológica, tornando-se comunista (foi deputado federal em 1945).
Temas constantes em suas obras: problemas e injustiças sociais, folclore, política, crenças e tradições, e a sensualidade do povo brasileiro, contribuindo para a divulgação deste aspecto de nossa gente.
Viveu exilado na Argentina, no Uruguai, em Paris e em Praga.
Era escritor profissional, e viveu exclusivamente dos direitos autorais dos seus livros, casado com Zélia Gattai, também escritora, que o sucedeu na Academia Brasileira de Letras.
Recebeu muitas premiações no Brasil e o Exterior (Moscou, Paris, Roma, Bulgária, Portugal etc).

10.08.1823: Antônio GONÇALVES DIAS, em Caxias/MA, e faleceu em Guimarães/MA, em 13.11.1864 - foi poeta e teatrólogo.
Aos 12 anos, estudou latim, francês e filosofia; aos 18 anos foi estudar em Portugal onde terminou seus estudos secundários e, aos 22, bacharelou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, onde participou de movimentos literários.
Nessa época, há muito tempo longe do Brasil, escreveu o Poema “Canção do Exílio” - “Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá..” (um dos mais conhecidos da Língua portuguesa), dentre outras obras relevantes, classificadas na 1ª fase do Romantismo, mesclando nostalgia e nacionalismo.
Retornou ao Brasil e trabalhou como Professor de História e Latim, além de atuar como Jornalista, escrevendo crônicas, crítica literária e teatral.
Voltou à Europa para fazer pesquisas na área da educação pública; ao retornar ao Brasil fez parte de Comissões ligadas a esse tema. Voltou à Europa para tratar da saúde debilitada; na viagem de retorno, em 1864, o navio em que viajava naufragou já próximo ao Maranhão - todos se salvaram, menos o Poeta, que foi esquecido em seu leito, afogando-se...

11.08.1744 - TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA, em Miragaia (Porto/Portugal), falecido em Moçambique (1810).
Foi jurista, poeta e ativista político luso-brasileiro, filho de pai brasileiro (magistrado) e mãe portuguesa, de quem ficou órfão no seu 1º ano de vida.
Aos 07 anos, veio com o pai para Pernambuco, depois morou na Bahia; aos 17 retornou a Portugal, onde se bacharelou em Direito pela Faculdade de Coimbra, aos 24 anos - exerceu o cargo de Juiz em Beja/Portugal.
Aos 38 anos, retornou ao Brasil, sendo nomeado Ouvidor em Vila Rica (atual Ouro Preto). Ali conheceu a adolescente de 15 anos, Mª Dorotéia de Seixas Brandão, a pastora Marília, que o inspirou na obra lírica “Marília de Dirceu”, ainda hoje, estudada em escolas e universidades.
Nessa época escreveu “Cartas Chilenas”, poema satírico numa violenta crítica ao governo colonial.
Por seu papel na Inconfidência Mineira, foi acusado de conspiração e preso em 1789, cumprindo pena de 03 anos na Fortaleza da Ilha das Cobras (Rio), e teve seus bens confiscados.
Em 1792, a pena foi comutada em degredo, e enviado a Moçambique, para cumprir sentença de 10 anos.
Trabalhou como advogado ficou rico e bastante conceituado até falecer, acometido por grave doença; foi muito reverenciado por poetas românticos como Casimiro de Abreu e Castro Alves, dentre outros igualmente famosos.

20.08.1889 - “CORA CORALINA”, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretãs, nasceu na Cidade de Goiás.
Poetisa e Contista, mulher simples, doceira de profissão, viveu longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano dos becos e ruas históricas de Goiás.
Começou a escrever aos 14 anos, publicando nos jornais locais apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras 04 séries.
Ao completar 50 anos de idade, relatou ter passado por uma profunda transformação interior, definida mais tarde como "a perda do medo"; nesta fase assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos antes.
Seu 1º livro, “Poemas dos Becos de Goiás”, foi publicado pela Editora José Olympio, aos 75 anos; aos 86 anos, lançou “Meu Livro de Cordel”; aos 94 anos, “Vintém de Cobre”, quando foi eleita a “INTELECTUAL DO ANO”, e contemplada com o Prêmio “Juca Pato” da União Brasileira dos Escritores; 02 anos depois, faleceu em Goiânia, no dia 10.04.1985.

31.08.1919 - “JACKSON DO PANDEIRO”, apelido de José Gomes Filho, nascido em Alagoa Grande/PB.
Foi cantor e compositor de forró, baião, xote, xaxado, coco, rojão, quadrilha, frevo; era chamado de "O Rei do Ritmo", considerado o maior ritmista da história da MPB. Sua discografia compreende mais de 30 LPs; desde sua 1ª gravação, "Forró em Limoeiro" (1953), até a última, "Isso é que é Forró!" (1981), foram 29 anos de carreira artística; em 10.07.1982 faleceu em Brasília.

Fonte: Internet - Wikipédia (A Enciclopédia Livre).
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Postado por SBDE

EM DEFESA DA NOSSA LÍNGUA

Você sabe qual é a forma correta?

“Etc” é abreviatura da expressão latina et cetera e significa "e outras coisas", "e outros (da mesma espécie)", "e assim por diante".
Podemos observar a presença do elemento de ligação "e" (“et”), o qual se fundiu com a palavra “cetera”.
Mas por que isso nos interessa? Ora, quando dizemos: “comprei banana, maçã e laranja”, não usamos a vírgula quando o “e” aparece, portanto não devemos usar a vírgula quando usamos o “etc”, que já tem um “e” embutido. Agora você não erra mais: “comprei banana, maçã, laranja etc”.

Nunca diga: Eu aprontei, eu remedio.
- O verbo remediar (tal como consertar, atenuar,...) na frase acima está só piorando o caso.
No presente do indicativo, o verbo remediar tem um "e" antes do "i".
O correto então seria: "Eu aprontei, eu remedeio."
O mesmo vale para os verbos ansiar, odiar, mediar, intermediar e incendiar.
Portanto é: eu anseio, medeio, intermedeio e incendeio! Tu anseias, medeias, intermedeias...

A grafite ou O grafite?
- Quando significa lápis ou fino bastão que serve para escrever, é "a grafite".

FONTE: www.scrittaonline.com.br

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Postado por SBDE